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Registro de autoridade

Santos, Nelson Pereira dos

  • Dado não disponível.
  • Pessoa
  • 1928 - 2018

Paulista nascido no Bixiga em 1928, filho do alfaiate Antônio Pereira dos Santos (1897-1970) e da dona de casa Angelina Binari dos Santos (1900-1992), teve contato desde cedo com o cinema, já que seu pai tinha o hábito de leva-lo ao Cine Teatro Colombo, não raro passando tardes inteiras de domingo assistindo aos filmes em cartaz. Plantava-se a semente.
Durante a adolescência, Nelson participa de cineclubes e iniciativas de teatro amador. Em 1947, liga-se ao grupo Os Artistas Amadores, do qual fazem parte os atores Paulo Autran (1922-2007) e Madalena Nicol (1917-1996). Simultaneamente, desperta o seu público interesse pela política. Filia-se ao Partido Comunista Brasileiro, de onde sairia apenas em 1956. Ainda em 47, ingressa na carreira jornalística, sendo revisor do Diário da Noite. O dinheiro é utilizado para ajudar em casa e pagar a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, a na época famosa Academia do Largo São Francisco. Mesmo que o estudo na área não tenha o marcado consideravelmente, ficava feliz de frequentar o mesmo espaço acadêmico outrora desfrutado por Castro Alves, um dos escritores que mais o influenciou. Nelson mantém a seara jornalística como atividade mesmo após ingressar no cinema. Atua como redator no Diário Carioca (1956-1958) e no Jornal do Brasil (1958-1969), revelando paixão pelas palavras. Mas, em 1949, empreende uma viagem à França que define os rumos de sua vocação cinematográfica. Frequenta a Cinemateca Francesa, de Henri Langlois, e toma contato com a efervescência cultural pós-guerra em Paris. Foram dois meses imprescindíveis.

Logo ao retornar ao Brasil, realiza seu primeiro filme. Juventude (1950) é um documentário média-metragem em 16mm sobre diversos trabalhadores da cidade de São Paulo, destinado ao Festival da Juventude, encontro de estudantes comunistas na Berlim Oriental. Essa produção teve o negativo perdido, mas, segundo o próprio Nelson, configura um evento vital, pois a partir dela houve a descoberta definitivamente do cinema. Imediatamente após, veio um documentário inacabado, o que encerrou a espécie de prólogo amador de uma carreira que rapidamente se tornaria profissional. Decidido a mergulhar profundamente na experiência cinematográfica, Nelson atua como assistente de direção em Balança, Mas Não Cai (1952), de Paulo Vanderlei, O Saci (1953), de Rodolfo Nanni, e Agulha no Palheiro (1953), de Alex Viany. A partir de 1953, fixa residência no Rio de Janeiro, cidade em que os contrastes sociais gritam cotidianamente, onde Nelson encontra mais correspondência aos seus ideais políticos e artísticos. Bem diferente do cinema realizado em São Paulo, pela Vera Cruz, cuja preocupação com a qualidade era primordial, Nelson quer mostrar na telona as aspirações do povo, suas histórias e a luta de uma gente que pena para viver num país desigual e cheio de contradições.
[...]

A última ficção de Nelson Pereira dos Santos para o cinema é Brasília 18% (2006). Protagonizada por Carlos Alberto Riccelli e Malu Mader, fala sobre os bastidores de uma investigação pericial que pode implicar questões de cunho político. A partir dele, o mestre se dedica aos documentários, primeiro, com Português, a Língua do Brasil (2009), e, segundo, debruçando-se duplamente sobre a obra de outro gênio da raça, o maestro Tom Jobim, com A Música Segundo Tom Jobim (2012) e A Luz do Tom (2012). Em 2006, Nelson se torna o primeiro cineasta a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Era dele o lugar de número sete, que pertencera a Sergio Correia da Costa e cujo patrono era Castro Alves. Durante 49 anos, foi casado com a antropóloga Laurita Andrade Sant’Anna dos Santos, que faleceu em junho de 1999. Internado no Hospital Samaritano, na zona sul carioca, para o tratamento de uma pneumonia, Nelson foi diagnosticado com um câncer agressivo no fígado. Ele morreu aos 89 anos, deixando um legado de valor incalculável ao cinema e à arte do Brasil.

