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Registro de autoridade

Produções Cinematográficas L. C. Barreto Limitada

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1963-

Fundada em 7 de maio de 1963, a L.C. Barreto Produções Cinematográficas possui uma trajetória tão rica que até se confunde um pouco com a história do cinema no Brasil e da América Latina. São mais de 80 produções e coproduções de curta e longa-metragem nos seus 55 anos de existência.
Consagrada no Brasil e no exterior, em sua trajetória cinematográfica está uma das adaptações mais bem sucedidas do escritor Jorge Amado e um dos filmes chaves da história moderna do cinema brasileiro que durante 34 anos, com 10.735 milhões de espectadores, foi o maior sucesso de bilheteria do cinema brasileiro – a obra Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto. O filme é a maior referência cultural do nosso cinema no mundo e foi exibido comercialmente em mais de 80 países. Além de duas produções indicadas ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro: O Quatrilho (1996), de Fábio Barreto, e O Que é Isso Companheiro (1998), de Bruno Barreto.

Diversidade, inovação, criatividade e reconhecimento internacional fazem da L.C. Barreto uma empresa atualizada com as demandas do dinâmico mercado cinematográfico e audiovisual. Sempre presente na formulação de políticas para a produção nacional, tem sido líder da busca de soluções para a auto sustentabilidade da indústria cinematográfica no país.

Projeto Memória Sindical de Santos

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1992-

A Fundação Arquivo e Memória de Santos teve início em 1992, quando foi criado o Centro de Memória, então vinculado à Secretaria Municipal de Cultura. Passou a denominar-se Centro de Memória Cultural, em abril de 1993 e a responder à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. No final de 1994, passou à subordinação da Secretaria Municipal de Administração e recebeu o nome de Centro de Memória e Arquivo. Em 1995 a Administração Municipal, atribuiu autonomia administrativa e maior liberdade na busca de recursos humanos, técnicos e financeiros ao Centro de Memória, criando assim a Fundação Arquivo e Memória de Santos - FAMS.
Coleção Memória Sindical – 1930/1964: A história do movimento operário de Santos remete ao último quartel do século XIX, quando a cidade passou por imensas transformações. Nesse período foi construído o cais do Porto de Santos, criado o Centro Socialista de Santos, foi o período de grandes migrações para a cidade, a São Paulo Railway para escoar o café do interior paulista, e a obra de saneamento de Saturnino de Brito. Na década de 20 surge o Partido Comunista Brasileiro (PCB) de grande influência política em Santos e na organização sindical dos trabalhadores. Na década de 30 surgem os sindicatos, que após a ditadura de Vargas adquirem grande desenvoltura. Na década de 50 o movimento sindical amplia sua atuação, sendo no porto destaque os trabalhadores ligados aos sindicatos dos Operários, da Administração (Companhia Docas de Santos) e da Estiva. Nesse período dois partidos se destacam na cidade: O Partido Comunista brasileiro (PCB) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Temos na década de 60 o Fórum Sindical de Debates, e no Rio de Janeiro é criado o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), central única em nível nacional, presidida pelo estivador santista Osvaldo Pacheco da Silva. Esse processo tem uma interrupção violenta como golpe militar de 1964. O Projeto procurou estudar o período de 1930 a 1964 privilegiando os depoimentos dos chamados líderes sindicais, ou seja, dos trabalhadores com militância mais ativa nessa fase. Essa coleção tem valor importante para o Memórias Reveladas pois seus depoimentos relatam a fase dura da repressão pela qual passaram os trabalhadores de Santos na fase logo posterior ao Golpe de 64. Os depoimentos dos trabalhadores relatam as prisões torturas, perseguições, demissões e também as detenções no navio Raul Soares. Esse projeto foi coordenado pela Profª Conceição da Piedade Martins, sob a orientação do Profº Reinaldo Lopes Martins.

Provedoria da Fazenda Real da Capitania (Minas Gerais)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1717? - 1775?

