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Prestes, Luís Carlos

  • Dado não disponível
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  • 1898 - 1990

Luís Carlos Prestes, cognominado Cavaleiro da Esperança, nasceu em 1898, em Porto Alegre (RS). Em 1916, ingressou no Exército e tornou-se aluno da Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro, formando-se bacharel em ciências físicas e matemáticas em 1920, ano em que foi promovido a segundo-tenente e, em 1922, a capitão. Em 1924, licenciou-se do Exército, passando a trabalhar como engenheiro na instalação de luz elétrica em cidades gaúchas. Nesse ano, esteve envolvido nos preparativos do levante contra o governo de Artur Bernardes. Liderou a coluna que reuniu revoltosos no Rio Grande do Sul contra as tropas legalistas, formando o núcleo do que se denominaria, mais tarde, Coluna Prestes, e que atravessaria o país entre os anos de 1924 e 1926, dissolvendo-se na Bolívia.
Em 1927, Prestes foi convidado, recusando-se, a ingressar no PCB – então Partido Comunista do Brasil –, época em que tomou contato com o movimento comunista e as notícias da Revolução Russa. Em 1929, Prestes transferiu-se da Bolívia para a Argentina, quando começou a se dedicar ao estudo do marxismo. Nesse ano, foi convidado a candidatar-se à sucessão de Washington Luís pelo PCB, mas recusou a proposta. Negou igualmente apoio a Getúlio Vargas na Revolução de 1930 e fundou a Liga de Ação Revolucionária (LAR), extinta no mesmo ano. Ainda em 1930, Prestes foi preso na Argentina, e libertado sob a condição de abandonar o país, transferindo-se então para o Uruguai, de onde passou a combater o governo de Vargas. Em 1931, transferiu-se para a União Soviética com sua mãe e irmãs, ingressando no PCB em 1934. Em 1935, Prestes retornou ao Brasil, permanecendo na clandestinidade e dedicando-se à preparação de uma revolta armada no país, seguindo orientação da Internacional Comunista. Assumiu então a identidade de Antônio Vilar, português que seria casado com Maria Bergner Vilar– na realidade, Olga Benário, membro do Partido Comunista Alemão que se tornaria sua esposa. Em março de 1935, foi fundada, sob a liderança do PCB e a presidência de honra de Prestes, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) – ilegalizada pelo governo Vargas em julho desse ano. Entretanto, isso não impediu a Intentona Comunista em novembro de 1935, sufocada por Vargas no mesmo mês. Em março de 1936, Prestes e Olga foram presos e ela, grávida, foi entregue ao governo nazista alemão em setembro, morrendo em um campo de concentração em 1942. A filha do casal, Anita, nasceu em novembro de 1936, sendo entregue à avó paterna. Prestes ficou preso até abril de 1945, quando foi assinado o decreto de anistia aos presos políticos.
Em 1943, mesmo preso, Prestes foi eleito secretário-geral do Comitê Central do PCB, cargo que ocuparia até 1980. Nas eleições de dezembro de 1945, elegeu-se senador pelo Distrito Federal, e, em 1946, tornou-se líder da bancada do PCB na Constituinte desse ano. Em maio de 1947, o registro do PCB foi cancelado. Prestes teve então seu mandato de senador cassado, e, em agosto daquele ano, voltou à clandestinidade. Em 1950, foi expedido um mandado de prisão preventiva contra Prestes, que só seria revogado em março de 1958, quando voltou a atuar na legalidade. Nesse período, Prestes conheceu e se envolveu com Maria do Carmo Ribeiro, guardiã de seu esconderijo, unindo-se a ela em 1953. Com o golpe civil-militar de 1964, Prestes teve seus direitos políticos cassados, retornando mais uma vez à clandestinidade. Em junho de 1966, foi condenado a 15 anos de prisão no chamado “processo das Cadernetas”. Pela tentativa de reorganizar o PCB, juntamente com Leonel Brizola e outros, em junho de 1970, foi condenado a 10 anos – essas penas seriam declaradas prescritas em setembro de 1978. Em fevereiro de 1971, Prestes partira para o exílio em Moscou, juntamente com Maria e os nove filhos do casal: Pedro, Paulo Roberto, Antônio João, Rosa, Ermelinda, Luiz Carlos, Mariana, Zóia e Yuri. No exílio, Prestes teve intensa atuação política, visitando países diversos no intuito de denunciar os crimes cometidos pelo governo brasileiro. Retornou ao Brasil em outubro de 1979, com a decretação da Lei de Anistia em agosto daquele ano. Em maio de 1980, afastou-se do cargo de secretário-geral do PCB, tecendo críticas à direção do partido, do qual se desvinculou em janeiro de 1984. Após tentativas não concretizadas de ingressar no Partido dos Trabalhadores (PT), no Partido Democrático Brasileiro (PDT) e no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Prestes acabou por integrar-se às campanhas eleitorais do PDT das eleições de 1982 em diante.
Em 1984, apoiou a campanha Diretas Já, participando de diversos comícios. Na década de 1980, Prestes publicou artigos, proferiu palestras e participou de eventos, produzindo e difundindo análises da conjuntura política nacional e internacional. Foi agraciado com inúmeras homenagens. Faleceu em 7 de março de 1990, no Rio de Janeiro (RJ)

