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Registro de autoridade
Arquivo Nacional (Brasil) - Sede

Abib, Jamil Nassif

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1940-

Monsenhor Jamil Nassif Abib, ou padre Jamil, nasceu em Caritar (SP). Foi ordenado sacerdote na Catedral de Piracicaba no dia 09 de janeiro de 1966 pelo rito Bizantino Greco-melquita, pela imposição das mãos de dom Elias Coueter. No dia 16 do mês seguinte, iniciou seu trabalho em Rio Claro. Em 1969 foi transferido para Santa Maria da Serra e, em 1973, para a Paróquia Santa Cruz e São Dimas, em Piracicaba. Em fevereiro de 1975, retornou a Rio Claro, tomando posse como pároco da Paróquia São João Batista e assumindo também a missão de Vigário Episcopal da Região Pastoral de Rio Claro. Foi agraciado com o título de Monsenhor Capelão Pontifício, nomeado pelo Papa João Paulo II em 6 de setembro de 1988.
Desde fevereiro de 2006 é pároco da Catedral da cidade de Piracicaba, coordenando também as capelas São Benedito, Nossa Senhora Aparecida, Divino Espírito Santo e Nossa Senhora das Graças (Dispensário dos Pobres).
Possui especialização em museologia, arquivologia e arte sacra e mestrado em história. Ele se destaca na área de história, história da Igreja, museologia, patrimônio histórico e artístico e filatelia, tendo sido por muitos anos, conselheiro do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).
Como pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas para a História da Igreja no Brasil (CEPEHIB), atua nas questões ligadas à necessidade de definição de uma política cultural e documental voltada para os arquivos eclesiásticos e juntou, ao longo de anos de trabalho, imensa coleção documental sobre a Igreja Católica no Brasil.

Abramo, Cláudio

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1923-1987

Jornalista brasileiro responsável por mudanças no estilo, formatação e conteúdo dos dois maiores jornais paulistas, O Estado de S. Paulo (1952-1963) e a Folha de S. Paulo (1975-1976).
Fluente em italiano, francês e inglês, se reivindicava trotskista e sempre fez questão de frisar que compreendia e trabalhava conforme a natureza do capitalismo. Admitia que deixara de fazer tudo para fazer só o jornal, num ritmo que o forçou a abrir mão até da militância política. Seu estilo, à maneira concisa e imparcial do jornalismo norte-americano, presente hoje na maioria dos grandes jornais brasileiros, substitui os textos longos e opinativos. Declarava ter por mestres no jornalismo Lívio Xavier, Ermínio Saccheta e Mário Pedrosa (Todos vinculados à esquerda brasileira.) "Ele se orgulhava de duas coisas: ser autodidata e ter sido testamenteiro de Oswald de Andrade, de quem foi amigo," declarou à Folha o artista plástico Geraldo de Barros quando de seu falecimento.

Abramo, Fúlvio

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1909-1993

Militante jornalista revolucionário brasileiro. Neto do anarquista italiano Bortolo Scarmagnan, por parte de mãe, e parte de uma família muito influente na arte, na imprensa e na política brasileira.

Casado com Anna Stefania Lauff, filha do militante comunista húngaro Rudolf Josip Lauff, membro do Exército Vermelho da URSS, que havia atuado no trem blindado de Leon Trótski, durante os primeiros anos da Revolução Russa. Fúlvio Abramo teve dois filhos, Fúlvio Jr. (falecido em 2001) e Marcelo Augusto.

Entrou no movimento de esquerda em 1928, formando um grupo independente com sua irmã Lélia Abramo e mais oito militantes, que se filiou à Oposição de Esquerda organizada por Mário Pedrosa, Aristides Lobo (1905-1968), Lívio Xavier e João da Costa Pimenta. Foi fundador e dirigente da Liga Comunista Internacionalista (Brasil) - seção brasileira da Oposição de Esquerda Internacional impulsionada por Leon Trotsky.

