Mostrando 1263 resultados

Registro de autoridade

Liceu Literário Português

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1868 -

O Liceu Literário Português foi fundado em 10 de setembro de 1868 por um grupo de portugueses, à frente dos quais estava o Conde de Alto Mearim, com a finalidade de difundir a cultura e promover o ensino e a instrução, principalmente junto aos portugueses mais jovens que chegavam ao Brasil com conhecimentos limitados e ainda sem uma profissão definida. Era a época dos Liceus de Artes e Ofícios. Além dos cursos do 1º e do 2º grau, ainda no século XIX, o Liceu também ministrou cursos de Astronomia e Arte Náutica, valendo registrar, por curiosidade, que o Imperador D. Pedro II chegou a frequentar algumas aulas desses cursos.

O Liceu funcionou inicialmente na sede instalada na Rua da Saúde, hoje denominada Travessa do Liceu, tendo em 1915, sob a presidência de Faustino de Sá e Gama, adquirido nova sede na Rua Senador Dantas, que foi destruída por um incêndio em 1932. É, então, que se inicia no mesmo terreno a construção do edifício atual, com nove andares, inaugurado em 1938, sob a presidência do Comendador José Raínho da Silva Carneiro, que foi o grande responsável pelo empreendimento.

Lima Jr., Walter

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1938 -

O cineasta brasileiro Walter Lima Junior nasceu na cidade de Niterói em 26 de novembro de 1938. Formou-se em Direito na Universidade Federal Fluminense. Começou sua carreira escrevendo críticas para jornais diários. Em 1963, conheceu Glauber Rocha, que o convidou para fazer assistência de direção em Deus e o Diabo na Terra do Sol. Seu primeiro filme longa-metragem foi Menino de Engenho, em 1965, uma adaptação do romance de José Lins do Rego. Também atuou na direção de diversos documentários para a televisão brasileira, na década de 70, tendo produzido para os programas Globo Shell e Globo Repórter.

Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Lima_Jr; https://tverealidade.facom.ufba.br/coloquio%20textos/Ana%20Claudia%20resende.pdf Acesso em 23/11/2023.

Lima, Floriano Peixoto Faria

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1917 - 2011

Floriano Peixoto Faria Lima nasceu no Rio de Janeiro, em 15 de novembro de 1917. Entrou para a Escola Naval em 1933, chegando ao posto de vice-almirante. Em 1961, assumiu o lugar de sub-chefe da Marinha no Gabinete Militar da Presidência da República no Governo Jânio Quadros, cargo que deixou com a posse de João Goulart. No período 1973/1974 foi presidente da PETROBRÁS. Indicado para o governo do Estado do Rio de Janeiro em 1974, foi empossado no ano seguinte e filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Deixou o governo em 1979. Dedicou-se, a partir de então, à iniciativa privada, integrando a diretoria da União das Indústrias Petroquímicas (UNIPAN). Foi membro da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos e delegado do Brasil na Junta Interamericana de Defesa.

Lima, José Moreira da Costa

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1832 -

José Moreira da Costa Lima nasceu em 1832, sendo filho do oficial da Marinha José Moreira da Costa Lima. Era casado com Leonor de Oliveira Coelho e pai do tenente José Moreira da Costa Lima Júnior. Tenente da Marinha e professor da Escola Naval, foi também vereador e membro da Comissão de Obras da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Em 1881, celebrou contrato com governo imperial para empreitar as obras de construção de ramal ferroviário da Estrada de Ferro Dom Pedro II.

