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Registro de autoridade

Bueno, Manuel Antônio Pimenta

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  • Pessoa
  • 1828 - ?

Manuel Antônio Pimenta Bueno nasceu em São Paulo, a 17/04/1828. Foi comendador da Ordem da Rosa, da Ordem de Cristo e da Ordem Portuguesa de Nossa Senhora da Conceição de Vila-Viçosa, além de fidalgo da Real Casa de S. M. Fidelíssima. Dedicando-se ao comércio, foi gerente da \"Amazon Steam Navegation\" e fez parte da Comissão Administrativa da Massa Falida do Barão de Mauá e Cia. Escreveu: \"Indústria extrativa - a borracha\", \"Questão Mauá e Cia\" etc..

Silva, Manuel Carneiro da

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  • Pessoa
  • 1833 - 1917

Manuel Carneiro da Silva, natural da província do Rio de Janeiro, nasceu em 1833 e faleceu em 1917. Foi tenente-coronel da Guarda Nacional e agraciado com os títulos de segundo barão de Ururaí, em 1877, e visconde de Ururaí, em 1888.

Araújo, Manuel da Mata Leite de

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  • - 1892

Manoel da Mata Leite de Araújo nasceu no Rio de Janeiro, tendo falecido em São Paulo, em 1892. Formou-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, em 1873. Escreveu: \"Da vacinação e revacinação\", \"Higrometria\", \"Acupressura\", \"Da dor\" (tese apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1873).

Goulart, Luís Fernando

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  • Pessoa
  • 1941 -

Luís Fernando Goulart: assistente de direção, diretor de produção, produtor e roteirista.

Oliveira, Luís da Silva

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  • S/D

Luís da Silva Oliveira foi membro do Instituto Histórico de Petrópolis, com trabalhos reconhecidos pelo Instituto Histórico Geográfico Brasileiro e pelo Instituto Histórico de Niterói. Interessado pela história fluminense, seus trabalhos, apesar de pouco divulgados, eram considerados como fonte segura para os historiadores que o conheciam.

