Área de identificação
Tipo de entidade
Entidade coletiva
Forma autorizada do nome
Partido Comunista Brasileiro. Comitê Estadual (Alagoas)
Forma(s) paralela(s) de nome
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) de nome
Identificadores para entidades coletivas
Área de descrição
Datas de existência
s/d
Histórico
O jornal “A Voz do Povo” foi o órgão oficial de imprensa do Comitê Estadual do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em Alagoas. Teve uma existência de aproximadamente 18 anos, marcada por diversas interrupções em sua publicação, por proibições, fechamentos, empastelamentos e apreensões. Foi considerado um dos principais instrumentos de ação desse partido no estado, tendo integrado uma rede (ou cadeia) de jornais populares que o Comitê Central do PCB havia decidido criar, entre 1945-1946, em todas as capitais do país. Segundo Nilson Miranda ,um de seus diretores, o jornal foi uma “[...] iniciativa cultural e teórica do Partido Comunista, visando divulgar sua linha política, defender o socialismo, a paz mundial, e a luta do nosso povo por uma sociedade sem classes”. (A Voz do Povo. Edição comemorativa. Maceió: jan. [?], 1985. p. 5.).
Não há consenso quanto ao ano de sua fundação, 1946 ou 1947, havendo hipótese de que o primeiro exemplar tenha circulado em 1º de maio de 1946. Circulou normalmente até 1948, tendo como diretor André Papini de Gois, quando teve sua publicação paralisada em função da cassação do registro do PCB em 1947, seguida pela cassação dos mandatos dos deputados comunistas da Assembléia Legislativa de Alagoas, (André Papine de Gois, Moacir Andrade e José Maria Cavalcanti).
O jornal manteve-se fechado até 1951, quando foi reaberto sob a direção de Osvaldo Nogueira. Entre 1951 a 1963 foi fechado e empastelado diversas vezes. Nesse período teve como diretores Jayme Miranda e Nilson Miranda.
Sua última edição foi publicada em 1º de abril de 1964 quando ocorreu o empastelamento do jornal e a queima dos seus exemplares por forças policiais e/ou paramilitares.
Jayme Miranda, seu último diretor, foi seqüestrado em 04 de fevereiro de 1975 na cidade do Rio de Janeiro pelo DOI-CODI, e integra a lista dos “desaparecidos” políticos do regime militar.
Locais
Estado Legal
Funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
Contexto geral
Área de relacionamento
Área de ponto de acesso
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ocupações
Área de controle
Identificador de autoridade arquivística de documentos
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Status
Final
Nível de detalhamento
Mínimo
Datas de criação, revisão e temporalidade
Idioma(s)
- português do Brasil