Lima, Mayumi Watanabe de Souza

  • Dado não disponível.
  • Pessoa
  • 1934 - 1994

Mayumi Watanabe de Souza Lima nasceu em Tóquio, Japão. Formada em arquitetura pela Universidade de São Paulo(USP), iniciou sua atividade profissional como docente em 1963 na Universidade de Brasília (UnB). Em 1965 retornou para São Paulo com seu marido Sérgio de Souza Lima após a invasão da instituição pelos militares. Entre 1970 e 1971lecionou em Santos e colaborou com projetos de habitação popular. Vinculada ao Partido Comunista Brasileiro (PCB),foi presa em 1971. Libertada, lecionou entre 1972 e 1974 em São José dos Campos. Participou da fundação do PT, tendo sido signatária do “Manifesto dos 113”, que deu origem à tendência Articulação. Ao longo dos anos 1980 trabalhou em cooperativas e órgãos públicos em projetos relacionados ao planejamento de unidades e equipamentos escolares. Integrou a primeira gestão petista em São Paulo (1989-1992) como diretora do Departamento de Edificações da Secretaria de Serviços e Obras, onde contribuiu para a implantação do Centro de Desenvolvimento de Equipamentos Urbanos e Comunitários. Após passagem pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) entre 1987 e 1993, faleceu em 1994 em acidente automobilístico.

Lima, Onofre Gomes

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

Onofre Gomes Lima foi tenente e exerceu uma função técnica na Comissão Mista Brasil-Uruguai, para a demarcação de fronteiras entre os dois países.

Lima, Sérgio Pereira de Souza

  • Dado não disponível.
  • Pessoa
  • 1933-2004

Sérgio Pereira de Souza Lima nasceu em São Paulo/SP. Graduou-se em arquitetura na Universidade de São Paulo(USP), época em que se aproximou do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Iniciou sua carreira docente na Universidade de Brasília (UnB) em 1963, tendo retornado com sua esposa, Mayumi Watanabe de Souza Lima, para São Paulo em1965, após a invasão da instituição pelos militares. No início dos anos 1970 foi preso pela ditadura militar, exilando-se na Argélia após sua libertação, onde colaborou na criação da Universidade de Constantin. Em meados dos anos 1970retornou ao Brasil e envolveu-se em projetos escolares juntamente com Mayumi. Filiou-se ao PT desde o início, e participou do comitê de arquitetos do partido. Após envolvimento com projetos na área de transportes, Sérgio lecionou em cursos de arquitetura e engenharia nas cidades de São Paulo, Santos/SP, São José dos Campos/SP e São Carlos/SP. Em meados dos anos 1990, ingressou no curso de filosofia da USP e, em 2004, assumiu funções no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No mesmo ano, antes da defesa de seu doutorado, faleceu por complicações resultantes de traumas provocados pelas torturas sofridas quando esteve preso no período da ditadura militar.

Linhares, José

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1886-1957

José Linhares nasceu no município de Baturité, estado do Ceará, em 28 de janeiro de 1886. Bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, em São Paulo (1908). Representante da Fazenda Federal nos processos de obras portuárias. Juiz da 2ª Pretoria Criminal (1913), sendo depois transferido para a 7ª Pretoria Cível e, mais tarde, para a 1ª Pretoria Cível. Promovido a juiz de Direito da 5ª Vara Criminal (1928-1931). Membro do Tribunal Superior Eleitoral - TSE (1932-1937). Desembargador da Corte de Apelação do Distrito Federal após a Revolução de 1930, foi nomeado por Getúlio Vargas ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 1937 e vice-presidente dessa corte em 1940. Presidente do STF (1945-1949) e, em consequência, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assumiu a presidência da República com a deposição de Vargas, em 29 de outubro de 1945, cargo que ocupou até 31 de janeiro de 1946. Após esse período, retornou ao STF, voltando a assumir a presidência desta corte entre 1951 e 1956.
Faleceu em Caxambu, Minas Gerais, em 26 de janeiro de 1957.

