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Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe

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  • 1948-

A Delegacia Especial de Segurança Política e Social foi criada pela Lei n. 61 de 16 de dezembro de 1936, para atuar como instrumento de controle da ordem pública e garantir o fluxo de informações para a Diretoria de Segurança Pública do Estado, atuando como braço do governo na repressão aos movimentos considerados contrário a ordem social e cultural. Mas, três anos após, a DESPS foi desativada e extinta pelo Decreto-Lei 177 de 1939. O mesmo Decreto-Lei criou a Inspetoria Geral de Investigações, que durante o período do Estado Novo, em Sergipe, atuaria como órgão de informação e contra-informação. Ao fim do período estadonovista, foi criada a Secretaria de Segurança Pública do Estado, com a extinção da Diretoria de Segurança Pública, passando a Inspetoria Geral de Investigações a integrar a estrutura da Primeira Delegacia, enquanto era criada uma Inspetoria de Ordem Social, na estrutura da Segunda Delegacia, para tratar com exclusividade das investigações de ordem política e social. Entre 1964 e 1973, apesar das mudanças no cenário político nacional, em Sergipe não ocorre nenhuma alteração estrutural no organograma da Secretaria de Segurança Pública.

Juventude Universitária Católica do Brasil

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  • 1937-

A primeira tentativa da Igreja Católica de reunir os universitários cristãos se deu com o surgimento da Associação Universitária Católica (AUC), em 1929, sob a influência do Centro Dom Vital. A AUC desempenhava o papel de reintegrar a "elite" ao cristianismo, incluindo a aproximação das elites dirigentes dos meios intelectuais e políticos nos anos 30. Para além de práticas esparsas e oficiosas, a origem oficial do Movimento Juventude Universitária Católica se deu com a promulgação do Estatuto da Ação Católica Brasileira em 1935 e a integração da AUC nos quadros da Ação Católica Geral em 1937. Com essa integração, alguns aucistas se destacaram, tornando-se assistentes, como frei Romeu Dale, que atuou de 1949 até 1961 na JUC.
A Juventude Universitária Católica, como os demais Movimentos da AC, baseava também sua ação no método VER (constatar a realidade); JULGAR (analisar a realidade) e AGIR (transformar a realidade), que, posteriormente, foi substituído pelo ideal histórico, onde a reflexão sobre a realidade voltava-se para questões temporais, sempre à luz de princípios universais cristãos.
De 1950 a 1958, o Movimento voltou-se mais para si mesmo, caracterizando-se por uma ação com dimensões mais espirituais. A partir de 1958, principalmente com articulações da JUC de Minas Gerais e Recife, o Movimento passou a se engajar politicamente, envolvendo-se com tendências mais questionadoras da realidade social e política do País. Essa transição do movimento é marcada por conflitos internos e com a hierarquia da Igreja e também pela substituição, entre os militantes, de estudantes de Direito por estudantes de Ciências Sociais e Economia, mais preocupados com a participação no meio social.
De 1959 a 1964, o Movimento caracterizou-se por uma prática política mais intensa, com participação de jucistas na União Nacional dos Estudantes (como seu presidente Aldo Arantes), na Ação Popular (formada por jucistas dissidentes), nas Ligas Camponesas, no sindicalismo rural e em movimentos de cultura popular. Esta inserção no meio social de forma mais incisiva e a politização crescente não foi algo homogêneo. Os conflitos se dão entre alas que pensam e vivem diferentemente o movimento.
De 1964 a 1966, jucistas tornaram-se presença significativa na política nacional, o que leva a própria JUC a se desestabilizar, tanto pelas tensões internas, quanto externas. A Igreja resistiu mais firmemente ao engajamento político da JUC, propondo a retirada dos militantes das mobilizações políticas. Aqueles que não aceitaram as determinações das autoridades eclesiásticas formaram a Ex-JUC, a partir de 1966. A Ex-JUC manteve-se até 1968, após esta data o movimento se organizou em pequenos grupos de reflexão social.

