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Lobo, Elisabete Sousa

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  • Person
  • 1943-1991

Por ocasião da morte da titular, seu arquivo encontrava-se parte em sua residência, em São Paulo, parte em seu gabinete, na Universidade de São Paulo (USP). Após a reunião, a documentação foi doada ao AEL.
Organizado em 1995 com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). e reorganizado em 1999.

Hirszman, Leon

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1937-1987

Leon Hirszman nasceu no Rio de Janeiro em 1937, filho de Chaim Jaime Hirszman e Sarah Rebecca, imigrantes judaico-poloneses. Engenheiro de formação, foi diretor e produtor cinematográfico e figura expressiva no grupo de cineastas que concebeu o Cinema Novo – movimento preocupado com a renovação temática e estética do cinema brasileiro, ocorrido a partir dos anos de 1960.
Leon associou-se ao Partido Comunista Brasileiro e a expressivo grupo de artistas e poetas: Caetano Veloso, Edu Lobo, Ferreira Gullar, Gianfrancesco Guarnieri, Jards Macalé, Paulinho da Viola, entre outros.
Sua filmografia foi permeada pelos documentários sobre a vida cotidiana, pela literatura, pela música, referindo-se constantemente ao dia-a-dia da gente brasileira.
Iniciou sua carreira praticamente como diretor, tendo apenas uma produção (Juventude sem Amanhã, 1958) como assistente de direção. Seguiram-se então mais de duas dezenas de obras de ficção e documentários. Ficou conhecido do grande público em três importantes momentos de sua carreira: São Bernardo (1972), Eles não Usam Black-Tie(1981) e ABC da Greve (1979). Seus últimos trabalhos foram em parceria com a dra. Nise da Silveira, com quem realizou (incompleto) A Emoção do Lidar (1985) e Imagens do Inconsciente (1983-1987) a partir da produção artística de três internos do Centro Psiquiátrico Pedro II, em Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.

Araújo, Luiz

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1943-1985

Luiz Araújo foi aluno da Universidade Estadual de São Paulo e líder do Movimento Estudantil, ligado às correntes trotskistas. Suicidou-se no final dos anos 80. Sua família encontrou sua documentação enterrada nos fundos da casa.

Morel, Marco

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1960-

Marco Morel nasceu em 1960 e, no fim dos anos 1970 e meados dos anos 1980, tinha uma atividade mista de pesquisa e militância na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em movimentos de educação popular e alfabetização de adultos e em movimentos na favela, próximos da Igreja ou de associações de moradores. De gravador em punho, registrou alguns comícios, palestras, debates e programas eleitorais que surgiam no processo de crise do regime militar. Segundo Marco Morel, era uma perspectiva intelectual de retomar e repensar, na prática política, os movimentos que haviam sido interrompidos pelo golpe de 1964. Em 1981 organizou, na ABI, o Seminário "Repensando o Centro Popular de Cultura", do qual os depoimentos sobre o tema geraram também gravações ou entrevistas. Às vésperas dos 40 anos da Revolução Cubana (1989) realizou entrevistas sobre o tema. Graduou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e fez Mestrado e Doutorado em História na UFRJ e Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, respectivamente. É professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e atua na área de História do Brasil Império, com ênfase nos temas da história política, cultural e da imprensa.

Comitê Brasileiro pela Anistia

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1978-

Fundado em 1978, no Rio de Janeiro por iniciativa do Movimento Feminino pela Anistia, o Comitê Brasileiro Pela Anistia veio congregar os esforços de diversas entidades e personalidades em luta, nas suas respectivas frentes, contra o regime de exceção. Sem abandonar suas reivindicações específicas, tais instituições passaram a compor, através de seus representantes, um movimento cuja linha de atuação então extrapolava as questões mais gerais referentes aos Direitos Humanos, dando maior ênfase à luta pela anistia, à luta contra as perseguições políticas, as prisões e as torturas. Para tanto, definiu como bandeiras de luta a extinção das leis repressivas - como a Lei de Segurança Nacional e a luta pelo desmantelamento dos órgãos e aparelhos de repressão, como o Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS) e a polícia política.

Abramo, Perseu

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1929-1996

Perseu Abramo foi bacharel em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1959) e mestre em Ciências Humanas pela Universidade Federal da Bahia (1968), onde exerceu atividades de pesquisa e prestou serviços na administração pública. Iniciou-se no jornalismo em 1946 como revisor. Professor universitário e militante sindical desde a década de 1950, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e permaneceu a ele vinculado até o final de sua vida.

