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Registro de autoridade

Ferrez, Júlio

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1881 - 1946

Ferrez, Gilberto

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1908 - 2000

Ferreira, Maria da Glória Lisboa de Nin

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1916 -2008

Maria da Glória Lisboa de Nin Ferreira, filha de Raul Nin Ferreira e Carmem Ribeiro Lisboa Ferreira, nasceu em 8 de maio de 1916, em Petrópolis. Faleceu em 2008, aos 92 anos. Em fins da década de 1930, ingressou no Instituto de Educação e Formação de Assistentes Sociais, que funcionava no bairro de Botafogo e, simultaneamente, na Ação Católica. Mais tarde, o Instituto seria incorporado à PUC-Rio como Escola de Serviço Social do Rio de Janeiro. Atuou em prol da organização da Escola de Serviço Social e na valorização da profissão de assistente social a partir de então.
Ao se formar, foi contratada pela Imprensa Nacional como assistente social, a convite de Rubens Porto, então à frente do órgão, lá permanecendo por cerca de três anos (1941-1944). O período na Imprensa foi marcado por iniciativas em prol da melhoria das condições de trabalho dos funcionários. Além da assistência propriamente dita aos funcionários, investiu na organização de um refeitório, na criação de uma biblioteca que atendia à família dos funcionários, na promoção de eventos, de cursos e atividades paralelas como culinária e trabalhos manuais.
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, inscreveu-se como voluntária para trabalhar pelo Exército americano na Europa, sendo destacada para a Alemanha. Nesse trabalho, que era também ligado à United Nations Relief and Rehabilitation Administration (UNRRA), ficou 8 anos, chegando ao posto de major. Atuou de diferentes formas: na recepção e assistência a deslocados, em hospitais, no movimento imigratório, assim como em diferentes cidades, como Kassel, Stuttgart, Munique. Foi no início dessa experiência que adquiriu o mapa, objeto da doação.
Ao retornar ao Brasil, passou a dar aulas na Escola de Serviço Social do Rio de Janeiro, em Botafogo, e, paralelamente, engajou-se nas atividades da United Nations Catholic Organizations, localizada no Centro da cidade. Pouco tempo depois, foi convidada a aprimorar seus conhecimentos sobre deslocados/desalojados (displaced person), recebendo uma bolsa de estudos para os Estados Unidos e Canadá.
Novamente de volta ao Brasil, em meados da década de 1950, pela Ação Católica, passou a fazer alguns trabalhos com Dom Hélder Câmara. Junto com Dom Hélder e padre Fernando Dávila, Maria da Glória integrou a Comissão Brasileira de Imigração, pensada originalmente para assistir a movimentos migratórios do Nordeste para a região Sul e Sudeste e que acabou atuando, em paralelo, na realocação de imigrantes vindos de diferentes países e de diversas nacionalidades. Nesse trabalho, ficou por quinze anos, período também em que decidiu cursar Sociologia e Política na PUC-Rio.
Mais adiante, passou a dar aulas na Universidade do Brasil, mais tarde Universidade Federal do Rio da Janeiro (UFRJ), assim como na PUC-Rio.

Federação Espírita Brasileira

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1884 -

Apontamentos históricos indicam que a FEB após sua fundação em 2 de janeiro de 1884, passou a funcionar na residência de seu fundador, Augusto Elias da Silva, na Rua da Carioca no 120 (então Rua de São Francisco de Assis), para em seguida começar constante mudança de endereço.

Sucessivamente instalou-se na Rua da Alfândega, 153, em 1884; na Rua do Hospício ns. 147 e 102, nos anos de 1886 e 1887; na Rua do Clube Ginástico nº: 17, atualmente Rua Silva Jardim, em 1888. Ainda em 1888 mudou-se para a Rua do Regente, 19, hoje Rua Gonçalves Ledo, mediante módico aluguel; em 1890 passou a ocupar o 2º andar do prédio no 83 da Rua Camerino, então Rua da Imperatriz; com o aviso do senhorio, exigindo a desocupação do prédio, transferiu-se, em 1891, para um pequeno sobrado no Largo do Depósito no. 56, hoje Praça dos Estivadores, local que não comportava os móveis e a biblioteca, sendo encaixotados todo o arquivo e material tipográfico do “Reformador”. Começa então uma fase angustiosa, sob a Presidência do Dr. Dias da Cruz. Muda-se para o 2º andar da Rua da Alfândega nº 342, depois 330, em 1891.