Lisboa, José da Silva -

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1756 - 1835

José da Silva Lisboa nasceu em Salvador, Bahia, a 16/06/1756 e faleceu no Rio de Janeiro, a 20/08/1835. Ouvidor em Ilhéus (1780), desembargador da Relação da Bahia, advogado, professor de economia política, jornalista, deputado da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, fez parte da direção da Imprensa Régia (1808-1826), da Casa da Suplicação e foi senador (1826), aposentando-se em 1828, como magistrado. Recebeu a titulação de visconde de Cairu em 1826. Por meio destes cargos, tornou-se o assessor mais assíduo de D. João, influindo nas principais medidas que este tomou em benefício da economia do país, como a que abriu os portos brasileiros às nações amigas e a que permitiu o estabelecimento de manufaturas no Brasil. Publicou diversas obras, como \"Memórias dos benefícios políticos do governo do El-Rei nosso senhor D. João VI\", \"Observações sobre o comércio franco no Brasil\", \"Observações sobre a franqueza da indústria e estabelecimento de fábricas no Brasil\", \"Observações sobre a prosperidade do estado pelos liberais princípios da nova legislação do Brasil\", \"Refutação das declarações contra o comércio inglês\", \"História dos principais sucessos políticos do Império do Brasil\".

Lobato, João Valentim de Faria e Sousa

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • - 1836

João Valentim de Faria Sousa Lobato faleceu no Rio de Janeiro, em 1836. Vogal do Conselho Supremo Militar de Justiça (1829-1833) e oficial do Exército, chegou a brigadeiro graduado. Exerceu, também, funções nas Casas Real e Imperial.

Lobo, Elisabete Sousa

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1943-1991

Por ocasião da morte da titular, seu arquivo encontrava-se parte em sua residência, em São Paulo, parte em seu gabinete, na Universidade de São Paulo (USP). Após a reunião, a documentação foi doada ao AEL.
Organizado em 1995 com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). e reorganizado em 1999.

Lobo, Eulalia Maria Lahmeyer

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1924 - 2011

Eulália Maria Lahmeyer Lobo nasceu em 17 de julho de 1924, no Rio de Janeiro, e faleceu em 31 de maio de 2011, na mesma cidade.
Começou a cursar Geografia e História em 1941, na Universidade do Brasil. Doutora em História da América com a tese Administração colonial luso-espanhola nas Américas pela Universidade do Brasil (1953) , livre-docente com o trabalho Caminho de Chiquitos às migrações Guaranis (1958) pela mesma universidade, no ano de 1967 ingressou por concurso no cargo de professora titular de História das Américas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), antiga Universidade do Brasil.
Professora visitante em inúmeras universidades estrangeiras, entre elas a Universidade da Carolina do Norte (University of North Carolina) e Universidade de Bordeaux, foi aposentada compulsoriamente em 1968, prosseguindo em suas pesquisas com financiamento da Fundação Ford e, posteriormente, do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais ( IBMEC).
Presa por uma semana em 1969, durante a visita do empresário Nelson Rockefeller ao Brasil, após a anistia retornou à UFRJ.
Lecionou na graduação e pós-graduação das universidades Federal Fluminense e Federal do Rio de Janeiro, publicou inúmeros livros, capítulos de livros, artigos. Participou de bancas examinadoras de dissertações e teses e de comissões examinadoras de concursos públicos.