Oliveira, Luís da Silva

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  • S/D

Luís da Silva Oliveira foi membro do Instituto Histórico de Petrópolis, com trabalhos reconhecidos pelo Instituto Histórico Geográfico Brasileiro e pelo Instituto Histórico de Niterói. Interessado pela história fluminense, seus trabalhos, apesar de pouco divulgados, eram considerados como fonte segura para os historiadores que o conheciam.

Bueno, Manuel Antônio Pimenta

  • Dado não disponível
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  • 1828 - ?

Manuel Antônio Pimenta Bueno nasceu em São Paulo, a 17/04/1828. Foi comendador da Ordem da Rosa, da Ordem de Cristo e da Ordem Portuguesa de Nossa Senhora da Conceição de Vila-Viçosa, além de fidalgo da Real Casa de S. M. Fidelíssima. Dedicando-se ao comércio, foi gerente da \"Amazon Steam Navegation\" e fez parte da Comissão Administrativa da Massa Falida do Barão de Mauá e Cia. Escreveu: \"Indústria extrativa - a borracha\", \"Questão Mauá e Cia\" etc..

Silva, Manuel Carneiro da

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  • 1833 - 1917

Manuel Carneiro da Silva, natural da província do Rio de Janeiro, nasceu em 1833 e faleceu em 1917. Foi tenente-coronel da Guarda Nacional e agraciado com os títulos de segundo barão de Ururaí, em 1877, e visconde de Ururaí, em 1888.

Dantas, Manuel Pinto de Sousa

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  • 1831 - 1894

Manuel Pinto de Sousa Dantas nasceu em Salvador, em 1831 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1894. Foi presidente de Alagoas e da Bahia, deputado (1857-1868), senador (1878), conselheiro de Estado (1879), ministro da Agricultura, da Justiça, da Fazenda, dos Negócios Estrangeiros e presidente do Conselho de Ministros (1884). Membro do Partido Liberal, empenhou-se na causa abolicionista, tendo sido elaborada durante seu gabinete a Lei Sexagenários (1885).

Neves, Maria da Conceição da Costa

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  • 1908 - 1989

Mineira, de Juiz de Fora. Jovem, iniciou a carreira profissional em 6 de junho de 1930, como atriz teatral sob o nome artístico de Regina Maura, estreando no Teatro Trianon, pela Companhia Procópio Ferreira, na peça Dinheiro anda por aí. Foi eleita rainha das atrizes em 1934.
Viveu com Procópio Ferreira, ainda na década de 1930, casando-se depois com o médico Matheus Galdi Santamaría (1938-1955).
Foi diretora da Cruz Vermelha do Brasil, filial São Paulo (1943-1945), fundadora do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB (1945), fundadora da Associação Paulista de Assistência ao Doente de Lepra (1946), com intensa atuação neste campo. Eleita deputada à Constituinte Paulista, pelo PTB (1947), integrou como membro efetivo as comissões permanentes de Saúde Pública e Higiene e Educação e Cultura da Assembléia Legislativa de São Paulo (1947-1951). Foi reeleita deputada estadual à Assembléia Legislativa de São Paulo para várias legislaturas pelo PTB (1951-1955; 1955-1959) e pelo Partido Social Democrata - PDS (1959-1963). Durante o seu mandato como deputada estadual na legislatura 1963-1967, foi uma das fundadoras do Movimento Democrático Brasileiro – MDB (1965-1966), pelo qual foi reeleita deputada estadual. Cassada pelo Ato Institucional n. 5, teve os direitos políticos suspensos por dez anos (17/10/1969). Participou de movimentos pela anistia ao longo da década de 1970. Faleceu em 1989 (15/07).
Autora de Na esquina do Mundo (1970), Na praça da Vida (1984) e Rua sem Fim (1984), este último autobiográfico.