Com a Revolta da Armada, de setembro de 1893 a março de 1894, intensificou-se a deserção e praticamente ficaram suspensas as atividades. Em 1895 a crise chegou ao auge, com a as dificuldade financeiras da Sociedade, quando os poucos remanescentes recorreram a Bezerra de Menezes, como último recurso para evitar a dissolução completa.

Adolfo Bezerra de Menezes assume, então, a presidência, eleito em 3 de agosto de 1895 e começa o trabalho de reconstrução, imprimindo à Instituição a orientação doutrinário-evangélica na qual ela se manteve firmemente até nossos dias. Equilibrou a situação financeira, para atender aos encargos e serviços e reorganizou todos os trabalhos da Casa.

Da Rua da Alfândega, transferiu-se para a Rua do Rosário no. 141, em 1899, e depois para o nº 133, antigo 97 da mesma rua, em 1903, de onde só sairia para sua sede própria, construída na Avenida Passos ns. 28 e 30.

Desde o “Grupo Confúcio”, fundado em 1873, com duração aproximada de seis anos, delineava-se a futura Casa de Ismael. A esse Grupo pertenceram, entre outros, o Dr. Siqueira Dias, Dr. Bittencourt Sampaio, Dr. Antonio da Silva Neto, Dr. Joaquim Carlos Travassos, Prof. Casimir Lieutaud.

Ao “Grupo Confúcio” seguiu-se a Sociedade de Estudos Espíritas “Deus, Cristo e Caridade”, fundada em março de 1876, com programação francamente evangélica estampada em seu próprio nome e cumprida até 1879.

Paulatinamente, todos os grupos afinados com a filiação ideológica Espiritismo-Evangelho foram-se reunindo em torno da Federação Espírita Brasileira, consolidando-se com Bezerra de Menezes, de 1895 em diante, toda a diretriz sintetizada na verdade “Deus,Cristo e Caridade”.

O “Grupo Ismael” (Grupo de Estudos Evangélicos do Anjo Ismael) funciona desde 15 de julho de 1880, fundado por Antonio Luís Sayão e Bittencourt Sampaio. Posteriormente vieram Bezerra de Menezes, Frederico Júnior, Domingos Filgueiras, Pedro Richard, Albano do Couto e outros companheiros vindos de diversos núcleos. Acedendo Bezerra de Menezes em aceitar a Presidência da Federação, em 1895, o “Grupo Ismael” acompanhou o apóstolo, apoiou-o na direção da Casa e integrou-se nela.

A primeira Diretoria da Casa, eleita em 2 de janeiro de 1884, ficou assim constituída: Presidente, Major Francisco Raimundo Ewerton Quadros; Vice-Presidente, Manoel Fernandes Figueira, Secretário, João Francisco da Silveira Pinto; Tesoureiro, Augusto Elias da Silva; e Arquivista, Francisco Antonio Xavier Pinheiro.

Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1968 -

A Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional - FASE-RJ é uma organização não governamental, declarada de utilidade pública federal pelo decreto n. 62891, de 14/06/1968. Vinculada a grupos e movimentos populares, criada a principio com um caráter assistencialista, ao longo dos anos voltou-se para políticas públicas, procurando capacitar, formar e subsidiar os movimentos populares e a sociedade civil, pressionando o Estado a assumir responsabilidades.