Embora Cunha Matos faça sua lista de provedores de Minas Gerais remontar a 1717, a verdade é que só em 1720 ela se tornou capitania autônoma. Antes, o que havia eram os provedores das comarcas de Ouro Preto, Rio das Velhas e Rio das Mortes, que, em geral, eram os próprios ouvidores das comarcas. O primeiro Provedor da Fazenda Real de Minas Gerais teria sido, assim, Eugênio Freire de Andrade, a partir de 1720. A provedoria foi extinta em 1775, mas já havia uma Junta da Real Fazenda instalada desde 1771; entretanto, até 1777, João Caetano Soares Pereira usou o título de Provedor da Fazenda Real de Minas Gerais.

Provedoria da Fazenda Real de Santos

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • s/d

O Erário Régio foi criado em Portugal em 1761, sendo elevado a categoria de Secretaria de Estado em 1788. Por alvará de 17/12/1790, o Erário foi incorporado ao Conselho de Fazenda, centralizado-se as questões fazendárias. Ao Erário Régio cabia a arrecadação e contabilidade das rendas geradas nas capitanias e nos domínios ultramarinos. O Erário Régio foi instalado no Brasil pelo alvará de 28/06/1808 , sendo também conhecido como Real Erário, Tesouro Geral e Público e Tesouro Público Nacional. A lei de 04/10/1831 reorganizou-o, dando-lhe a última denominação e criando o Tribunal do Tesouro Público Nacional. Competia ao Tribunal a suprema direção e fiscalização da receita e despesa nacional, inspecionando a arrecadação, distribuuição e contabilidade de todas as rendas públicas e decidindo sobre todas as questões administrativas. Com o decreto no. 736, de 20/11/1850, o Tesouro Nacional, ou Administração Central da Fazenda, ficou dividido em Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda, Diretoria Geral das Rendas Públicas, da Despesa Pública, da Contabilidade e do Contencioso, além da Tesouraria Geral e 1a. e 2a. Pagadoria do Tesouro e Cartório. A Secretaria de Estado ficou sendo a repartição encarregada de fazer todo o expediente e correspondência do ministro e do Tribunal do Tesouro, de passar os títulos ou diplomas e de expedir os decretos, instruções e regulamentos que houvessem de ser comunicados às tesourarias das províncias e as outras repartições da Fazenda. O decreto no. 2548, de 10/03/1860, regulamentou a jurisdição do Tribunal do Tesouro Nacional em matéria de tomada de contas, estendendo-a a todo o Império. Competia-lhe, por esse mesmo decreto, julgar em única instância, ou por via de recurso, as contas de todas as repartições, empregados e quaisquer outros responsáveis, que, singular ou coletivamente, tivessem administrado, arrecadado ou despendido dinheiros públicos, ou valores pertencentes ao Estado, ou porque fosse o responsável e estivessem sob sua guarda, ou por as deverem prestar perante o mesmo Tribunal, independente do ministério a que pertencessem.

Prugner, Mário

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

Quadros, Jânio da Silva

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1917-1992

Jânio da Silva Quadros nasceu em Campo Grande, estado do Mato Grosso do Sul, em 25 de janeiro de 1917. Transferiu-se com a família para São Paulo, onde ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo aos 18 anos, bacharelando-se em 1939. Inicia sua carreira política nesse estado. Foi vereador (1948-1950) pelo Partido Democrata Cristão (PDC), deputado estadual na mesma legenda e líder de sua bancada (1951-1953), prefeito de São Paulo (1953-1954) pelo PDC e pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e governador desse estado (1955-1959). Elegeu-se deputado federal pelo estado do Paraná na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), em 1958, mas não chegou a participar das sessões do Congresso, porque viajou para o exterior. Foi eleito presidente da República, com o apoio da União Democrática Nacional (UDN), tendo como vice o candidato da oposição João Goulart. Primeiro chefe de Estado a tomar posse em Brasília, em 31 de janeiro de 1961, renunciou ao cargo sete meses depois, abrindo uma grave crise política no país. Candidatou-se ao governo do estado de São Paulo em 1962, mas foi derrotado. Por ocasião do golpe militar de 1964, teve seus direitos políticos cassados por dez anos. Dedicou-se a atividades privadas e após ter feito pronunciamentos políticos em 1968, é confinado na cidade de Corumbá-MS. Retornou à política após a anistia e, em 1982, candidatou-se, sem sucesso, ao governo de São Paulo. Em 1985 elegeu-se prefeito de São Paulo, pelo PTB.
Faleceu na cidade de São Paulo, em 16 de fevereiro de 1992.