Oliveira, José Alberto Saldanha de - 1961

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1961-

Nascido no Rio de Janeiro veio aos 11 anos de idade morar em Maceió. Iniciou sua vida estudantil universitária ao ingressar em 1980 na Universidade Federal de Alagoas. No segundo semestre daquele ano aderiu ao Partido Comunista do Brasil - PC do B, passando a fazer parte do setor estudantil daquela organização. A partir da militância política chegou a ser presidente do Diretório Central dos Estudantes - DCE/UFAL (1982-1983), presidente da União Estadual dos Estudantes de Alagoas - UEEA (1983-1984) e secretário-geral da União Nacional dos Estudantes - UNE (1984-1986). Ao mesmo tempo, assumiu a função de secretário de juventude do diretório estadual do PC do B. Se desvinculou do partido em 1988. Em 1991, foi aprovado em concurso público para o cargo de professor no curso de ciências sociais da UFAL. Atualmente está vinculado ao curso de história da mesma universidade, onde leciona História do Brasil República.

Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1948-

A Delegacia Especial de Segurança Política e Social foi criada pela Lei n. 61 de 16 de dezembro de 1936, para atuar como instrumento de controle da ordem pública e garantir o fluxo de informações para a Diretoria de Segurança Pública do Estado, atuando como braço do governo na repressão aos movimentos considerados contrário a ordem social e cultural. Mas, três anos após, a DESPS foi desativada e extinta pelo Decreto-Lei 177 de 1939. O mesmo Decreto-Lei criou a Inspetoria Geral de Investigações, que durante o período do Estado Novo, em Sergipe, atuaria como órgão de informação e contra-informação. Ao fim do período estadonovista, foi criada a Secretaria de Segurança Pública do Estado, com a extinção da Diretoria de Segurança Pública, passando a Inspetoria Geral de Investigações a integrar a estrutura da Primeira Delegacia, enquanto era criada uma Inspetoria de Ordem Social, na estrutura da Segunda Delegacia, para tratar com exclusividade das investigações de ordem política e social. Entre 1964 e 1973, apesar das mudanças no cenário político nacional, em Sergipe não ocorre nenhuma alteração estrutural no organograma da Secretaria de Segurança Pública.

Juventude Universitária Católica do Brasil

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1937-

A primeira tentativa da Igreja Católica de reunir os universitários cristãos se deu com o surgimento da Associação Universitária Católica (AUC), em 1929, sob a influência do Centro Dom Vital. A AUC desempenhava o papel de reintegrar a "elite" ao cristianismo, incluindo a aproximação das elites dirigentes dos meios intelectuais e políticos nos anos 30. Para além de práticas esparsas e oficiosas, a origem oficial do Movimento Juventude Universitária Católica se deu com a promulgação do Estatuto da Ação Católica Brasileira em 1935 e a integração da AUC nos quadros da Ação Católica Geral em 1937. Com essa integração, alguns aucistas se destacaram, tornando-se assistentes, como frei Romeu Dale, que atuou de 1949 até 1961 na JUC.
A Juventude Universitária Católica, como os demais Movimentos da AC, baseava também sua ação no método VER (constatar a realidade); JULGAR (analisar a realidade) e AGIR (transformar a realidade), que, posteriormente, foi substituído pelo ideal histórico, onde a reflexão sobre a realidade voltava-se para questões temporais, sempre à luz de princípios universais cristãos.
De 1950 a 1958, o Movimento voltou-se mais para si mesmo, caracterizando-se por uma ação com dimensões mais espirituais. A partir de 1958, principalmente com articulações da JUC de Minas Gerais e Recife, o Movimento passou a se engajar politicamente, envolvendo-se com tendências mais questionadoras da realidade social e política do País. Essa transição do movimento é marcada por conflitos internos e com a hierarquia da Igreja e também pela substituição, entre os militantes, de estudantes de Direito por estudantes de Ciências Sociais e Economia, mais preocupados com a participação no meio social.
De 1959 a 1964, o Movimento caracterizou-se por uma prática política mais intensa, com participação de jucistas na União Nacional dos Estudantes (como seu presidente Aldo Arantes), na Ação Popular (formada por jucistas dissidentes), nas Ligas Camponesas, no sindicalismo rural e em movimentos de cultura popular. Esta inserção no meio social de forma mais incisiva e a politização crescente não foi algo homogêneo. Os conflitos se dão entre alas que pensam e vivem diferentemente o movimento.
De 1964 a 1966, jucistas tornaram-se presença significativa na política nacional, o que leva a própria JUC a se desestabilizar, tanto pelas tensões internas, quanto externas. A Igreja resistiu mais firmemente ao engajamento político da JUC, propondo a retirada dos militantes das mobilizações políticas. Aqueles que não aceitaram as determinações das autoridades eclesiásticas formaram a Ex-JUC, a partir de 1966. A Ex-JUC manteve-se até 1968, após esta data o movimento se organizou em pequenos grupos de reflexão social.

Departamento de Ordem Política e Social (Minas Gerais)

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1956-1982

No ano de 1956, a antiga delegacia deu origem ao Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais (DOPS/MG), que tinha como atribuições gerais a prevenção e repressão dos delitos de caráter político-social; a fiscalização do fabrico, importação, exportação, comércio e uso de armas, munições, explosivos e produtos químicos; a fiscalização das estações ferroviárias, rodoviárias e aeroportos, além da expedição de salvo-conduto em caso de guerra.

Em meados da década de 1970, os arquivos deste Departamento foram transferidos para a Coordenação Geral de Segurança (COSEG).