Federação Brasileira pelo Progresso Feminino

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1924 - 1986

A Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF) foi fundada em 9 de agosto de 1922, no Rio de Janeiro, sob a denominação Federação Brasileira das Ligas pelo Progresso Feminino, conforme registro efetuado junto ao 1º Ofício de Títulos e Documentos do Rio de Janeiro, datado de 25 de agosto do referido ano. Sucedia, então, à Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, também referida como Liga para a Emancipação da Mulher, organizada desde 1919.
De acordo com as atas de reunião, em fevereiro de 1924 a entidade passou a utilizar o nome mais abreviado - Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. A essa altura, a Federação já se apresentava mais fortalecida, tendo incorporado várias associações com finalidades semelhantes. Na reforma dos estatutos em 1927, apresentava uma estrutura associativa mais complexa, sendo seus fins explicitados da seguinte forma: “Coordenar e orientar os esforços da mulher no sentido de elevar-lhe o nível da cultura e tornar-lhe mais eficiente à atividade social, quer na vida doméstica, quer na vida pública, intelectual e política”.
A Federação não tinha vinculação partidária, tendo sido classificada como associação de utilidade pública em 5 de agosto de 1924. Compuseram a primeira diretoria Berta Lutz, Jerônima Mesquita, Stela Guerra Duval, Carmem Portinho e Maria Amália Bastos.
Apesar de ter pretendido alcançar todo o universo feminino no Brasil, a FBPF, desde o seu início, foi dirigida por mulheres oriundas da alta classe média. Além de Berta Lutz (1894-1976), que presidiu a entidade até seu falecimento, fizeram parte da diretoria durante os anos 1930, por exemplo, as seguintes mulheres: Jerônima Mesquita (1880-1972), filha da baronesa do Bonfim, que estudou na França e participou da entidade Damas da Cruz Verde, além de ter sido uma das fundadoras da Maternidade Pró-Matre e da Federação das Bandeirantes do Brasil; Maria Eugênia Celso Carneiro de Mendonça, filha do conde de Afonso Celso e neta do visconde de Ouro Preto, jornalista que estudou no Colégio Sion e integrou a Damas da Cruz Verde, sendo também uma das fundadoras da Pró-Matre; Carmen Velasco Portinho, engenheira responsável por obras tais como o Conjunto Habitacional do Pedregulho e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, além de ter criado e dirigido, por 20 anos, a Escola de Desenho Industrial (ESDI); Maria Luiza Bittencourt, advogada e uma das redatoras do Estatuto da Mulher; Orminda Bastos, advogada, jornalista, professora e uma das fundadoras da União Universitária Brasileira.
A FBPF se aproveitava da inserção e do prestígio social dessas mulheres e das sócias mais atuantes, buscando alcançar seus objetivos através do estreitamento das relações com os poderes estabelecidos. Tratava-se de negociar e se aliar a tais poderes, ao invés de contestá-los. Esta atitude, que pode ser interpretada como conservadora, na verdade facilitou conquistas feministas, como o voto.
Para alcançar seus objetivos, as feministas da Federação tinham que enfrentar um duplo desafio. De um lado, estruturar uma entidade de caráter nacional, que almejava ocupar o lugar central de porta-voz das questões feministas no país, e que fosse reconhecida como tal pelas autoridades competentes, possuindo, principalmente, uma estratégia clara, eficiente e efetiva de ter abraçada cada uma de suas reivindicações. Do outro, legitimar-se com a sua base de sustentação – as mulheres –, incentivando-as a participar do movimento.
Era constituída pelos departamentos centrais, estaduais, pelas associações federadas e por sócias individuais, que apoiavam as diretrizes da entidade. Essa configuração possibilitava a atuação da FBPF em todo o país, almejando que as estratégias elaboradas para as conquistas femininas fossem bem sucedidas.
A conquista do direito feminino ao sufrágio – primeiro com o Código Eleitoral de 1932 e, finalmente, com a Carta Constitucional de 1934 –, a aprovação de mulheres em cargos públicos de relevância e a eleição de Berta Lutz como deputada constituinte são exemplos da eficácia dos meios adotados pela FBPF para a consecução de seus objetivos. Várias mulheres, algumas delas membras da Federação, foram eleitas constituintes estaduais.
A atuação da FBPF – conservadora para alguns, libertária para outros – foi inovadora ao permitir que os anseios femininos ultrapassassem a esfera do privado e desembocassem na esfera pública. Com a decretação do Estado Novo em 1937, a Federação teve suas atividades e seu prestígio político enfraquecidos, o que pode ser percebido pela diminuição da quantidade de documentos produzidos e recebidos pela entidade. A entidade continuou a existir, contudo, tendo sido fechada apenas em 1986.

