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Registro de autoridade

Partido dos Trabalhadores (Brasil)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1980-

A Fundação Perseu Abramo (FPA) foi criada em 1996 pelo Partido dos Trabalhadores para desenvolver projetos de caráter político e cultural. Abriga o Centro Sérgio Buarque de Holanda – Documentação e Memória Política, organismo que tem entre suas responsabilidades contribuir para recuperar a documentação produzida pelo Partido dos Trabalhadores (PT), por militantes, lideranças e dirigentes partidários e pelos movimentos sociais a ele relacionados.
Seu acervo é composto por documentos produzidos pelo PT desde 1980, uma coleção relativa aos movimentos pré-PT e significativa coleção de publicações e de audiovisuais editados pelo partido, por movimentos sociais, prefeituras, governos, parlamentos e organizações não-governamentais, nacionais e estrangeiras.

Arquivo Edgard Leuenroth. Centro de Pesquisa e Documentação Social / UNICAMP

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1974-

O Arquivo Edgard Leuenroth (AEL), Centro de Pesquisa e Documentação Social, Iniciou suas atividades em 1974 com a chegada da coleção de documentos impressos reunidos por Edgard Leuenroth, pensador anarquista, militante das causas operárias, linotipista, arquivista e jornalista por ofício e paixão. Tais fontes foram adquiridas à época pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com o intuito de constituir um centro de documentação que possibilitasse o acesso às fontes primárias necessárias aos trabalhos do então recém-criado programa de pós-graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Este acervo inicial atraiu para a instituição outros ligados à história do movimento operário e da industrialização no Brasil.

Rollemberg, Denise

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1963-

Sales, Jean Rodrigues

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • Dado não disponível

Ridenti, Marcelo

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1959-

Jesus, Mário Carvalho de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1919-1995

Mário Carvalho de Jesus nasceu em Araguarí, estado de Minas Gerais, em 1919, filho de Augusto de Jesus e Antonia Izabel Carvalho de Jesus. Em 1932 a família mudou-se para Campinas, Estado de São Paulo, onde cursou o Ginásio Estadual Culto à Ciência e a Escola de Comércio Pedro II.
Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1943, concluindo o curso em 1947 e, por indicação do padre Corbeil, coordenador da Juventude Universitária Católica, realizou estágio na França, em companhia dos ex-colegas de Universidade, Nelson Abraão e Vicente Marotta Rangel. Lá permaneceu durante oito meses, trabalhando com a equipe do Padre Lebret, inclusive como operário, na comunidade de Boimendeau.
Casou-se com Nair Betti Oliveira de Jesus em 28 de junho de 1949 tendo o casal sete filhos.
Em 1949 iniciou as atividades de advogado, associando-se inicialmente a seu conterrâneo Antônio de Pádua Constant Pires e depois a Nelson Abraão, ambos colegas de curso e de moradia. Entre os anos de 1953 e 1955 atuou como advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ao lado de Vicente Marotta Rangel. Posteriormente, com Nelson Abraão, foi advogado da Cia. Seguradora Brasileira e chefe do departamento jurídico da mesma empresa.
Ao deixar essa empresa constituiu, com seu colega Nelson Abraão, sua primeira sociedade de advocacia, que durou até1960 sua atuação na área sindical se inicia em 1955 quando patrocinou uma reclamação isolada contra a Companhia Brasileira de Cimento Portland Perus de propriedade da família Abdalla. Os bons resultados obtidos levaram o sindicato a convidá-lo para advogar no próximo dissídio coletivo, efetivando-o a seguir no cargo. Em 1958 os operários da Perus fizeram greve pacífica, da qual saíram vitoriosos, após 46 dias de paralisação. Este movimento contou com a presença de clérigos, como d. Vicente Marcheti Zioni, bispo auxiliar de São Paulo, e com a participação de militantes comunistas.
Em 1962 eclodiu uma grande greve na Perus, da qual Mário participa, tornando-se advogado de cerca de 800 operários demitidos, dos quais, 500 tiveram ganho de causa. Estes operários, com os direitos assegurados, reassumiram suas antigas funções em janeiro de 1969, com direito aos salários equivalentes a mais de seis anos de afastamento do emprego.
Mário Carvalho participou ainda no ano de 1959 da Greve dos trabalhadores da Rhodia, da Tecelagem e Fiação Santo André e da greve dos trabalhadores da Usina Miranda. No ano seguinte esteve presente na greve dos trabalhadores da Fábrica de Biscoitos Aymoré.
No ano de 1978 foi designado por d. Paulo Arns para intermediar a greve dos operários ceramistas de Itu.
No ano de 1981, os funcionários do Hospital de São Paulo também contaram com seu auxílio. Em 1960 sugere a um grupo de operários a fundação da Frente Nacional do Trabalho (FNT), associação civil aberta a todos que trabalham, e que propunha-se a realizar a doutrina social cristã . Mário foi eleito o primeiro presidente da instituição. A partir da criação da FNT, Mário Carvalho de Jesus e seus colegas trabalhavam para dar assistência exclusiva aos operários, individualmente ou através de seus sindicatos.
A seguir listamos as principais instituições para as quais prestaram serviços até o início dos anos setenta: a) Sindicatodos Trabalhadores na Indústria de Papel, Celulose, Pasta de Madeira para Papel, Papelão e Cortiça de Caieiras. b)Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Jundiaí, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Louveira, Várzea Paulista e Vinhedo. c) Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria do Papel, Celulose, Pasta de Madeira para Papel, Papelão e Cortiça de Jundiaí. d) Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria s de Trigo, Milho, Mandioca, Aveia, Arroz, Sal, Azeite e Óleos Alimentícios e de Rações Balanceadas de São Paulo, São Caetano do Sul, Santo André, São Bernardo do Campo e Osasco. e) Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem de Jundiaí. f) Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Pirajuí e Bauru. g) Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Osasco.
Em 1968 a FNT assumiu um antigo problema rural envolvendo 80 famílias, na cidade de Santa Fé do Sul, culminando com o assentamento dos lavradores na cidade de Iguataí, Mato Grosso, pelo INCRA.
Em 21 de abril de 1978, Mário Carvalho de Jesus participa da fundação do Secretariado Nacional Justiça e Não–Violência, sociedade civil e sem fins lucrativos que congrega pessoas e entidades numa linha evangélica ecumênica que optam pela ação não-violenta-ativa ou firmeza permanente, na construção de uma sociedade baseada na justiça e na fraternidade.
Em 1995 morre aos 76 anos de idade com câncer na próstata.

