Fundo/Coleção FEB - Federação Espírita Brasileira

Área de identificação

Código de referência

BR RJFEB FEB

Título

Federação Espírita Brasileira

Data(s)

  • 1888 - 1999 (Produção)

Nível de descrição

Fundo/Coleção

Dimensão e suporte

Arquivos Digitais

Área de contextualização

Nome do produtor

(1884 -)

História administrativa

Apontamentos históricos indicam que a FEB após sua fundação em 2 de janeiro de 1884, passou a funcionar na residência de seu fundador, Augusto Elias da Silva, na Rua da Carioca no 120 (então Rua de São Francisco de Assis), para em seguida começar constante mudança de endereço.

Sucessivamente instalou-se na Rua da Alfândega, 153, em 1884; na Rua do Hospício ns. 147 e 102, nos anos de 1886 e 1887; na Rua do Clube Ginástico nº: 17, atualmente Rua Silva Jardim, em 1888. Ainda em 1888 mudou-se para a Rua do Regente, 19, hoje Rua Gonçalves Ledo, mediante módico aluguel; em 1890 passou a ocupar o 2º andar do prédio no 83 da Rua Camerino, então Rua da Imperatriz; com o aviso do senhorio, exigindo a desocupação do prédio, transferiu-se, em 1891, para um pequeno sobrado no Largo do Depósito no. 56, hoje Praça dos Estivadores, local que não comportava os móveis e a biblioteca, sendo encaixotados todo o arquivo e material tipográfico do “Reformador”. Começa então uma fase angustiosa, sob a Presidência do Dr. Dias da Cruz. Muda-se para o 2º andar da Rua da Alfândega nº 342, depois 330, em 1891.

Com a Revolta da Armada, de setembro de 1893 a março de 1894, intensificou-se a deserção e praticamente ficaram suspensas as atividades. Em 1895 a crise chegou ao auge, com a as dificuldade financeiras da Sociedade, quando os poucos remanescentes recorreram a Bezerra de Menezes, como último recurso para evitar a dissolução completa.

Adolfo Bezerra de Menezes assume, então, a presidência, eleito em 3 de agosto de 1895 e começa o trabalho de reconstrução, imprimindo à Instituição a orientação doutrinário-evangélica na qual ela se manteve firmemente até nossos dias. Equilibrou a situação financeira, para atender aos encargos e serviços e reorganizou todos os trabalhos da Casa.

Da Rua da Alfândega, transferiu-se para a Rua do Rosário no. 141, em 1899, e depois para o nº 133, antigo 97 da mesma rua, em 1903, de onde só sairia para sua sede própria, construída na Avenida Passos ns. 28 e 30.

Desde o “Grupo Confúcio”, fundado em 1873, com duração aproximada de seis anos, delineava-se a futura Casa de Ismael. A esse Grupo pertenceram, entre outros, o Dr. Siqueira Dias, Dr. Bittencourt Sampaio, Dr. Antonio da Silva Neto, Dr. Joaquim Carlos Travassos, Prof. Casimir Lieutaud.

Ao “Grupo Confúcio” seguiu-se a Sociedade de Estudos Espíritas “Deus, Cristo e Caridade”, fundada em março de 1876, com programação francamente evangélica estampada em seu próprio nome e cumprida até 1879.

Paulatinamente, todos os grupos afinados com a filiação ideológica Espiritismo-Evangelho foram-se reunindo em torno da Federação Espírita Brasileira, consolidando-se com Bezerra de Menezes, de 1895 em diante, toda a diretriz sintetizada na verdade “Deus,Cristo e Caridade”.

O “Grupo Ismael” (Grupo de Estudos Evangélicos do Anjo Ismael) funciona desde 15 de julho de 1880, fundado por Antonio Luís Sayão e Bittencourt Sampaio. Posteriormente vieram Bezerra de Menezes, Frederico Júnior, Domingos Filgueiras, Pedro Richard, Albano do Couto e outros companheiros vindos de diversos núcleos. Acedendo Bezerra de Menezes em aceitar a Presidência da Federação, em 1895, o “Grupo Ismael” acompanhou o apóstolo, apoiou-o na direção da Casa e integrou-se nela.

A primeira Diretoria da Casa, eleita em 2 de janeiro de 1884, ficou assim constituída: Presidente, Major Francisco Raimundo Ewerton Quadros; Vice-Presidente, Manoel Fernandes Figueira, Secretário, João Francisco da Silveira Pinto; Tesoureiro, Augusto Elias da Silva; e Arquivista, Francisco Antonio Xavier Pinheiro.

Entidade custodiadora

História arquivística

Procedência

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Atas da Diretoria (1978-1995); Atas da Presidência (1932-1933/ 1938-1943/ 1953); Anais do Conselho (1940/ 1942); Relatório Tesoureiro (1899); Relatório da Comissão de Assistência (1915); Conclusões e Exposições do Conselho Federativo Nacional (1938/ 1940); Atribuições da Vice-Presidência (1987); Atribuições dos Administradores (1916); Composição da Diretoria (1917-1918/ 1924-1927); Estatutos (1917/ 1924/ 1933/ 1944/ 1950/ 1954/ 1977/ 1980/ 1991/ 1999); Ante-projeto de estatuto (1924); Regulamento (1928); Regulamento e Regimento (1938); Regulamento de adesão (1925/ 1928/ 1935); Regimento Interno (1912); Regimento Geral (1992); Regulamento do Registro Geral das Sociedades Espíritas (1925); Regulamento do Caixa Escolar (1925); Regimento do Conselho Federativo Nacional (1926/ 1933/ 1950); Regulamento e Regimento do Departamento de Infância e Juventude (1954); Reorganização de Serviços (1942); Balancetes (1915); Balanço Exercício (1950-1958); Balanço Geral (1923); Comunicado de Posse (1923); Eleição (1913); Cartas Cadastro Grupos Espíritas (1900); Correspondências recebidas (1888/ 1895/ 1897-1901/ 1903-1904/ 1907/ 1911/ 1915/ 1918/ 1940/ 1943); Circular aos Sócios (1888-1889); Procurações de Terceiros: Assembléia Geral (1913); Títulos ao portador emitidos pela FEB (1906); Cartões e Convites Sociais (1910/ 1913); Consultas Espirituais (1892/ 1901); Receituários Mediúnicos (1899-1901/ 1907); Estudo do Livro dos Espíritos (1918); Estudos Diversos (1895); Peças Teatrais (1940/ 2002); Assinantes do Reformador (1901/ 1913); Escorço Histórico (Livro).

Avaliação, selecão e temporalidade

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Documentação identificada

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Com restrição.

Condiçoes de reprodução

Necessidade de autorização

Idioma do material

  • português do Brasil

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de pesquisa

Área de fontes relacionadas

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Nota de publicação

SOUZA, Juvanir Borges. Escorço Histórico da Federação Espírita Brasileira. Rio de Janeiro: Departamento Editorial, 1989.

Área de notas

Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero

Área de controle da descrição

Identificador da entidade custodiadora

BR RJFEB

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). NOBRADE: Norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006. 124 p.

Status

Final

Nível de detalhamento

Completo

Datas de criação, revisão, eliminação

2009-08-31

Idioma(s)

  • português do Brasil

Fontes

Nota do arquivista

26/3/2009

Zona da incorporação

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