Freitas, Mário Augusto Teixeira de

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  • 1890 - 1956

Mário Augusto Teixeira de Freitas nasceu na Bahia, a 31 de março de 1890 e faleceu no Rio de Janeiro, a 22 de fevereiro de 1956. Bacharel em Direito, ingressou em 1908 na Diretoria Geral de Estatística, sendo nomeado delegado-geral do Recenseamento em Minas Gerais em 1902, diretor do Serviço de Estatística Geral de Minas Gerais e diretor-geral da antiga Diretoria de Informação, Estatística e Divulgação do Ministério da Educação e Saúde Pública. Foi o primeiro a ocupar o cargo de secretário-geral do Instituto Nacional de Estatística, órgão que seria transformado no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aposentou-se em 1952, porém, continuou a atuar e, em 1955, participou ativamente das reuniões do Instituto Interamericano de Estatística e da 29ª Sessão do Instituto Internacional de Estatística. Fundou o \"Anuário Estatístico do Brasil\", a \"Revista Brasileira de Estatística\" e outras. Publicou: \"O ensino primário no Brasil\" (1934) e \"O problema do município do Brasil atual\", \"O IBGE e a segurança nacional\", \"Dispersão demográfica e escolaridade\" etc..

Horta, Felisberto Caldeira Brant Pontes Oliveira e

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  • 1772 - 1842

Felisberto Caldeira Brandt Pontes Oliveira e Horta, primeiro visconde com grandeza (1825) e marquês de Barbacena (1826), nasceu nas Minas Gerais em 1772 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1842. Diplomado pela Academia de Marinha de Lisboa, transferiu-se depois para o exército, chegando ao Estado Maior e servindo também em Angola. Introduziu no Brasil a vacina antivariólica e a navegação a vapor. Comandou o exército brasileiro na Guerra da Cisplatina. Foi plenipotenciário em Londres para o reconhecimento da Independência do Brasil, deputado constituinte (1823), ministro do Império e da Fazenda (1825), senador por Alagoas (1826), ministro da Fazenda (1829) e conselheiro de Estado (1830).

Mascarenhas, Luís de Almeida Soares Portugal Alarcão Eça Melo Silva e

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  • Person
  • 1729 - 1752

Luís de Almeida Soares Portugal Alarcão Eça Melo Silva e Mascarenhas, 2o. marquês do Lavradio, filho de D. Antônio de Almeida, 1o. marquês do Lavradio e D. Francisca das Chagas Mascarenhas, nasceu em Ribaldeira, Portugal, a 27/06/1729 e faleceu em Lisboa, a 02/05/1790. Foi o 5o. conde de Avintes (1761), governador e capitão-general da Bahia (1768), vice-rei do Estado do Brasil (1769-1779) e tenente-general do Exército português (1774). No Rio de Janeiro, foi responsável pela construção das fortalezas do Pico e do Leme e do chafariz da Glória, além de abrir novas ruas, inclusive a que conserva o seu nome. Em 1779, voltou ao Reino, passando o governo ao seu sucessor, Luís de Vasconcelos e Souza. O relatório com que o marquês de Lavradio passou o governo do Estado do Brasil foi publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (RJ, 4:409-26, 1841).