Prestes, Luís Carlos

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1898 - 1990

Luís Carlos Prestes, cognominado Cavaleiro da Esperança, nasceu em 1898, em Porto Alegre (RS). Em 1916, ingressou no Exército e tornou-se aluno da Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro, formando-se bacharel em ciências físicas e matemáticas em 1920, ano em que foi promovido a segundo-tenente e, em 1922, a capitão. Em 1924, licenciou-se do Exército, passando a trabalhar como engenheiro na instalação de luz elétrica em cidades gaúchas. Nesse ano, esteve envolvido nos preparativos do levante contra o governo de Artur Bernardes. Liderou a coluna que reuniu revoltosos no Rio Grande do Sul contra as tropas legalistas, formando o núcleo do que se denominaria, mais tarde, Coluna Prestes, e que atravessaria o país entre os anos de 1924 e 1926, dissolvendo-se na Bolívia.
Em 1927, Prestes foi convidado, recusando-se, a ingressar no PCB – então Partido Comunista do Brasil –, época em que tomou contato com o movimento comunista e as notícias da Revolução Russa. Em 1929, Prestes transferiu-se da Bolívia para a Argentina, quando começou a se dedicar ao estudo do marxismo. Nesse ano, foi convidado a candidatar-se à sucessão de Washington Luís pelo PCB, mas recusou a proposta. Negou igualmente apoio a Getúlio Vargas na Revolução de 1930 e fundou a Liga de Ação Revolucionária (LAR), extinta no mesmo ano. Ainda em 1930, Prestes foi preso na Argentina, e libertado sob a condição de abandonar o país, transferindo-se então para o Uruguai, de onde passou a combater o governo de Vargas. Em 1931, transferiu-se para a União Soviética com sua mãe e irmãs, ingressando no PCB em 1934. Em 1935, Prestes retornou ao Brasil, permanecendo na clandestinidade e dedicando-se à preparação de uma revolta armada no país, seguindo orientação da Internacional Comunista. Assumiu então a identidade de Antônio Vilar, português que seria casado com Maria Bergner Vilar– na realidade, Olga Benário, membro do Partido Comunista Alemão que se tornaria sua esposa. Em março de 1935, foi fundada, sob a liderança do PCB e a presidência de honra de Prestes, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) – ilegalizada pelo governo Vargas em julho desse ano. Entretanto, isso não impediu a Intentona Comunista em novembro de 1935, sufocada por Vargas no mesmo mês. Em março de 1936, Prestes e Olga foram presos e ela, grávida, foi entregue ao governo nazista alemão em setembro, morrendo em um campo de concentração em 1942. A filha do casal, Anita, nasceu em novembro de 1936, sendo entregue à avó paterna. Prestes ficou preso até abril de 1945, quando foi assinado o decreto de anistia aos presos políticos.
Em 1943, mesmo preso, Prestes foi eleito secretário-geral do Comitê Central do PCB, cargo que ocuparia até 1980. Nas eleições de dezembro de 1945, elegeu-se senador pelo Distrito Federal, e, em 1946, tornou-se líder da bancada do PCB na Constituinte desse ano. Em maio de 1947, o registro do PCB foi cancelado. Prestes teve então seu mandato de senador cassado, e, em agosto daquele ano, voltou à clandestinidade. Em 1950, foi expedido um mandado de prisão preventiva contra Prestes, que só seria revogado em março de 1958, quando voltou a atuar na legalidade. Nesse período, Prestes conheceu e se envolveu com Maria do Carmo Ribeiro, guardiã de seu esconderijo, unindo-se a ela em 1953. Com o golpe civil-militar de 1964, Prestes teve seus direitos políticos cassados, retornando mais uma vez à clandestinidade. Em junho de 1966, foi condenado a 15 anos de prisão no chamado “processo das Cadernetas”. Pela tentativa de reorganizar o PCB, juntamente com Leonel Brizola e outros, em junho de 1970, foi condenado a 10 anos – essas penas seriam declaradas prescritas em setembro de 1978. Em fevereiro de 1971, Prestes partira para o exílio em Moscou, juntamente com Maria e os nove filhos do casal: Pedro, Paulo Roberto, Antônio João, Rosa, Ermelinda, Luiz Carlos, Mariana, Zóia e Yuri. No exílio, Prestes teve intensa atuação política, visitando países diversos no intuito de denunciar os crimes cometidos pelo governo brasileiro. Retornou ao Brasil em outubro de 1979, com a decretação da Lei de Anistia em agosto daquele ano. Em maio de 1980, afastou-se do cargo de secretário-geral do PCB, tecendo críticas à direção do partido, do qual se desvinculou em janeiro de 1984. Após tentativas não concretizadas de ingressar no Partido dos Trabalhadores (PT), no Partido Democrático Brasileiro (PDT) e no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Prestes acabou por integrar-se às campanhas eleitorais do PDT das eleições de 1982 em diante.
Em 1984, apoiou a campanha Diretas Já, participando de diversos comícios. Na década de 1980, Prestes publicou artigos, proferiu palestras e participou de eventos, produzindo e difundindo análises da conjuntura política nacional e internacional. Foi agraciado com inúmeras homenagens. Faleceu em 7 de março de 1990, no Rio de Janeiro (RJ)