Departamento de Ordem Política e Social (Minas Gerais)

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  • 1956-1982

No ano de 1956, a antiga delegacia deu origem ao Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais (DOPS/MG), que tinha como atribuições gerais a prevenção e repressão dos delitos de caráter político-social; a fiscalização do fabrico, importação, exportação, comércio e uso de armas, munições, explosivos e produtos químicos; a fiscalização das estações ferroviárias, rodoviárias e aeroportos, além da expedição de salvo-conduto em caso de guerra.

Em meados da década de 1970, os arquivos deste Departamento foram transferidos para a Coordenação Geral de Segurança (COSEG).

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

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  • 1970-

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem suas origens no final da década de 1970 quando, no estado do Rio Grande do Sul, em , em 7 de setembro de 1979, agricultores sem terra ocuparam a gleba Macali, em Ronda Alta. Essa ação contou com apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e ocorreu em resposta ao descaso do governo para com diversas outras formas de luta utilizadas pelos sem-terra. Na mesma época, em várias outras regiões do país, camponeses também estavam lutando para assegurar ou para voltar a morar e trabalhar na terra.
Sua fundação ocorreu em 1984, por ocasião do primeiro encontro dos trabalhadores rurais sem terra, realizado em Cascavel, Paraná. Desde então, o MST tem lutado para ampliar o número de famílias assentadas e ter presença em todas as regiões brasileiras. Atualmente atua em 23 estados, onde participam nos assentamentos mais de 1,5 milhão de pessoas, sendo 300 mil famílias assentadas e 80 mil que ainda vivem em acampamentos.

Comissão Executiva Nacional da 1ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora

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  • 1981-

A Comissão Executiva Nacional da 1ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora foi constituída durante a Plenária Nacional de Dirigentes Sindicais realizada no dia 21 de março de 1981 no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São Paulo. A Plenária contou com a participação de 183 entidades sindicais de 13Estados e do Distrito Federal, representando diversas correntes sindicais e políticas. Os participantes decidiram convocar a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT) para o mês de agosto do mesmo ano no Estado de São Paulo. A Comissão Executiva Nacional (CEN) nas suas primeiras reuniões formou três Subcomissões com objetivo de organizar a Conferência:
Subcomissão de Secretaria e Divulgação: Edson Barbeiro Campos – Sindicato dos Bancários de São Paulo; Hugo Martinez Perez – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de São Paulo.
Subcomissão de Organização: Joaquim dos Santos Andrade – Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo; Raimundo Rosa Lima – Sindicato dos Trabalhadores em Panificação de São Paulo.
Subcomissão de Finanças: Arnaldo Gonçalves – Sindicato dos Metalúrgicos de Santos; Luiz Inácio da Silva (Lula) -Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Também integrou essa Subcomissão Rubens Fandino - Sindicato dos Eletricitários de São Paulo.
A CONCLAT ocorreu nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 1981 na cidade de Praia Grande, Estado de São Paulo, e reuniu milhares de trabalhadores da cidade e do campo. A CONCLAT criou a Comissão Nacional Pró-CUT.

Fundação Wilson Pinheiro. Seção Nacional

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  • 1981-1992

A Fundação Wilson Pinheiro (FWP) foi instituída pelo Diretório Nacional do PT em 1981, concebida como um instrumento político complementar à estrutura partidária. Foi nomeada em homenagem a Wilson de Souza Pinheiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Basileia/AC, assassinado em frente à sede do sindicato no dia 21de julho de 1980. Inicialmente conhecida por Instituto de Estudos, Pesquisas e Assessoria do PT, ou Instituto Wilson Pinheiro, incorporou a denominação de Fundação em função da legislação então em vigor. Estruturada em nível nacional, ainda na década de 1980 contava com Seções Regionais instaladas junto aos diretórios de diversas regiões do país. Antônio Cândido e Paulo Freire estavam à frente de seu primeiro Conselho Curador e primeira Diretoria Executiva, respectivamente. A FWP se dedicou a atividades de formação política da militância do PT, à assessoria de dirigentes e mandatos do partido, e foi responsável pela elaboração do primeiro projeto de tratamento do arquivo histórico do PT. Em função do acirramento de divergências entre seções da FWP e a Direção Nacional do partido, a Fundação acabou extinta no início dos anos 1990.

