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Registro de autoridade

Corbisier, Roland Cavalcanti de Albuquerque

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1914 - 2005

Roland Cavalcanti de Albuquerque Corbisier nasceu na cidade São Paulo em nove de outubro de 1914, filho de Gabriel Corbisier e Dulce Cavalcanti de Albuquerque Corbisier. Em 1936, graduou-se em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), tendo sido também aluno da Faculdade de Filosofia de São Bento. Entre os anos de 1934 e 1945, participou do movimento integralista, tendo contribuído com o semanário A Ofensiva. Em 1939, ingressou, por concurso, no ensino público estadual de São Paulo, assumindo o cargo de professor de filosofia, no qual permaneceu até 1954.
Nos anos 1940, atuou como professor de filosofia e conferencista em instituições diversas, como colaborador dos jornais O Estado de São Paulo e A Manhã e, ainda, como diretor da Divisão de Ação Social da Reitoria da USP. Participou também, nesse período, da fundação do Centro de Estudos Jackson de Figueiredo e do Instituto Brasileiro de Filosofia, onde proferiu conferências e foi diretor de cursos. Foi um dos fundadores da Livraria Planalto e da revista Colégio, assumindo a direção de ambas.
Em 1952, participou da criação do Instituto de Sociologia e Política, sendo eleito diretor da entidade. Nesse período, juntamente com Hélio Jaguaribe, Rômulo de Almeida, Cândido Mendes de Almeida, Inácio Rangel e Evaldo Correia de Lima, entre outros, integrou o Grupo de Itatiaia, entidade para estudo dos problemas brasileiros que se reunia no último final de semana de cada mês no Parque Nacional de Itatiaia (RJ).
Em 1953, participou da fundação do Instituto Brasileiro de Economia, Sociologia e Política (IBESP), que reunia formalmente o Grupo de Itatiaia.
Em 1954, Corbisier mudou-se para o Rio de Janeiro, exonerando-se do cargo de professor do estado de São Paulo e passando a trabalhar no Ministério da Educação e Cultura (MEC), primeiramente como assessor de gabinete, depois como contratado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e, em seguida, como secretário da Assistência Técnica de Educação e Cultura do MEC (1954 - 1955).
Em 1955, o IBESP, criado em 1953, daria origem, por meio do decreto n. 37.608, ao Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), órgão vinculado ao MEC, tendo Corbisier assumido o cargo de diretor-executivo até 1960.
Na década de 1950, Corbisier foi também colaborador do jornal Tribuna da Imprensa.
Em 1960, ingressou no Partido Trabalhista Brasileiro, tendo sido deputado na Assembleia Constituinte do estado da Guanabara (1961 - 1963), e deputado federal pelo mesmo estado (1963 - 1964).
Em 1963, foi nomeado procurador-adjunto substituto da Justiça do Trabalho.
Corbisier teve seu mandato legislativo cassado no dia seguinte à promulgação do ato institucional n. 1, em abril de 1964, quando foi também extinto o ISEB. Ele, assim como os professores e diretores do ISEB, foi arrolado no inquérito policial-militar instaurado para apurar as atividades do órgão. Em setembro do mesmo ano, foi demitido do cargo de procurador, ao qual seria reintegrado nos anos 1980.
Em 1965, esteve preso no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), no Batalhão de Guardas e na Polícia do Exército, acusado de negociar o apoio dos comunistas para a eleição de Negrão de Lima ao governo da Guanabara.
Nas décadas de 1970 e 1980, Corbisier foi assessor editorial da Enciclopédia Mirador Internacional, fundou a revista Clima e foi membro do Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), voltando a ministrar cursos e a proferir conferências nas áreas de filosofia, política e estética.
Roland Corbisier publicou 24 livros, além de artigos, traduções e prefácios.
Faleceu em dez de fevereiro de 2005.

Correia, Felisbela Pinto

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1915 -

Felisbela Pinto Correia nasceu em Portugal, em 29 de maio de 1915, filha de Margarida Ferraz Correia e Simplício Ferraz Correia e veio para o Brasil com aproximadamente 15 anos. Em 1 de agosto de 1935 casou-se com Franch Locwe, austríaco do qual se separou em 1942. Na década de 1960, conheceu o jornalista Jota Efegê, com quem viveu até a morte deste, ocorrida em 1987. Trabalhou na biblioteca do Laboratório Silva Araújo-Russel. Foi revisora da Revista do Conselho Nacional de Economia. Escreveu artigos para O Jornal e Jornal dos Sports, sob o pseudônimo de Belisla Muniz e colunas denominadas Fora do esporte, Como eles moram e O autor e o livro.