Freitas, Luís Carlos Lacerda de

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  • Pessoa
  • 1945 -

Cineasta, roteirista, diretor e produtor, nasceu em 15 de julho de 1945, Rio de Janeiro, filho de João Tinoco de Freitas e Emee Lacerda de Freitas.
Sobre a sua filmografia, constam as seguintes informações no processo referente à doação ao Arquivo Nacional (processo 00320.000934/2000-DV, f. 3-6):
Assistente de direção de: de Ruy Santos (Onde a terra começa, 1965); Nelson Pereira dos Santos (El Justiceiro, 1966; Fome de Amor, 1967; Azyllo muito louco, 1969; Como era gosto o meu francês, 1970; Quem é Beta?, 1972; O Amuleto de Ogum, 1973); Roberto Pires (A máscara da traição, 1969); Jurandyr Noronha (Panorama do Cinema Brasileiro, 1968); Carmen Santos, 1969; 70 anos de Brasil, 1970).
Diretor de curtas-metragens: O Enfeitiçado – vida e obra de Lúcio Cardoso, 1968; Angelo Agostini, 1968; Conversa de botequim, 1970, com João da Bahiana, Donga e Pixinguinha ; Nelson filma – a trajetória do cinema independente no Brasill, 1971; O sereno desespero, 1972, antologia de poemas de Cecília Meireles dramatizada; O homem e sua hora, 1972, antologia de poemas de Mário Faustino, 1972; Briga de galos, 1978; Dor secreta, 1980, sobre Ernesto Nazareth; O acendedor de lampiões, 1979, ficção a partir de poema de Murilo Mendes; Trilhos urbanos, 1980, documentário sobre o bairro de Santa Tereza; Entre sem bater, 1988, sobre o humorista Aparício Torely, o Barão de Itaré; Os heróis sem agá, 1990, uma série de 30 filmes com bonecos de manipulação; documentários sobre os artistas plásticos Vatenor, 1990, Júlio Paraty, 1991, Antonio Parreiras, 1994, Quirino Campofiorito, 1994; documentários sobre o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e sobre o Centro Cultural Banco do Brasil , 1996; Tanto que a gente gostava dele, 1992, sobre Walmir Ayala. Alguns desses filmes estão na coleção de vídeos Brasilianas, lançada pela Funarte.
Diretor e roteirista de longas-metragens: Mãos vazias, 1972; O Princípio do prazer, 1978; Leila Diniz, 1987; For all, o trampolim da vitória, 1997.
Roteirista de longas-metragens: Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade; O Bom crioulo, de Adolfo Caminha; O Ovo e a galinha, em parceria com Clarice Lispector, adaptação de um conto de Clarice; Tesouro da Juventude; O Surfista do trem.
Diretor e roteirista de vídeos institucionais: certa de 15 para a Secretaria da Cultura de Niterói, entre 1994 e 1996; para a Secretaria da Cultura do Estado do Rio de Janeiro, 1994.
Diretor de programas de exibidos na TVE (TV Educativa) e TV Bandeirantes, a serviço da MultiRio, empresa vinculada à Secretaria de Educação do município do Rio de Janeiro, entre 1995 e 1996.
Produtor-executivo de longas-metragens de diretores como: Mário Carneiro, Antonio Carlos Fontoura, Carlos Diegues, Walter Lima Júnior, Bruno Barreto, Fábio Barreto, Arnaldo Jabor, Gustavo Dahl, Hugo Carvana, Sergio Rezende.
Produtor-executivo de séries e novelas da TV Globo.
Filmes premiados:
Mãos vazias, 1972, de Melhor atriz, Festival Internacional de Adelaide, Austrália;
Entre sem bater, 1988, de Melhor ator pelo Júri oficial, Melhor filme do Júri popular na Jornada de Cinema de São Luís do Maranhão;
Leila Diniz, 1987/1988, de Melhor atriz, Melhor ator coadjuvante do Júri oficial, Melhor filme do Júri popular do Festival de Brasília; Melhor atriz, Melhor música, Melhor montagem no Festival de Nateal; Melhor atriz pela Associação dos Críticos de São Paulo; Melhor atriz, Melhor produção, Melhor roteiro no RioCine Festival; Melhor filme do ano Prêmio Leon Hirzman, do Governo do Estado do Rio de Janeiro;
For All, o trampolim da vitória, 1998, de Melhor filme, Melhor roteiro, Melhor direção de arte, Melhor música pelo Júri oficial e de Melhor filme pelo Júri popular do Festival de Gramado . Melhor ator coadjuvante e prêmio especial pelo Júri do Festival de Recife. Melhor direção de arte, prêmio especial do Júri pela abertura no Festival de Natal. Melhor filme, Melhor direção de arte e Melhor ator coadjuvante no Festival de Miami.

Viana Filho, Luís

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1908 - 1990

Luís Viana Filho, político e escritor brasileiro, nascido em Paris em 28 de março de 1908 e falecido em 1990, era filho do conselheiro Luís Viana. Diplomou-se em Direito no ano de 1929, pela Faculdade de Direito da Bahia. Exerceu o jornalismo como redator do Diário da Bahia (1925) e A Tarde (1929), em Salvador. Ingressou na política atuando na ação autonomista, elegendo-se para a Constituinte Bahiana em 1935. Elegeu-se deputado constituinte em 1945. Reelegeu-se sucessivamente até 1966. Ligou-se ao movimento de 1964, tendo exercido a chefia da Casa Civil do Presidente Castelo Branco (1964 a 1966) e ocupado interinamente, por um mês, o cargo de ministro da Justiça (1966). Em 1967, assumiu o cargo de governador da Bahia, que ocupou até 1971. Elegeu-se senador em 1974. Ingressou na Academia Brasileira de Letras em 1954. Publicou várias obras, entre as quais O governo Castelo Branco (1975).