Morel, Marco

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1960-

Marco Morel nasceu em 1960 e, no fim dos anos 1970 e meados dos anos 1980, tinha uma atividade mista de pesquisa e militância na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em movimentos de educação popular e alfabetização de adultos e em movimentos na favela, próximos da Igreja ou de associações de moradores. De gravador em punho, registrou alguns comícios, palestras, debates e programas eleitorais que surgiam no processo de crise do regime militar. Segundo Marco Morel, era uma perspectiva intelectual de retomar e repensar, na prática política, os movimentos que haviam sido interrompidos pelo golpe de 1964. Em 1981 organizou, na ABI, o Seminário "Repensando o Centro Popular de Cultura", do qual os depoimentos sobre o tema geraram também gravações ou entrevistas. Às vésperas dos 40 anos da Revolução Cubana (1989) realizou entrevistas sobre o tema. Graduou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e fez Mestrado e Doutorado em História na UFRJ e Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, respectivamente. É professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e atua na área de História do Brasil Império, com ênfase nos temas da história política, cultural e da imprensa.

Morel, Mário

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1937-2014

Mário Morel nasceu em Santos, São Paulo, no ano de 1937. Jornalista, ficou conhecido por uma série de reportagens que denunciavam a corrupção na polícia do Rio de Janeiro e que foram publicadas em 1958. Trabalhou nos jornais "Última Hora" e "Diário da Noite". Durante três décadas acompanhou a vida familiar, social e política de Luiz Inácio Lula da Silva para publicar, em 1981, um ano após a fundação do PT, o livro Lula o metalúrgico: anatomia de uma liderança.

Teatro Oficina (Brasil)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1958-

O grupo de teatro amador foi formado por estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, em 1958: José Celso Martinez Correa, Renato Borghi, Carlos Queiroz Telles, Amir Haddad, Moracy do Val, Jairo Arco e Flexa. O Grupo de Teatro Oficina, estreou no dia 28 de outubro de 1958, no Teatro Novos Comediantes, a Rua Jaceguai 520, bairro do Bexiga, sede do grupo até a atualidade, com dois espetáculos: A Ponte, de Carlos Queiroz Telles, dirigido por Amir Haddad e Vento Forte para um Papagaio Subir, de José Celso Martinez Corrêa.
Após o primeiro ano de trabalho, parte do grupo decidiu-se pela profissionalização e foram-se delineando escolhas políticas e estéticas que fizeram do Teatro Oficina expressão dramatúrgica ímpar na criação, direção e produção de espetáculos marcados pela inquietação, pela cumplicidade com a cultura brasileira na sua expressão mais irreverente e, ao mesmo tempo pelo criativo refinamento conceitual e estético que não deixava sem denúncia as grandes questões sociais e políticas que faziam o cenário nacional nas décadas de 1960 e 1970.
Revelou autores, diretores, atores e atrizes em dezenas de montagens teatrais, de autores brasileiros e estrangeiros. Em 1974, em autoexílio, José Celso Martinez Correa, seguiu para Portugal e Moçambique retornando ao país após a anistia, quando reinicia as atividades do Teatro Oficina.