Correio da Manhã (jornal : Rio de Janeiro)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1901 - 1974

O Correio da Manhã foi um jornal matutino diário, editado na cidade do Rio de Janeiro.
Fundado por Edmundo Bittencourt, em 15 de junho de 1901, passou pela administração de Paulo Bittencourt, de 1929 a 1963 e de Niomar Moniz Sodré Bittencourt, de 1963 a 1969. Em 1969 foi arrendado por Maurício Nunes de Alencar, ligado à Companhia Metropolitana (empreiteira de obras), por um prazo de 5 anos. O encerramento de sua circulação ocorreu em 7 de junho de 1974, sendo seu título leiloado em 1977. Durante grande parte de sua existência, foi um dos principais órgãos da imprensa brasileira, destacando-se como um jornal independente, de tradição legalista e oposicionista em diversos momentos da vida política do país. Sua linha editorial, inspirada na filosofia liberal, caracterizava-se pela defesa incondicional da imprensa.

Corte de Apelação do Distrito Federal

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1890 - 1940

A Corte de Apelação do Distrito Federal foi criada pelo decreto n. 1030, de 14/11/1890, que extinguiu a Relação do Rio de Janeiro, estabelecida em 1751. Era composta por uma Câmara Criminal, com a atribuição de conhecer os recursos e apelações em matéria criminal e uma Câmara Civil, para conhecer os agravos e apelações em matéria civil e comercial. O decreto-lei n. 2035, de 27/02/1940, transformou a Corte de Apelação em Tribunal de Apelação.
O acervo reúne documentação originária de vários órgãos, entre eles: Ouvidoria Geral, Casa da Suplicação, Mesa do Desembargo do Paço, Supremo Tribunal de Justiça, Juízo da Conservatória Inglesa, Juízo de Fora, Relação de Belém, Junta Provincial do Piauí, Relação do Recife, Juízo dos Feitos da Fazenda Municipal, Tribunal de Apelação e Tribunal da Relação do Rio de Janeiro.

Costa, José Sarney de Araújo

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1930 -

José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, nasceu em Pinheiro em 24 de abril de 1930, filho do casal Sarney de Araújo Costa e Kyola Ferreira de Araújo Costa. Seu pai foi membro do Tribunal de Justiça do Maranhão, inicialmente como promotor público, depois desembargador, que por motivos políticos, foi removido sucessivamente para várias comarcas do interior maranhense. Com isso, o filho fez seus estudos primários no Colégio Mota Junior, em São Bento, e no Colégio de Professor Joca Rego, na cidade de Santo Antonio de Balsas. Em janeiro de 1942, quando tinha 12 anos de idade, José Ribamar prestou e foi aprovado em primeiro lugar no exame de admissão no Liceu Maranhense, em São Luís, e aos 14 anos, iniciou sua militância política estudantil como presidente do Centro Liceísta e editava o jornal \"O Liceu\". Como líder estudantil, participou em 1945 de manifestações pela queda da ditadura getulista e chegou a ser detido junto com um grupo de colegas após um ato no Teatro Artur Azevedo contra o interventor Paulo Ramos.

José Sarney bacharelou-se em direito na Universidade Federal do Maranhão em 1953, época em que ingressou na Academia Maranhense de Letras e fazia parte de um movimento de poetas maranhenses que lançou o pós-modernismo no estado. Ao lado de Lago Burnett, Lucy Teixeira e Ferreira Gullar, o movimento literário foi difundido por meio da revista A Ilha, da qual Sarney foi um dos fundadores. Ingressou na carreira política filiando-se ao PSD.