Salum, Marta Heloisa Leuba

  • Dado não disponível.
  • Pessoa
  • 1952 -

Marta Heloísa Leuba Salum – ou Lisy, como é mais conhecida – nasceu em São Paulo em 1952. Formada em educação artística em 1979, obteve posteriormente mestrado e Doutorado em antropologia. Participou do PT desde o início, tendo acompanhando atividades da Fundação Wilson Pinheiro e aproximando-se do chamado grupo dos “autonomistas”. Nesse período conheceu Djalma, que havia sido eleito deputado federal pelo PT em 1982.

Salles, Manuel Ferraz de Campos

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1841-1913

Manuel Ferraz de Campos Salles nasceu na cidade de Campinas, estado de São Paulo, em 13 de fevereiro de 1841. Advogado, foi deputado provinciano pelo Partido Liberal de São Paulo (1868-1869). Membro das comissões provisória (1872) e permanente (1873) do Partido Republicano (PR), elegeu-se vereador em Campinas por este partido (1872-1876), e deputado geral (1885). Foi presidente da comissão central do Partido Republicano de São Paulo (1889), tendo sido deputado provincial por essa legenda (1882-1883 e 1888-1889). Foi ministro da Justiça do governo provisório (1889-1891) e senador por São Paulo à Assembleia Nacional Constituinte (1890-1891). Residindo na Europa (1892-1893), atuou como colaborador do Correio Paulistano. Voltou ao senado (1894-1895), e se tornou presidente do estado de São Paulo (1896-1897). Por meio de eleição direta, passou a exercer a presidência da República em 15 de novembro de 1898. Foi novamente senador por São Paulo (1909-1912), e assumiu o cargo de ministro plenipotenciário do Brasil na Argentina (1912). Faleceu na cidade de Santos, estado de São Paulo, em 28 de junho de 1913.

Salgado Filho, Joaquim Pedro

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1888 - 1950

Joaquim Pedro Salgado Filho nasceu a 2 de julho de 1888, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul e faleceu no mesmo estado, a 30 de julho de 1950. Bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade do Rio de Janeiro, foi ministro da Educação e Saúde Pública (exerceu o cargo interinamente em 1932) e ministro do Trabalho, Indústria e Comércio (1932-1935). Foi deputado pelas classes liberais à Assembleia Legislativa, ministro do Supremo Tribunal Militar (1938-1941) e ministro da Aeronáutica (1941-1945). Ingressou no Partido Trabalhista Brasileiro, sendo eleito senador pelo Rio Grande do Sul, em 1947. Recebeu diversas insígnias e títulos estrangeiros: Grã-Cruz da Ordem de Benemerência de Portugal (1933), Grã-Cruz da Ordem \"El sol del Perú\" (1944) e outras. Era, ainda, conselheiro honorário da Câmara de Comércio do Japão (1936).

Sales, Jean Rodrigues

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • Dado não disponível

Sadock de Sá, Francisco Juvêncio

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1856 - 1921

Francisco Juvêncio Sadock de Sá nasceu em 12 de setembro de 1856, no Rio de Janeiro e faleceu em 28 de dezembro de 1921, neste mesmo estado. Filho de Mathias José Fernandes de Sá Júnior e de Rosalina da Conceição do Coração de Jesus e Sá, foi torneiro mecânico e por último mestre do Arsenal de Guerra, participando do movimento operário do início deste século.

Sá, Jair Ferreira de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1941 -1985

Jair Ferreira de Sá nasceu em 21 de março de 1941, em Nova Lima, Minas Gerais e faleceu no Rio de Janeiro em 1985, tendo sido casado com Ângela Borba. Iniciou sua graduação na Faculdade de Ciências Econômicas, concluindo-a na Escola de Sociologia e Política da Universidade de São Paulo. Recebeu o título de mestre em Ciências Políticas em 1982, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi fundador e pesquisador da Associação Profissional dos Sociólogos do Estado do Rio de Janeiro, e membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais.