Favre, Luís

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1949-

Farquhar, Percival

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1864 - 1953

Percival Farquhar nasceu em York, Pensilvânia (EUA), em 19/10/1864 e faleceu em 1953, em Nova York. Diplomou-se em engenharia pela Universidade de Yale e em direito pela Universidade de Columbia. Foi eleito duas vezes a legislatura estadual de Nova York (1890-1893). Construiu e reformou estradas de ferro em Havana (1899), Cuba e Guatemala. Elaborou projetos ferroviários, mineiros e metalúrgicos na Rússia. Foi presidente da Brazil Railway (1907-1914), construiu a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (1910 -1912), empreendeu, junto com Oswaldo Cruz, o saneamento do Pará, construiu seu porto e cobriu o rio Amazonas com navios a vapor. Construiu o quebra-mar, o canal e o Porto do Rio Grande do Sul. Formou a Brazil Land, Catle and Packing Co., para criação de gado em Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso. Construiu o primeiro frigorífico em São Paulo e o primeiro armazém frigorífico no Rio de Janeiro. Criou a maior serraria do país, no Paraná e introduziu o pinho nos mercados mundiais. Empreendeu a colonização de imigrantes. Foi condecorado com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul (1949).

Farinha, João Pires

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

João Pires Farinha, nascido no Rio Grande do Sul, foi cavaleiro da Ordem da Rosa e da Ordem de Cristo, médico do Asilo de Medicina e da Casa de Correção, condecorado com medalha da Campanha da Guerra do Paraguai e sócio da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Escreveu "Do atual sistema de esgoto da cidade do Rio de Janeiro e de sua influência sobre a salubridade pública", "Aborto criminoso", "Hemorragias puerperais", "Ataxia muscular progressiva" (tese apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro), "Inspetoria geral de higiene", "Boletim mensal da mortalidade da cidade do Rio de Janeiro", "Movimento meteorológico", "Questões higiênicas", "Mefitismo animal", "Esgotos do Rio de Janeiro e sua influência sobre a saúde pública", e "Alguns conselhos higiênicos ao povo".

Família Sacutti

  • Dado não disponível
  • Família
  • 1936-2004

Laura Pedron Sacutti (1936-2006), natural de Santo André/SP e militante do PT, casou-se com Clemente Sacutti (1931-), nascido em Ribeirão Preto/SP, com o qual teve quatro filhos: Lilian Aparecida Sacutti Luchesi (1956- ), assistente social e filiada ao partido entre 1982 a 2004; Cleide Maria Sacutti (1958- ), técnica em desenho arquitetônico e filiada ao PT desde 1981; e Tarcísio João Sacutti (1961- ), sociólogo e ex-militante estudantil, filiado ao partido desde 1982, hoje membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem -Terra na Bahia – estes nascidos em São Bernardo do Campo/SP; além de Haroldo Sacutti (1964-2004), natural de Santo André/SP, filiado ao partido de 1982 a 2004. Todos se envolveram de algum modo com o PT, sobretudo nas primeiras reuniões em Ribeirão Preto/SP e nas campanhas eleitorais ocorridas no município desde a época de fundação do partido.

Família Pedro Ernesto

  • Dado não disponível
  • Família
  • 1884-1998

Pedro Ernesto Batista nasceu em Recife no dia 25 de setembro de 1884, filho de Modesto do Rego Batista e de Maria Adelina Siqueira e Silva. Formado em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1908, fundou a Casa de Saúde Pedro Ernesto em 1918 que depois se transformou no hospital do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ).

Ingressou na política participando do movimento tenentista e apoiando a candidatura de Getúlio Vargas para a presidência da República. Após a vitória da Revolução de 1930, foi presidente do “Clube 3 de Outubro” e nomeado interventor do Distrito Federal de 1931 a 1934. Depois prefeito do Distrito Federal de 1935 a 1936. Preso em 1936, após o levante comunista de novembro de 1935, foi julgado pelo Tribunal de Segurança Nacional (TSN), em 07 de maio de 1937, e condenado à pena de três anos e quatro meses de prisão. Ao ser absolvido e solto pelo Supremo Tribunal Militar (STM), em 13 de setembro de 1937, foi detido em Minas Gerais e posto em prisão domiciliar até 1938, juntamente com seu filho Odilon Batista, quando seguiam para o exílio na Argentina. Foi membro efetivo da Academia Nacional de Medicina e do Colégio Americano dos Cirurgiões, além de membro honorário da Academia Francesa de Medicina.

Era casado com Maria Evangelina Duarte Batista e pai de Odilon Duarte Batista e Yolanda Batista Lemos. Faleceu no Rio de Janeiro em 10 de agosto de 1942.