Candidatou-se a deputado federal em 1954, não se elegendo, mas assumiu pela primeira vez vaga um mandato Câmara dos Deputados em 1955. Migrou para a UDN em 1958, partido pelo qual foi eleito deputado federal em eleições naquele mesmo ano e em 1962 e governador do Maranhão em 1965. Em 27 de outubro de 1965, com a instituição do AI-2, os partidos políticos são extintos, com a imposição do bipartidarismo. Sarney então ingressa na ARENA, onde ficaria por quase vinte anos. Foi eleito e reeleito senador pela ARENA na década de 1970 e ficou no cargo até 1985. Presidiu a legenda a partir de 1979, que se tornaria PDS no início de 1980, mas deixou o partido e ingressou no PMDB em 1984, onde se tornou candidato a vice-presidente na chapa de Tancredo Neves para a eleição presidencial de 1985. Eleitos indiretamente por um Colégio Eleitoral, deveriam assumir a posse em março daquele ano; contudo, o presidente Tancredo Neves, adoeceu gravemente e faleceu pouco antes de tomar posse do cargo. Assim, Sarney assumiu a presidência da República em abril.

Durante seu mandato, foram restabelecidas as eleições diretas para presidente, prefeito e governador. Foi aprovado pelo Congresso o direito de voto dos analfabetos e foi promulgada a Constituição brasileira de 1988 por uma Assembleia Nacional Constituinte.
Por outro lado, seu governo também notabilizou-se por acusações de corrupção, com acusações de superfaturamento e irregularidades em concorrências públicas e de favorecimento político nas concessões públicas de emissoras de rádio e TV. No campo econômico, foram implementados diversos planos de combate à hiperinflação (Plano Cruzado I e II, Plano Bresser, Plano Verão), mas todos fracassaram, e ao fim do governo Sarney o país estava mergulhado na recessão.

Na política externa, o Brasil reaproximou-se de países comunistas (como China e a antiga União Soviética), reatou relações com Cuba e estreitou laços com Argentina e Uruguai, com a assinatura do protocolo do Mercosul. Após deixar a presidência, Sarney foi eleito senador pelo Amapá em 1990, cargo que ocupou pôr três mandatos.

Como escritor, Sarney é autor de obras como O Norte das Águas, O Dono do Mar e Saraminda, membro da Academia Brasileira de Letras e membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Eleito em 17 de julho de 1980, na sucessão de José Américo de Almeida na cadeira 38, é recebido em 6 de novembro de 1980 pelo acadêmico Josué Montello. Recebeu os acadêmicos Marcos Vinicios Vilaça e Affonso Arinos de Mello Franco. Dos atuais integrantes da Academia Brasileira de Letras, José Sarney é o membro mais antigo. Também é presidente de Honra da Academia Pinheirense de Letras, Artes e Ciências – Aplac.

Cruz, Cleumo Segond Carvalho

  • Dado não disponível
  • Pessoa

Formado em Cinema na Universidade Federal Fluminense, Cleumo Segond é carioca e diretor de fotografia há 25 anos. Fotografou vários curtas e médias-metragens em película, entre eles o “Profeta das Cores”, Melhor Documentário no Festival de Brasília de 1995.

Em 1991 mudou-se para São Paulo onde trabalhou na área de documentários, institucionais e comerciais. Realizou vários documentários pela TV Cultura de São Paulo. Fotografou longas metragens de ficção entre eles, o filme “Ao Sul de Setembro”, em 35mm, premiado com a melhor direção de fotografia de longa no Festival de Cuiabá de 2006. Em 2003 ganhou o prêmio de Melhor Fotografia de Vídeo no Festival de Cinema e Vídeo do Ceará com o média metragem “Na Garupa de Deus”. Realizou diversos outros documentários para a National Geographic, Discovery, TV Cultura e produtoras independentes para TV.

Recentemente, fotografou os longas documentários “O Dia que Durou 21 Anos” e “Raça”, exibidos nos cinemas. Fotografou também documentários premiados em festivais nacionais e internacionais como “O Velho – A História de Luís Carlos Prestes” e “Negação do Brasil”. Desde 2011 atua como professor no curso de direção de fotografia na Academia Internacional de Cinema (AIC) de São Paulo e realiza workshops e oficinas de direção de fotografia pelo Brasil. Agora assume o cargo de coordenador e professor do curso de direção de fotografia da AIC Rio

Cunha, Joaquim Jerônimo Fernandes da

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1827 - 1903

Joaquim Jerônimo Fernandes da Cunha nasceu na Fazenda Urussé, Bahia, a 30/09/1827 e faleceu em Niterói, em 31/08/1903. Bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas pela Academia de Olinda, em 1847, vereador (1852-1855), deputado (1856-1857), foi promotor público, procurador fiscal e dos feitos da Fazenda Nacional na Tesouraria da Bahia (1858-1871), senador pelo Partido Conservador (1871-1889). Como monarquista convicto, não reconheceu o regime republicano instalado, rejeitando o Oficialato da Rosa, carta de Conselho de Estado, título de conselheiro e nomeação para ministro de estado, além de solicitar sua exoneração de procurador fiscal e recusar a aposentadoria a que tinha direito.

