Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1972 - 1988 (Produção)
Nível de descrição
Fundo/Coleção
Dimensão e suporte
Filmográfico(s) -sem especificação - 31 item(ns)
Área de contextualização
Nome do produtor
Biografia
Antonio Moreno nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1949. Veio para o Rio de Janeiro em 1964. No final dos anos de 1970, formou-se em Comunicação Social com as habilitações Cinema e Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Recebeu também o título de Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (1995), com a dissertação \"A personagem homossexual no cinema brasileiro\" que deu origem ao seu livro homônimo, e Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2001) com a tese \"Cinema, ideologia e infância, uma recepção de ideologias em filmes espanhóis infantis e com crianças, 1953-1975\". Foi professor do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF, onde foi responsável pela área de Animação entre 1983 e 2018. Publicou diversos livros sobre cinema.
Em 1972 Moreno fez sua primeira animação, \"A raposa e o passarinho\". Depois disso, foi assistente de direção em \"Ainda agarro essa vizinha\" de Pedro Carlos Rovai (1973), continuísta em \"Costinha e o King Kong\" de Alcino Diniz (1977) e assistente de direção em \"Amor maldito\" de Adélia Sampaio (1983), no qual fez uma ponta como ator. Em 1975, Antonio Moreno produziu \"Ícaro e o labirinto\". Em 1981, Moreno assinou o documentário \"Oxumarê, serpente e arco-íris\", com algumas peças de animação. De 1984, \"Eclipse\" é sua última animação. O filme foi feito através da técnica de pintura diretamente sobre filme (transparente), entrelaçando-se igualmente em uma série de sombras negativas de seu curta Oxumarê (imagens de mapas, de florestas, de cobras, de mares). Em 1985, \"Eclipse\" ganhou prêmio especial do júri em Gramado, por sua qualidade e experimentação. Em 1988, criou \"O olho amarelo do tigre\", que trata de um diálogo entre uma mulher e um Cristo morto, tendo como inspiração a religiosidade das mulheres da família do diretor no Ceará.
Como professor, Moreno dirigiu diversos filmes, alguns frutos dos gabinetes de animação que ministrou durante sua carreira acadêmica. Foi um grande incentivador dos alunos e coordenou por muitos anos a Comissão de Festivais do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF.
Em 2019, a revista do Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da UFF, a C-Legenda, dedicou um dossiê sobre animação, linguagem, hibridismo e novas tecnologias a Antonio Moreno em reconhecimento aos 40 anos dedicados ao cinema e animação no Departamento de Cinema e Vídeo da UFF. Em 2020, seus filmes foram exibidos em festivais de cinema como a Mostra Cine Brasil Experimental do Centro Cultural São Paulo, o 15º CineOP (Ouro Preto, MG) e a Mostra 65 anos MAM-RJ. Faleceu em junho de 2021.
Entidade custodiadora
História arquivística
O material deu entrada emergencialmente, procedente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna, em regime de comodato, em 19 de setembro de 2002, tendo sido o contrato entre Antonio do Nascimento Moreno e o Arquivo Nacional assinado em 28 de novembro do referido ano e publicado no Diário Oficial da União (cf. Extrato de comodato n. 40/2002, Diário Oficial da União, n. 241, Seção 3, p. 2, 13 dez. 2002). O registro em SIAN foi lançado, inicialmente, integrando o acervo Cinemateca do Museu de Arte Moderna. Em 2011, o acervo foi autonomizado, assumindo um registro próprio em nível de descrição 1 (cf. processo 00320.000512/2002-DV).
Procedência
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 86
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Filmes de ficção usando a técnica do desenho animado.
Avaliação, selecão e temporalidade
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Identificado
Inventariado
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Com restrição - acessível apenas presencialmente.
Pelo contrato de comodato, o Arquivo Nacional acha-se autorizado a utilizar em pesquisas, eventos e exibições em suas dependências, sem fins comerciais, cópias das obras audiovisuais depositadas, de forma integral ou parcial, bem como dar acesso a terceiros sob a forma de consulta. O Arquivo Nacional não dispõe de equipamento para projeção ou reformatação de películas cinematográficas. A consulta a esses materiais é feita em mesa de revisão, quadro a quadro, sem som. (cf. processo 00320.000512/2002-DV)
Condiçoes de reprodução
De acordo com o contrato de comodato, o Arquivo Nacional está autorizado a dar acesso aos documentos em suas dependências, sendo vedados, no entanto, o fornecimento de cópias e a retirada para exibição ou reformatação, salvo quando expressamente autorizados pelo comodante.
Idioma do material
- português do Brasil
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de pesquisa
Área de fontes relacionadas
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Nota
Outras
Informações cadastradas no SIAN em maio de 2020 durante regime de trabalho remoto (como medida de prevenção à pandemia do Sars-CoV-2), sem a conferência do processo de comodato e dos materiais nos depósitos. Informações deverão ser confirmadas no momento de retorno às atividades de trabalho presenciais.
Nota
Unidade Custodiadora
Coordenação de Documentos Audiovisuais e Cartográficos - CODAC
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero
Área de controle da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Status
Final
Nível de detalhamento
Completo
Datas de criação, revisão, eliminação
Idioma(s)
- português do Brasil