Domínio francês desde finais do século XVII, a colônia da Guiana, capital Caiena, foi palco de dissídio possessório marcado pela ocupação do território por Portugal, em processo iniciado em 1808 e findo em 1817, com sua restituição à França. Sob a administração do intendente-geral, agente do governo português, procedeu-se em Caiena à reorganização da Fazenda e demais repartições do governo, que receberam novo regulamento. Foram mantidos impostos e práticas fiscais e adotou-se o seqüestro de bens de ausentes. A restituição de Caiena à França foi negociada em 1815, no Congresso de Viena e formalizada em 1817, tendo sido estipulados os limites entre a Guiana Francesa e o Brasil, de acordo com o Tratado de Utrecht, de 1713.
Mapas estatísticos de administrações da justiça e de exportação e importação. Censo demográfico de Caiena. Relação de propriedades incorporadas aos bens da Coroa. Registro da correspondência sobre a conquista e administração de Caiena. A maior parte da documentação está em francês.
Pareceres da Seção da Guerra do Conselho de Estado referentes às campanhas militares em que Caxias esteve comandando tropas. Ordens do dia referentes à pacificação de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Correspondência ativa e passiva de Caxias, inclusive a confidencial e aquela particular com o ministro da Guerra sobre a Guerra do Paraguai. Autos de busca. Minutas de tratados de paz. Mapas e diários de campanha. Itinerários de marcha e ordens do dia.
Ofícios enviando mapas e relações das forças de linha da província do Rio Grande, comunicando promoções, exonerações e reformas. Mapas de despesa, livro razão, conta corrente, ordem do dia. Documentos diversos referentes à província Cisplatina, tais como ofícios do barão da Laguna e cartas de Frutuoso Rivera. A documentação abrange as questões Cisplatina e Platina.
Carta e ata da inauguração de estação radiotelegráfica ultrapotente. Álbum de visitantes às instalações da companhia. Radiogramas de felicitações assinados por Washington Luís.
Pedido de reforços militares para o Ceará. Comunicado sobre transferência de cargo de governador. Mapa de recrutas vindos do Ceará. Panfleto contra o governo real. Relatório de atividades militares. Relação de presos. Ata da sessão do tribunal da Comissão Militar da Província do Ceará e processos verbais sumaríssimos da mesma comissão. Comunicação sobre presos condenados à morte. Ordem de devassa e relatório sobre a rebelião no Ceará. Correspondência das províncias de Pernambuco e Paraíba, do Ministério do Império e do gal. Francisco de Lima e Silva. Mapas das forças do Exército. Cópias de documentos sobre a Confederação, custodiados pela Biblioteca Nacional. Há alguns impressos de 1829.
Exploração de minérios, abertura de estradas de ferro, extinção e criação de cargos públicos, privatização de empresas, desapropriação de imóveis, subvenções à entidades assistenciais e culturais, aprovação de regulamentos e regimentos de entidades públicas, reconhecimento e autorização de funcionamento de cursos universitários, construção de rodovias, dívida interna, concessões à companhias de radiodifusão, código das águas.
Decretos referentes aos ministérios dos Negócios do Império, da Justiça, da Guerra, ao Conselho de Estado, à Faculdade de São Paulo, ao corpo diplomático, à Academia de Belas-Artes, à instituições culturais, províncias e ao Arsenal de Guerra, sobre nomeações, aposentadorias, pensões, comutações e perdões de penas, patentes e marcas, higiene e saúde pública.
Documentos provenientes das repartições da administração central dos ministérios e das comissões e órgãos subordinados ou vinculados, como a Estrada de Ferro D. Pedro II (Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas), a Alfândega do Rio de Janeiro (Ministério da Fazenda), a Polícia e Corpo de Bombeiros (Ministério da Justiça), a Comissão Fiscal e Administrativa das Obras do Porto do Rio de Janeiro (Ministério da Viação e Obras Públicas), a Inspetoria Geral de Terras e Colonização e o Tribunal do Comércio, entre outros. Há ainda documentos sobre negros, órfãos, pessoal, posse de bens, prisões/anistia, eleições, instrução pública, etc.
