Coleção 7Y - Rebelião de Pernambuco

A eclosão da Revolução de 1817 é fruto de uma conjunção de fatores, entre os quais: o desenvolvimento na região de instituições de caráter secreto (lojas maçônicas), difusoras de idéias liberais e republicanas, uma conjuntura de crise econômica agravada por pesados impostos e descontentamento com o governador da capitania, Caetano Pinto de Miranda Montenegro. A tentativa de prisão dos revoltosos corresponde ao início da revolta, que chega a constituir um governo provisório composto por cinco membros: representantes do clero, do comércio, magistratura, agricultura e forças armadas. As primeiras providências tomadas determinaram a adoção da república como forma de governo, a adoção do tratamento "patriota" nas relações sociais, a elaboração de uma lei orgânica e a tentativa de obter apoio em outras áreas do Brasil e no exterior. A repressão real foi fortíssima, e vários líderes da revolta foram condenados à pena capital, entre os quais o Padre Roma, o Padre Miguelinho, Antônio Henriques e Domingos Teotônio Jorge. Alguns dos envolvidos, que mais tarde obtiveram o perdão real, exerceram ativos papéis na Confederação do Equador, como foi o caso de Frei Caneca.

O conjunto reúne documentos relativos à Revolução de Pernambuco (1817) e à Confederação do Equador (1824).