Pereira, Eduardo Tadeu

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  • 1964-

Eduardo Tadeu Pereira é natural de São Paulo/SP. Bacharel em história pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1986, obteve mestrado e doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 1999 e2007. Atuou em movimentos de juventude na Zona Sul de São Paulo entre 1978 e 1982, quando apoiou candidaturas populares do MDB e aproximou-se do PT, ao qual filiou-se em 1983. Em meados dos anos 1980 atuou no movimento de professores, tendo integrado a diretoria da CUT Regional Campinas entre 1988 e 1990. Foi membro da Fundação Nativo da Natividade e Secretário de Formação Política do PT de São Paulo de 1991 a 1995. Assumiu a guarda de parte do arquivo histórico da FNN após seu fechamento no início dos anos 1990. Integrou a assessoria do deputado estadual Renato Simões entre 1995 e 1998 e o Diretório Nacional do PT entre 1999 e 2001. Em 2004 foi eleito prefeito de Várzea Paulista/SP pelo PT, tendo sido reeleito em 2008. Atualmente é integrante da Comissão Executiva Nacional do partido e dedica-se a projetos de políticas públicas.

Silva, Flamarion Maués Pelúcio

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  • Person
  • 1966 -

Flamarion Maués Pelúcio Silva é natural de Macapá/AP. Graduou-se em história pela Universidade de São Paulo (USP)em 1989. Em 2006 obteve o título de mestre, também em história, pela mesma instituição. Quando estudante, colaborou com diferentes periódicos, tais como O Demiurgo (1984-1985), Boletim do Centro de Estudos do Terceiro Mundo (1987-1988) e A Prima Angélica (1989-1990). Fez parte do Diretório Zonal do PT em Perdizes entre 1988 e 1990. Integrou a assessoria do Deputado Federal José Dirceu entre 1988 e 1994. Foi coordenador editorial da Editora Fundação Perseu Abramo entre 1996 e 2008. Atua hoje junto à Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos durante o regime militar e desenvolve projeto de doutorado pela USP.

Família Sacutti

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  • Family
  • 1936-2004

Laura Pedron Sacutti (1936-2006), natural de Santo André/SP e militante do PT, casou-se com Clemente Sacutti (1931-), nascido em Ribeirão Preto/SP, com o qual teve quatro filhos: Lilian Aparecida Sacutti Luchesi (1956- ), assistente social e filiada ao partido entre 1982 a 2004; Cleide Maria Sacutti (1958- ), técnica em desenho arquitetônico e filiada ao PT desde 1981; e Tarcísio João Sacutti (1961- ), sociólogo e ex-militante estudantil, filiado ao partido desde 1982, hoje membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem -Terra na Bahia – estes nascidos em São Bernardo do Campo/SP; além de Haroldo Sacutti (1964-2004), natural de Santo André/SP, filiado ao partido de 1982 a 2004. Todos se envolveram de algum modo com o PT, sobretudo nas primeiras reuniões em Ribeirão Preto/SP e nas campanhas eleitorais ocorridas no município desde a época de fundação do partido.

Salum, Marta Heloisa Leuba

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  • Person
  • 1952 -

Marta Heloísa Leuba Salum – ou Lisy, como é mais conhecida – nasceu em São Paulo em 1952. Formada em educação artística em 1979, obteve posteriormente mestrado e Doutorado em antropologia. Participou do PT desde o início, tendo acompanhando atividades da Fundação Wilson Pinheiro e aproximando-se do chamado grupo dos “autonomistas”. Nesse período conheceu Djalma, que havia sido eleito deputado federal pelo PT em 1982.