Voz da Unidade

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1980-1991

O jornal Voz da Unidade surgiu em março de 1980, em São Paulo, como periódico legal dos comunistas. A primeira equipe de coordenação do jornal foi: Henrique Cordeiro (diretor) e Armênio Guedes, Lindolfo Silva, Teodoro Mello, Gildo Marçal Brandão (conselheiros editoriais). Por todo o país, os militantes “Amigos da Voz” montaram comitês de apoio e difusão do jornal, nos bairros, escolas e locais de trabalho com a finalidade e obter legitimidade, maior popularidade e, em diversos momentos, angariar fundos para sua continuidade.
Defendeu as idéias democráticas veiculadas pelos militantes comunistas em todo o país e foi também incentivador das campanhas internas e externas do Partido.
O jornal foi publicado até o 9º Congresso do Partido Comunista Brasileiro, em 1991.

Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende e Região (RJ)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1946-

O sindicato originou-se da Associação Profissional dos Metalúrgicos, criada em 1942 em Barra Mansa, RJ. Somente em 1946 formalizou-se como Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Barra Mansa, mudando-se para Volta Redonda no ano seguinte. O Sindicato localiza-se na cidade de Volta Redonda, que abriga a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), fundada em 1940, tendo ambas instituições trajetórias interligadas. A CSN é a maior produtora de aço do Brasil e foi privatizada em 1993.
O Sindicato teve importante participação na história do sindicalismo no país. A atual denominação é Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende e Região.

Araújo, Luiz

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1943-1985

Luiz Araújo foi aluno da Universidade Estadual de São Paulo e líder do Movimento Estudantil, ligado às correntes trotskistas. Suicidou-se no final dos anos 80. Sua família encontrou sua documentação enterrada nos fundos da casa.

Hirszman, Leon

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1937-1987

Leon Hirszman nasceu no Rio de Janeiro em 1937, filho de Chaim Jaime Hirszman e Sarah Rebecca, imigrantes judaico-poloneses. Engenheiro de formação, foi diretor e produtor cinematográfico e figura expressiva no grupo de cineastas que concebeu o Cinema Novo – movimento preocupado com a renovação temática e estética do cinema brasileiro, ocorrido a partir dos anos de 1960.
Leon associou-se ao Partido Comunista Brasileiro e a expressivo grupo de artistas e poetas: Caetano Veloso, Edu Lobo, Ferreira Gullar, Gianfrancesco Guarnieri, Jards Macalé, Paulinho da Viola, entre outros.
Sua filmografia foi permeada pelos documentários sobre a vida cotidiana, pela literatura, pela música, referindo-se constantemente ao dia-a-dia da gente brasileira.
Iniciou sua carreira praticamente como diretor, tendo apenas uma produção (Juventude sem Amanhã, 1958) como assistente de direção. Seguiram-se então mais de duas dezenas de obras de ficção e documentários. Ficou conhecido do grande público em três importantes momentos de sua carreira: São Bernardo (1972), Eles não Usam Black-Tie(1981) e ABC da Greve (1979). Seus últimos trabalhos foram em parceria com a dra. Nise da Silveira, com quem realizou (incompleto) A Emoção do Lidar (1985) e Imagens do Inconsciente (1983-1987) a partir da produção artística de três internos do Centro Psiquiátrico Pedro II, em Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.