Weltman, Moisés

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1932 - 1985

Moisés Weltman (Moyses Weltman) nasceu em 1932, no Rio de Janeiro, e faleceu em 1985. Radialista, novelista, roteirista, quadrinista, ganhou fama no início de carreira na Rádio Nacional como autor da radionovela Jerônimo, o Heroi do Sertão, que chegou a 3276 capítulos, veiculada de segunda a sexta-feira entre os anos de 1953 e 1967. Mais tarde, a história viria a ser reapresentada na televisão.
Além da Rádio Nacional, Moisés Weltman trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Tupi e Clube do Brasil, assim como na TV Tupi, TV Rio (Canal 13), TV Continental, TV Globo, TV S e TV Manchete.
Sua produção é extensa e com sucesso de público. Além de Jerônimo, o Heroi do Sertão, inclusive em quadrinhos, a partir de 1957(?), foi produtor de A Cidade Contra o Crime (Rádio Globo), autor de Padre Tião (novela, TV Globo, 1965), de Rosinha do Sobrado (novela, TV Globo, 1965), de O Rei dos Ciganos (telenovela, TV Globo, 1966-1967), entre muitos outros.

Lucas, Nemo Canabarro

  • Dado não disponível
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  • 1908 - 1990

Nemo Canabarro Lucas nasceu em São Francisco de Assis (RS) no dia 4 de novembro de 1908, filho de João Antônio Lucas e de Mariana Canabarro Lucas.
Sentou praça em abril de 1926, ingressando na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Declarado aspirante-a-oficial em janeiro de 1930, foi promovido a segundo-tenente em julho desse mesmo ano.
Após a Revolução de 1930, que depôs o presidente Washington Luís e colocou Getúlio Vargas na Presidência, participou do I Congresso Revolucionário, ao lado de Juarez Távora, Agildo Barata, Juraci Magalhães e Joaquim Francisco de Assis Brasil. Promovido a primeiro-tenente em agosto de 1931, integrou a Legião 5 de Julho, uma das várias organizações surgidas no início da década de 1930 em defesa dos ideais tenentistas. Quando da formulação do programa dessa associação, ocorreu uma cisão entre os membros da Legião: o grupo liderado por Nemo Canabarro Lucas não acreditava que o Governo Provisório se interessasse em implantar a reforma pretendida, enquanto o grupo de José Carlos de Macedo Soares pretendia a realização de seu postulado através do Governo Provisório. Em 1933, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, realizou, juntamente com Agildo Barata, João Cabanas e outros, ações isoladas contra os integralistas. Em fins de 1934 participou do grupo que iniciou a formação da Aliança Nacional Libertadora (ANL), organização política de âmbito nacional fundada em março de 1935. A ANL constituiu uma frente ampla em que se reuniram representantes de diferentes correntes políticas — socialistas, comunistas, católicos e democratas — e de diferentes setores sociais — proletários, intelectuais, profissionais liberais e militares —, todos atraídos por um programa em que se propunha a luta contra o fascismo, o imperialismo, o latifúndio e a miséria.
Em março de 1935, ao ser tornado público o projeto da Lei de Segurança Nacional, participou, no Clube Naval, de várias reuniões promovidas por militares descontentes. Em julho de 1935, o governo decretou a ilegalidade da ANL, embora esta organização continuasse a funcionar, principalmente pela ação dos comunistas, que planejaram em seu nome um levante revolucionário. Com a repressão que se seguiu à eclosão do movimento, em fins de novembro, Nemo Canabarro, por sua participação nos preparativos, foi preso e teve cassada sua patente de oficial do Exército pelo Decreto nº 741, de 9 de abril de 1936. Julgado em 28 de julho do ano seguinte, foi condenado como um dos cabeças da revolta.
Exilou-se então no Uruguai e, durante o pouco tempo em que lá permaneceu, juntou-se ao líder gaúcho José Antônio Flores da Cunha, também incompatibilizado com o regime Vargas. Em fins de 1937 viajou para a Espanha, onde lutou ao lado dos republicanos na guerra contra os partidários do general Francisco Franco, ajudados pelos fascistas italianos e alemães. Mobilizado para o Exército da Catalunha, foi designado oficial de estado-maior na 218ª Brigada Mista da 34ª Divisão de Infantaria, que integrava o 10º Corpo do Exército do Leste. Com a derrota dos republicanos em abril de 1939, esteve num campo de refugiados na França e, em seguida, juntamente com outros brasileiros, embarcou de volta ao Brasil. Ficou detido alguns dias na Polícia Federal, sendo liberado depois de responder a um interrogatório.
Entre 1944 e 1945, foi correspondente do jornal A Noite na cobertura da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Beneficiado pela anistia de abril de 1945, reverteu mais tarde ao Exército, recebendo as promoções de capitão, major e tenente-coronel, esta última em dezembro de 1951.
Foi um dos líderes da Frente Nacionalista, criada em julho de 1955. Em março de 1956, já no governo de Juscelino Kubitschek, fundou a Frente de Novembro, com o objetivo de dar conteúdo político ao Movimento do 11 de Novembro de 1955, que fora liderado pelo general Henrique Lott para garantir a posse de Kubitschek. Pouco depois das comemorações do primeiro aniversário do 11 de Novembro, foi publicada uma entrevista sua na revista Manchete em que afirmava existirem duas grandes forças em confronto, uma nacionalista e outra reacionária, e apontava os principais núcleos golpistas no país. Em conseqüência dessa entrevista foi preso, acusado de ter infringido o código disciplinar das forças armadas. Ainda assim, em dezembro de 1956 foi promovido a coronel.
Em 28 de dezembro de 1963 foi publicada no Jornal do Brasil uma nota do Partido Nacionalista (PN), assinada pelo coronel Nemo Canabarro Lucas, na qual este afirmava que seria iniciado no mês de janeiro de 1964 um movimento para combater “as falsas reformas de sentido comunizante” do governo João Goulart.
Faleceu no Rio de Janeiro em 24 de outubro de 1990.
Era casado com Julieta Martins Álvares, com quem teve dois filhos.

