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Registro de autoridade

Luz, Carlos Coimbra da

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1894-1961

Carlos Coimbra da Luz nasceu na cidade de Três Corações, estado de Minas Gerais, em 4 de agosto de 1894. Advogado, formado na Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais (1915), Na cidade mineira de Leopoldina, foi professor, secretário do Conselho Superior de Instrução Pública (1911-1915), secretário do Conselho Estadual (1915), delegado de polícia (1915-1918), promotor da Comarca local (1918-1920), redator e diretor da Gazeta de Leopoldina (1920), e iniciou sua carreira política como vereador, presidente da Câmara Municipal e prefeito da cidade de 1923 a 1932, tendo sido afastado do cargo por um curto período de tempo, em decorrência da Revolução de 1930. Foi secretário de Agricultura, Viação e Obras Públicas de Minas Gerais (1932-1933), secretário do Interior do mesmo estado (1933-1935) e deputado federal (1935-1937) pelo Partido Progressista de Minas Gerais (PP). Membro do conselho administrativo da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro (CEF-RJ), e diretor de sua Carteira Hipotecária (1937-1938), tornou-se vice-presidente (1938-1939) e presidente (1939-1946) da CEF-RJ, integrando, nessa condição, o Conselho Superior das Caixas Econômicas Federais. Um dos fundadores e membro da executiva do Partido Social Democrático de Minas Gerais (PSD), foi eleito deputado constituinte nessa legenda em 1945, mas não chegou a tomar posse, pois foi nomeado ministro da Justiça e Negócios Interiores (1946). Substituído no ministério, reassumiu seu mandato, reelegendo-se deputado federal pelo PSD nas legislaturas seguintes (1947-1961). Presidente da Câmara dos Deputados em 1955, assumiu a presidência da República com a morte de Getúlio Vargas e o impedimento do vice Café Filho.
Faleceu no Rio de Janeiro em 9 de fevereiro de 1961.

Luz, Fábio Lopes dos Santos

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1864 - 1938

Fábio Lopes dos Santos Luz nasceu em Valença (Bahia), a 31/07/1864, e faleceu no Rio de Janeiro a 09/05/1938. Formado em medicina em 1883, doutorou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1888. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde clinicou. Colaborou na imprensa e exerceu o magistério. Cultivando idéias anarquistas, tentou fundar uma universidade popular. Pertenceu à Academia Carioca de Letras. Publicou: \"Xica Maria\" (1901), \"Ideó logo\" (1903), \"Os emancipados\" (1904), \"Virgem mãe\" (1910), \"Elias Barro\" (1915), \"A paisagem no conto, no romance e na novela\" (1922), \"Nunca\" (1924), \"Estudos de literatura\" (1927), \"Ensaios\" (1930), \"Dioramas-aspectos literários\" (1934), \"A invasão federalista em Santa Catarina e Paraná\" (In \"Floriano\"), \"Imprensa Nacional\" (1941) e \"Manuscrito de Helena\" (1951).

Macedo, Deoclécio Leite de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1911 - 2000

Deoclécio Leite de Macedo nasceu em 1911 e faleceu em 2 de novembro de 2000. Bibliotecário e professor de paleografia e notariado, possui trabalhos publicados, tais como: Tabeliães do Rio de Janeiro e Tombo do Mosteiro de São Bento.

Macedo, Miguel

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • Dado não disponível

Machado, Argemiro Hungria da Silva

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1897 - 1957

Argemiro Hungria da Silva Machado: casado com Clara Machado da Silva, falecido em Boston. Foi presidente da Panair do Brasil S.A., diretor-presidente do Moinho Fluminense S/A., presidente do Conselho Consultivo da Companhia Brasileira de Comércio e Representações COMBRAC, presidente da Vera Cruz Companhia Brasileira de Seguros, presidente do Sindicato da Indústria do Trigo do Rio de Janeiro, presidente da Coral S/A – Fábrica de Tintas, Esmaltes, Lacas e Vernizes, membro do Conselho Consultivo da SANBRA – Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro S/A, membro do Conselho Administrativo da Sidney Ross Co.