Foi secretário da Frente Única Antifascista (FUA), de 1933 a 1934, organismo operário que reuniu sindicatos e as diversas tendências do movimento operário brasileiro: (anarquistas, socialistas, sindicalistas-revolucionários, trotsquistas e comunistas) na luta contra o fascismo e o integralismo no Brasil. A FUA organizou a contra-manifestação armada de 7 de Outubro de 1934, na Praça da Sé, em São Paulo, quando o movimento operário de São Paulo dispersou uma manifestação da Ação Integralista Brasileira composta por cerca de seis mil militantes integralistas. Neste confronto armado morreram pelo menos seis guardas civis e o militante da juventude comunista, Décio Pinto de Oliveira, ficando ferido o então jornalista Mário Pedrosa. Esta manifestação ficou conhecida como Revoada dos galinhas-verdes.

Durante a ditadura do Estado Novo exilou-se na Bolívia em 1937 onde trabalhou como ajudante e motorista de caminhão, cobrador de impostos. Foi também professor de introdução à Botânica Pura e Aplicada na escola pública de agronomia, que veio a se chamar Escola de Agricultura e Veterinária de Santa Cruz de la Sierra, onde tornou-se diretor. Nesse período colabora na organização do Partido Operário Revolucionário, seção da recém-fundada IV Internacional. Em 1946 foi expulso da Bolívia.

Ao voltar ao Brasil junta-se a um grupo de militantes que pretendem desenvolver um trabalho marxista no interior do Partido Socialista Brasileiro junto com Antônio Candido, Mario Pedrosa, João da Costa Pimenta e Paul Singer, sendo um dos seus fundadores.

Foi fundador do Partido dos Trabalhadores em 1981, colaborador do Jornal O Trabalho e fundador-presidente do Centro de Documentação do Movimento Operário Mário Pedrosa, atualmente sob guarda do Centro de Documentação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" UNESP.

Abramo, Lélia

  • Dado não disponível.
  • Pessoa
  • 1911-2004

Lélia Abramo nasceu em São Paulo/SP. Integra família que descende de italianos de tradição anarco ssindicalista e que teve forte presença na vida política e cultural em nosso país. Quando jovem, nos anos 1930, juntamente com Mário Pedrosa, aderiu à Oposição de Esquerda e à Frente Única Antifascista, tendo participado dos confrontos de rua ocorridos na Praça da Sé em 1934 envolvendo militantes de esquerda e de extrema direita. Entre 1938 e 1950 viveu na Itália, onde sofreu privações no curso da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Retornando ao Brasil, destacou-se como atriz, tendo participado de dezenas de peças de teatro, filmes e telenovelas Em 1978, em reconhecimento ao seu engajamento político, foi eleita presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo (Sated/SP). A ampla cobertura das eleições pela imprensa, visto que elegera a primeira gestão de esquerda do sindicato desde o golpe de 1964, projetou Lélia politicamente, o que lhe custou a carreira televisiva. Na mesma época participou da fundação do PT, ao qual permaneceu filiada por toda a vida e por meio do qual participou de momentos decisivos da política nacional, como o movimento pelas “Diretas Já” e a campanha presidencial do PT nas eleições de 1989.

Abramo, Perseu

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1929-1996

Perseu Abramo foi bacharel em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1959) e mestre em Ciências Humanas pela Universidade Federal da Bahia (1968), onde exerceu atividades de pesquisa e prestou serviços na administração pública. Iniciou-se no jornalismo em 1946 como revisor. Professor universitário e militante sindical desde a década de 1950, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e permaneceu a ele vinculado até o final de sua vida.

Abreu, Casimiro José Marques de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1839 - 1860

Casimiro José Marques de Abreu nasceu em 1839 no Rio de Janeiro, onde morreu em 1860. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e poeta romântico. Escreveu a maior parte de sua obra nos quatro anos vividos em Portugal, destacando-se \"Canções do Exílio\" (1854) e \"Primavera\" (1859).