Quintanilha, Dirceu

  • Dado não diponível
  • Pessoa
  • 1918 - 1994

Dirceu Quintanilha nasceu no Rio de Janeiro em 17 de julho de 1918, filho de Bertha Aubertie e Rafael Correia Alves Quintanilha. Faleceu também no Rio de Janeiro, em 5 de julho de 1994.
Bacharel em ciências e letras pelo Externato Pedro II, formado em medicina pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, foi diretor do Instituto de Pesquisas Educacionais, membro-fundador da primeira Sociedade Brasileira de Psicoterapia de Grupo criada no Brasil, chefe do Serviço Médico do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, vice-presidente do Diretório Regional do Partido Republicano do antigo Distrito Federal. Atuou no exterior como jornalista correspondente de jornais brasileiros e, por muitos anos, apresentador do programa Momento de Poesia, da Rádio Roquete Pinto. Pintor autodidata premiado, autor de artigos científicos no campo da psicanálise, teve intensa produção literária, com mais de trinta obras de poesia e ficção.

Raccord Produções Artísticas e Cinematográficas Limitada

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1993 -

Fundada em 1993, tem como sócias Rosane Svartman e Clélia Bessa. A Raccord tem em seu currículo mais de 20 filmes, entre longa, média e curta-metragem, em torno de 1.000 horas de produtos para televisão, além de institucionais e videoclipes, mantendo uma constância de produção para cinema e TV. Nos últimos anos, a Raccord tem se dedicado também às novas plataformas, sempre buscando uma convergência das linguagens e dispositivos audiovisuais.

Rádio Jornal do Brasil

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1935 -

Na Avenida Rio Branco, a mais importante do centro da cidade do Rio, o matutino Jornal do Brasil do Conde Ernesto Pereira Carneiro, inaugurou, no dia 10 de agosto de 1935, a sua emissora, que tinha o prefixo PRF 4.

Foi a primeira rádio jornalística do Rio de Janeiro, apesar de dedicar uma parte de seus horários para programas musicais e programas esportivos.

Durante décadas, o Grupo JB fez dela uma tribuna livre para todas as correntes de pensamento social e político brasileiras.

Nos anos 60 e anos 70, a rádio peitou a censura e conseguiu veicular reportagens e entrevistas, que nas entrelinhas demonstravam o caos em que o Brasil tinha se tornado. Uma verdade que os governos pós-1964 não queriam, obviamente, que viesse a público.

Uma vez, houve uma manifestação de alunos da PUC-RJ contra o governo militar. Para fugir da censura, o repórter da JB AM, de um helicóptero, apenas dizia no ar algo como: "Está havendo um congestionamento nas proximidades da rua Marquês de São Vicente".

Possuía uma programação dirigida as classes A e B, com música selecionada, filosofia contestadora do samba, música do morro e gafiera.

A Rádio Jornal do Brasil firmou-se, também pela iniciativa de transmitir as reuniões turfísticas e de inserir, entre os páreos e cotações de apostas, música erudita, na maioria das vezes.

Nesta emissora pontificaram dois profissionais que integram a história de nossa radiodifusão: Luiz Jatobá e Teófilo de Vasconcelos, o último um excelente narrador de corridas de cavalos.

A JB AM foi uma das emissoras brasileiras de maior credibilidade. A emissora se pautava, desde sua fundação, por um estilo sóbrio, elegante e imparcial. Embora o jornalismo se constituísse na prioridade, a emissora entremeava seus noticiosos com uma programação musical de qualidade, sem espaço para modismos e para músicas de qualidade duvidosa.