Odilon Duarte Baptista, nasceu no Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1910, filho de Pedro Ernesto e de Maria Evangelina Duarte Batista. Formou-se, em 1932, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, atual UFRJ. Iniciou suas atividades profissionais na Casa de Saúde Pedro Ernesto. Em 1933, foi nomeado para o quadro de médicos da Colônia Juliano Moreira e do recém-criado Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM). Três anos depois, devido à sua participação na Aliança Nacional Libertadora (ANL), foi preso e demitido do IAPM e do Ministério da Educação, ao qual se subordinava a Colônia Juliano Moreira. Em 1938, retornou ao IAPM, passando então a chefiar o Centro Cirúrgico, atividade que exerceu até 1964, quando todos os chefes de clínica do Hospital dos Marítimos foram destituídos de seus cargos. Foi, em 1953 e 1954, presidente da Associação Médica do Distrito Federal (AMDF). Além das atividades de caráter sindical, atuou em diversos movimentos políticos, tendo pertencido ao Conselho Mundial da Paz. Morreu em 1998. (fonte: http://basearch.coc.fiocruz.br/index.php/odilon-baptista)

Fajardo, Sinara Porto

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • S/D

Sinara Porto Fajardo é Doutora em Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais, e assessora da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (CCDH AL/RS).Sua dissertação de Mestrado – “Espionagem Política: Instituições e Processo no Rio Grande do Sul” – foi defendida no ano de 1993, junto ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Posteriormente, realizou estudos na Universidade de Zaragoza, junto ao Programa de doutorado em “Direitos humanos e liberdades fundamentais”, onde defendeu, no ano de 1999, sua tese de doutorado intitulada “Retórica e realidade dos direitos da criança no Brasil”. Também realiza estudos vinculados ao Núcleo de Antropologia e Cidadania (NACI), na linha de pesquisa “Natureza e Política nos Estudos de Família e Infância”. O NACI está integrado ao Departamento de Antropologia Social e ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS. No ano de 2009, Sinara Fajardo, junto a Alfredo Culleton e Fernanda Frizzo Bragato, lançou o livro “Curso de Direitos Humanos”, editado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Também colabora com a Revista Estudos Legislativos, criada em 2005 pela Resolução nº 2.942 de 8 de julho, sendo destinada a divulgar produções de relevância na área legislativa, tendo como eixo central a investigação, a teoria e a reflexão. Sinara Porto Fajardo assessorou a CPI (Comissão de Inquérito Parlamentar) da Espionagem Política, instaurada em 1992, pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado Rio Grande do Sul (CCDH/AL), à época presidida pelo ex-deputado Antônio Marangon, que pretendia investigar diversas evidências que apontavam para a continuidade de estruturas repressivas montadas durante a ditadura civil-militar (1964 a 1985). Foi com base nesta documentação que Sinara Fajardo escreveu sua dissertação de Mestrado. Ela chegou a ir ao Paraguai nessa época, em busca de documentos sobre a Operação Condor, lá encontrando ofício datado de 29 de outubro de 1975 – hoje amplamente divulgado – que trata sobre a primeira reunião de trabalho entre os países do Cone Sul, comprometidos em investigar e perseguir militantes políticos. Em sua dissertação de Mestrado, Sinara destaca as conexões da Supervisão Central de Informações (SCI) – nova denominação dada à Divisão Central de Operações – que existiu até 1991, quando foi extinta juntamente com a SSP (Secretaria de Segurança Pública). Sinara Fajardo sustenta que a SCI pode ser considerada a herdeira do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) no período de transição e consolidação democrática.

Estado-Maior das Forças Armadas (Brasil)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1948 - 1999

Pelo decreto n. 9.107, de 1 de abril de 1946, foi estabelecida a constituição das Forças Armadas no país. Competia ao Estado-Maior das Forças Armadas coordenar as informações estratégicas no campo militar, os planos de pesquisa, de desenvolvimento e de mobilização das Forças Armadas e os programas de aplicação de recursos no que transcendam os objetivos específicos e as disponibilidades previstas no orçamento dos ministérios militares. Cabia-lhe, ainda, exercer a direção-geral do serviço militar, estabelecer os planos para emprego das forças combinadas ou conjuntas e de forças singulares destacadas para participar de operações militares no exterior, levando em consideração os estudos e as sugestões dos ministros militares competentes.

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