Iniciou sua militância política em 1962, quando formou a organização de esquerda Ação Popular, que reuniu militantes da Juventude Universitária Católica, da Juventude Operária Católica e da Juventude Agrária Católica.

Em meados da década de 1960, a Ação Popular rompe com o catolicismo e passa a se chamar Ação Popular Marxista-Leninista. A trajetória dessa organização foi marcada por cisões internas que a levaram à unificação com o Partido Comunista do Brasil, à aliança com a Organização Revolucionária Marxista – Política Operária e com o Movimento Revolucionário 8 de Outubro, em diferentes momentos da sua história. No início da década de 1980 a Ação Popular Marxista-Leninista cessa suas atividades.

O titular, que foi dirigente da Ação Popular e da Ação Popular Marxista-Leninista, militou também no Partido dos Trabalhadores.

Sá, Filipe Franco de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1841 - 1906

Filipe Franco de Sá nasceu no Maranhão, em 1841 e bacharelou-se em Ciências Sociais e Jurídicas, em 1864. Foi deputado provincial (1878/1881), senador (1882) e fez parte do gabinete organizado pelo conselheiro Martinho Campo, ocupando a pasta dos Negócios Estrangeiros. Foi grão-cruz da Ordem Russa de Santana e condecorado com a Ordem do Duplo-Dragão, da China. Escreveu \"A reforma da constituição\" (1880) e teve publicados alguns dos discursos proferidos na Câmara dos Deputados. Redigiu artigos para \"A Coalizão\" (Maranhão-1865) e \"Publicador Maranhense\" (1865-1866), periódicos maranhenses.

Rozemberg, Brani

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

Rousseff, Dilma Vana

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1947-

Primeira mulher a se tornar Presidente da República do Brasil, Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947, na cidade de Belo Horizonte (MG). É filha do imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva, nascida em Resende (RJ). O casal teve três filhos: Igor, Dilma e Zana.
A filha do meio iniciou os estudos no tradicional Colégio Nossa Senhora de Sion, e cursou o ensino médio no Colégio Estadual Central, então centro da efervescência estudantil da capital mineira. Aos 16 anos, Dilma dá início à vida política, integrando organizações de combate ao regime militar.
Em 1969, conhece o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. Juntos, sofrem com a perseguição da Justiça Militar. Condenada por “subversão”, Dilma passa quase três anos, de 1970 a 1972, no presídio Tiradentes, na capital paulista.
Livre da prisão, muda-se para Porto Alegre em 1973. Retoma os estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul após fazer novo vestibular. Em 1975, Dilma começa a trabalhar como estagiária na Fundação de Economia e Estatística (FEE), órgão do governo gaúcho. No ano seguinte, dá à luz a filha do casal, Paula Rousseff Araújo.
Dedica-se, em 1979, à campanha pela Anistia, durante o processo de abertura política comandada pelos militares, ainda no poder. Com o marido Carlos Araújo, ajuda a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Rio Grande do Sul. Trabalhou na assessoria da bancada estadual do partido entre 1980 e 1985. Em 1986, o então prefeito da capital gaúcha, Alceu Collares, escolhe Dilma para ocupar o cargo de Secretária da Fazenda.