Abreu, Manuel Dias de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1894 - 1962

Manuel Dias de Abreu, filho de Júlio Antunes de Abreu e Mercedes Dias de Abreu, nasceu a 04/01/1894, em São Paulo e faleceu em 30/01/1962, no Rio de Janeiro. Doutourou-se em 1914, pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro e, neste mesmo ano, foi para Paris, especializar-se em Clínica Médica, dirigindo em 1916 os serviços de radiologia da Santa Casa de Paris, do Hospital Franco Brasileiro (1917) e do Laboratório Central de Radiologia do Hôtel Dieu (1918). Voltou ao Brasil em 1922 e dedicou-se aos estudos sobre radiognóstico, radiogeometria e radioscopia. Com o objetivo de acelerar o diagnóstico da tuberculose, iniciou uma série de estudos sobre as técnicas já adotadas, culminando com a descoberta em 1936 de um novo processo de obtenção de radiografias do tórax, denominado roentgenfotografia, empregando-se também os termos fluorografia, fotofluorograma e radiografia. Durante o I Congresso Nacional de Tuberculose, em 1939, passa a chamar-se abreugrafia, em sua homenagem. Este método revolucionou a medicina preventiva contra a tuberculose, diminuindo consideravelmente o número de casos fatais., No Brasil exerceu vários cargos, entre eles o de professor catedrático de Radiologia da Faculdade de Ciências Médicas (1937), professor de Radiologia do Tórax no Curso de Tuberculose do Departamento Nacional de Saúde (1943-1947), professor do Curso Intensivo de Radiologia da Sociedade de Medicina e Cirurgia (1947). Em 1924, chefiou o Serviço de Radiologia da Inspetoria de Profilaxia Contra a Tuberculose.Também chefiou o Serviço de Radiologia do Hospital Jesus (1935), o Serviço de Diagnóstico Pulmonar e Cadastro Toráxico da Secretaria de Saúde e Assistência do Estado da Guanabara (1944-1962). Foi membro da Academia Nacional de Medicina (1928), presidente da Sociedade de Medicina do RJ, da Sociedade Brasileira de Tuberculose (1947-1948), da Sociedade Brasileira de Abreugrafia (1958). Recebeu diversas homenagens, entre elas o grau de cavaleiro da Legião de Honra da França (1918), a medalha de Devotamento da Cruz Vermelha Francesa (1918), a medalha da Reconaissance Française (1918) e a inclusão de seu nome no Livro do Mérito - Brasil (1949). Entre seus inúmeros trabalhos de medicina destacam-se: "Le radiodiagnostic dans la tuberculose pleuri-pulmonaire"- Paris (1921), "Essai sur une nouvelle radiologie vasculaire" - Paris (1926), "Radiographie néphro choléscystique" - Paris (1930), "Ètudies rediologiques sur le poumon et le mediastin" - Paris (1930), "Recenseamento toráxico coletivo pela roentgenfotografia" - Porto Alegre (1938) e trabalhos literários como "Não ser" (1924), "Substância"(1928), "Meditações" (1936) e "Mensagem etérea"(1945).

