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Av. Graça Aranha, n° 1 - 6° andar - Centro
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
BR 20030-002
Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro
A Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro foi fundada pelo Governo Português por um decreto de 16 de setembro de 1911, mas foi a Assembléia Geral de 10 de agosto de 1912 que estabeleceu o primeiro Conselho Diretor. Assim, para efeito de aniversário, comemora-se no dia 10 de agosto. Tinha como objetivo ser uma extensão de Portugal na economia brasileira e, essencialmente, na carioca – mantendo-se em constante contato com as instituições governamentais portuguesas e associações portuguesas análogas no estrangeiro. Servia, quando solicitada, de tribunal arbitral de questões entre associados e entre estes e outros comerciantes; atuava em cooperação com outras câmaras de comércio e instituições estrangeiras em iniciativas de interesse geral do comércio e da indústria; publicava estatísticas anuais do comércio e indústria de Portugal que interessassem para as relações deste com o Brasil e mantinha, no Rio de Janeiro e em outros pontos, exposições de produtos portugueses. Além disso, à época de sua fundação, Portugal detinha ainda um amplo império colonial e por isso a Câmara publicava em seu Boletim Mensal informações sobre Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné, Timor e de outras colônias. Em diversas ocasiões, a associação atuou como uma extensão diplomática do governo português no Brasil. Eram aceitos como associados pessoas físicas, desde que fossem portuguesas (maiores ou emancipadas), e pessoas jurídicas (sociedade e instituições portuguesas de comércio, indústria ou agrícolas com sede no Rio de Janeiro). Como associados correspondentes eram aceitas pessoas ou entidades de fora do Rio, mas também residentes ou com sede nesta cidade. Entre os sócios honorários, por sua vez, figuravam pessoas que prestaram ou ainda prestavam, reconhecidamente, relevantes serviços à instituição. A Câmara esforçou-se desde o começo para aumentar o seu número de sócios, arregimentando para isso, principalmente, pequenos comerciantes. Logo, a entidade passou a fomentar um projeto político-cultural, que visava à unidade da vasta comunidade portuguesa no Rio de Janeiro, ajudando na preservação de hospitais e escolas, na promoção de festas e na manutenção e criação de outras entidades ligadas à comunidade, em contraste com o seu estatuto de 1916 que vedava a ela discussões que não fossem ligadas aos interesses comerciais e industriais. Como exemplos, podemos citar a visita à Câmara do presidente da República, Epitácio Pessoa, em 1920, a campanha contra a fome em Cabo Verde e a participação nos eventos comemorativos do centenário da independência do Brasil, em 1922, quando se envolveu na publicação da obra História da colonização portuguesa, de Carlos Malheiros Dias. Outro aspecto que fez parte das ações da Câmara desde sua origem é a contínua luta contra as falsificações dos produtos portugueses. Ademais, a instituição ainda buscou promover o comércio de tais produtos, principalmente os mais tradicionais, como o vinho do Porto e o azeite, sendo mais marcante a sua presença na defesa do comércio do que da indústria. Até o início da década de 1970, a Câmara não dispunha de uma sede própria. Esta situação foi alterada quando a instituição adquiriu sua sede na Avenida Visconde de Inhaúma, n° 50, no sétimo andar. Contudo, um incêndio ocorrido em 1976 afetou de forma severa as estruturas da sede, que só pode ser restabelecida graças a uma rede de apoio. Em 2004, a entidade passou ocupar uma sala no prédio da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
Nas terças e quintas feiras de 11h às 16h.
Contato prévio. Carteira de identidade e carta de apresentação da instituição a que pertence.
Não é permitido entrar na instituição de short, bermuda, boné ou chinelo.
BR CPCIRJ
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISDIAH: norma internacional para descrição de insituições com acervo arquivístico. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009.
Final
Parcial
26/7/2009 - criação