Loy, Rufino de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

Lucas, Nemo Canabarro

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1908 - 1990

Nemo Canabarro Lucas nasceu em São Francisco de Assis (RS) no dia 4 de novembro de 1908, filho de João Antônio Lucas e de Mariana Canabarro Lucas.
Sentou praça em abril de 1926, ingressando na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Declarado aspirante-a-oficial em janeiro de 1930, foi promovido a segundo-tenente em julho desse mesmo ano.
Após a Revolução de 1930, que depôs o presidente Washington Luís e colocou Getúlio Vargas na Presidência, participou do I Congresso Revolucionário, ao lado de Juarez Távora, Agildo Barata, Juraci Magalhães e Joaquim Francisco de Assis Brasil. Promovido a primeiro-tenente em agosto de 1931, integrou a Legião 5 de Julho, uma das várias organizações surgidas no início da década de 1930 em defesa dos ideais tenentistas. Quando da formulação do programa dessa associação, ocorreu uma cisão entre os membros da Legião: o grupo liderado por Nemo Canabarro Lucas não acreditava que o Governo Provisório se interessasse em implantar a reforma pretendida, enquanto o grupo de José Carlos de Macedo Soares pretendia a realização de seu postulado através do Governo Provisório. Em 1933, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, realizou, juntamente com Agildo Barata, João Cabanas e outros, ações isoladas contra os integralistas. Em fins de 1934 participou do grupo que iniciou a formação da Aliança Nacional Libertadora (ANL), organização política de âmbito nacional fundada em março de 1935. A ANL constituiu uma frente ampla em que se reuniram representantes de diferentes correntes políticas — socialistas, comunistas, católicos e democratas — e de diferentes setores sociais — proletários, intelectuais, profissionais liberais e militares —, todos atraídos por um programa em que se propunha a luta contra o fascismo, o imperialismo, o latifúndio e a miséria.
Em março de 1935, ao ser tornado público o projeto da Lei de Segurança Nacional, participou, no Clube Naval, de várias reuniões promovidas por militares descontentes. Em julho de 1935, o governo decretou a ilegalidade da ANL, embora esta organização continuasse a funcionar, principalmente pela ação dos comunistas, que planejaram em seu nome um levante revolucionário. Com a repressão que se seguiu à eclosão do movimento, em fins de novembro, Nemo Canabarro, por sua participação nos preparativos, foi preso e teve cassada sua patente de oficial do Exército pelo Decreto nº 741, de 9 de abril de 1936. Julgado em 28 de julho do ano seguinte, foi condenado como um dos cabeças da revolta.
Exilou-se então no Uruguai e, durante o pouco tempo em que lá permaneceu, juntou-se ao líder gaúcho José Antônio Flores da Cunha, também incompatibilizado com o regime Vargas. Em fins de 1937 viajou para a Espanha, onde lutou ao lado dos republicanos na guerra contra os partidários do general Francisco Franco, ajudados pelos fascistas italianos e alemães. Mobilizado para o Exército da Catalunha, foi designado oficial de estado-maior na 218ª Brigada Mista da 34ª Divisão de Infantaria, que integrava o 10º Corpo do Exército do Leste. Com a derrota dos republicanos em abril de 1939, esteve num campo de refugiados na França e, em seguida, juntamente com outros brasileiros, embarcou de volta ao Brasil. Ficou detido alguns dias na Polícia Federal, sendo liberado depois de responder a um interrogatório.
Entre 1944 e 1945, foi correspondente do jornal A Noite na cobertura da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Beneficiado pela anistia de abril de 1945, reverteu mais tarde ao Exército, recebendo as promoções de capitão, major e tenente-coronel, esta última em dezembro de 1951.
Foi um dos líderes da Frente Nacionalista, criada em julho de 1955. Em março de 1956, já no governo de Juscelino Kubitschek, fundou a Frente de Novembro, com o objetivo de dar conteúdo político ao Movimento do 11 de Novembro de 1955, que fora liderado pelo general Henrique Lott para garantir a posse de Kubitschek. Pouco depois das comemorações do primeiro aniversário do 11 de Novembro, foi publicada uma entrevista sua na revista Manchete em que afirmava existirem duas grandes forças em confronto, uma nacionalista e outra reacionária, e apontava os principais núcleos golpistas no país. Em conseqüência dessa entrevista foi preso, acusado de ter infringido o código disciplinar das forças armadas. Ainda assim, em dezembro de 1956 foi promovido a coronel.
Em 28 de dezembro de 1963 foi publicada no Jornal do Brasil uma nota do Partido Nacionalista (PN), assinada pelo coronel Nemo Canabarro Lucas, na qual este afirmava que seria iniciado no mês de janeiro de 1964 um movimento para combater “as falsas reformas de sentido comunizante” do governo João Goulart.
Faleceu no Rio de Janeiro em 24 de outubro de 1990.
Era casado com Julieta Martins Álvares, com quem teve dois filhos.