Com a volta da democracia ao Brasil, Dilma, então diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre, participa da campanha de Leonel Brizola ao Palácio do Planalto em 1989, ano da primeira eleição presidencial direta após a ditadura militar. No segundo turno, Dilma vai às ruas defender o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
No início da década de 1990, retorna à Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, agora como presidente da instituição. Em 1993, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, torna-se Secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul.
Em 1998, inicia o curso de doutorado em Economia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mas, já envolvida na campanha sucessória do governo gaúcho, não chega a defender tese. A aliança entre PDT e PT elege Olívio Dutra governador e Dilma ocupa, mais uma vez, a Secretaria de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul. Dois anos depois, filia-se ao PT.
O trabalho realizado no governo gaúcho chamou a atenção de Luiz Inácio Lula da Silva, já que o Rio Grande do Sul foi uma das poucas unidades da federação que não sofreram com o racionamento de energia em 2001.
Em 2002, Dilma é convidada a participar da equipe de transição entre os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula (2003-2010). Depois, com a posse de Lula, torna-se ministra de Minas e Energia.
Entre 2003 e 2005, comanda profunda reformulação no setor com a criação do chamado marco regulatório (leis, regulamentos e normas técnicas) para as práticas em Minas e Energia. Além disso, preside o Conselho de Administração da Petrobrás, introduz o biodiesel na matriz energética brasileira e cria o programa Luz para Todos.
Lula escolhe Dilma para ocupar a chefia da Casa Civil e coordenar o trabalho de todo ministério em 2005. A ministra assume a direção de programas estratégicos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida. Coordenou ainda a Comissão Interministerial encarregada de definir as regras para a exploração das recém-descobertas reservas de petróleo na camada pré-sal e integrou a Junta Orçamentária do Governo, que se reúne mensalmente para avaliar a liberação de recursos para obras.
Em março de 2010, Dilma e Lula lançam a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que amplia as metas da primeira versão do programa. No dia 03 de abril do mesmo ano, Dilma deixa o Governo Federal para se candidatar à Presidência. Em 13 de junho, o PT oficializa a candidatura da ex-ministra.
No segundo turno das eleições, realizado em 31 de outubro de 2010, aos 63 anos de idade, Dilma Rousseff é eleita a primeira mulher Presidenta da República Federativa do Brasil, com quase 56 milhões de votos.
Em 12 de maio de 2016, dois anos antes do término de seu segundo mandato, a Presidenta Dilma Rousseff foi afastada da função de chefe de estado em decorrência da aprovação de denúncia de crime de responsabilidade nº 1/2015, parecer nº 475/2016 com votação e aprovação na Câmara dos Deputados em abr/2016 e encaminhado ao Senado Federal para votação em mai/2016, que resultou na admissibilidade da denúncia e instauração do processo de impeachment em desfavor da Presidenta.
Em 31 de agosto de 2016 a Resolução nº 35 do Senado Federal julgou procedente a denúncia de crime de responsabilidade e impôs à Srª Dilma Vana Rousseff a sanção de perda do cargo de Presidente da República (Diário do Senado Federal, Resolução nº 35, de 31 de agosto de 2016).