Movimento pela Emancipação do Proletariado (jornal Companheiro)

  • Dado não disponível.
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  • 1976 - 1985

O Movimento pela Emancipação do Proletariado (MEP) foi formado em congresso realizado em 1976 a partir da Fração Bolchevique da Organização de Combate Marxista-Leninista – Política Operária (OCML/PO), constituída em 1970. Em suas resoluções caracterizou a sociedade brasileira como capitalista dependente e a revolução como imediatamente socialista. Ao longo de toda sua trajetória, publicou o periódico clandestino Nova Luta e, entre 1979 e 1981, o jornal Companheiro. Inicialmente concentrado no Rio de Janeiro, consolidou-se posteriormente sobretudo nos estados do Pará, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo, particularmente nos movimentos estudantil e sindical. O MEP adquiriu visibilidade com as prisões ocorridas em São Paulo e no Rio de Janeiro entre junho e agosto de 1977, quando foi detectado pelos órgãos de repressão. Desde o início, participou do movimento pela formação do PT, caracterizando-o como uma frente legal que possibilitaria o reagrupamento da esquerda clandestina. Após cisões ocorridas em 1982 e1984, fundiu-se à Organização Comunista Democracia Proletária (OCDP) e ao Partido Comunista do Brasil – Ala Vermelha (PCdoB-AV), dando origem, em 1985, ao Movimento Comunista Revolucionário (MCR).

Lima, Mayumi Watanabe de Souza

  • Dado não disponível.
  • Person
  • 1934 - 1994

Mayumi Watanabe de Souza Lima nasceu em Tóquio, Japão. Formada em arquitetura pela Universidade de São Paulo(USP), iniciou sua atividade profissional como docente em 1963 na Universidade de Brasília (UnB). Em 1965 retornou para São Paulo com seu marido Sérgio de Souza Lima após a invasão da instituição pelos militares. Entre 1970 e 1971lecionou em Santos e colaborou com projetos de habitação popular. Vinculada ao Partido Comunista Brasileiro (PCB),foi presa em 1971. Libertada, lecionou entre 1972 e 1974 em São José dos Campos. Participou da fundação do PT, tendo sido signatária do “Manifesto dos 113”, que deu origem à tendência Articulação. Ao longo dos anos 1980 trabalhou em cooperativas e órgãos públicos em projetos relacionados ao planejamento de unidades e equipamentos escolares. Integrou a primeira gestão petista em São Paulo (1989-1992) como diretora do Departamento de Edificações da Secretaria de Serviços e Obras, onde contribuiu para a implantação do Centro de Desenvolvimento de Equipamentos Urbanos e Comunitários. Após passagem pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) entre 1987 e 1993, faleceu em 1994 em acidente automobilístico.

Centro Sérgio Buarque de Holanda1

  • Dado não disponível
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  • 2001-

O Centro Sérgio Buarque de Holanda (CSBH) é o setor da Fundação Perseu Abramo (FPA) responsável pelo tratamento do arquivo histórico do PT de outros acervos relacionados ao partido, entre outras atribuições. Um breve histórico do CSBH encontra-se na apresentação deste Guia.

Karepovs, Dainis

  • Dado não disponível.
  • Person
  • 1957-

Dainis Karepovs é natural de Santo André/SP. Formado em jornalismo e editoração pela Universidade de São Paulo (USP), obteve os títulos de mestre e doutor em história pela mesma instituição. Filiou-se ao PT em 1981, época em que integrava a Organização Socialista Internacionalista (OSI). Nos anos 1980 atuou em núcleos do PT em Pinheiros e em Perdizes. Participou também do movimento sindical, tendo sido membro do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo entre 1985 e 1987, ano este em que se desligou da OSI. De 1987 a meados dos anos 1990, integrou as assessorias dos deputados Clara Ant e Luiz Azevedo, e dos vereadores Sérgio Rosa e Vicente Cândido, na capital paulista – todos vinculados ao PT. Entre 1998 e 2006 assumiu a diretoria da Divisão de Arquivo Histórico da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Atualmente, coordena o Centro Sérgio Buarque de Holanda (CSBH) da Fundação Perseu Abramo (FPA) e preside o Centro de Documentação e Memória Mário Pedrosa, do qual é membro fundador.

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