Lulia, Michel Miguel Elias Temer

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1940 -

Michel Temer foi eleito vice-presidente em 2010 e reeleito, em 2014, juntamente a Dilma. Ocupou por três vezes a presidência da Câmara dos Deputados (1997-1999, 1999-2001 e 2009-2010). Está licenciado da presidência do PMDB Nacional, para a qual foi eleito em 11/09/2001 e reeleito mais 5 vezes: em 14/3/2004, 11/3/2007, 06/2/2010, 02/3/2013 e 12/3/2016. Michel Temer assumiu definitivamente a Presidência da República em 31 de agosto de 2016, após o Senado Federal aprovar o processo de impeachment e afastar a presidente Dilma Rousseff do cargo. Durante o período de afastamento temporário de Dilma, Temer permaneceu como presidente interino por 111 dias. Com a confirmação do impedimento de Dilma pelo Senado Federal, Temer assumirá a Presidência plena até 31 de dezembro de 2018.
Como vice-presidente, recebeu como principais atribuições a defesa do interesse do País em foros, encontros e negociações internacionais. Temer chefiou missões para discutir temas de relevo com alguns dos principais líderes mundiais. Na Coreia do Sul, por exemplo, encontrou-se com Barack Obama (EUA), Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jin Tao (China), entre outros, para debater a segurança nuclear mundial. Em sua atuação internacional, Michel Temer visitou países do Oriente Médio, das Américas, da Europa e da África com a missão de divulgar a economia brasileira, apontando oportunidades de investimentos e parcerias cujos resultados serão o crescimento e o desenvolvimento mútuo das nações.
Temer também presidiu dois fóruns de discussões internacionais com os governos da China e da Rússia: a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Cooperação e Concertação (Cosban) e a Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia (CAN). Em 2011, Michel Temer tratou com o então primeiro-ministro Vladimir Putin de negociações envolvendo a ampliação do mercado de carne para o Brasil. Com o vice-primeiro ministro Wang Qishan (China), Temer discutiu o aprimoramento das questões comerciais para controlar o fluxo de produtos chineses exportados para o Brasil.
No âmbito interno, o vice-presidente também coordenou o Plano Estratégico de Fronteiras, baseado nas operações Sentinela e Ágata, que visa, principalmente, combater as ações criminosas nos mais de 16 mil quilômetros de fronteiras brasileiras.
Deputado por seis mandatos, foi apontado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), em 2009, como parlamentar mais influente do Congresso Nacional. E, por vários anos, esteve entre os mais influentes deputados do Brasil.
Formação
Michel Miguel Elias Temer Lulia nasceu em Tietê (SP), no dia 23 de setembro de 1940. Caçula de oito irmãos, Temer é católico. A família, sempre fiel aos preceitos cristãos, imigrou de Betabura, região de El Koura, no norte do Líbano, em 1925.
Assim que chegou ao Brasil, seu pai, Miguel Temer, comprou uma chácara em Tietê e instalou uma máquina de beneficiamento de arroz e café. Com o passar dos anos, a atividade de Miguel foi ganhando importância. O filho mais velho, Tamer, passou a ajudá-lo nos negócios da família. Michel e outros irmãos foram estudar na capital paulista.
Aos 16 anos, Michel Temer iniciou o clássico (atual ensino médio). Anos depois, entrou na tradicional e renomada Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo do São Francisco. Possui o título de Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Autor dos livros Constituição e Política, Territórios Federais nas Constituições Brasileiras e Seus Direitos na Constituinte e Elementos do Direito Constitucional, este último já em sua 20ª edição, com 200 mil exemplares vendidos, Temer é considerado um dos maiores constitucionalistas do País. Em 2012, recebeu o título Doutor Honoris Causa do Instituto de Direito Público (IDP) e da Universidade Fundação Instituto de Ensino para Osasco (Unifieo), por sua atuação no campo jurídico e político brasileiro.
Carreira pública
Michel Temer iniciou sua carreira política como oficial de gabinete de Ataliba Nogueira, secretário de Educação no Governo do Estado de São Paulo entre 1964 e 1966. Em 1970 tornou-se procurador do estado. Em 1983, Michel Temer foi nomeado procurador-geral do Estado de São Paulo. No ano seguinte, assumiu a Secretária de Segurança Pública de São Paulo, cargo que voltou a ocupar no início dos anos 1990.
No comando da Secretaria de Segurança Pública, Michel Temer adotou ideias modernas, mais tarde usadas como modelo em todo o País. Em 1985, criou os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). No mesmo ano, após receber uma comissão que denunciava o espancamento de mulheres e o descaso de autoridades diante dos crimes, Temer criou a primeira Delegacia da Mulher no Brasil. Ainda nesse período, instituiu a Delegacia de Proteção aos Direitos Autorais, importante instrumento de combate à pirataria, e a Delegacia de Apuração de Crimes Raciais.
Na primeira administração à frente da Secretaria de Segurança Pública, recebeu grande estímulo para disputar cargo eletivo. Confidenciou ao então governador Franco Montoro um grande sonho: participar da Assembleia Nacional Constituinte em 1986. Montoro incentivou-o a seguir em frente. Elegeu-se deputado constituinte pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e participou ativamente da Assembleia Nacional Constituinte, quando se destacou pela posição moderada, sóbria e pelo grande conhecimento de direito constitucional.
Após a Constituinte, foi reeleito deputado federal e exerceu seis mandatos – todos pelo PMDB. Licenciou-se do cargo somente para reassumir a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e, depois, a Secretaria de Governo. Na primeira das três gestões como presidente da Câmara dos Deputados, inovou ao abrir a Casa para a sociedade com a criação de importante sistema de comunicação, responsável por noticiar o trabalho dos parlamentares e os grandes debates travados no plenário e nas comissões. Nesse período, a Câmara discutiu e votou vários projetos que alteraram a estrutura do Estado brasileiro, com mudanças de grande repercussão para a modernização das instituições nacionais.
No terceiro mandato como presidente da Câmara, impediu o trancamento da pauta por Medidas Provisórias (MP) editadas pelo Executivo. Temer ofereceu nova interpretação constitucional. Segundo ele, uma MP somente trava a votação de matérias que podem ser objeto do mesmo dispositivo legal. Assim, a votação de Propostas de Emenda à Constituição, Resoluções e Projetos de Lei Complementar, entre outras matérias elencadas no §1º do art. 62, não poderiam ser barradas. Com essa decisão, amplamente acolhida no meio jurídico e no âmbito legislativo, a Câmara retomou as votações de matérias relevantes para a sociedade. Seus pronunciamentos e artigos elaborados no desempenho do mandato parlamentar estão reunidos na obra Democracia e Cidadania.