Fonte: Biblioteca da Presidência da República. http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/dilma-rousseff

Rollemberg, Denise

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1963-

Rocha, Alberto de Rezende

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

Alberto de Rezende Rocha foi ministro interino da Justiça e Negócios Interiores (26/6-13/7/1962), secretário-geral do Ministério da Justiça (1974-1979) e coordenador do Grupo de Trabalho para a criação do Sistema Nacional de Arquivos (1977).

Rocha Sobrinho & Companhia -

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1850 - 1874

A firma Rocha Sobrinho & Companhia foi uma sociedade mercantil, já estabelecida no Rio de Janeiro em 1850, com fins de comércio de ferragens, drogas e objetos de armarinho. Em 1866, teve seu contrato comercial registrado no Tribunal do Comércio, constando como proprietários os portugueses Manoel Joaquim da Rocha e João Coelho da Rocha, tendo, em junho de 1869, admitido como sócios Paulino José Brochado e Francisco de Sousa Barroso. A sociedade foi dissolvida em 1874 e sucedida pela firma Rocha, Brochado & Companhia.

Ridenti, Marcelo

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1959-

Ribeiro, Paulo de Assis

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1906 - 1974

Paulo de Assis Ribeiro, filho de Joaquim de Assis Ribeiro e Corina Fonseca de Assis Ribeiro, nasceu no Rio de Janeiro a 20 de dezembro de 1906 e faleceu a 22 de maio de 1974.
Era casado com Vera Lúcia de Assis Ribeiro.
Diplomou-se engenheiro geógrafo em 1928 e engenheiro civil em 1930, quando obteve o Prêmio Morsing, conferido ao aluno com a primeira colocação na turma de todos os anos do curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Foi também economista.
Atuou nas áreas de Educação, Economia e Engenharia, tanto em funções públicas como na iniciativa privada. Foi professor de cálculo em Recife, Pernambuco em 1925/26 e membro das Juntas Examinadoras de Matemática no mesmo estado em 1926.
Exerceu, entre outros, os cargos de presidente da Associação Brasileira de Educação, de 1934 a 1935, diretor do Departamento Nacional de Educação, de 1934 a 1935. Foi delegado de Educação em São Paulo (1936/37), secretário de Educação e Cultura do Distrito Federal, de 1938 a 1939, presidente da Comissão do Planejamento da Reorganização Geral da Prefeitura do Distrito Federal em 1938, diretor e presidente do Instituto de Pensões e Aposentadoria dos Servidores do Estado (IPASE) de 1939 a 1940, chefe da Comissão do Plano da Cidade Universitária do Brasil, de 1941 a 1942. Foi engenheiro do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP) de 1940 a 1950. Em 1941, participou do levantamento e planejamento do Instituto do Açúcar e do Álcool. Em 1942, exerceu os cargos de diretor do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC), representante do Ministério da Educação na Comissão Central de Requisições de Guerra e chefe do Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia, cargo este que exerceu até 1944. Foi também diretor-executivo da Fundação Getúlio Vargas de 1944 a 1945, chefe dos Serviços de Planejamento da Fundação Brasil Central em 1944 e participou, de 1947 a 1948, dos Planos de Organização do Funcionalismo Público e Reorganização do Estado de Minas Gerais. Em 1949, exerceu o cargo de diretor-executivo do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Em 1951, foi coordenador da Comissão de Planejamento do Combate às Secas do Nordeste e membro do Conselho Técnico do Departamento de Estudos e Planejamento da Comissão Federal de Abastecimento de Preços, cargo este que exerceu até 1953.
De 1953 a 1956, foi representante do Ministério da Educação na Comissão Organizadora da Enciclopédia Brasileira do Instituto do Livro. Foi membro do Conselho de Produtividade da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) de 1958 a 1959 e, em 1960, assessor técnico do Centro Nacional da Produtividade Industrial da CNI. De 1961 a 1963, foi diretor da Associação Brasileira das Escolas Superiores Católicas e daquele mesmo ano até 1962 foi diretor do Centro Pan-americano de Aperfeiçoamento para Pesquisa de Recursos Naturais (CEPERN – OEA IPGH). De 1962 a 1964, foi diretor do Instituto de Organização Regional do Trabalho (IDORT) do então Estado da Guanabara e, de 1962 a 1968, exerceu cargos no Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES). De 1962 a 1964, foi diretor técnico do Departamento de Planejamento e do Instituto Nacional de Pesquisas e Planejamento. Foi membro do Grupo de Trabalho de Métodos e Processos da Reforma Administrativa, em 1963, membro dos Grupos de Trabalho para a Reforma Agrária e Habitacional, em 1964, e trabalhou em 1965 na elaboração da lei do inquilinato. Participou do Conselho Nacional de Economia de 1956 e, em 1964, foi representante do MEC junto ao Ministério do Planejamento para elaboração de plano de ação. De 1962 a 1963, trabalhou no planejamento e implantação do Instituto de Desenvolvimento Agrário de Goiás. Em 1964, foi