Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1904 - 2008 (Produção)
Nível de descrição
Fundo/Coleção
Dimensão e suporte
Documentação textual: 0,41m (19 livros)
Área de contextualização
Nome do produtor
História administrativa
A Caixa Funerária dos Oficiais do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro foi fundada em 30 de julho de 1904 e tinha como finalidade estabelecer benefício para a família do sócio falecido ou pessoa por ele indicada em vida – isto é, não havendo ocorrência de declaração do sócio em vida, destinando o benefício a outrem, este caberia integralmente em primeiro lugar à viúva, em segundo aos filhos, em terceiro à mãe e por último ao pai. A Caixa também realizava empréstimos em dinheiro a seus sócios, descontando os pagamentos em folha. Qualquer empréstimo só podia ser renovado depois do pagamento de um terço do anterior. Nos primórdios da instituição, sua diretoria esteve composta por quatro membros, o presidente, o vice-presidente, o secretário e o tesoureiro. Segundo o primeiro estatuto, as diretorias deveriam ser eleitas diretamente em assembléia geral para mandato de um ano. Havia naquele tempo três assembleias gerais por ano. Mesmo assim, por algum tempo, a presidência foi ocupada tradicionalmente pelo comandante geral do Corpo de Bombeiros. Apenas oficiais do Corpo de Bombeiro ou do Exército, estes servindo na Corporação em comissão, eram aceitos como sócios. Os membros poderiam ser eliminados caso fossem condenados por crime infamante em penas maiores que dois anos e, portanto, também demitidos dos seus cargos de oficias. Em situações como esta, devolviam-se as importâncias pagas na entrada. Oficiais reformados, embora sócios, não podiam votar nem ser votados para diretoria, o mesmo ocorrendo com os oficiais do Exército após o fim do comissionamento. Após quatro décadas de existência, a instituição trocou de nome, passando a se chamar Caixa Beneficente dos Oficiais do Corpo de Bombeiro do Distrito Federal. A partir de então a Caixa mudaria sua denominação mais algumas vezes: em 1957, com a mudança de estatuto passou a se chamar Caixa dos Oficiais do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal; em 1961, o Rio de Janeiro já não era mais o Distrito Federal, e, portanto, outra mudança no nome, tornando-se ela a Caixa dos Oficiais do Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara. Após a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, finalmente, a entidade passou a adotar o nome atual. Em 1985 é aprovado o novo estatuto da Caixa, onde se observa a novidade do ingresso de praças como sócios contribuintes, entretanto, sem poderem votar nem serem votados. Neste mesmo período, a COCBERJ adquiriu sede própria, no edifício Santana, localizado na Avenida Presidente Vargas. 1733, deixando de funcionar em quartéis. Já em 1990, a instituição lançou a revista “Heróis do Fogo” e dois anos mais tarde passou a publicar também um boletim informativo.
Entidade custodiadora
História arquivística
Procedência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Livros de atas de assembléia geral (set. 1904 a dez. de 1924, dez. de 1952 a jul. de 2008); livro de posse e término de mandatos (jul. de 1970 a jul. de 2008); livros de registro nominal de sócios; livro para declaração de herdeiros (fev. de 1960 a ago. de 2008); livros de atas de reunião do Conselho Diretor (maio de 1958 a set. de 2008), estatutos (1908, 1913, 1914, 1928, 1930, 1935, 1944, 1959, 1969, 1983, 1985, 1994,1999 e 2001), boletins (set. de 1992 a dez. de 2001), estatutos do Cassino dos Sargentos do Corpo de Bombeiros, do Cassino dos Oficiais do Corpo de Bombeiros e do Clube dos Oficiais do Corpo de Bombeiros.
Avaliação, selecão e temporalidade
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Identiicado
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Com restrição - Necessidade de autorização
Idioma do material
- português do Brasil
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de pesquisa
Área de fontes relacionadas
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero
Área de controle da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). NOBRADE: Norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006. 124 p.
Status
Final
Nível de detalhamento
Completo
Datas de criação, revisão, eliminação
13/10/08
2009-05-01
Idioma(s)
- português do Brasil