Silva, Luís Mendes da

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1904 -

Luís Mendes da Silva, filho de Agnello Mendes da Silva e Maria Cacilda Mendes da Silva, nasceu em 13 de novembro de 1904, em Maceió (AL).
Cursou a Escola Militar de Realengo (1923-1927), a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1939), a Escola do Estado Maior do Exército (1941-1943), o Associated Course School of Combined, no Command and Staff College of Fort Lavencoorth, Kansas (U.S.A), e a Escola Superior de Guerra (1956).
Foi instrutor e professor da Escola Militar de Realengo (1933-1934 e 1940-1941), da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1953), da Escola do Estado-Maior do Exército e adjunto da 3ª Seção do Estado-Maior da Força Expedicionária Brasileira (1944-1945).
Comandou o 1º Batalhão de Fronteiras, em Foz do Iguaçu. Chefiou o Estado Maior da 9ª Região Militar de São Paulo (1961-1962), o Estado-Maior das Forças Armadas (CEF), em Manaus (1962-1963). Foi governador do Território Federal do Amapá (1964-1967), assessor do Ministério do Interior (1967-1968), representante do Ministério do Interior junto ao Grupo Nacional de Desenvolvimento de Construções Escolares, coordenador do Grupo Interministerial e do Grupo Especial para Assuntos de Calamidades Públicas (GEACAP). Representou o Brasil na VI Conferência Mundial de Defesa Civil, em Genebra, apresentando tese específica e foi secretário para assuntos interiores da Cruz Vermelha Brasileira.
Recebeu várias condecorações, entre as quais a Medalha de Campanha da Força Expedicionária, Cruz de Combate de 2ª classe, Cruz de Guerra com Palma (França). Ordem de Mérito Militar. Realizou conferências em diversas capitais do Brasil sobre o atendimento às calamidades publicas e sobre a Amazônia, no Curso de Altos Estudos Brasileiros.
Escreveu monografia sobre a República do Paraguai e artigos em revistas e jornais.

Melo, Luís Franco de Oliveira

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1944 -

Luís de Melo, escritor maranhense, nascido em 1944.

Maurício, Lúcia Velloso

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1951 -

Lúcia Veloso Maurício nasceu em 1 de setembro de 1951, no Rio de Janeiro (RJ), filha de Hélio Vecchio Alves Maurício e Déa Veloso Maurício. Nos anos 1960 e 1970, foi militante da organização Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Esteve presa por motivos políticos entre agosto de 1971 e setembro de 1974. Casou-se, na prisão, em 10 de março de 1972, com seu companheiro Alex Polari de Alverga, também preso político. Nessa ocasião, mudou o nome para Lúcia Maurício de Alverga, voltando a usar o nome de solteira após a separação do casal. É graduada em Letras pela Universidade Santa Úrsula (1982), mestre em Educação pela Fundação Getúlio Vargas (1990), doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001) e pós-doutora em Educação pela Universidade Complutense de Madrid (2011). Foi diretora de capacitação do magistério durante a implantação dos Centros Integrados de Educação Pública (Ciep), entre os anos de 1992 e 1994; consultora da Fundação Darcy Ribeiro de 1998 a 2006; professora adjunta do Mestrado em Educação da Universidade Estácio de Sá entre os anos de 2003 e 2008, onde exerceu também as funções de coordenadora adjunta do Mestrado em Educação e coordenadora da linha de pesquisa Representações Sociais e Práticas Educativas. É professora adjunta da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tendo exercido a função de coordenadora adjunta do Mestrado em Educação dessa instituição no biênio 2009-2010.

Paiva, Leonor Nunes de

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1950 -

Leonor Nunes de Paiva nasceu em 2 de dezembro de 1950 no Rio de Janeiro, filha de Antônio Haroldo de Sousa Paiva e Lecticia Nunes de Paiva. Advogada, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1974. Foi do Centro da Mulher Brasileira (1976-1977). Exerceu a advocacia em sociedade com Branca Moreira Alves, Leila Linhares Barsted e Comba Marques Porto (1979-1990). Procuradora do estado do Rio de Janeiro desde 1985, foi conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil (1987-1991). Na Assembléia Nacional Constituinte de 1986 integrou o grupo Lobby de Batom. Participou de entidade tais como Grupo Mulher e Trabalho, Casa da Mulher, Mulheres Profissionais em Direito e Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Editou durante anos o jornal Sexo Finalmente Explícito. Atualmente exerce a advocacia, atendendo somente mulheres.

Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1808 - 1850

Criada por D. José, no ano de 1755, a Junta do Comércio era o órgão orientador das atividades econômicas em Portugal e suas colônias. Em 5 de junho de 1788 foi elevada à categoria de tribunal, passando a denominar-se Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, com poderes decisórios sobre as iniciativas tomadas nessas quatro áreas econômicas. Foi criada no Brasil em 23 de agosto de 1808, recebendo as atribuições da então extinta Mesa da Inspeção, órgão que possuía funções fiscais e técnicas, relativas ao controle da qualidade e da comercialização do açúcar e do tabaco. As funções da Junta eram amplas, abrangendo falências comerciais, consulados comerciais, aulas de comércio etc. Foi extinta em 1850, sucedida pelos tribunais do comércio.