Abrigo de Menores do Distrito Federal

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1923 - 1929

O decreto n. 16.272, de 20 de dezembro de 1923, criou o Abrigo de Menores do Distrito Federal, que teve seu nome alterado para Instituto Sete de Setembro do Distrito Federal pelo decreto n. 18.923, de 30 de setembro de 1929. O primeiro regulamento do Instituto Sete de Setembro foi aprovado pelo decreto 20.442, de 24 de setembro de 1931. Um novo regulamento foi aprovado pelo decreto n. 21.518, de 13 de junho de 1932.
Pelo decreto-lei n. 3.799, de 5 de novembro de 1941, o Instituto Sete de Setembro foi transformado em Serviço de Assistência a Menores (SAM), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Ao SAM foram incorporados o Instituto Profissional Quinze de Novembro, a Escola João Luís Alves, o Patronato Agrícola Artur Bernardes e o Patronato Agrícola Venceslau Brás.
As competências do SAM foram redefinidas pelo decreto-lei n. 6.865, de 11 de setembro de 1944, e, na mesma data, teve o regimento aprovado pelo decreto do Executivo n. 16.575. O regimento recebeu alterações pelo decreto n. 29.857, de 6 de agosto de 1951, assim como pelo decreto 40.385, de 20 de novembro de 1956. Um novo regimento foi aprovado pelo decreto n. 4.2510, de 26 de outubro de 1957.
A lei n. 4.513, de 1 de dezembro de 1964, criou a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (FUNABEM), a ela incorporando o patrimônio e as atribuições do SAM.
O decreto n. 74.000, de 1 de maio de 1974, vinculou a FUNABEM ao Ministério da Previdência e Assistência Social e o decreto n. 96.634, de 2 de setembro de 1988, passou a vinculação ao Ministério da Habitação e do Bem-Estar Social, até a extinção deste pelo decreto n. 97.465, de 20 de janeiro de 1989, quando a FUNABEM passou a vincular-se ao Ministério do Interior.
Em 15 de março de 1990, pelo decreto n. 99.810, foi extinto o Ministério do Interior e criado o Ministério da Ação Social, ao qual a FUNABEM ficou vinculada, passando a denominar-se Fundação Centro Brasileiro para a Infância e Adolescência (FCBIA).
A lei n. 8.490, de 19 de novembro de 1992, transformou o Ministério da Ação Social em Ministério do Bem-Estar Social, ao qual a FCBIA ficou vinculada. A FCBIA foi extinta pela medida provisória n. 813, de 1 de janeiro de 1995, reeditada várias vezes.
Os trabalhos de inventariança da extinta FCBIA foram dados por encerrados por decreto datado de 27 de agosto de 1996.

Academia Brasileira de Letras

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1896 -

A história da criação e formação do Arquivo da ABL aparece, basicamente, em algumas falas de acadêmicos nas sessões plenárias iniciais, ditas Preparatórias (1896), e registradas nas Atas da Casa. No entanto, a primeira referência direta à estruturação de um arquivo na ABL aparece na Ata de 9 de dezembro de 1926, quando o acadêmico Constâncio Alves propôs que fosse criado o cargo de arquivista, independente das funções do bibliotecário. Mais tarde, na sessão de 16 de dezembro de 1943, quando a ordem do dia era a “discussão do Projeto de Reforma do Regimento Interno” da ABL, o Sr. Múcio Leão, referindo-se à necessidade de dar-se definitiva organização aos arquivos da Academia, apresenta uma emenda para ser aditada ao Projeto que estabelece, entre outras, normas para a eleição do diretor do Arquivo e a sua competência. O Projeto de Reforma do Regimento Interno foi aprovado, por unanimidade, na sessão do dia 23 de dezembro de 1943. Alguns anos mais tarde, na sessão de 23 de dezembro de 1948, o acadêmico Múcio Leão é reeleito diretor do Arquivo, cargo que ocupou até o seu falecimento, em 12 de agosto de 1969, portanto, por 26 anos consecutivos. No dia 30 de dezembro de 1969, quatro meses após a morte deste grande Acadêmico, realizou-se a Sessão Pública para a posse da Diretoria de 1970. Nesse dia, o presidente, acadêmico Austregésilo de Athayde, ao ler o relatório da Diretoria e o programa para o ano de 1970, indicou o nome de Múcio Leão, a ser “dado a tão importante departamento da Academia Brasileira de Letras”. Em consulta às atas da Academia, constatamos que o Arquivo já funcionou em uma das salas do porão do Petit Trianon – Salão Medeiros e Albuquerque. O projeto para a revitalização e reorganização do Arquivo da ABL foi desenvolvido a partir de fevereiro de 1997, quando se iniciaram os primeiros levantamentos do acervo. A partir desse momento, o Arquivo ganhou instalações apropriadas e modernas, compraram-se equipamentos condizentes com a nova realidade, foi instalado o Núcleo de Conservação e Higienização de Documentos e passou a ser administrado apenas por profissionais com formação de nível superior em Arquivologia. Consequentemente, estabeleceram-se rotinas e normas referentes ao recebimento, tratamento e disponibilização do acervo para consulta; criaram-se programas de esclarecimento aos demais funcionários da ABL sobre a importância e o cuidado para com o acervo e foi dada a oportunidade, para os funcionários e estagiários do Arquivo, de participarem de programas de reciclagem e aprimoramento. O Arquivo da ABL guarda a documentação da própria instituição – arquivo institucional (AI) – e documentação dos acadêmicos (AA), referente à vida de cada um deles. O AI é da é composto pelos documentos produzidos pela atividade-meio (administrativa) e atividade-fim (funcional). O conjunto de documentos possui um ciclo de vida organizado pelas três idades: corrente, intermediário e permanente.