Fonte: Biblioteca da Presidência da República. http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/michel-temer/michel_temer

Luque y Muñana, Bernardo de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

Dom Bernardo de Luque y Muñana, natural da Espanha, foi alcaide-mor de Mavella (1751) e dos "Barrios del Campo de San Roque" (1759), juiz subdelegado da "Junta General en las Minas" (1761), assessor da "Real Renta y Fabricas de Tavaco de la Ciudad de Sevilla", advogado dos Reais Conselhos e alcaide-mor de Cadiz (1777), alcaide-mor e tenente assistente da cidade de Sevilha (1764), alcaide-mor da cidade de Granada (1781), corregedor da província de Guipozcoa (1785) e ouvidor da Chancelaria de Valladolid (1785). Foi também sócio da Real Sociedade Patriótica da Cidade de Sevilha (1778)

Lutz, Berta Maria Júlia

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1894 - 1976

Berta Maria Júlia Lutz, sua presidente desde o início. Berta Lutz (1884- 1976) , filha de Amy Fowler e Adolfo Lutz, teve uma atuação relevante no cenário científico e político nacional. Zoóloga, segunda mulher a ingressar no serviço público federal por concurso (Museu Nacional), ainda jovem morou e estudou na Europa, durante o período em que as mulheres europeias lutavam por seus direitos na sociedade. Ao regressar ao Brasil, sua formação, combinada com o ambiente profissional, levou-a a atuar, com grande habilidade, em diferentes frentes simultaneamente, e que contribuíram para o campo da história das ciências, da museologia, da política nacional agrícola e formação técnica e, no caso, da Federação, para o processo feminino de conquista de direitos civis.

Resultados 641 até 660 de 1263