Machado, Paulo Eduardo Hungria da Silva

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

Paulo Eduardo Hungria da Silva Machado (ou Paulo Eduardo de Hungria Machado?): filho de Argemiro Hungria da Silva Machado com Clara Machado da Silva, arquiteto, pai do doador Teodoro de Hungria Machado.

Made for TV

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • s/d

Magalhães, Zélia Pedreira de Castro Abreu

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1857 - 1919

Zélia Pedreira de Castro Abreu Magalhães, Irmã Zélia, nasceu a 5 de abril de 1857, em Niterói, capital da província do Rio de Janeiro, filha de João Pedreira do Couto Ferraz e de Elisa Amália de Bulhões Pedreira. Faleceu em 8 de setembro de 1919, no Rio de Janeiro (RJ). Recebeu educação literária, artística e científica, revelando talento para o estudo de idiomas, dos quais falava correntemente francês, inglês, espanhol e italiano, além de conhecer alemão, latim e grego. Aos 14 anos, traduziu do italiano a obra de Césare Cantu "Il giovinetto", que publicou com o título de O adolescente.
Casou-se em 1876 com o engenheiro Jerônimo de Castro Abreu Magalhães, com quem teve 13 filhos. Desses, nove chegaram à idade adulta, tendo todos eles ingressado em ordens religiosas.
Após o falecimento do esposo Jerônimo, em 12 de agosto de 1909, mudou-se para a casa do pai que, também viúvo desde 1901, veio a falecer em novembro de 1913.
Em 22 de janeiro de 1918, ingressou no convento das Servas do Santíssimo Sacramento, no Largo do Machado, Rio de Janeiro, quando, então, passou a ser identificada como Irmã Maria do Santíssimo Sacramento.

Manzon, Jean

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1915 - 1990

Jean Manzon inicia sua carreira atuando como repórter fotográfico da revista francesa Paris Soir. Em 1938, integra também a equipe da Match, periódico francês de grande tiragem. Viaja para o Brasil em 1940, fixa-se no Rio de Janeiro, onde atua em publicações dos Diários Associados, principalmente na revista O Cruzeiro, e depois na revista Manchete

Jean Manzon foi o grande responsável pela formação de uma equipe de fotógrafos que, afinal, foram os pioneiros do fotojornalismo moderno no Brasil. Responsável pela organização do Setor de Fotografia do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) do governo de Getúlio Vargas, Manzon tinha a função de produzir material para a divulgação da imagem do Brasil, no país e no exterior. Permaneceu no DIP até 1943, quando se transferiu para O Cruzeiro.

Suas primeiras reportagens seguiam o padrão tradicional da revista, submetendo suas fotografias à diagramação utilizada até então. Não tardou para que Manzon ditasse novos rumos para a imprensa da época. Segundo Helouise Costa, “é como se Jean Manzon tivesse esperado o momento certo para implantar uma fórmula há muito concebida: a das fotorreportagens de Paris Match” (Costa, 1998:141).

Durante seu período trabalhando para O Cruzeiro (1943-1951), Manzon produziu 346 fotorreportagens, impressas em 72% dos exemplares publicados ao longo de sua permanência na revista. Grande parte das matérias foram feitas em parceria com David Nasser, que se ocupava dos textos.

Helouise Costa separa sua vasta produção n’O Cruzeiro em quatro vertentes: política, personalidades, religião e realidade brasileira. Deste último tópico fazem parte as inúmeras fotorreportagens que ele publicou sobre índios brasileiros:

Embora esse tema tenha se tornado um forte filão, explorado por vários fotógrafos de O Cruzeiro ao longo das décadas de 1940 e 50, Jean Manzon é o pioneiro dessa ideia que se inicia com sua famosa reportagem intitulada “Enfrentando os chavantes!”. O sobrevôo de uma aldeia xavante, nunca antes contatada, permitiu a Manzon tirar fotos que iriam causar grande sensação, não só no Brasil como no exterior. (Costa, 1998:143)