Cunha, José Feliciano Pinto Coelho da

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1812 - 1869

José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, barão de Cocais, nasceu em Santa Bárbara, Minas Gerais, em 1812 e faleceu em 1869, na Vila dos Cocais, naquela mesma província. Era casado com Antônia Tomásia de Figueiredo Neves, com quem teve quatro filhos: Ana Casemira, Júlia Amália, Antônio Feliciano e Antônia Josefina. Coronel do Exército, veador da Casa Imperial e possuidor de imensa fortuna e terras, fundou em 1833, com um grupo de brasileiros em associação com capitalistas ingleses, a Companhia de Mineração Brasileira da Serra dos Cocais. Nomeado presidente da província de Minas Gerais em 1835, foi também deputado à Assembléia Geral daquela província nas legislaturas de 1838 e 1848, além de líder da bancada do Partido Liberal. Em 1842, pôs-se à frente do movimento revolucionário eclodido em Minas Gerais, comandando as forças rebeldes e sendo aclamado presidente interino. Preso, somente em 1844 foi libertado, com a anistia decretada pelo imperador aos implicados na revolta, recebendo mais tarde, em 1855 seu título de nobreza.

Dantas, Carlos Saião

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1900 - 1964

Filho de Antônio Diniz de Faro Dantas e Violeta Sobral de Bulhões Sayão Dantas, nasceu a 31 de março de 1900. Casou com Alice Brasil e faleceu em 3 de junho de 1964. Militar do Exército. Alistou-se em 04.02.1918; aspirante – 07.01.1922; 2º tenente – 30.04.1922; 1º tenente – 05.10.1923; capitão – 30.08.1934; major 09.10.1942, por merecimento; tenente-coronel – 25.09.1946, por merecimento. Em 22 de janeiro de 1949, Tenente-coronel, assumiu o Comando da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea. Coronel – 25.05.1952, por merecimento. Portador da Ordem do Mérito Militar e das Medalhas: Militar de passador ouro, de Guerra e do Pacificador. Membro do Instituto Argentino de Ciências Genealógicas. Associou-se ao Colégio Brasileiro de Genealogia a 26.11.1951. Coautor, com Carlos Rheingantaz, das Achegas Genealógicas à ascendência brasileira de Luiz Alves de Lima e Silva – Duque de Caxias. Existe no Arquivo nacional o Fundo Carlos Sayão Dantas, composto pelo seu acervo documental entregue, depois de sua morte, por Adalberto Cabral de Mello

Dantas, Francisco Clementino de Santiago

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1911 - 1964

Francisco Clementino de San Tiago Dantas nasceu no Rio de Janeiro, em 30 de outubro de 1911, e faleceu em 6 de setembro de 1964. Bacharel pela Faculdade Nacional de Direito, foi oficial de gabinete do ministro da Educação e Saúde Pública (1932), redator principal da Revista Econômica (1933), diretor do Jornal do Comércio e da Revista Forense (1937-1959), diretor da Faculdade Nacional de Filosofia (1941-1944), vice-presidente da refinaria de petróleo de Manguinhos S/A (1949-1958), deputado federal por Minas Gerais (1958-1962), ministro da Relações Exteriores do governo João Goulart (1961-1962) e ministro da Fazenda (1963).
Publicou Conflito da vizinhança e sua composição (1939), Humanismo e direito (1947), Dois momentos de Rui Barbosa (1950), A educação jurídica e a crise brasileira (1955), Política externa independente (1952) e outros.

Dantas, Manuel Pinto de Sousa

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1831 - 1894

Manuel Pinto de Sousa Dantas nasceu em Salvador, em 1831 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1894. Foi presidente de Alagoas e da Bahia, deputado (1857-1868), senador (1878), conselheiro de Estado (1879), ministro da Agricultura, da Justiça, da Fazenda, dos Negócios Estrangeiros e presidente do Conselho de Ministros (1884). Membro do Partido Liberal, empenhou-se na causa abolicionista, tendo sido elaborada durante seu gabinete a Lei Sexagenários (1885).

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