Fundo/Coleção G2 - Rosário Produções Cinematográficas e Audiovisuais Limitada

Em junho de 2002, o Museu de Arte Moderna declarou-se incapaz de guardar adequadamente em suas dependências matrizes de filmes brasileiros que integravam o acervo da Cinemateca, sendo estas, então, redestinadas a outras instituições. O Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, foi uma das instituições que passou a abrigar parte do acervo, por escolha dos proprietários das matrizes, estabelecendo-se o regime de comodato como uma das formas mais comuns de regulação e formalização da entrada na instituição. Mesmo após a lei municipal n. 3.531, de 7 de abril de 2003, que declarou a Cinemateca do MAM patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro, o que fez com que a transferência de matrizes para outras instituições fosse interrompida, o Arquivo Nacional no Rio de Janeiro continuou a ser procurado pelos produtores de filmes para abrigar a sua produção.
O material deu entrada em 12 de agosto de 2002, sendo firmado um termo de comodato entre Rosário Produções Cinematográficas e Audiovisuais Limitada Ltda. e o Arquivo Nacional em 7 de agosto de 2002. O referido termo foi publicado no Diário Oficial da União de 29 de agosto de 2002, como Extrato de comodato n. 3/2002 (cf. Diário Oficial da União, ano 139, n. 167, Seção 3, p.1, in proc. 00320.000311/2002-DV). Após a publicação do termo, novas remessas se sucederam (19 de novembro de 2002, 3 de abril de 2003, 18 de dezembro de 2003).