Beleza, Nílton de Castro

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  • 1899 -

Newton de Castro Beleza nasceu em São Luís do Maranhão, a 26/08/1899. Diplomou-se pela Escola de Agronomia da Universidade do Ceará. Exerceu numerosas funções públicas, dentro de sua especialidade. Escreveu: \"Destroços\", (poesia); \"A mulher que virou homem\", (conto 1932); \"Mulher sem marido\", (romance); \"Caminho do mar\", (poesias) e outros.

Almeida, Nevile Duarte

  • Dado não disponível
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  • 1941 -

Conhecido por seu nome artístico Neville D’Almeida, Nevile Duarte Almeida nasceu em Belo Horizonte em 1941. Descobriu o Centro de Estudos Cinematográficos de Belo Horizonte, em 1958, manteve-se entre Londres e Nova Iorque nas décadas de 1960 e 1970, produziu e dirigiu vários filmes submetidos à censura. Alguns de seus longas-metragens obtiveram grande sucesso de público como A Dama do Lotação e Navalha na Carne. É também produtor de filmes ditos experimentais como Matou a Família e foi ao Cinema.

Lima, Onofre Gomes

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  • s/d

Onofre Gomes Lima foi tenente e exerceu uma função técnica na Comissão Mista Brasil-Uruguai, para a demarcação de fronteiras entre os dois países.

