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Registro de autoridade

Ramos, Nereu de Oliveira

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1888-1958

Nereu de Oliveira Ramos nasceu na cidade de Lajes, estado de Santa Catarina, em 3 de setembro de 1888. Cursou a Faculdade de Direito de São Paulo (1909). Deputado estadual (1911-1912). Secretário da delegação brasileira às conferências internacionais de Direito Marítimo e Letras de Câmbio, realizadas em Bruxelas e Haia (1912/1913). Oficial-de-gabinete do presidente de Santa Catarina, que era o seu pai (1914). Redator-chefe de "O Dia", órgão do Partido Republicano Catarinense - PRC (1914-1917). Novamente deputado estadual (1919-1921), fundador e primeiro presidente (1927-1932) do Partido Liberal Catarinense (PLC). Fundador dos jornais "A Noite", de Florianópolis, e "A República" (1921). Elegeu-se deputado federal pelo PLC em 1930, mas teve seu mandato cassado em virtude da revolução e do fechamento do Congresso. Foi líder da campanha da Aliança Liberal, em Santa Catarina (1929-1930). Participou da Revolução de 1930 e apoiou a Revolução Constitucionalista de 1932, demitindo-se da presidência do Partido Liberal Catarinense - PLC. Foi um dos fundadores da Faculdade de Direito de Santa Catarina (1932), onde lecionou Direito Constitucional e Teoria do Estado. Foi um dos deputados integrantes da comissão encarregada de examinar o anteprojeto de Constituição preparado pelo Governo Provisório (1933). Deputado federal (1934-1935). Deputado à Assembléia Nacional Constituinte de 1934, foi eleito indiretamente governador de Santa Catarina (1935-1937). Com o golpe de 1937, foi nomeado interventor federal nesse estado, cargo que ocupou até o fim do Estado Novo, em 1945. Nesse mesmo ano, foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD) em Santa Catarina, legenda na qual se elegeu senador constituinte e líder da maioria. Findos os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, em 19 de setembro de 1946, foi eleito indiretamente vice-presidente da República e presidente do Senado (1946-1951). Presidente interino da República (1949 e 1955). Foi presidente do PSD (1947-1949), deputado federal nessa legenda e presidente da Câmara dos Deputados (1951-1955). Em outubro de 1954, foi eleito senador pelo PSD e, em 1955, tornou-se vice-presidente do Senado. Ministro da Justiça e Negócios Interiores (1956-1957). Ministro Interino da Educação (1958). Senador (1957-1958).
Faleceu em desastre aéreo, ocorrido em Curitiba, em 16 de junho de 1958.

Mazzilli, Pascoal Ranieri

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1910-1975

Pascoal Ranieri Mazzilli nasceu na cidade de Caconde, estado de São Paulo, em 27 de abril de 1910. Foi coletor fiscal em Taubaté-SP (1930-1932). Combateu a Revolução de 1932, no lado paulista, como primeiro-tenente, logo promovido a capitão do Batalhão Sete de Setembro, participando da batalha "Frente do Túnel". Nomeado coletor fiscal de Sorocaba e Jundiaí (1935). Professor de Economia na escola de Comércio de Sorocaba (1935-1939). Foi diretor da Casa da Moeda. Formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Niterói (1940). Presidente do recém-criado Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP (1940-1942). Foi diretor do Tesouro Público Nacional, empreendendo, então, a reforma geral da Recebedoria do Distrito Federal, órgão que passou a dirigir (1942-1945). Nomeado diretor da Divisão do Imposto de Renda (1945). Secretário-geral de Finanças da prefeitura do Distrito Federal (1946); planejou as novas bases de financiamento das obras urbanas para a então capital federal. Diretor da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro (1947) e do banco da Prefeitura do Distrito Federal (1948). Indicado para chefiar o gabinete do ministro da Fazenda (1949-1951). Participou da elaboração do plano SALTE (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia) (1950-1951). Membro do Conselho de Administração da Caixa de Mobilização Bancária - CAMOB. Membro da Comissão Consultiva do Comércio Exterior. A partir de 1950, acumulou também o cargo de membro do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), afastando-se dessas funções em 1951. Eleito deputado federal pelo Partido Social Democrático (PSD) de São Paulo (1951-1966). Legislou sobre a reorganização da Bolsa de Valores, tendo por objetivo disciplinar este setor financeiro. Foi presidente da Câmara dos Deputados (1959-1965) e, nessa condição, assumiu por diversas vezes a presidência da República, em especial em 1961 e 1964. Eleito presidente da Câmara (1959) contra a orientação de seu partido, substituindo nesse cargo, Ulisses Guimarães. Cursou a Escola Superior de Guerra - ESG, no Rio de Janeiro (1959). Providenciou a transferência da Câmara dos Deputados do Palácio Tiradentes, no Rio de Janeiro-RJ, para a nova sede do Legislativo, em Brasília-DF (1960). Presidente da União Interparlamentar Mundial (1962-1966). Não conseguindo reeleger-se em 1966, afastou-se da política, dedicando-se à plantação de café, em Minas Gerais, só retornando à vida partidária em 1973 para presidir a Comissão de Ética do Movimento Democrático Brasileiro (MDB/SP). Com a extinção dos partidos políticos e a instalação do bipartidarismo pelo ato institucional nº 2 (1965), ingressou no Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e candidatou-se, sem sucesso, a uma cadeira na Câmara dos Deputados em 1966. Faleceu em São Paulo, em 21 de abril de 1975.