Manzon passou a visitar com freqüência a terra dos Kalapalo, Kamaiurá e Xavante. Em suas imagens tudo aparenta ser cuidadosamente arquitetado. Com um teor sensacionalista, os personagens congelam-se em gestos significativos e a luz compõe o espaço de forma dramática: os personagens e os elementos da imagem preenchem a totalidade do quadro fotográfico, passando uma idéia de plenitude, de que as situações se completam em si mesmas. As imagens são destituídas de um caráter documental. Antes, revelam um momento ideal, que transcende uma situação específica e torna-se a cristalização de uma proposta.

Dessa forma, Jean Manzon deu concretude visual a um conjunto de idéias pré-concebidas sobre o Brasil, provenientes de várias fontes: o programa do Estado Novo, as diretrizes da arte de cunho social e as idéias engendradas no seio da intelectualidade modernista (Costa, 1998).

Em 1950, ainda em O Cruzeiro, Manzon publicou dois livros: Mergulhos na Aventura, em parceria com David Nasser, composto pelo material publicado na revista; e Flagrantes do Brasil (Ed. Bloch), onde apresenta uma compilação do seu acervo, composto por centenas de imagens preto-e-branco de temáticas diversas, criando uma narrativa de cunho nacionalista e integracionista. São fotografias de povos indígenas, habitantes do sertão, paisagens litorâneas e metropolitanas: uma sociedade múltipla, todavia integrada pela construção de um novo Estado brasileiro.

Neste último livro, algumas legendas revelam um caráter ideológico evidente: “Índios, brancos e negros – três raças fortes – construíram quatro séculos de história brasileira. Irmanados enfrentaram as florestas, ergueram cidades, irmanados vêm lutando…”

Em 1952, funda a Jean Manzon Produções, através da qual chegou a realizar cerca de 900 documentários, a maioria deles sobre o Brasil.

Mas não foi apenas o Brasil que se encantou com o cinema de Jean Manzon. Dos onze prêmios nacionais e internacionais recebidos, alguns alcançaram as telas e críticas internacionais como: “Samba fantástico” - 1955 em Cannes, “Amazônia”- 1958 Leão de Ouro da Bienal Internacional de Veneza – “Uma canção brasileira”- 1980 Medalha de ouro na China, “Brasil terra de contrastes” – 1983 aplaudido no Lincon Center em Nova Iorque, “O novo Brasil” – 1990 “Award Festival Industrial” de Chicago pelo seu último trabalho.

Vale lembrar que o acervo Jean Manzon é um dos maiores patrimônios cinematográficos de preservação da história e da memória no Brasil e em toda América Latina produzido por um só artista.

Colaborou com a agência Magnum e atuou como diretor provisório da revista Paris Match de 1968 a 1972. Faleceu em Monsaraz, Portugal em 1990.

Seu acervo de 8300 negativos 6×6, do período de 1946 a 1990, bem como 752 documentários de sua autoria, encontra-se sob os cuidados da Cepar Cultural, em São Paulo.

[1]Casou-se duas vezes e teve dois filhos, Jean Pierre e Louise Charlotte Aimée.

Mapa Filmes

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1965 -

Fundada em 1965 por Zelito Viana, Glauber Rocha, Walter Lima Jr., Paulo Cezar Saraceni e Raymundo Wanderley Reis, a Mapa Filmes do Brasil inicia sua história com a finalização do longa-metragem Menino de engenho, de Walter Lima Jr.

O primeiro filme foi A grande cidade, dirigido por Cacá Diegues, com produção de Zelito Viana e a partir daí tornou-se uma das principais produtoras do Cinema Novo.

Entre os longa-metragens produzidos, destacam-se: Terra em transe e Dragão da maldade contra o santo guerreiro, de Glauber Rocha, Na boca da noite, de Walter Lima Jr., Quando o carnaval chegar, de Cacá Diegues, O segredo da múmia, de Ivan Cardoso, O homem que comprou o mundo e Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho, Os condenados, Morte e vida severina, Terra dos indios, Avaeté, Villa-Lobos, uma vida de paixão, de Zelito Viana, O gerente, de Paulo Cesar Saraceni e Batuque dos astros, de Júlio Bressane entre outros.