A rádio entrou em profunda crise nos anos 80, com o cerco contrário do mercado publicitário, já voltado quase completamente para a TV e o mercado editorial, e quando muito, às novas rádios FMs.

A grave crise do Grupo Jornal do Brasil fez com que a Rádio JB AM fosse vendida em 1992 para o deputado estadual Francisco Silva, que a transforma na evangélica Brasil AM. Em 1999, a rádio foi arrendada para a LBV e muda o nome para Super Rádio Brasil, com programação musical intercalada com jornalismo.

Do Sistema JB de Rádio, restaram a Rádio Cidade e a JB FM. Atendendo ao Plano Básico de dial's da Anatel de 2009, quatro emissoras de rádio FM da cidade do Rio de Janeiro tiveram de mudar suas frequências, entre eles, a JB FM, em 99.7 MHz, passando a ocupar, desde o dia 20 de janeiro 2012 o canal adjacente 99.9 MHz. A sintonia da emissora mudou, mas ela continua com a mesma programação. Eram também do grupo da Rádio JB as emissoras FM 105 de música popularesca, formada por Funk, Axé e Pagode. Ela chegou a pertencer a empresa de ônibus Rio Ita, mas posteriormente foi vendida a Edir Macedo e a Igreja Universal do Reino de Deus, e a Rádio Opus 90 ligado ao estilo Música clássica e Musica erudita que competia com a Rádio MEC FM foi comprada pelo Jornal O Dia que o transformou na FM O Dia.

Rádio Mayrink Veiga

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1926 - 1965

Segundo Estácio Brugger Lacerda, em entrevista concedida em 26 de março de 1982, a Rádio Mayrink Veiga era de propriedade de Antenor Mayrink Veiga, que vendera metade de suas ações à Organização Victor Costaque, que por sua vez, vendera sua metade a Assis Chateaubriand, que executou um projeto de transformação de sua parte da rádio em televisão, sendo então criada a TV Excelsior. Em 1962, a metade da rádio pertencente a Antenor Mayrink Veiga foi comprada pelo senador Miguel Leuze.

Rádio Ministério da Educação e Cultura

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1923 -

A Rádio MEC descende da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923, por Roquette-Pinto, Henrique Morize e outros membros da Academia Brasileira de Ciências e da sociedade da época. Como, naquela época, o modelo de programação mais próximo do que pretendiam botar no ar era a programação das agremiações lítero-musicais, movidas a palestras e recitais, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro constitui-se como uma agremiação desse tipo — com o diferencial de que podia irradiar os seus saraus. Foi a segunda rádio do Brasil, tendo surgido após a Rádio Clube de Pernambuco em 1919.

Durante seus 13 anos de existência, a emissora manteve uma programação eminentemente “cultural”, e, demonstrando que cultura também “educa”, “ensinou” poesia, literatura e ciência e “educou” ouvidos para a música de concerto.
Em 1936, a nova lei de comunicações exigiu que todas as estações aumentassem a potência de seus transmissores e, Roquette-Pinto, que dirigia a descapitalizada Rádio Sociedade, descartando a possibilidade de buscar capital na praça e tornar-se um empresário do ramo das comunicações, preferiu doar a emissora ao, então, Ministério da Educação e Cultura. Mas impôs as condições de que a rádio transmitisse apenas programação educativa/cultural e não fizesse proselitismo de qualquer espécie – comercial, político ou religioso. Tal compromisso, assumido através de ato jurídico perfeito, foi mantido até 1995, quando, logo no início de seu governo, Fernando Henrique Cardoso desvinculou a Rádio daquele ministério e colocou-a, junto com a TVE — atual TV Brasil —, sob a tutela da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

A Rádio Ministério da Educação e Saúde, depois Rádio Ministério da Educação e Cultura e hoje Rádio MEC, é uma rádio de resistência cultural, e tem prestado um inestimável serviço. Uma legião de ilustres colaboradores produziu, ao longo de 7 décadas, uma programação única. Produtores, músicos, escritores, radioatores, poetas e jornalistas como Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade e Manoel Bandeira, Fernanda Montenegro e Fernando Torres, Sergio Viotti, Otto Maria Carpeaux, Edna Savaget, Nestor de Holanda, Francisco Mignone, Alceo Bocchino, Edino Krieger, Marlos Nobre, Paulo Santos, entre muitos outros.