Silva, José Dirceu de Oliveira e

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1946-

José Dirceu de Oliveira e Silva é natural de Passa Quatro, Minas Gerais. Formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Ligou-se ao movimento estudantil tendo sido vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-São Paulo) (1965-1966), presidente do Centro Acadêmico XXII de Agosto em1966 e presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) em 1968. Foi preso durante as atividades do XXX Congresso da UNE, em 1969, no Rio de Janeiro. Teve sua nacionalidade cassada e foi banido.
No exílio trabalhou e estudou em Cuba. De 1971 a 1979 viveu clandestinamente no interior do Paraná.
Retornou à vida pública com a anistia, trabalhando de 1981 a 1987 na Assembleia Legislativa de São Paulo em diversas atividades. Foi eleito deputado estadual (Constituinte 1987-1991) e deputado federal (1991-1995, 1999-2002 e 2003),sempre por São Paulo, no Partido dos Trabalhadores ( PT). Em 1984 representou o PT no Comitê Intrapartidário Pré-eleições Diretas para Presidente, tornando-se um dos principais coordenadores da campanha “Diretas Já”. Tornou-se membro do Diretório Nacional em 1985 e secretário geral do partido de 1987-1993. Primeiro vice-líder do Partido dos Trabalhadores (1993) foi seu presidente nacional de 1995 a 1999. Foi ministro da Casa Civil do governo Lula de janeiro de 2003 a junho de 2005.

Souza Júnior, Colombo Vieira de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1949-2021

Jessie Jane Vieira de Souza e Colombo Vieira de Souza Júnior eram militantes da Ação Libertadora Nacional (ALN) quando foram presos em 01 de julho de 1970, durante a tentativa frustrada de sequestro do avião Caravelle PP-PDX, da companhia Cruzeiro do Sul, no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro. O objetivo da operação era fazer a troca dos reféns pela libertação e saída do país de 40 presos políticos. Junto do casal estavam também os irmãos Eiraldo e Fernando Palha Freire. Após o avião, já em solo, ser cercado e invadido por tropas especiais da Aeronáutica, Eiraldo Palha Freire foi baleado, vindo a morrer uma semana depois. Fernando Palha Freire, Jessie Jane e Colombo foram presos e condenados a mais de 20 anos de prisão. Jessie Jane e Colombo permaneceram durante nove anos nos presídios de Bangu e Ilha Grande; sofreram torturas no Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) e no Centro de Informações e Segurança da Aeronáutica (Cisa). Em 1972, obtiveram autorização judicial para se casaram e, em setembro de 1976, nasceu Leta, filha do casal, na Clínica São Sebastião, Rio de Janeiro, sob vigilância policial e tortura psicológica.

Sousa, Jessie Jane Vieira de

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1949-

O casal, Jessie Jane e Colombo Vieira de Souza Junior, que era militante da Ação Libertadora Nacional, (ALN), foi preso em 1º de julho de 1970, quando executava a ação de sequestro do Caravelle PP-PDX da companhia de aviação Cruzeiro do Sul, no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, junto com os irmãos Heraldo e Fernando Palha Freire. A operação, idealizada pelos quatro participantes, não havia sido planejada pela organização.
O casal, que participava da ALN, permaneceu durante nove anos nos presídios de Bangu e Ilha Grande; sofreramtorturas no Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) e noCentro de Informações e Segurança da Aeronáutica (Cisa).
Em 1972 obtiveram autorização judicial para se casaram e em setembro de 1976, nasceu Leta, filha do casal, na Clínica São Sebastião, Rio de Janeiro, sob vigilância policial e tortura psicológica.

Lobo, Elisabete Sousa

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1943-1991

Por ocasião da morte da titular, seu arquivo encontrava-se parte em sua residência, em São Paulo, parte em seu gabinete, na Universidade de São Paulo (USP). Após a reunião, a documentação foi doada ao AEL.
Organizado em 1995 com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). e reorganizado em 1999.

Pereira, Duarte Pacheco

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1939-

Duarte Brasil Pacheco Pereira nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas eSociais na Universidade Federal da Bahia. Sua atividade política iniciou-se no movimento estudantil baiano, chegando avice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1963.
Foi um dos fundadores da Ação Popular (AP) em 1962, e de 1965 a 1973 vinculou-se à direção nacional daorganização.
Em 1965, transferiu-se para São Paulo onde trabalhou como professor universitário e jornalista e, no final da década de1960, vinculou-se ao trabalho operário na cidade de Osasco.
Escreveu diversos livros, entre eles, ABC do Entreguismo: o capital estrangeiro no Brasil, pela editora Vozes, Um Perfil da Classe Operária, pela HUCITEC, China: cinquenta anos de República Popular, pela editora Anita Garibaldi; artigos e ensaios em diversas publicações além de ter sido colaborador das revistas Realidade e Veja e do jornal Movimento.

Associação dos Arquivistas Brasileiros

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1971 - 2015

A Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB) foi fundada em 20 de outubro de 1971 como sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter técnico, científico, cultural, profissional e de pesquisa. Entidade reconhecida como de utilidade pública estadual, de acordo com o Decreto Estadual n. 1200, de 13 de abril de 1977. Tinha como principal objetivo estimular o desenvolvimento da Arquivologia no Brasil.