também membro do Grupo de Trabalho para propor Normas para Levantamento de Índices de Preços em todo o território nacional e vice-presidente da Associação Brasileira de Colonização – Goiás, cargo que exerceu até 1965. Neste ano foi coordenador do Grupo de Trabalho do MEC e do Ministério do Planejamento para elaborar Plano de Ação do Governo no setor educacional e do Grupo de Trabalho para Regulamentação do Estatuto da Terra (GRET). De 1965 a 1967, foi presidente do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA), de 1968 a 1970, decano do Centro de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Em 1971, foi coordenador do 1º Encontro de Prefeitos Municipais do Rio de Janeiro e da Reunião dos Parlamentares da Arena – Rio de Janeiro. Em 1970, participou da elaboração do Plano de Ação do Governo do Rio de Janeiro de 1971 a 1975 e, em 1974, foi superintendente do SUPREN – IBGE.
Publicou: Sobre a superfície de um só lado, in Técnica e Arte (1928); Noções sobre as linhas de influência – Revista Didática, Escola Politécnica (1928); Empuxo de Terras, Revista Didática - Escola Politécnica (1929); Teoria Elementar dos Determinantes – Revista Didática, Escola Politécnica (1930); O Eclipse do Sol de 9 de maio de 1929 – Movimento Brasileiro (1930); Evolução do Ensino Secundário no Brasil, in Um Grande Problema Nacional (Estudo sobre o Ensino Secundário no Brasil), Edição Pongetti (1940); Princípios de Organização – publicação do Curso de Aperfeiçoamento do DASP (1942); Problemas da Justa Remuneração do Trabalho – Separata da Revista do Serviço Público (DASP) (1942); Cogitações sobre o Após-Guerra, in Engenharia – CTC – nº 26 (1944); Notas à Margem da Transferência da Capital da União, em colaboração com Vera Lúcia de Assis Ribeiro (1946); Mudança do Distrito Federal, in Revista do Comércio – nº 15, volume III – ano III (1947); Alguns Aspectos Econômicos da Duração da Vida, in boletim nº 48 – ano XXVI, do Rotary Club do Rio de Janeiro (1949); Zoneamento do Brasil para Execução da Campanha Nacional contra a Tuberculose – Ministério da Educação e Saúde (1949); Economics Value of Health, in colaboration with Manoel José Ferreira and Hernani Braga – published by auspices of the Serviço Especial de Saúde Pública (1952); Estrutura, Economia e Política dos Transportes – Biblioteca de Divulgação Cultural – Série B 1 – Ministério da Educação e Cultura – Instituto Nacional do Livro (1956); Solução para os Transportes Coletivos Urbanos, in Brasil News – nº 1 – ano I (1960); A fusão do Distrito Federal com o Estado do Rio, ins Boletim do Rotary Club do Rio de Janeiro – nº 3 – ano XXXVII (1960); Os recursos Naturais e a Produtividade, in Brasil News – nº 2 – ano I (1960); Planejamento Regional e Produtividade Agrícola, in Brasil News – nº 3 – ano I (1960); A Propósito do Estado da Guanabara, in Brasil News – nº 4 – ano I (1960); A Força do Trabalho e sua Evolução, in Brasil News – nº 7– ano I (1960); Planejamento – Um Imperativo das Novas Estruturas no Mundo, in Brasil News – nº 10 – ano I (1961); Estudos Específicos sobre a capacidade do Sistema Escolar Primário, in Brasil News nº 10, ano I (1961); Valor Econômico da Educação – Comunicação á XXIV Conferência de Instrução Pública da Unesco em Genebra e Tese Central do VI Congresso Internacional pela Liberdade do Ensino (VILE) no Rio de Janeiro (1961); A Educação e o Planejamento, in Revista de Economia – nº 4, ano XVI – Fundação Getúlio Vargas (1962); A Saúde e o Planejamento, in Revista Brasileira de Economia – ano XVI – nº 4 – Fundação Getúlio Vargas (1962); Os Recursos Naturais e o Planejamento, in Revista de Economia – ano XVI – nº 4 – Fundação Getúlio Vargas (1962); Coordenação e Colaboração na Obra “Reforma Agrária” editada pelo IPES – 1964 (1964); Quem elege quem – estudo sócio- político-eleitoral do Brasil (1964); Documento Básico para o Encontro sobre Ocupação do Território (1967); A Educação que nos convém, como coordenador do Fórum de Educação, no qual participaram vários conferencistas (1968/69); Ampliação do Ecúmeno Brasileiro, Evolução e Perspectiva, in A Economia Brasileira e suas Perspectivas, APEC – Editora (1969); Relação Universidade – Empresa – aula magna dada no Instituto de Administração e Gerência da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 28 de fevereiro de 1969 (1969); Função Integradora da Universidade – aula magma dada na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 7 de março de 1969 (1969); Exame Geral da Problemática preparado para o Seminário sobre Universidade e Empresa na Associação de Diplomados da Escola Superior de Guerra (1970); O que distinguir no planejamento e na pesquisa, artigo para o Jornal do Brasil (Correio Econômico) (1970); Evolução dos Índices de Desenvolvimento APEC Editora (1970); Notas sobre a Formação do Capital Humano – APEC Editora (1971).

Ribeiro, Mário de Vasconcelos

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • S/D

Mario de Vasconcelos Ribeiro foi procurador da Justiça Federal.

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