Médici, Emílio Garrastazzu

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1905 - 1985

Emílio Garrastazzu Médici nasceu na cidade de Bagé, estado do Rio Grande do Sul, em 4 de dezembro de 1905. Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre (1918-1922), na Escola Militar de Realengo (1924-1927), e na Escola de Armas, atual Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1939), onde retornou como auxiliar instrutor (1940). Tenente do 12º Regimento de Cavalaria, em Bagé, apoiou a Revolução de 1930 e, em 1932, aliou-se às forças que lutaram contra a Revolução Constitucionalista de São Paulo. Concluiu o curso de Estado-Maior em 1944. Foi comandante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) de Porto Alegre (1953-1957); chefe do Estado-Maior do comandante da 3ª Região Militar, Artur da Costa e Silva (1957-1960); sub-comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), entre 1960 e 1961; e comandante da 4ª Divisão de Cavalaria, sediada em Campo Grande (1961-1963). Comandante da AMAN (1963-1964), apoiou o golpe de 1964 que depôs o presidente João Goulart. Nomeado adido militar em Washington (1964-1966), exerceu também a função de delegado brasileiro na Junta Interamericana de Defesa Brasil-Estados Unidos. Foi chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) em 1967 e comandante do III Exército, no Rio Grande do Sul, em 1969. Com o afastamento de Costa e Silva, teve seu nome indicado pelo Alto Comando do Exército à sucessão presidencial. Através de eleição indireta, passou a exercer o cargo de presidente da República em 30 de outubro de 1969.
Era casado com Scila Gaffrée Médici, com quem teve dois filhos.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de outubro de 1985.

Pessoa, Epitácio Lindolfo da Silva

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1865-1942

Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa nasceu na cidade de Umbuzeiro, no estado da Paraíba, em 23 de maio de 1865. Advogado, bacharel pela Faculdade de Direito do Recife (1886), ocupou o cargo de promotor público nas cidades pernambucanas de Bom Jardim (1886-1887) e Cabo (1887-1889), assim como o de secretário-geral do estado da Paraíba (1889-1890). Foi deputado à Assembleia Nacional Constituinte (1890-1891) e deputado federal (1891-1893), sendo reeleito em 1894, sem ter, no entanto, seu diploma reconhecido pela Comissão de Verificação de Poderes da Câmara dos Deputados. Foi ainda ministro da Justiça e Negócios Interiores (1898-1901). A partir de 1902, acumulou os cargos de procurador da República até 1905 e de ministro do Supremo Tribunal Federal até 1912. Presidiu a Junta Internacional de Jurisconsultos que analisou os projetos do Código de Direito Internacional Público e Privado. Foi senador pela Paraíba (1912-1919) e presidiu a delegação brasileira à Conferência da Paz (1918-1919), em Versalhes. Por meio de eleição direta, assumiu a presidência em 28 de julho de 1919. Após o cumprimento do período presidencial, foi senador pela Paraíba e membro da Corte Permanente de Justiça Internacional de Haia (1923-1930). Neste período foi também presidente da Junta Pan-Americana de Jurisconsultos reunida no Rio de janeiro, participou da campanha da Aliança Liberal, presidiu os trabalhos da Comissão Permanente de Codificação do Direito Internacional Público, e foi representante estrangeiro dos Estados Unidos na comissão criada pelo Tratado de 1914, assinado entre EUA e Inglaterra.
Faleceu na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, em 13 de fevereiro de 1942.

Lutz, Berta Maria Júlia

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1894 - 1976

Berta Maria Júlia Lutz, sua presidente desde o início. Berta Lutz (1884- 1976) , filha de Amy Fowler e Adolfo Lutz, teve uma atuação relevante no cenário científico e político nacional. Zoóloga, segunda mulher a ingressar no serviço público federal por concurso (Museu Nacional), ainda jovem morou e estudou na Europa, durante o período em que as mulheres europeias lutavam por seus direitos na sociedade. Ao regressar ao Brasil, sua formação, combinada com o ambiente profissional, levou-a a atuar, com grande habilidade, em diferentes frentes simultaneamente, e que contribuíram para o campo da história das ciências, da museologia, da política nacional agrícola e formação técnica e, no caso, da Federação, para o processo feminino de conquista de direitos civis.

Pena, Afonso Augusto Moreira

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1847 - 1909

Afonso Augusto Moreira Pena nasceu em Minas Gerais, em 1847 e faleceu no Palácio do Catete, em 1909. Bacharel em Direito (1870), foi deputado provincial (1874-1878) e geral (1878-1889), ministro da Guerra (1882), Agricultura (1883) e Justiça (1885), tomou parte da Assembléia Constituinte Mineira (1890-1891), foi presidente de Minas Gerais (1892-1894) e fundou Belo Horizonte e a Faculdade de Direito de Minas Gerais. Foi presidente do Banco do Brasil (1895-1898), senador estadual (1899), presidente do Conselho Deliberativo de Belo Horizonte (1900), vice-presidente (1902-1906) e presidente da República (1906-1909).

Fragoso, Augusto Tasso

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1869-1945

Augusto Tasso Fragoso, general. Militar, nascido na cidade de São Luís, estado do Maranhão, em 28 de agosto de 1869. Teve seu ano de nascimento alterado para 1867, para ingressar na vida militar. Estudante da Escola Militar da Praia Vermelha, foi um dos alunos que divulgaram na academia discursos abolicionistas de Rui Barbosa, em agosto de 1887. Freqüentou os cursos de estado-maior e engenharia da Escola Superior de Guerra, bacharelando-se em matemática e ciências físicas e naturais. Participou ativamente da proclamação da República, incorporado às tropas do 2º Regimento de Artilharia em 1889. Foi eleito deputado constituinte pelo Maranhão (1890), contra sua vontade. Apoiou o movimento que levou à renúncia de Deodoro da Fonseca (1891), sendo nomeado chefe do Departamento de Obras e Viação Geral da capital (1891-1892), após recusar a proposta de Floriano Peixoto para ser o prefeito do Distrito Federal. Participou da repressão à Revolta da Armada (1893-1894), sendo ferido em combate. Serviu na comissão de limites com a Bolívia (1900-1901), e foi adjunto militar à delegação brasileira na Argentina (1909-1910). Foi comandante do 8º Regimento de Cavalaria em Uruguaiana (RS), exercendo diversas vezes o comando interino da 2ª Brigada de Cavalaria (1910-1915). Ocupou a chefia da Casa Militar do presidente Venceslau Brás (1914-1917). Comandou o 1º Regimento de Cavalaria, no Distrito federal, em 1918, e a 4ª Brigada de Cavalaria no mesmo ano. Exerceu a direção de Material Bélico (1918-1922). Foi encarregado do inquérito que apurou a responsabilidade dos tenentes Eduardo Gomes e Antônio de Siqueira Campos no episódio conhecido como "os 18 do Forte", ocorrido em 1922. Chefiou o Estado-Maior do Exército (1922-1929), e, por ser o oficial da ativa mais antigo à época da Revolução de 1930, aceitou a proposta de Mena Barreto para liderar a operação militar de deposição do presidente e os entendimentos com outros generais da ativa, presidindo a junta governativa que assumiu o controle do país até a chegada de Getúlio Vargas à capital. Foi nomeado por Vargas mais uma vez chefe do Estado-Maior do Exército (EME) em 1931, se demitindo no ano seguinte. Em 1933, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Militar (STM - hoje, Superior Tribunal Militar), e exerceu a vice-presidência do órgão em 1934, foi aposentado compulsoriamente ao atingir o limite de idade em 1938. Apesar de seu estado de saúde bastante precário, passou a se dedicar às suas pesquisas históricas. Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de setembro de 1945.

Comissão Nacional do Guia Brasileiro de Fontes para a História da África

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1986 - 1988

Desde 1959, a (UNESCO) e o Conselho Internacional de Arquivos (CIA) desenvolvem o programa "Guia de Fontes para História das nações", visando a facilitar a pesquisa histórica sobre os países do terceiro mundo e a divulgação, completa e orgânica, de fontes documentais. Em 1984, o Arquivo Nacional recebeu o convite para coordenar a realização do "Guia de fontes para a história da África ao sul do Saara", existentes no Brasil. O projeto no Brasil privilegiou a abordagem das questões da escravidão e do negro na sociedade atual, dado a sua relevância para a história brasileira. Em conformidade com os procedimentos previstos pelo CIA, foi nomeada uma comissão nacional composta por pessoas ligadas à temática do Guia. Essa comissão, cuja presidência coube ao ministro de Estado da Justiça, teve a sua vice-presidência confiada à diretora-geral do Arquivo Nacional, contando também com um secretário executivo. O original do \"Guia brasileiro de fontes para a história da África, da escravidão negra e do negro na sociedade atual" foi entregue à Presidência da República no dia 11/05/1988, sendo a obra lançada em 15/09/1988.
Durante a realização do trabalho de elaboração do Guia de fontes para a história da África, a Secretaria-Executiva recebeu diversas publicações sobre os temas em questão. Essas doações partiram de pesquisadores e instituições informantes e passaram a integrar o fundo da Comissão.

Bragança, João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1767 - 1826

No início do século XIX, a Europa vivia a expansão do império napoleônico, que decretou um bloqueio comercial à Grã-Bretanha. Neste contexto, Portugal se viu dividido entre a ameaça francesa e o apoio à Inglaterra, sua aliada histórica. Diante de um impasse, D. João optou por transferir a sua corte para o Brasil em 1808, sob escolta inglesa, regressando a Lisboa apenas em 1821.
A coleção reflete o funcionamento do gabinete do príncipe-regente e depois rei, uma espécie de secretaria privativa que acumulava a documentação recebida por motivos pessoais ou de Estado, garantindo ao governante informações necessárias para fundamentar suas decisões.

Produções Cinematográficas L. C. Barreto Limitada

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1963-

Fundada em 7 de maio de 1963, a L.C. Barreto Produções Cinematográficas possui uma trajetória tão rica que até se confunde um pouco com a história do cinema no Brasil e da América Latina. São mais de 80 produções e coproduções de curta e longa-metragem nos seus 55 anos de existência.
Consagrada no Brasil e no exterior, em sua trajetória cinematográfica está uma das adaptações mais bem sucedidas do escritor Jorge Amado e um dos filmes chaves da história moderna do cinema brasileiro que durante 34 anos, com 10.735 milhões de espectadores, foi o maior sucesso de bilheteria do cinema brasileiro – a obra Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto. O filme é a maior referência cultural do nosso cinema no mundo e foi exibido comercialmente em mais de 80 países. Além de duas produções indicadas ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro: O Quatrilho (1996), de Fábio Barreto, e O Que é Isso Companheiro (1998), de Bruno Barreto.

Diversidade, inovação, criatividade e reconhecimento internacional fazem da L.C. Barreto uma empresa atualizada com as demandas do dinâmico mercado cinematográfico e audiovisual. Sempre presente na formulação de políticas para a produção nacional, tem sido líder da busca de soluções para a auto sustentabilidade da indústria cinematográfica no país.

Vianna, Bruno Caldas

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1971-

Bruno Caldas Vianna (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1971). Cineasta, artista multimídia, educador. Em 1992, ingressa em engenharia de computação, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), mas interrompe o curso em 1996. Nesse ano, conclui a graduação em cinema, pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Entre 1997 e 1999, realiza o mestrado pelo Interactive Telecommunications Program, da New York University, nos Estados Unidos.
Como cineasta, realiza curtas e longas-metragens. O curta Geraldo Voador (1994) é premiado em dez festivais nacionais e internacionais, incluindo o Festival de Gramado, o Festival de Brasília, o Festival de Santiago (Chile) e o New York Short Film Festival (Estados Unidos). O longa Ressaca (2008) conquista quatro prêmios no Festival de Cinema de Porto Alegre: melhor longa-metragem; melhor longa-metragem pelo júri popular; melhor ator, para João Pedro Zappa (1988); e prêmio da nova crítica.

Em 2000, desenvolve o projeto Palm Poetry, na área de computação portátil da Universitat Pompeu Fabra, em Barcelona, Espanha. A obra Translucid Web é selecionada para o festival Pixilerations, na cidade de Providence, Estados Unidos. Em 2007, exibe o projeto de realidade aumentada Invisíveis, no festival arte.mov. Em 2008, recebe prêmio do festival Memefest por FluidNexus, trabalho realizado em coautoria com Nick Knouf.

Em 2010, recebe o prêmio Vida 13.0 da Fundación Telefónica, na categoria Incentivos à Produção, por Liquid Satellite Garden, projeto desenvolvido no centro de artes Laboral, em Gijón, na Espanha. É gestor do Nuvem, centro rural de arte e tecnologia. No Rio de Janeiro, atua como educador em Oi Kabum! – Escola de Arte e Tecnologia.

Kuperman, Breno

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1943-

Breno Kuperman, nasceu em São Paulo (1943), graduou-se em Filosofia no Rio de Janeiro (1969) no IFCS/UFRJ. Ensinou filosofia na PUC/RJ e na UFF. Mestre em filosofia pela Universidade Católica de Louvain, Bélgica (1976), trabalhou no Departamento de Produção da EMBRAFILME (1978/79) e depois dirigiu o Departamento do Filme Cultural (80/81). De 1981 até 2004 ensinou no Departamento de Cinema e Vídeo da UFF as disciplinas “Organização da produção”, “Documentário”, “Vídeo educativo” e “Vídeo estúdio”. Entre 83/85 estudou em Nova York “Realização em Vídeo” no Global Village. Na volta participou da criação da TV Maxambomba (85-91), experiência de vídeo popular nas praças de Nova Iguaçu, RJ. Em 1983 criou a Cena Tropical Comunicações, empresa de produção de cinema e vídeo através da qual vem realizando seus diversos trabalhos.

Grünewald, Augusto Hamann Rademaker

  • Dado não disponivel
  • Pessoa
  • 1905-1985

Augusto Hamann Rademaker Grünewald, almirante. Militar, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1905. Estudou no Colégio Pedro II (1917-1922) e na Escola Naval (1923-1927). Combateu a Revolução de 1930. Fez o curso de armamento da Escola de Especialização e Aperfeiçoamento de Oficiais da Armada (1935), tornando-se instrutor de armamento da Escola Naval (1939), e comandante da 2ª Companhia de alunos da Escola Naval (1940). Participou do patrulhamento ao litoral brasileiro, em virtude da declaração de guerra ao Eixo, à bordo do navio-mineiro Carioca (1942). Foi instrutor de armamento e direção de tiro do curso de aplicação para os guardas-marinhas (1942-1943), assistente da Força Naval do Nordeste (1943-1944), e capitão dos portos de Itajaí, Santa Catarina (1946-1947). Cursou, na Escola de Guerra Naval, o curso de comando (1947). Foi chefe do estado-maior da Força de Contratorpedeiros (1954-1955), diretor do centro de armamento da Marinha no Rio de janeiro (1955), comandante do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (1956-1957), sub-chefe do estado-maior da Armada (1958), comandante da 5ª Divisão Naval, sediada em Florianópolis (1959-1961), comandante-em-chefe da Esquadra (1961), e diretor-geral da Aeronáutica da Marinha (1961-1962). Fez os cursos: Navy Admiralty Lawand Practice, junto ao United States Correspondencr Course Center (1960), e o Military Sea Transportation and Shipping Control (1961). Ocupou a chefia do Núcleo de Comando da Zona de Defesa Atlântica (1962-1964), e cursou a Escola Superior de Guerra (1964). Participou do movimento político-militar de 1964 que depôs o presidente João Goulart. Integrou, ao lado do general Costa e Silva e do brigadeiro Correia de Melo, a junta militar autodenominada Comando Supremo da Revolução que, juntamente com o presidente interino Ranieri Mazzili, governou o país até a posse de Castelo Branco. Foi ministro da Marinha e da Viação e Obras Públicas, nos primeiros dias do governo de Castelo Branco. Com a posse de Costa e Silva na presidência da República, reassumiu o cargo de ministro da Marinha (1967-1969). Através de eleição indireta, em 30 de outubro de 1969 passou a exercer o cargo de vice-presidente da República no governo de Emilio Garrastazu Médici. Presidiu ainda a Associação dos Ex-Alunos do Colégio Pedro II, e foi curador da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Petrópolis. Faleceu no Rio de Janeiro em 13 de setembro de 1985.

Alves, Francisco de Paula Rodrigues

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1848-1919

Francisco de Paula Rodrigues Alves nasceu na Fazenda do Pinheiro Velho, Guaratinguetá, São Paulo, no dia 7 de julho de 1848. Filho do português Domingos Rodrigues Alves e de Isabel Perpetua de Martins, filha de fazendeiros da região, iniciou seus estudos em Guaratinguetá e em 1859 ingressou no internato da Escola Imperial D. Pedro II, no Rio de Janeiro. Aluno exemplar tirava nota máxima em todas as matérias.
Em 1866, Rodrigues Alves ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo. Participava ativamente da vida acadêmica, era redator-chefe do jornal e orador do Núcleo Jurídico. Em 1870, já formado, fundou, junto com Rui Barbosa e Luiz Gama, a Fraternidade Primavera, associação abolicionista para advogar causas dos escravos.

Em novembro de 1870 filia-se ao partido A Opinião Conservadora. Exerce as funções de promotor de justiça e juiz municipal em Guaratinguetá. É eleito deputado provincial para a Assembleia Legislativa paulista, exercendo o cargo entre 1872 e 1975. No dia 11 de setembro de 1875, casa-se com sua prima Ana Guilhermina de Oliveira Borges. Com a sogra e o irmão cria uma firma destinada à expansão da cultura cafeeira.
Entre 1878 e 1879, exerce o segundo mandato na Assembleia paulista. Terminada a legislatura retorna para Guaratinguetá. Em 1885 é eleito deputado geral. Em 1887 é nomeado presidente da província São Paulo. Pelos relevantes serviços prestados ao Império, recebe da Princesa Isabel, então regente, o título de Conselheiro. Entre os anos de 1888 e 1889, exerce novamente o cargo de deputado provincial.
Após o advento da República, Rodrigues Alves é chamado para assumir a pasta da Fazenda na presidência de Floriano Peixoto, seguindo para o Rio de Janeiro. Nessa época morre sua esposa, deixando oito filhos. Em 1892, pede demissão do cargo, mas depois de dois anos, retorna ao cargo, chamado pelo presidente Prudente de Morais. Em 1900 é eleito novamente presidente de São Paulo.

Em março de 1902, Rodrigues Alves é eleito o 5.º presidente do Brasil sendo o terceiro presidente civil, sucedendo a Campos Sales. Durante seu governo, o Rio de Janeiro, então a capital do país, passa por um processo de modernização e urbanização.
Urbanização do Rio de Janeiro
No governo de Rodrigues Alves a urbanização da cidade do Rio de Janeiro ficou a cargo do prefeito Pereira Passos, que efetuou várias desapropriações para construção de praças e alargamento de ruas, desabrigando milhares de pessoas. Surgiram novos bairros, como Copacabana, na zona sul.

O Barão do Rio Branco foi nomeado para a pasta das Relações Exteriores, que foi marcada pela solução de uma grave pendência relativa à fronteira Brasil-Bolívia, compreendendo a vasta região do Acre. Pelo Tratado de Petrópolis, assinado em 17 de novembro de 1903, a região do Acre foi incorporada definitivamente ao Brasil. A Bolívia e a companhia norte-americana Bolivian Syndicate, concessionária da exploração do rico território, recebeu uma indenização, e o Brasil ainda se comprometeu a construir a estrada de ferro Madeira-Mamoré.

O saneamento ficou a cargo do médico Oswaldo Cruz, que procurou combater a febre amarela, a peste bubônica e a varíola, doenças que matavam milhares de brasileiros anualmente.
Para combater o mosquito e o rato transmissores de algumas das principais doenças, foi necessário acabar com a sujeira e o lixo acumulado nas ruas, nos quintais e nos portos.
No combate à febre amarela, Oswaldo Cruz teve a oposição da opinião pública, que era contra a “violação do lar” pelos agentes encarregados de acabar com os focos dos mosquitos transmissores da doença.
As oposições ao governo cresceram mais ainda com a “lei da vacina obrigatória”, decretada para combater a varíola. A grande massa da população, já abalada pelo desemprego, pela falta de moradia e a miséria, rebelou-se sob a liderança de anarquistas e socialistas nucleada pelo Centro das Classes Operárias.
Na tarde de 12 de novembro de 1904 a agitação transformou-se em baderna, quando um bando percorreu as ruas quebrando lampiões de gás, incendiando bondes e cortando fios telefônicos. Alguns militares e políticos que compartilhavam as ideias aproveitaram o movimento para tentar derrubar Rodrigues Alves.
Apoiado por topas de São Paulo e de Minas Gerais, o governo decretou o estado de sítio e reprimiu a revolta. O regulamento da vacina foi modificado, tornando-se facultativa sua aplicação. Em 1906, com o fim do mandato, Rodrigues Alves volta para Guaratinguetá, sendo sucedido pelo presidente Afonso Pena.

No dia 1 de março de 1912, é pela terceira vez eleito presidente do Estado de São Paulo. Durante o mandato construiu escolas por todo o Estado e fundou a Faculdade de Direito de São Paulo. Em 1918 é escolhido novamente para a Presidência do País, mas doente fica impedido de assumir o cargo. Foi vitimado pela gripe espanhola. O vice-presidente, Delfim Moreira assumiu a presidência, até a eleição de Epitácio Pessoa.
Rodrigues Alves faleceu no Rio de Janeiro, dia 16 de janeiro de 1919.

Associação Brasileira de Farmacêuticos

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1916-

Fundada em 20 de janeiro de 1916, a Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) teve início como resultado da iniciativa de um pequeno grupo de farmacêuticos, estando sediada primeiramente na Rua da Quitanda, número 14, no Centro do Rio de Janeiro (à época, Capital Federal). Para os componentes deste grupo, liderados por Luis Oswaldo de Carvalho - sócio-fundador e também primeiro presidente da ABF que, posteriormente, passaria a opor-se a esta, propondo o seu fechamento - a conformação de uma instituição de caráter nacional que representasse os profissionais da farmácia era fundamental para que houvesse uma reação ao estado caótico em que se encontrava a farmácia brasileira desde o final do séc. XIX. Ao contrário do que vinha ocorrendo desde meados do século XIX, quando a farmácia científica atingiu um alto grau de desenvolvimento no Brasil, os primeiros anos do século XX foram marcados por uma grande crise associativa da categoria profissional, sendo o marasmo reinante apenas quebrado pela área comercial. Anteriormente à ABF existiram três agremiações de caráter científico e profissional implementadas por farmacêuticos do Rio de Janeiro: a Sociedade Farmacêutica Brasileira (1851-1855), o Instituto Farmacêutico do Rio de Janeiro (1858-1886) - ambas instituições de vida intensa e bastante eficiente, principalmente, quanto ao aspecto científico de suas publicações – e o Centro Farmacêutico (1894), que teve vida muito efêmera, não deixando qualquer publicação científica. Portanto, a ABF foi a quarta tentativa dos farmacêuticos de instituírem uma associação na Capital. Ao constituir-se, apresentava como principais objetivos lutar pelo progresso e engrandecimento da categoria, defendendo especialmente os interesses da classe e em particular os de cada associado; implantar um órgão oficial no qual fosse possível publicar os trabalhos e atos referentes à Associação e à profissão farmacêutica; criar o montepio farmacêutico, iniciativa de grande interesse para as famílias dos associados e também fundar a Escola Superior de Farmácia. Segundo o seu primeiro estatuto (1916), a ABF só permitia associar-se a ela indivíduos diplomados em farmácia pelas escolas oficiais ou reconhecidas pela União, porém, mesmo os que cumpriam tal requisito tinham que necessariamente passar pelo crivo do Conselho Administrativo ou, em última instância, pela aprovação da assembléia. Contudo, apesar da importância dada à Associação por seus fundadores, em um contexto de tanto descrédito da profissão, até mesmo entre eles reinava um certo clima de desconfiança em relação ao êxito do projeto, não despertando, de início, grande adesão da categoria. Neste sentido, as primeiras diretorias se limitaram a aumentar lentamente o número de sócios. Como órgão de promoção institucional e de divulgação científica, a ABF passou a ter a já consolidada “Revista de Chimica e Physica”. Para além dos profissionais, a ABF voltava-se também aos aspirantes a sócios, ou seja, os estudantes de farmácia e aos práticos da profissão, donos ou integrantes de firmas e estabelecimentos farmacêuticos, já que um dos seus grandes objetivos era constituir uma escola superior de Farmácia, dirigida ao ensino técnico das ciências naturais (físicas e químicas). Já em seus primeiros meses, a ABF contribuiu diretamente na defesa dos interesses da classe, sugerindo ao poder público modificações no Regulamento da Diretoria Geral de Saúde Pública na parte referente à farmácia. A partir de 1921, a Associação começou a alcançar uma certa estabilidade, o que resultou na realização do 1° Congresso Brasileiro de Farmácia em 1922, na capital. Desde então, aumentou seu número de associados e passou a ter maiores recursos para o seu progresso e expansão. Durante a presidência de Souza Martins (1925-1926) foram idealizadas muitas iniciativas em prol da categoria, que foram concretizadas pelas diretorias seguintes. A edificação de um prédio para a sede da associação à Rua José Maurício, a Casa da Farmácia, teve sua pedra fundamental lançada em 1930, na presidência de Paulo Seabra. Na gestão de Virgílio Lucas (1937-1938) foi criada a Academia Nacional de Farmácia e tornada efetiva a Caixa Beneficente. Quanto à Casa da Farmácia, a instabilidade política que tomou conta do país ao longo da década de 1930 acabou dificultando a sua fundação. Esta só foi concretizada em 1949, após intensa campanha para angariar fundos para a compra do pavimento completo do 10° andar do edifício à Rua dos Andradas, n° 96, onde a ABF ainda se encontra. A instituição acolheu em sua sede outras importantes instituições ligadas à categoria: Academia Nacional de Farmácia, Sindicato dos Farmacêuticos do Rio de Janeiro, Federação das Associações de Farmacêuticos do Brasil, Federação das Associações de Farmácia e Bioquímica do Brasil e Federação Farmacêutica e Bioquímica Pan-americana. Por fim, foi inaugurado em 1951, na sede da ABF, o Museu Antônio Lago, que leva o nome de seu fundador.

Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • [1634?] -

A Irmandade do Santíssimo Sacramento da Camdelária, pessoa jurídica de caráter privado e beneficente não tem data precisa de criação. A criação da freguesia de Nossa Senhora da Candelária é datada de 1634, admitindo-se que a criação das duas são contemporâneas. Sua finalidade é o culto da real presença de Cristo na Eucaristia, daí o nome de Irmandade do Santíssimo Sacramento, a que se acrescentou o nome da freguesia, para distingui-la de outras homônimas, surgidas em outros templos. As repartições são partes da Irmandade, através das quais se procura alcançar a sua finalidade geral: a Repartição do Coro, criada 1720, voltada para o culto e louvor a Deus e sufrágios a seus instituidores; a Repartição do Culto, promover as cerimônias religiosas e zelar pela conservação de seu templo; a Repartição da Caridade, criada em 1738, seguindo os princípios cristãos de solidadriedade, visando ao atendimento dos enfermos e necessitados da freguesia da Candelária; a Repartição do Hospital dos Lázaros, hoje Hospital Frei Antônio, criada em 1763, para dar assistência aos hensenianos, tornou-se hoje, um Pensionato que abriga a últma das internas em razão da perda de seus vínculos familiares; a Repartição dos Educandários Gonçalves de Araújo (masculino e feminino), anteriormente denominada Repartição dos Asilos, criada em 1881 e inaugurado em 1900, para dar ensino para crianças desvalidas, em regime de internato. A partir de 2009, o ensino é ministrado em caráter de semi-internato. Foi seu primeiro provedor Pedro de Sousa Pereira em 1683 e seu primeiro compromisso data de 1699. A Irmandade é dirigida pela Mesa Administrativa (provedor e demais diretores), e pelo Conselho Deliberativo. É seu atual provedor o Dr. José Gomes da Silva (2009-2011)

Caixa Funerária dos Oficiais do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1904 -

A Caixa Funerária dos Oficiais do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro foi fundada em 30 de julho de 1904 e tinha como finalidade estabelecer benefício para a família do sócio falecido ou pessoa por ele indicada em vida – isto é, não havendo ocorrência de declaração do sócio em vida, destinando o benefício a outrem, este caberia integralmente em primeiro lugar à viúva, em segundo aos filhos, em terceiro à mãe e por último ao pai. A Caixa também realizava empréstimos em dinheiro a seus sócios, descontando os pagamentos em folha. Qualquer empréstimo só podia ser renovado depois do pagamento de um terço do anterior. Nos primórdios da instituição, sua diretoria esteve composta por quatro membros, o presidente, o vice-presidente, o secretário e o tesoureiro. Segundo o primeiro estatuto, as diretorias deveriam ser eleitas diretamente em assembléia geral para mandato de um ano. Havia naquele tempo três assembleias gerais por ano. Mesmo assim, por algum tempo, a presidência foi ocupada tradicionalmente pelo comandante geral do Corpo de Bombeiros. Apenas oficiais do Corpo de Bombeiro ou do Exército, estes servindo na Corporação em comissão, eram aceitos como sócios. Os membros poderiam ser eliminados caso fossem condenados por crime infamante em penas maiores que dois anos e, portanto, também demitidos dos seus cargos de oficias. Em situações como esta, devolviam-se as importâncias pagas na entrada. Oficiais reformados, embora sócios, não podiam votar nem ser votados para diretoria, o mesmo ocorrendo com os oficiais do Exército após o fim do comissionamento. Após quatro décadas de existência, a instituição trocou de nome, passando a se chamar Caixa Beneficente dos Oficiais do Corpo de Bombeiro do Distrito Federal. A partir de então a Caixa mudaria sua denominação mais algumas vezes: em 1957, com a mudança de estatuto passou a se chamar Caixa dos Oficiais do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal; em 1961, o Rio de Janeiro já não era mais o Distrito Federal, e, portanto, outra mudança no nome, tornando-se ela a Caixa dos Oficiais do Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara. Após a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, finalmente, a entidade passou a adotar o nome atual. Em 1985 é aprovado o novo estatuto da Caixa, onde se observa a novidade do ingresso de praças como sócios contribuintes, entretanto, sem poderem votar nem serem votados. Neste mesmo período, a COCBERJ adquiriu sede própria, no edifício Santana, localizado na Avenida Presidente Vargas. 1733, deixando de funcionar em quartéis. Já em 1990, a instituição lançou a revista “Heróis do Fogo” e dois anos mais tarde passou a publicar também um boletim informativo.

Peixoto, Floriano Vieira

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1839 - 1895

Floriano Vieira Peixoto nasceu em Ipioca, mais tarde denominada Floriano Peixoto, em Alagoas, em 30 de abril de 1839, filho do tenente-coronel Manuel Vieira de Araújo e de Ana Joaquina de Albuquerque. O sobrenome Peixoto foi herdado do avô paterno, major José Vieira de Araújo Peixoto. Faleceu em Barra Mansa, Rio de Janeiro, em 29 de junho de 1895.
Foi coronel, posto obtido devido à sua atuação na Guerra do Paraguai, comandante de batalhões de artilharia no Amazonas e Alagoas, diretor do Arsenal de Guerra em Pernambuco (1878-1881), presidente da província de Mato Grosso (1884-1885), marechal de campo (1889), ministro da Guerra do primeiro Governo Provisório da República (1890-1891). Eleito vice-presidente em 25 de fevereiro de 1891, assumiu a Presidência da República, após a renúncia do marechal Deodoro da Fonseca (23/11/1891). Em seu governo enfrentou, com o apoio e a força do Exército, a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul (1893) e a Revolta da Armada (1893).

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