Processos de oposição a canonicatos e benefícios vagos. Eleições capitulares. Dispensas de impedimentos matrimoniais. Mapas de alunos de seminário. Nomeação de diplomatas junto a Roma. Pedidos de licença para receber ordens. Alienação de bens eclesiásticos. Nomeação de bispos. Correspondência da Nunciatura Apostólica de Roma. Cartas de congratulações do clero europeu com o imperador do Brasil. Requerimentos solicitando concessão de escravos e africanos livres tutelados pelo governo imperial e licenças para vender, substituir ou permutar escravos.
Anotações sobre legislação e Direito Civil, correspondência, prontuário do Código Civil, cópia dos livros de notas do 2º tabelião da vila de São Francisco Xavier de Itaguaí, impressos do Código Civil e da sinopse da legislação brasileira pertencentes a Antônio Felizardo Cupertino do Amaral e suas nomeações e exonerações para cargos públicos, como amanuense da Secretaria de Estado dos Negócios do Império, Secretaria da Província do Ceará e outros. Reúne, ainda, atestados escolares, correspondência, salvo-condutos, certidões e nomeação para cavaleiro da Real Ordem Militar Portuguesa de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, pertencentes a seu pai, Antônio José Cupertino do Amaral.
Requerimentos, promessas de compra e venda, concessão de terras, termos de posse, certidões sobre terras e águas minerais em Córrego do Queimado, Queimado Pequeno, Queimado Grande no Arraial do Sumidouro (atual Mariana, Minas Gerais).
Certidão e justificação feitas por Belchior de Mendonça Drumond na Ilha da Madeira e documentos sobre origens da família Drumond e seus membros no Brasil.
Documentos relativos a Manuel Pacheco da Silva (barão de Pacheco), como decretos de nomeação para membro diretor da Instrução Primária e Secundária do município da Corte, para oficial da Ordem da Rosa, membro da Junta Central de Higiene Pública, delegado do 3º Distrito da Instrução Primária e Secundária, ofícios de nomeação para aio dos netos do Imperador (1872). Documentos relativos a Eduardo Pacheco Silva, como diplomas de bacharel em Letras pelo Imperial Colégio Pedro II e de reconhecimento como membro de várias associações e sociedades, como a Associação Protetora da Instrução e a Imperial Sociedade Auxiliadora das Artes Mecânicas e Liberais e Beneficentes. Portarias de nomeação, atestado de bom comportamento, títulos de caixeiro e despachante da Alfândega. Correspondência.
Públicas-formas sobre concessão de pensões à esposa e filha do conselheiro Antônio dAlmeida e Oliveira. Proposta extraída da ata da sessão do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, indicando o nome do conselheiro Antônio dAlmeida e Oliveira para membro efetivo da referida instituição. Conteúdo de uma certidão extraída dos arquivos do Consulado Espanhol, sobre a ascendência do desembargador Henrique de Melo Coutinho Vilhena. Documento contendo o teor da carta-régia de D. João VI em que se reconhece, no desembargador Henrique de Melo Coutinho Vilhena, a qualidade de príncipe. Relação genealógica das ascendências de Henrique de Melo Coutinho Vilhena. Requerimentos e atestados de D. Eugênia Leonor Vilhena Fernandes referentes aos documentos de sua família doados por ela ao Arquivo Nacional.
Recortes de jornais, convites, cardápios, programas e partituras sobre as homenagens prestadas à marinha chilena pelo Império Brasileiro. Alguns artigos sobre a Proclamação da República.
Mapa referente às áreas de imigração alemã e italiana no estado do Rio Grande do Sul, onde estão sinalizadas as colônias alemãs de religião cristã, protestante, de confessionalidade luterana, com pastor estabelecido.