Administração da Fazenda de Santa Cruz

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1808 - 1891

Em 6 de janeiro de 1567, Cristóvão Martins recebeu a primeira sesmaria dos terrenos de Santa Cruz. Entretanto, o desenvolvimento da fazenda iniciou-se no século XVII, sob a administração da Companhia de Jesus que, paulatinamente, a adquiriu por compra e doação. Nesse período, desenvolveu-se a lavoura e a pecuária, introduzindo-se uma série de melhoramentos, principalmente obras hidráulicas para conter inundações. A atividade mais produtiva era a criação de gado e o aluguel de terras para pastos. Com a expulsão dos jesuítas, em 1759, a Fazenda de Santa Cruz foi incorporada aos bens da Coroa, passando a ser denominada Fazenda Real, posteriormente Fazenda Imperial e, com a República, Fazenda Nacional de Santa Cruz. De 1759 a 1795, a fazenda conheceu um período de estagnação e desinteresse por parte da administração portuguesa, que nos últimos anos do séc. XVIII, passou a promover esforços para sua recuperação. No período imperial, sua administração não sofreu alterações significativas, continuando as atividades de criação, o que a tornou indispensável ao abastecimento de carne-verde para o Rio de Janeiro. Até o final do Império, ficou diretamente subordinada à Mordomia-Mor da Casa Imperial. Em 23 de outubro de 1891, o decreto n. 613 sujeitou a Fazenda à Recebedoria do Rio de Janeiro. Em 2 de março de 1932, o decreto n. 2.115, transferiu a Fazenda da jurisdição do Patrimônio Nacional para a do Departamento Nacional do Povoamento, subordinado à Diretoria do Domínio da União, o que é confirmado pelo decreto n. 22.425, de 1 de fevereiro de 1933.

Administração da Floresta da Tijuca

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1861 - 1908

A decisão n. 577, de 11 de dezembro de 1861, conjugada à portaria de mesma data, estabelece que no 3° Distrito da Inspeção Geral das Obras Públicas da Corte e, subordinada ao Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, seria criado o Serviço da Administração das Florestas. Pela citada decisão foram baixadas “instruções para o plantio e conservação das florestas da Tijuca e Paineiras [...] nos claros das florestas existentes”, começando nas ”margens das nascentes” e “com distancia de 25 palmos entre umas e outras arvores”. Para tal atividade empregar-se-iam mudas coletadas das matas das Paineiras.
A Floresta da Tijuca tal qual como é atualmente conhecida é, portanto, resultado de uma série de experiências de reflorestamento e remanejamento florestal, com as mais variadas espécies originais na mata atlântica e da redistribuição de pequenos rios e da proteção de nascentes com o objetivo de garantir o abastecimento de água para quase toda a população da cidade do Rio de Janeiro. Essas medidas, de caráter político-administrativo de longo prazo, produziram um reflorestamento pioneiro em todo o mundo.