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1970-

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem suas origens no final da década de 1970 quando, no estado do Rio Grande do Sul, em , em 7 de setembro de 1979, agricultores sem terra ocuparam a gleba Macali, em Ronda Alta. Essa ação contou com apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e ocorreu em resposta ao descaso do governo para com diversas outras formas de luta utilizadas pelos sem-terra. Na mesma época, em várias outras regiões do país, camponeses também estavam lutando para assegurar ou para voltar a morar e trabalhar na terra.
Sua fundação ocorreu em 1984, por ocasião do primeiro encontro dos trabalhadores rurais sem terra, realizado em Cascavel, Paraná. Desde então, o MST tem lutado para ampliar o número de famílias assentadas e ter presença em todas as regiões brasileiras. Atualmente atua em 23 estados, onde participam nos assentamentos mais de 1,5 milhão de pessoas, sendo 300 mil famílias assentadas e 80 mil que ainda vivem em acampamentos.

Comissão Executiva Nacional da 1ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1981-

A Comissão Executiva Nacional da 1ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora foi constituída durante a Plenária Nacional de Dirigentes Sindicais realizada no dia 21 de março de 1981 no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São Paulo. A Plenária contou com a participação de 183 entidades sindicais de 13Estados e do Distrito Federal, representando diversas correntes sindicais e políticas. Os participantes decidiram convocar a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT) para o mês de agosto do mesmo ano no Estado de São Paulo. A Comissão Executiva Nacional (CEN) nas suas primeiras reuniões formou três Subcomissões com objetivo de organizar a Conferência:
Subcomissão de Secretaria e Divulgação: Edson Barbeiro Campos – Sindicato dos Bancários de São Paulo; Hugo Martinez Perez – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de São Paulo.
Subcomissão de Organização: Joaquim dos Santos Andrade – Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo; Raimundo Rosa Lima – Sindicato dos Trabalhadores em Panificação de São Paulo.
Subcomissão de Finanças: Arnaldo Gonçalves – Sindicato dos Metalúrgicos de Santos; Luiz Inácio da Silva (Lula) -Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Também integrou essa Subcomissão Rubens Fandino - Sindicato dos Eletricitários de São Paulo.
A CONCLAT ocorreu nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 1981 na cidade de Praia Grande, Estado de São Paulo, e reuniu milhares de trabalhadores da cidade e do campo. A CONCLAT criou a Comissão Nacional Pró-CUT.

Pereira, Eduardo Tadeu

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1964-

Eduardo Tadeu Pereira é natural de São Paulo/SP. Bacharel em história pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1986, obteve mestrado e doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 1999 e2007. Atuou em movimentos de juventude na Zona Sul de São Paulo entre 1978 e 1982, quando apoiou candidaturas populares do MDB e aproximou-se do PT, ao qual filiou-se em 1983. Em meados dos anos 1980 atuou no movimento de professores, tendo integrado a diretoria da CUT Regional Campinas entre 1988 e 1990. Foi membro da Fundação Nativo da Natividade e Secretário de Formação Política do PT de São Paulo de 1991 a 1995. Assumiu a guarda de parte do arquivo histórico da FNN após seu fechamento no início dos anos 1990. Integrou a assessoria do deputado estadual Renato Simões entre 1995 e 1998 e o Diretório Nacional do PT entre 1999 e 2001. Em 2004 foi eleito prefeito de Várzea Paulista/SP pelo PT, tendo sido reeleito em 2008. Atualmente é integrante da Comissão Executiva Nacional do partido e dedica-se a projetos de políticas públicas.

Família Sacutti

  • Dado não disponível
  • Family
  • 1936-2004

Laura Pedron Sacutti (1936-2006), natural de Santo André/SP e militante do PT, casou-se com Clemente Sacutti (1931-), nascido em Ribeirão Preto/SP, com o qual teve quatro filhos: Lilian Aparecida Sacutti Luchesi (1956- ), assistente social e filiada ao partido entre 1982 a 2004; Cleide Maria Sacutti (1958- ), técnica em desenho arquitetônico e filiada ao PT desde 1981; e Tarcísio João Sacutti (1961- ), sociólogo e ex-militante estudantil, filiado ao partido desde 1982, hoje membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem -Terra na Bahia – estes nascidos em São Bernardo do Campo/SP; além de Haroldo Sacutti (1964-2004), natural de Santo André/SP, filiado ao partido de 1982 a 2004. Todos se envolveram de algum modo com o PT, sobretudo nas primeiras reuniões em Ribeirão Preto/SP e nas campanhas eleitorais ocorridas no município desde a época de fundação do partido.

Centro Sérgio Buarque de Holanda1

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 2001-

O Centro Sérgio Buarque de Holanda (CSBH) é o setor da Fundação Perseu Abramo (FPA) responsável pelo tratamento do arquivo histórico do PT de outros acervos relacionados ao partido, entre outras atribuições. Um breve histórico do CSBH encontra-se na apresentação deste Guia.

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