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Registro de autoridad

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

  • Dado não disponível
  • Entidad colectiva
  • 1970-

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST ) tem suas origens na década de 1970. Nesta época, surgiram em todas as regiões do país manifestações camponesas contra as formas de expropriação e expulsão da terra, que resultaram das transformações da agricultura brasileira na ampliação da exploração dos trabalhadores rurais.
A expansão da fronteira agrícola, megaprojetos como barragens e a mecanização combinaram para eliminar pequenas e médias lavouras e contribuíram para a concentração capitalista da terra. Este processo intensificou o êxodo rural que forçou a migração de mais de 30 milhões de camponeses. Dos que migraram para a cidade, motivados pela aceleração do processo de industrialização - o chamado "milagre brasileiro" - grande parte ficou desempregada na virada dos anos 1980, quando a indústria brasileira apresentou sintomas da crise. Assim, duas portas de mobilidade social no campo e na cidade foram fechadas para os camponeses. