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Registro de autoridade

Pedrosa, Mário

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1900-1981

Advogado, escritor, jornalista, crítico de arte e ativista político brasileiro, iniciador das atividades da Oposição de Esquerda Internacional no Brasil, organização liderada por Leon Trótski, nos anos 1930, e da crítica de arte moderna brasileira, nos anos 1940.

Sobre Pedrosa e o também pernambucano Mário Schenberg, falou Lygia Clark: "A influência que ele (Schenberg) teve na minha personalidade foi enorme. Eu, sem cultura nenhuma, sugava todas as conversas que com ele tive, incorporando vivências de seu saber e, brincando, dizia: meus ouvidos foram fecundados por dois seres extraordinários, Mário Schenberg e Mário Pedrosa".

Peçanha, Nilo Procópio

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1867 - 1924

Nilo Procópio Peçanha nasceu na cidade de Campos dos Goitacazes (RJ) em 02 de outubro de 1867, filho de Sebastião de Sousa Peçanha e Joaquina Anália de Sá Freire. Formou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Recife em 1887 e, retornando a Campos, dedicou-se à advocacia no período de 1888 a 1890. Foi um dos criadores e também presidente do Clube Republicano em Campos. Elegeu-se deputado à Assembléia Nacional Constituinte (1890-1891) e deputado federal pelo Partido Republicano Fluminense (1891-1903), tornando-se senador em 1903. Renunciou a esse mandato para ser presidente do estado do Rio de Janeiro (1903-1906) e, a seguir, vice-presidente da República (1906-1909). Em decorrência da morte do titular, Afonso Pena, assumiu a Presidência da República de 1909 a 1910.
Retornou ao Senado pelo Estado do Rio de Janeiro em mais dois mandatos (1912-1914 e 1918-1920). Exerceu ainda a Presidência do Estado do Rio de Janeiro (1914-1917) e o cargo de ministro das Relações Exteriores (1917). Em 1921, foi candidato à presidência da República pelo movimento Reação Republicana.
Foi casado com Anita Belisário Peçanha. Faleceu em março de 1924, no Rio de Janeiro.

Peçanha, Anita Belisário

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1876 - 1960

Anna, cujo apelido era Anita, nasceu em 21 de março de 1876 em uma família aristocrata brasileira, em Campos dos Goytacazes.
Seu pai, o advogado João Belizário Soares de Sousa, era primo do visconde do Uruguai e filho de Bernardo Belizário Soares de Sousa, conselheiro do Império. Sua mãe, D. Anna Rachel Netto Ribeiro de Castro, era filha de José Ribeiro de Castro, Visconde de Santa Rita, sendo, portanto, neta paterna do primeiro Barão de Santa Rita e materna do Barão e da Viscondessa de Muriaé.

No dia 6 de dezembro de 1895, na Igreja de São João Batista da Lagoa, no Rio de Janeiro, Anita casou-se com Nilo Procópio Peçanha, pelas mãos do Padre Pelinca, antigo vigário da paróquia de São Salvador de Campos dos Goytacazes. A lua de mel foi no Hotel White, no Alto da Boa Vista. O casamento foi um escândalo social, pois ela deixou a casa paterna para viver com uma tia e, assim, poder se casar com Nilo Peçanha, um sujeito pobre e mulato, embora político promissor. Anita e Nilo tiveram quatro filhos: Íris, Nilo, Zulma e Mário Nilo, mas todos faleceram após o nascimento.

Numa ocasião em que Anita esteve hospedada na Fazenda Bertioga, região serrana de Macaé, propriedade de sua prima Julia Nogueira da Gama e Gavinho, ficou encantada com o talento do cozinheiro campista Luís Cipriano Gomes, aliciando o serviçal de sua parenta, levando-o para o Rio de Janeiro. O Cipriano serviu ao casal Peçanha no Palácio do Catete, sendo avô materno de Angenor de Oliveira, o célebre Cartola.

Anita tornou-se primeira-dama do Brasil com a posse de Nilo Peçanha como presidente da República em 14 de junho de 1909, que na qualidade de vice-presidente, assumiu em virtude do falecimento do presidente Affonso Penna ocasionado por uma pneumonia.

Ela foi uma mulher atuante, participativa e atenta as obrigações em que o mundo social e político lhe propuseram, tendo sido uma companheira incondicional, além de ter garantido o sucesso da carreira política de Nilo Peçanha.

Enquanto primeira-dama, Anita e seu marido passaram um único verão no Palácio Rio Negro, durante cinquenta dias entre dezembro de 1909 e janeiro de 1910. O pouco tempo que passaram na residência oficial de verão do Presidente do Brasil, deu-se por conta de uma enfermidade que acometeu a primeira-dama.

Anita sobreviveu trinta e seis anos ao seu finado marido, vindo a falecer em 9 de abril de 1960, aos oitenta e quatro anos.

Paula, José Viana de Oliveira

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1938 -

Formado em Engenharia, Zelito Viana escolheu o cinema quando, em 1964, seu colega de turma, Leon Hirszman o convidou para trabalhar como produtor. Em junho de 1965 funda, com um grupo de jovens realizadores, entusiastas do movimento cinemanovista, Produções Cinematográficas Mapa Ltda, que depois atenderia pelo nome de Mapa Filmes do Brasil. Numa recente eleição da revista VEJA, dos dez maiores filmes brasileiros de todos os tempos, a MAPA é responsável por dois deles : Terra em Transe de Glauber Rocha e Cabra Marcado para Morrer de Eduardo Coutinho. Além destes filmes, a Mapa produziu mais de duas dezenas de outros em parceira com alguns dos maiores Diretores de Cinema no Brasil como Cacá Diegues, Walter Lima Jr. Paulo Cesar Saracenni, Roberto Pires, Julio Bressane, Carlos Alberto Prates Correia, Arnaldo Jabor, Paulo Alberto Monteiro de Barros, Betse de Paula, Joaquim Pedro de Andrade, David Neves, José Jofily e Daniel Filho.

Em 1970 Zelito passou para trás das câmeras e iniciou a carreira de diretor, com as comédias Minha Namorada (1970) com roteiro próprio, codireção de Armando Costa, e O Doce Esporte do Sexo (1971), que teve como protagonista seu irmão, Chico Anysio. O filme de época Os Condenados (1975), uma das suas mais importantes experiências como diretor, baseado no romance de Oswald de Andrade, conquistou o Prêmio de Melhor Diretor em Nova Dheli, na Índia, Salva de Prata em Portugal e foi selecionado para a Mostra New Films New Directors, no Festival de Nova York.

Zelito Viana foi homenageado em inúmeros Festivais pelo conjunto de sua obra e tornou-se referência no cinema brasileiro.

Partido Republicano Brasileiro

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1870 -

O Partido Republicano foi criado no RJ, em 1870, quando dissidentes da ala radical do Partido Liberal organizaram, em 3 de novembro, o Clube Republicano e lançaram, um mês depois, o jornal \"A República\", no qual divulgavam seu manifesto político, pregando o fim do regime monárquico e a implantação de uma República Federalista. Como resultado da ativa propaganda republicana, o partido começou a receber adesões significativas, organizando-se e começando a crescer nas diversas províncias, tendo-se fundado, até o advento da República, 74 jornais e 237 clubes republicanos, espalhados por todo país e dotados de autonomia política. No decorrer de sua trajetória, houve várias tentativas, por parte dos republicanos, para unificar e fortalecer o partido em nível nacional. Em 1873, no Congresso Provincial Republicano, realizado no Rio de Janeiro, foi apresentado um plano para criação da União Republicana Federal, congregando os clubes e outras organizações políticas republicanas e mantendo a independência de cada unidade nas questões locais. O Congresso Republicano Nacional, convocado em 1837, tentou, em vão, unificar o movimento em torno do malogrado Partido Republicano Brasileiro. A pretendida unificação também não se concretizou com a eleição do jornalista Quintino Bocaiúva como chefe nacional do partido, em maio de 1889, continuando o partido ideologicamente dividido no plano nacional, com cada agremiação política provincial seguindo uma política independente.

Partido dos Trabalhadores (Brasil)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1980-

A Fundação Perseu Abramo (FPA) foi criada em 1996 pelo Partido dos Trabalhadores para desenvolver projetos de caráter político e cultural. Abriga o Centro Sérgio Buarque de Holanda – Documentação e Memória Política, organismo que tem entre suas responsabilidades contribuir para recuperar a documentação produzida pelo Partido dos Trabalhadores (PT), por militantes, lideranças e dirigentes partidários e pelos movimentos sociais a ele relacionados.
Seu acervo é composto por documentos produzidos pelo PT desde 1980, uma coleção relativa aos movimentos pré-PT e significativa coleção de publicações e de audiovisuais editados pelo partido, por movimentos sociais, prefeituras, governos, parlamentos e organizações não-governamentais, nacionais e estrangeiras.

Partido Comunista Brasileiro. Comitê Estadual (Alagoas)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • s/d

O jornal “A Voz do Povo” foi o órgão oficial de imprensa do Comitê Estadual do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em Alagoas. Teve uma existência de aproximadamente 18 anos, marcada por diversas interrupções em sua publicação, por proibições, fechamentos, empastelamentos e apreensões. Foi considerado um dos principais instrumentos de ação desse partido no estado, tendo integrado uma rede (ou cadeia) de jornais populares que o Comitê Central do PCB havia decidido criar, entre 1945-1946, em todas as capitais do país. Segundo Nilson Miranda ,um de seus diretores, o jornal foi uma “[...] iniciativa cultural e teórica do Partido Comunista, visando divulgar sua linha política, defender o socialismo, a paz mundial, e a luta do nosso povo por uma sociedade sem classes”. (A Voz do Povo. Edição comemorativa. Maceió: jan. [?], 1985. p. 5.).
Não há consenso quanto ao ano de sua fundação, 1946 ou 1947, havendo hipótese de que o primeiro exemplar tenha circulado em 1º de maio de 1946. Circulou normalmente até 1948, tendo como diretor André Papini de Gois, quando teve sua publicação paralisada em função da cassação do registro do PCB em 1947, seguida pela cassação dos mandatos dos deputados comunistas da Assembléia Legislativa de Alagoas, (André Papine de Gois, Moacir Andrade e José Maria Cavalcanti).
O jornal manteve-se fechado até 1951, quando foi reaberto sob a direção de Osvaldo Nogueira. Entre 1951 a 1963 foi fechado e empastelado diversas vezes. Nesse período teve como diretores Jayme Miranda e Nilson Miranda.
Sua última edição foi publicada em 1º de abril de 1964 quando ocorreu o empastelamento do jornal e a queima dos seus exemplares por forças policiais e/ou paramilitares.
Jayme Miranda, seu último diretor, foi seqüestrado em 04 de fevereiro de 1975 na cidade do Rio de Janeiro pelo DOI-CODI, e integra a lista dos “desaparecidos” políticos do regime militar.

Partido Comunista Brasileiro

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1922

O Partido Comunista Brasileiro foi um partido político de âmbito nacional, fundado em março de 1922 com o nome de Partido Comunista do Brasil e tendo por sigla PCB. seu objetivo, desde a fundação, foi promover a revolução proletária no Brasil e conquistar o poder político para realizar a passagem do sistema capitalista para o sistema socialista. Atuou, durante a maior parte de sua existência, na ilegalidade. sobreviveu a todas as alterações político-institucionais por que passou o Brasil nos anos 60, assim como às crises internas que, em muitos momentos, determinaram a saída ou expulsão de vários de seus integrantes.
A alteração do seu nome para Partido Comunista Brasileiro ocorreu durante a conferência nacional realizada em agosto de 1961, com a finalidade de facilitar o registro eleitoral e a legalização.
Nas décadas de 1980 e 1990, com as transformações da política mundial e a crise por que passou o pensamento socialista, o PCB enfrentou vários debates internos que culminaram no X Congresso do Partido, em 1992, quando modificou vários pontos programáticos e sua denominação para Partido Popular Socialista (PPS).

Parés, Ernesto Germano

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

Ernesto Germano Parés, jornalista, escritor, produtor de comunicação, consultor sindical, assessor político, militou na Organização Revolucionária Marxista Política Operária (POLOP) nas décadas e 1969 e 1970.
Nos anos 1980 e 1990, atuou em vários sindicatos. Entre 1984 e 1991, atuou como assessor das áreas administrativa e de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende e Itatiaia, entidade que congregava os trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a convite do então presidente da entidade, José Juarez Antunes. A partir de 1989, assumiu a edição do boletim do Sindicato, chamado 9 de Novembro, em homenagem aos trabalhadores da CSN assassinados durante a greve ocorrida em novembro de 1988.

Palma, Décio Elísio de Avelar

  • Dado não diponível
  • Pessoa
  • 1920 - 1985

Décio Elísio de Avelar Palma, filho de Antero Palma e Maria Carolina de Avelar Palma, nasceu em Petrópolis, no dia 26 de abril de 1920 e faleceu em 16 de março de 1985, nesta mesma cidade. Iniciou seus estudos no Colégio Avelar, cursou o Externato Paixão, a Escola Sagrado Coração de Jesus, onde fez os estudos primários, e depois, o Colégio São Vicente de Paula, onde formou-se em 1938. Na vida profissional, foi auxiliar de escritório do Lanifício Burrowes, ingressando após, no Banco Predial do Rio de Janeiro, no cargo de escriturário, contador e gerente na ausência de seus titulares. No jornalismo, estreou aos 17 anos, em O Colegial, revista publicada pelo Colégio São Vicente de Paula, prosseguindo como cronista esportivo e mais a frente, como cronista social. Abrindo nova fase neste gênero, voltando-se para temas sociais e até históricos, manteve-se nesta carreira até o fim de sua vida, com atividade permanente. Escreveu na Folha de Petrópolis, na Tribuna Esportiva e, durante anos consecutivos, no Diário de Petrópolis, com a coluna 7 dias da semana, ingressando no Jornal de Petrópolis, onde prosseguiu até aposentar-se, com a mesma coluna. Atuou também no jornalismo fluminense e paulista, foi sócio de várias entidades, entre elas a Associação Petropolitana de Imprensa e obteve vários títulos, medalhas e diplomas.

Paiva, Leonor Nunes de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1950 -

Leonor Nunes de Paiva nasceu em 2 de dezembro de 1950 no Rio de Janeiro, filha de Antônio Haroldo de Sousa Paiva e Lecticia Nunes de Paiva. Advogada, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1974. Foi do Centro da Mulher Brasileira (1976-1977). Exerceu a advocacia em sociedade com Branca Moreira Alves, Leila Linhares Barsted e Comba Marques Porto (1979-1990). Procuradora do estado do Rio de Janeiro desde 1985, foi conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil (1987-1991). Na Assembléia Nacional Constituinte de 1986 integrou o grupo Lobby de Batom. Participou de entidade tais como Grupo Mulher e Trabalho, Casa da Mulher, Mulheres Profissionais em Direito e Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Editou durante anos o jornal Sexo Finalmente Explícito. Atualmente exerce a advocacia, atendendo somente mulheres.

Ouvidoria-Geral (Comarca de Paranaguá)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • s/d

Em 1534, com o sistema de capitanias hereditárias, é criado também, como auxiliar do capitão-mor, o cargo de ouvidor, responsável pela aplicação da justiça, conhecendo, por ação nova, de apelação ou agravo, em toda a capitania e com jurisdição e alçada ampla, até a morte natural, sobre escravos, gentios e peões cristãos e menor sobre fidalgos, exceto para crimes de heresia, traição, sodomia e moeda falsa. O cargo sofreu, ao longo do tempo, diversas transformações, sendo alteradas suas competências e alçadas. Quanto à juridição territorial, inicialmente cada capitania correspondia a uma comarca mas, com o crescimento da população e descoberta de minas, novas comarcas são criadas, com ouvidores próprios que passam a ter funções relativas à fiscalização de pesos e medidas dos rendeiros da Coroa e às contas dos conselhos, além de aprovar nomeações para a Intendência do Ouro, rever e tomar contas de inventários, proceder contra oficiais das ordenanças, tirar devassas e tomar denúncias nos casos de falsificação de bilhetes da Casa da Moeda e casas de permuta, além de servir como intendente dos diamantes onde não os houvesse e dividir e demarcar terras diamantinas que também possuíssem ouro.

Otoni, Cristiano Benedito

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1811 - 1896

Cristiano Benedito Otoni nasceu em 17/05/1811, na Vila do Príncipe e faleceu no Rio de Janeiro, em 18/05/1896. Cursou a Academia da Marinha, chegando a capitão-tenente, posto em que se reformou para exercer o magistério, ensinando em Ouro Preto e na Escola Naval. Trabalhou na atual Estrada de Ferro Central do Brasil. Entrou, em 1879, para a Câmara Vitalícia como senador pelo Espírito Santo e, em 1892, foi eleito senador federal por Minas Gerais, que representou até a sua morte.

Oswald, Henrique José Pedro Maria Carlos Luís

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1852 - 1931

Este fundo reúne documentos produzidos e acumulados por Henrique José Pedro Maria Carlos Luís Oswald, que nasceu no Rio de Janeiro a 14 de abril de 1852 e faleceu na mesma cidade, a 9 de junho de 1931. Morou na Itália, tendo sido professor e compositor apreciado e premiado. Foi nomeado, por Campos Sales, chanceler do Brasil no Consulado de Havre, em 1900. Foi diretor do Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, de 1903 a 1931, exceto no período de 1907-1910. A partir de 1924, deixou de tocar em público. Recebeu diversas honrarias e cargos honoríficos. Dentre as suas obras temos, para teatro: "La Croce d'oro"- 3 atos (1872) e "Le fate"- 2 atos (1902); para grande orquestra: "Sinfonieta" (1910) e "Prelúdio e fuga em ré menor", para canto, "Ofélia", "Minha estrela", "Cantão boêmia" e outras.

Oswald, Henrique Carlos Bicalho

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1918 - 1965

Henrique Carlos Bicalho Oswald, filho de Carlos Oswald, nasceu no Rio de Janeiro, em 1918, falecendo na mesma cidade, em 1965. Foi casado com Jacira de Carvalho Oswald, também artista plástica e livre-docente da Escola de Belas Artes da Bahia. Gravador e pintor, recebeu orientação na técnica de gravura em metal no Liceu de Artes e Ofícios (RJ). Estudou em Paris com Friedlaender, em 1958. Foi professor da cadeira de gravura da Escola de Arte da Universidade Federal da Bahia.

Oswald, Carlos

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1882 - 1972

Carlos Oswald, filho de Henrique Oswald, nasceu em Florença (Itália), em 1882 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1972. Estudou Física e Matemática no Instituto Galilei (Florença), em 1897. Iniciou seus estudos de pintura com Eduardo Geel, ingressando na Escola de Belas Artes de Florença, onde recebeu orientação de Victório Corcas, Francisco Cioli e Domenico Trentacorte. De 1906 a 1913, aperfeiçoou sua técnica em gravura, viajando pela Europa. Considerado o iniciador da gravura artística no Brasil, retornou ao país, tendo lecionado a cadeira de gravura e desenho no Liceu de Artes e Ofícios, na Fundação Getúlio Vargas e na Biblioteca Nacional (RJ). Foi orientador de grandes nomes da gravura contemporânea. Paralelamente ao trabalho de gravador que o consagrou, realizou uma grande produção pictórica.

Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1967 - 1980

A Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo tem suas origens ligada a três grupos diferenciados: os católicos da antiga militância em Juventude Operária Católica – JOC e Ação Católica Operária – ACO que mais tarde se unificam na Pastoral Operária – PO, militantes de organizações de esquerda e sindicalistas isolados, em menor peso. Nasce, portanto, trazendo referências diversificadas que constituirão suas propostas centrais, enquanto exemplo de sindicalismo classista, combatendo à estrutura sindical e organizando os operários em seus locais de trabalho. É uma história que teve início na década de 1960 e se estendeu até início dos anos 1990. A história do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, a partir de 1964, é marcada por intervenções e eleições fraudulentas. Desde a sua organização,em 1967, a OSMSP participou de todas as eleições sindicais realizadas de 3 em 3 anos, exceto em 1975, ocasião em que foram presas várias lideranças. Na década de 1980, a OSMSP passou a se chamar de MOSMSP (Movimento de Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo).
Entre 24 e 26 de março de 1979, a Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo realizou seu primeiro congresso, aprovando suas teses,1 sistematizando suas reflexões sobre a situação sindical no Brasil, bem como sua estratégia de atuação sindical junto aos sindicatos e aos trabalhadores metalúrgicos. A Oposição também realizou outros Congressos, em 1980 e 1984.
Na década de 1980, a OSMSP passou a se organizar em setores, com uma coordenação ampliada. Também participou ativamente da fundação do PT e da CUT, criando nesta segunda um movimento chamado CUT pela base, defendendo os princípios sistematizados em seu primeiro Congresso.
No final da década de 80, o movimento de oposição sindical começa a se enfraquecer, resultando no seu desaparecimento após a eleição de 1990, o que pode ser considerado o marco do término de suas atividades.

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