Dentre as suas finalidades, destacam-se: promover a capacitação profissional e o saber do arquivista organizando eventos científicos, como congressos, seminários, conferências, cursos, entre outros; trabalhar em prol da implementação e aperfeiçoamento de políticas públicas arquivísticas, bem como da carreira do arquivista e do profissional de documentação e informação atuante nos arquivos; prestar assessorias e serviços profissionais na área da Arquivologia no âmbito da administração pública e privada, e manter intercâmbio entre profissionais e instituições da área da Arquivologia, documentação e informação nacional e internacional. O principal evento científico promovido pela AAB foi o Congresso Brasileiro de Arquivologia. E dentre as ações para a divulgação da produção do conhecimento na área a AAB lançou a revista Arquivo & Administração durante o 1º Congresso Brasileiro de Arquivologia, em 1972.

O primeiro estatuto (Assembleia Geral de 20/10/1971) teve diversas alterações: 8 de fevereiro de 1977, 15 de dezembro de 2007, 15 de dezembro de 2010 e em 21 de outubro de 2013.

De acordo com o seu estatuto, a AAB estava assim constituída: Assembleia Geral, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Diretoria e Núcleos Regionais. O Conselho deliberativo, órgão delegado da Assembleia Geral, era constituído de nove membros efetivos e seis suplentes eleitos por seis anos e renovados pelo terço de dois em dois anos. O Conselho Fiscal era constituído por três membros efetivos e dois suplentes eleitos pela Assembleia Geral por dois anos.

A Diretoria, eleita por dois anos pelo Conselho Deliberativo, compunha-se: presidente, vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário, 1º tesoureiro e 2º tesoureiro. Competia à Diretoria dirigir e administrar a AAB dentro das normas estatutárias e regulamentares.

Podiam ser admitidos como associados não somente pessoas que exerciam atividade arquivística como aquelas que tinha afinidade com a finalidade da Associação. Eram cinco as categorias de associados: fundador, contribuinte, mantenedor, honorário ou benemérito e estudante.

Com sede no Rio de Janeiro, na fase de implantação, organizou-se em núcleos regionais em diferentes unidades da federação. Em fins da década de 1990, em meio a mudanças na conjuntura política e econômica interna e externa à entidade, essa configuração desfez-se. A sede manteve-se como Associação dos Arquivistas Brasileiros e os núcleos regionais autonomizaram-se a partir de 1998, surgindo, então, associações de arquivistas no âmbito dos respectivos estados.

Extinta em 4 de fevereiro de 2015, na Assembleia de dissolução da Associação dos Arquivistas Brasileiros, decidiu-se a doação de seu arquivo ao Arquivo Nacional, cumprindo o que já era previsto no artigo 32, parágrafo 1 º, do estatuto da Associação, segundo o qual “a documentação de caráter arquivístico e bibliográfico da AAB deverá ser recolhida ao Arquivo Nacional”. Na mesma ocasião, foi deliberado que o remanescente do patrimônio financeiro seria igualmente doado ao Arquivo Nacional, assim como a marca do Congresso Brasileiro de Arquivologia.
A AAB, no Rio de Janeiro, teve diferentes endereços ao longo do tempo. Por ocasião de sua extinção, ocupava sua sede própria, situada na Avenida Presidente Vargas, 1733, sala 903, Centro, CEP 20210-030.

Presidentes:
1971-1973 José Pedro Pinto Esposel
1973-1975 José Pedro Pinto Esposel
1975-1977 Helena Corrêa Machado
1977-1979 Marilena Leite Paes
1979-1981 Regina Alves Vieira
1981-1983 Lia Temporal Malcher
1983-1985 Afonso Carlos Marques dos Santos
1985-1987 Jaime Antunes da Silva
1987-1989 Jaime Antunes da Silva
1989-1991 Jaime Antunes da Silva
1991-1993 Jaime Antunes da Silva
1993-1995 Lia Temporal Malcher
1995-1997 Lia Temporal Malcher
1997-1999 Mariza Bottino
1999-2001 Mariza Bottino
2001-2003 Maria Luiza Ferreira Lodi
2003-2005 Lucia Maria Velloso de Oliveira
2005-2007 Lucia Maria Velloso de Oliveira
2007-2009 Lucia Maria Velloso de Oliveira
2009-2011 Heloisa Esser dos Reis; Lucia Maria Velloso de Oliveira
2011-2014 Lucia Maria Velloso de Oliveira
2014 – Fernanda da Costa Monteiro Araújo (7/5/2014 a 15/09/2014)
2014-2015 Margareth da Silva

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