No seu intento, a Administração da Floresta da Tijuca, utilizando-se de mão de obra de africanos livres remunerados, teve como seu primeiro administrador nomeado o major Manuel Gomes Archer, que permaneceu à frente dos trabalhos de reflorestamento de 1862 a 1874, reassumindo o cargo em 1890, onde ficaria até a sua aposentadoria em 1891.
A Administração da Floresta figura na estrutura da Inspetoria de Obras Públicas até 1908, tendo como seu último administrador João Maggessi de Castro Pereira. A partir de então, o reflorestamento continuou como atribuição da Inspetoria sem, contudo, constituir uma repartição específica.

Administração do Porto do Rio de Janeiro

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1936 - 1967

A Administração do Porto do Rio de Janeiro (APRJ), autarquia federal, foi criada pela lei n. 190, de 16 de janeiro de 1936, subordinada ao Ministério da Viação e Obras Públicas. O decreto n. 621, de 1 de dezembro de 1936, regulamentou o órgão, estabelecendo como suas principais competências a exploração comercial e os melhoramentos do porto do Rio de Janeiro. Este regulamento foi aprovado pelo decreto n. 2.902, de 1 de agosto de 1938. O decreto-lei n. 3.198, de 14 de abril de 1941, confirmou essas atribuições e tornou o órgão responsável pela administração do pessoal que trabalhava no porto. Em 4 de junho de 1960, o decreto n. 48.270 modificou a competência do órgão, que passou a ser realizar as obras de melhoramento e ampliação das instalações portuárias, sua reparação, conservação, renovação e a exploração industrial e comercial do porto do Rio de Janeiro. O decreto-lei n. 256, de 28 de fevereiro de 1967, extinguiu a APRJ e autorizou a criação da Companhia Docas do Rio de Janeiro, vinculada ao Ministério dos Transportes.

Albuquerque, Antônio Francisco de Paula e Holanda Cavalcanti

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1797 - 1863

Documentos produzidos e acumulados por Antônio Francisco de Paula e Holanda Cavalcante de Albuquerque e seus filhos Luís Holanda Cavalcante de Albuquerque e Manuel Artur de Holanda Cavalcante de Albuquerque.
Antônio Francisco de Paula e Holanda Cavalcante, visconde de Albuquerque, nasceu em Pernambuco em 1797 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1863. Foi ajudante de ordens do governador em Moçambique (1813). Nomeado para Escola Real de Pilotos em Macau (1819) e sargento-mor do Batalhão do Príncipe Regente. Voltou ao Brasil em 1824 e combateu a Confederação do Equador. Reformou-se em 1832. Foi deputado e senador (1838), ministro da Fazenda (1830, 1846, 1862), da Justiça (1839) e da Marinha (1844), conselheiro de Estado (1850), dignatário da Ordem do Cruzeiro e cavaleiro da Ordem de Cristo.

Albuquerque, Luís Holanda Cavalcante de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1831 - 1894

Luís Holanda Cavalcante de Albuquerque nasceu no Rio de Janeiro, em 1831 e faleceu em 1894. Foi juiz de Comércio da Corte, auditor da Marinha, desembargador e membro do Conselho de Instrução Pública. Era cavaleiro da Ordem de Cristo.

Albuquerque, Manuel Artur de Holanda Cavalcante de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1840 - 1914

Manuel Artur de Holanda Cavalcante de Albuquerque nasceu no Rio de Janeiro, em 1840 e faleceu em Paris, em 1914. Foi deputado em Pernambuco (1878), cavaleiro da Real Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa de Portugal e barão de Albuquerque (1882).

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