Ramos, Nereu de Oliveira

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1888-1958

Nereu de Oliveira Ramos nasceu na cidade de Lajes, estado de Santa Catarina, em 3 de setembro de 1888. Cursou a Faculdade de Direito de São Paulo (1909). Deputado estadual (1911-1912). Secretário da delegação brasileira às conferências internacionais de Direito Marítimo e Letras de Câmbio, realizadas em Bruxelas e Haia (1912/1913). Oficial-de-gabinete do presidente de Santa Catarina, que era o seu pai (1914). Redator-chefe de "O Dia", órgão do Partido Republicano Catarinense - PRC (1914-1917). Novamente deputado estadual (1919-1921), fundador e primeiro presidente (1927-1932) do Partido Liberal Catarinense (PLC). Fundador dos jornais "A Noite", de Florianópolis, e "A República" (1921). Elegeu-se deputado federal pelo PLC em 1930, mas teve seu mandato cassado em virtude da revolução e do fechamento do Congresso. Foi líder da campanha da Aliança Liberal, em Santa Catarina (1929-1930). Participou da Revolução de 1930 e apoiou a Revolução Constitucionalista de 1932, demitindo-se da presidência do Partido Liberal Catarinense - PLC. Foi um dos fundadores da Faculdade de Direito de Santa Catarina (1932), onde lecionou Direito Constitucional e Teoria do Estado. Foi um dos deputados integrantes da comissão encarregada de examinar o anteprojeto de Constituição preparado pelo Governo Provisório (1933). Deputado federal (1934-1935). Deputado à Assembléia Nacional Constituinte de 1934, foi eleito indiretamente governador de Santa Catarina (1935-1937). Com o golpe de 1937, foi nomeado interventor federal nesse estado, cargo que ocupou até o fim do Estado Novo, em 1945. Nesse mesmo ano, foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD) em Santa Catarina, legenda na qual se elegeu senador constituinte e líder da maioria. Findos os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, em 19 de setembro de 1946, foi eleito indiretamente vice-presidente da República e presidente do Senado (1946-1951). Presidente interino da República (1949 e 1955). Foi presidente do PSD (1947-1949), deputado federal nessa legenda e presidente da Câmara dos Deputados (1951-1955). Em outubro de 1954, foi eleito senador pelo PSD e, em 1955, tornou-se vice-presidente do Senado. Ministro da Justiça e Negócios Interiores (1956-1957). Ministro Interino da Educação (1958). Senador (1957-1958).
Faleceu em desastre aéreo, ocorrido em Curitiba, em 16 de junho de 1958.

Rangel, Alberto do Rego

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1871 - 1945

Alberto do Rêgo Rangel nasceu em Pernambuco, em 1871 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1945. Formou-se engenheiro militar em 1899 e, como alferes, comandou em Niterói uma bateria de artilharia durante a Revolta da Armada (1893-1894). Demitiu-se do Exército em 1900. Bacharel em Ciências, ao deixar o Exército viveu alguns anos na Amazônia, onde exerceu cargos de diretor-geral da Repartição de Terras, Minas, Navegação e Colonização (1901-1904) e de secretário-geral do governo do estado do Amazonas (1904-1905), na gestão do governador Antônio Constantino Nery. Tornou-se auxiliar de consulado em Londres (1923) e, em Paris (1931), encarregou-se de pesquisas de documentos diplomáticos. Escritor e historiador, era sócio correspondente do Instituto Histórico de São Paulo e do Grêmio de Ciências e Artes de Campinas. Publicou diversas obras, entre as quais: "Fora de forma" (1900), "Sombras n'água" (1913), "Livro de figuras" (1921), "Papéis pintados" (1928), "Fura mundo" (1930), "A Educação do príncipe" (1945), "Os dois ingleses" e "Marginados".

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