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Registro de autoridade
Família

Família Pedro Ernesto

  • Dado não disponível
  • Família
  • 1884-1998

Pedro Ernesto Batista nasceu em Recife no dia 25 de setembro de 1884, filho de Modesto do Rego Batista e de Maria Adelina Siqueira e Silva. Formado em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1908, fundou a Casa de Saúde Pedro Ernesto em 1918 que depois se transformou no hospital do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ).

Ingressou na política participando do movimento tenentista e apoiando a candidatura de Getúlio Vargas para a presidência da República. Após a vitória da Revolução de 1930, foi presidente do “Clube 3 de Outubro” e nomeado interventor do Distrito Federal de 1931 a 1934. Depois prefeito do Distrito Federal de 1935 a 1936. Preso em 1936, após o levante comunista de novembro de 1935, foi julgado pelo Tribunal de Segurança Nacional (TSN), em 07 de maio de 1937, e condenado à pena de três anos e quatro meses de prisão. Ao ser absolvido e solto pelo Supremo Tribunal Militar (STM), em 13 de setembro de 1937, foi detido em Minas Gerais e posto em prisão domiciliar até 1938, juntamente com seu filho Odilon Batista, quando seguiam para o exílio na Argentina. Foi membro efetivo da Academia Nacional de Medicina e do Colégio Americano dos Cirurgiões, além de membro honorário da Academia Francesa de Medicina.

Era casado com Maria Evangelina Duarte Batista e pai de Odilon Duarte Batista e Yolanda Batista Lemos. Faleceu no Rio de Janeiro em 10 de agosto de 1942.

Odilon Duarte Baptista, nasceu no Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1910, filho de Pedro Ernesto e de Maria Evangelina Duarte Batista. Formou-se, em 1932, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, atual UFRJ. Iniciou suas atividades profissionais na Casa de Saúde Pedro Ernesto. Em 1933, foi nomeado para o quadro de médicos da Colônia Juliano Moreira e do recém-criado Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM). Três anos depois, devido à sua participação na Aliança Nacional Libertadora (ANL), foi preso e demitido do IAPM e do Ministério da Educação, ao qual se subordinava a Colônia Juliano Moreira. Em 1938, retornou ao IAPM, passando então a chefiar o Centro Cirúrgico, atividade que exerceu até 1964, quando todos os chefes de clínica do Hospital dos Marítimos foram destituídos de seus cargos. Foi, em 1953 e 1954, presidente da Associação Médica do Distrito Federal (AMDF). Além das atividades de caráter sindical, atuou em diversos movimentos políticos, tendo pertencido ao Conselho Mundial da Paz. Morreu em 1998. (fonte: http://basearch.coc.fiocruz.br/index.php/odilon-baptista)

Rêgo Martins Costa

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  • s/d

O conjunto foi acumulado por D. Maria do Rêgo Martins Costa, compreendendo documentos relacionados a seu marido, o comerciante Francisco Xavier Martins Costa, bem como relativos a seu pai, o comendador português, natural de Viana do Castelo, Antônio Manoel Alves do Rêgo, casado com D. Maria Antônia Teixeira do Rêgo e, em segunda núpcias, com Maria Dionísia Teixeira do Rêgo.
O comendador recebeu várias mercês honoríficas, destacando-se a da Ordem de Cristo, no grau de cavaleiro e a comenda de Isabel, a Católica, da Espanha. Além de Maria do Rêgo Martins, teve como filhos Antônio Alves do Rêgo Filho, médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e participante da Guerra do Paraguai e Luís Alves do Rêgo, engenheiro formado na Universidade de Liége, Bélgica.

Ribeiro de Avelar

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  • s/d

Fazenda Pau Grande, localizada em Vassouras (RJ), tem sua origem na meia légua de sesmaria concedida ao sargento-mór Martim Correia de Sá, em 1714. Em 1735, a concessão passa a Francisco Gomes Ribeiro, inaugurando o domínio dessa família que, por associação matrimonial, passou a chamar-se Ribeiro de Avelar. Inicialmente voltada para a produção de açúcar, a fazenda, no século XIX, dedicou-se à cafeicultura. Em meados do século XIX, seus proprietários adquirem títulos de nobreza, sendo Joaquim Ribeiro de Avelar (pai) agraciado com o título de barão de Capivari e seu filho, que tinha o mesmo nome, Visconde de Ubá. A fazenda entra em decadência no final do século XIX e no século XX passa a ter novos donos.