Junta da Real Fazenda da Capitania (Rio de Janeiro)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1760 - 1808

A Junta da Real Fazenda da Capitania do Rio de Janeiro foi estabelecida em 1760, com a competência de fiscalizar, arrematar, contratar e assentar as rendas régias. A partir de 1761, essas atribuições foram sendo progressivamente incorporadas ao Erário Régio e ao Conselho de Fazenda. Além das modificações processadas no segmento fazendário mineiro, outras ocorreram nas demais áreas fiscais. No caso da Junta da Real Fazenda da Capitania do Rio de Janeiro, deve-se observar, ainda que, a partir de 1761, com a criação do Erário Régio, órgão central da fazenda na metrópole, alteraram-se os métodos de arrecadação e de contabilidade em Portugal e nas colônias. As juntas de fazenda eram diretamente subordinadas ao Erário português e presididas pelo vice-rei, na capitania sede e pelos governadores, nas demais capitanias e a Junta do Rio de Janeiro teve um papel central nesse processo. As folhas civil, militar e eclesiástica passaram a ser formalizadas e pagas pelas juntas, encarregadas de administrar e arrecadar todas as rendas régias, conforme as ordens expedidas pelo Erário. A partir do final do século XVIII a Junta vai absorvendo as funções da Provedoria da Fazenda. A Junta do Rio de Janeiro foi extinta em 1808.

Junta da Real Fazenda da Capitania (Pará)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1771 - ?

As juntas de fazenda eram diretamente subordinadas ao Erário português e presididas pelo vice-rei, na capitania sede, e pelos governadores, nas demais capitanias. As folhas civil, militar e eclesiástica passaram a ser formalizadas e pagas pelas juntas, encarregadas de administrar e arrecadar todas as rendas régias, conforme as ordens expedidas pelo Erário.

Junta da Real Fazenda da Capitania (Pernambuco)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1769 - ?

A Junta da Real Fazenda da Capitania de Pernambuco foi criada por carta régia de 10 de abril de 1769, tendo por competência fiscalizar, arrematar, contratar e assentar as rendas régias. As juntas de Fazenda eram diretamente subordinadas ao Erário português e presididas pelo vice-rei, na capitania sede e pelos governadores, nas demais capitanias. As folhas civil, militar e eclesiástica passaram a ser formalizadas e pagas pelas juntas, encarregadas de administrar e arrecadar todas as rendas régias, conforme as ordens expedidas pelo Erário.

Junta da Real Fazenda da Capitania (São Paulo)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1766 - 1775

A Junta da Real Fazenda da capitania do Rio de Janeiro foi a primeira a ser estabelecida (1760), com a competência de fiscalizar, arrematar, contratar e assentar as rendas régias. A partir de 1761, com a criação do Erário Régio, órgão central da fazenda na metrópole, alteraram-se os métodos de arrecadação e de contabilidade em Portugal e nas colônias. As juntas de fazenda ficavam diretamente subordinadas ao Erário português e presididas pelo vice-rei, na capitania-sede, e pelos governadores nas demais capitanias, tendo a Junta da Fazenda do Rio de Janeiro um papel central nesse processo. As folhas civil, militar e eclesiástica passaram a ser formalizadas e pagas pelas juntas, encarregadas de administrar e arrecadar todas as rendas régias, conforme as ordens expedidas pelo Erário.

A partir do final do século XVIII, as juntas vão absorvendo as funções da Provedoria da Fazenda. Com a vinda da família real para o Brasil, criou-se aqui o Real Erário (28 de junho de 1808), extinguindo-se, na Corte, a Junta do Rio de Janeiro. Entre 1808 e 1821, nas demais capitanias, as juntas continuaram existindo ou foram até criadas, sem maiores alterações na sua estrutura.
Segundo a página da Memória da Receita Federal (disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/administracao/reparticoes/colonia/juntasrealfazenda.asp; acesso em 6 out. 2011), a Junta da Real Fazenda de São Paulo foi criada em 1766, ano em que foi também recriada a capitania de São Paulo, extinta em 1748. A Junta da Real Fazenda de São Paulo foi inicialmente instalada em Santos, no mesmo ano transferida para São Paulo, por determinação do morgado de Mateus, capitão-general e governador da capitania de São Paulo, d. Luís Antônio Botelho Mourão. Assim como as demais juntas, era presidida pelo governador da capitania, contando ainda com um provedor da Fazenda Real, um ouvidor e um procurador da Coroa. As juntas da Fazenda foram sucedidas pelas tesourarias da Fazenda, criadas nas províncias pela lei de 4 de outubro de 1831.

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