Ribeiro, Paulo de Assis

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  • 1906 - 1974

Paulo de Assis Ribeiro, filho de Joaquim de Assis Ribeiro e Corina Fonseca de Assis Ribeiro, nasceu no Rio de Janeiro a 20 de dezembro de 1906 e faleceu a 22 de maio de 1974.
Era casado com Vera Lúcia de Assis Ribeiro.
Diplomou-se engenheiro geógrafo em 1928 e engenheiro civil em 1930, quando obteve o Prêmio Morsing, conferido ao aluno com a primeira colocação na turma de todos os anos do curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Foi também economista.
Atuou nas áreas de Educação, Economia e Engenharia, tanto em funções públicas como na iniciativa privada. Foi professor de cálculo em Recife, Pernambuco em 1925/26 e membro das Juntas Examinadoras de Matemática no mesmo estado em 1926.
Exerceu, entre outros, os cargos de presidente da Associação Brasileira de Educação, de 1934 a 1935, diretor do Departamento Nacional de Educação, de 1934 a 1935. Foi delegado de Educação em São Paulo (1936/37), secretário de Educação e Cultura do Distrito Federal, de 1938 a 1939, presidente da Comissão do Planejamento da Reorganização Geral da Prefeitura do Distrito Federal em 1938, diretor e presidente do Instituto de Pensões e Aposentadoria dos Servidores do Estado (IPASE) de 1939 a 1940, chefe da Comissão do Plano da Cidade Universitária do Brasil, de 1941 a 1942. Foi engenheiro do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP) de 1940 a 1950. Em 1941, participou do levantamento e planejamento do Instituto do Açúcar e do Álcool. Em 1942, exerceu os cargos de diretor do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC), representante do Ministério da Educação na Comissão Central de Requisições de Guerra e chefe do Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia, cargo este que exerceu até 1944. Foi também diretor-executivo da Fundação Getúlio Vargas de 1944 a 1945, chefe dos Serviços de Planejamento da Fundação Brasil Central em 1944 e participou, de 1947 a 1948, dos Planos de Organização do Funcionalismo Público e Reorganização do Estado de Minas Gerais. Em 1949, exerceu o cargo de diretor-executivo do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Em 1951, foi coordenador da Comissão de Planejamento do Combate às Secas do Nordeste e membro do Conselho Técnico do Departamento de Estudos e Planejamento da Comissão Federal de Abastecimento de Preços, cargo este que exerceu até 1953.
De 1953 a 1956, foi representante do Ministério da Educação na Comissão Organizadora da Enciclopédia Brasileira do Instituto do Livro. Foi membro do Conselho de Produtividade da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) de 1958 a 1959 e, em 1960, assessor técnico do Centro Nacional da Produtividade Industrial da CNI. De 1961 a 1963, foi diretor da Associação Brasileira das Escolas Superiores Católicas e daquele mesmo ano até 1962 foi diretor do Centro Pan-americano de Aperfeiçoamento para Pesquisa de Recursos Naturais (CEPERN – OEA IPGH). De 1962 a 1964, foi diretor do Instituto de Organização Regional do Trabalho (IDORT) do então Estado da Guanabara e, de 1962 a 1968, exerceu cargos no Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES). De 1962 a 1964, foi diretor técnico do Departamento de Planejamento e do Instituto Nacional de Pesquisas e Planejamento. Foi membro do Grupo de Trabalho de Métodos e Processos da Reforma Administrativa, em 1963, membro dos Grupos de Trabalho para a Reforma Agrária e Habitacional, em 1964, e trabalhou em 1965 na elaboração da lei do inquilinato. Participou do Conselho Nacional de Economia de 1956 e, em 1964, foi representante do MEC junto ao Ministério do Planejamento para elaboração de plano de ação. De 1962 a 1963, trabalhou no planejamento e implantação do Instituto de Desenvolvimento Agrário de Goiás. Em 1964, foi também membro do Grupo de Trabalho para propor Normas para Levantamento de Índices de Preços em todo o território nacional e vice-presidente da Associação Brasileira de Colonização – Goiás, cargo que exerceu até 1965. Neste ano foi coordenador do Grupo de Trabalho do MEC e do Ministério do Planejamento para elaborar Plano de Ação do Governo no setor educacional e do Grupo de Trabalho para Regulamentação do Estatuto da Terra (GRET). De 1965 a 1967, foi presidente do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA), de 1968 a 1970, decano do Centro de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Em 1971, foi coordenador do 1º Encontro de Prefeitos Municipais do Rio de Janeiro e da Reunião dos Parlamentares da Arena – Rio de Janeiro. Em 1970, participou da elaboração do Plano de Ação do Governo do Rio de Janeiro de 1971 a 1975 e, em 1974, foi superintendente do SUPREN – IBGE.