Entre as produções de curta-metragem, destacam-se: Oitava Bienal de SP (1965), de Carlos Diegues, Maranhão 66 (1966), de Glauber Rocha; Rodovia Belém-Brasília (1972), Choque cultural (1977 – entrevista com Celso Furtado), Terra molhada (1994), de Zelito Viana; SOS Brunet (1988), Por dúvida das vias (1989), Feliz aniversário, Urbana (1996), de Betse de Paula.
Trabalhos para TV e vídeo incluem: Imagens da história, série de programas educativos com textos de Eduardo Coutinho para a Rede Brasil e Canal Brasil (2002); O canto e a fúria, especial para home vídeo sobre o poeta Ferreira Gullar e sua poesia; o documentário Canção brasileira, sobre a cantora Sueli Costa; programa para o IBGE O país é este, análise dos resultados do Censo 2000. Na série Arte para todos, cinco colecionadores contam a história das artes plásticas no Brasil, do período barroco ao contemporâneo; Caminho Niemeyer, programa comentado pelo Oscar Niemeyer e Ferreira Gullar; Augusto Boal e o Teatro do Oprimido, de 2016; o média metragem A arte existe porque a vida não basta, homenagem ao poeta Ferreira Gullar; a série Manual de sobrevivência para o século XXI, com direção de João Amorin para o Cinebrasil TV.

Participações em festivais
Muitos dos filmes da Mapa Filmes representaram o país em importantes festivais e foram premiados, como O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969), de Glauber Rocha, vencedor do Prêmio de Direção no Festival de Cannes. Em recente eleição da revista VEJA, dos dez maiores filmes brasileiros de todos os tempos, a Mapa é responsável por dois: Terra em transe, de Glauber Rocha e Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho.

Em 2015, a Mapa Filmes completou 50 anos. Ao longo das décadas, produziu, além de filmes para cinema (longas e curta-metragem), comerciais, especiais para a TV aberta e mais recentemente, programas para canais por assinatura. Foram mais de duas dezenas de filmes em parceira com alguns dos maiores diretores de cinema no Brasil, como Cacá Diegues, Walter Lima Jr., Paulo Cesar Saracenni, Roberto Pires, Julio Bressane, Carlos Alberto Prates Correia, Arnaldo Jabor, Paulo Alberto Monteiro de Barros, Betse de Paula, Joaquim Pedro de Andrade, David Neves, José Jofily e Daniel Filho.

Em 2018, a Mapa Filmes iniciou seu Núcleo de Digitalização e Restauro, coordenado por Aarão Marins, executivo com mais de vinte anos de experiência em tecnologia, digitalização e restauro em audiovisual.

Além da promoção de núcleos criativos e o apoio à formação de novos profissionais do cinema, a Mapa Filmes participa e promove debates, seminários e mostras. Dentre eles, as Oficinas Culturais Cine DEGASE, atividade que se propõe a criar espaços de crítica e autocrítica sobre os direitos da cidadania, utilizando como recursos os facilitadores de diálogo como o cinema e a literatura.

Marc Ferrez e Filhos

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1907 - 1921

Marc Ferrez Filhos

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1921 - 1937

Marinho, Joaquim Saldanha

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1816 - 1895

Joaquim Saldanha Marinho nasceu em Olinda, Pernambuco, em 1816 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1895. Foi deputado provincial e geral, presidente das províncias de Minas Gerais e São Paulo, grão-mestre da Maçonaria e redator do \"Diário do Rio de Janeiro\". Escreveu \"Direito comercial\" (1869), \"O governo e os bispos\" (1874), \"A igreja e o estado\" (1873-1876), \"A monarquia e a política do rei\" (1885) e outros. Foi também um dos autores do anteprojeto da Constituição Republicana e senador da República.

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