Publicou: Sobre a superfície de um só lado, in Técnica e Arte (1928); Noções sobre as linhas de influência – Revista Didática, Escola Politécnica (1928); Empuxo de Terras, Revista Didática - Escola Politécnica (1929); Teoria Elementar dos Determinantes – Revista Didática, Escola Politécnica (1930); O Eclipse do Sol de 9 de maio de 1929 – Movimento Brasileiro (1930); Evolução do Ensino Secundário no Brasil, in Um Grande Problema Nacional (Estudo sobre o Ensino Secundário no Brasil), Edição Pongetti (1940); Princípios de Organização – publicação do Curso de Aperfeiçoamento do DASP (1942); Problemas da Justa Remuneração do Trabalho – Separata da Revista do Serviço Público (DASP) (1942); Cogitações sobre o Após-Guerra, in Engenharia – CTC – nº 26 (1944); Notas à Margem da Transferência da Capital da União, em colaboração com Vera Lúcia de Assis Ribeiro (1946); Mudança do Distrito Federal, in Revista do Comércio – nº 15, volume III – ano III (1947); Alguns Aspectos Econômicos da Duração da Vida, in boletim nº 48 – ano XXVI, do Rotary Club do Rio de Janeiro (1949); Zoneamento do Brasil para Execução da Campanha Nacional contra a Tuberculose – Ministério da Educação e Saúde (1949); Economics Value of Health, in colaboration with Manoel José Ferreira and Hernani Braga – published by auspices of the Serviço Especial de Saúde Pública (1952); Estrutura, Economia e Política dos Transportes – Biblioteca de Divulgação Cultural – Série B 1 – Ministério da Educação e Cultura – Instituto Nacional do Livro (1956); Solução para os Transportes Coletivos Urbanos, in Brasil News – nº 1 – ano I (1960); A fusão do Distrito Federal com o Estado do Rio, ins Boletim do Rotary Club do Rio de Janeiro – nº 3 – ano XXXVII (1960); Os recursos Naturais e a Produtividade, in Brasil News – nº 2 – ano I (1960); Planejamento Regional e Produtividade Agrícola, in Brasil News – nº 3 – ano I (1960); A Propósito do Estado da Guanabara, in Brasil News – nº 4 – ano I (1960); A Força do Trabalho e sua Evolução, in Brasil News – nº 7– ano I (1960); Planejamento – Um Imperativo das Novas Estruturas no Mundo, in Brasil News – nº 10 – ano I (1961); Estudos Específicos sobre a capacidade do Sistema Escolar Primário, in Brasil News nº 10, ano I (1961); Valor Econômico da Educação – Comunicação á XXIV Conferência de Instrução Pública da Unesco em Genebra e Tese Central do VI Congresso Internacional pela Liberdade do Ensino (VILE) no Rio de Janeiro (1961); A Educação e o Planejamento, in Revista de Economia – nº 4, ano XVI – Fundação Getúlio Vargas (1962); A Saúde e o Planejamento, in Revista Brasileira de Economia – ano XVI – nº 4 – Fundação Getúlio Vargas (1962); Os Recursos Naturais e o Planejamento, in Revista de Economia – ano XVI – nº 4 – Fundação Getúlio Vargas (1962); Coordenação e Colaboração na Obra “Reforma Agrária” editada pelo IPES – 1964 (1964); Quem elege quem – estudo sócio- político-eleitoral do Brasil (1964); Documento Básico para o Encontro sobre Ocupação do Território (1967); A Educação que nos convém, como coordenador do Fórum de Educação, no qual participaram vários conferencistas (1968/69); Ampliação do Ecúmeno Brasileiro, Evolução e Perspectiva, in A Economia Brasileira e suas Perspectivas, APEC – Editora (1969); Relação Universidade – Empresa – aula magna dada no Instituto de Administração e Gerência da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 28 de fevereiro de 1969 (1969); Função Integradora da Universidade – aula magma dada na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 7 de março de 1969 (1969); Exame Geral da Problemática preparado para o Seminário sobre Universidade e Empresa na Associação de Diplomados da Escola Superior de Guerra (1970); O que distinguir no planejamento e na pesquisa, artigo para o Jornal do Brasil (Correio Econômico) (1970); Evolução dos Índices de Desenvolvimento APEC Editora (1970); Notas sobre a Formação do Capital Humano – APEC Editora (1971).

Jordão, Polidoro da Fonseca Quintanilha

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1802 - 1879

Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão nasceu no Rio de Janeiro a 02/11/1802, falecendo na mesma cidade, a 13/01/1879. Foi ministro da Guerra (1862), vogal do Conselho Militar, brigadeiro, deputado do ajudante-general do Exército da cidade do Rio de Janeiro, diretor e comandante da Escola Militar de Aplicação, ajudante-general do Exército (1865), marechal de campo (1866), conselheiro de Guerra e tenente-general (1867) e comandante do 1º e 2º corpo do exército na guerra do Paraguai. Foi, inúmeras vezes, agraciado com menções de louvor por sua atuação e recebeu os títulos de cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro, comendador da Ordem da Rosa, comendador da Ordem Militar de São Bento de Aviz, Grã-Cruz da Ordem Militar de São Bento de Aviz, dignatário da Ordem Imperial do Cruzeiro e medalha do Mérito Militar, sendo por fim agraciado com o título de visconde de Santa Teresa.

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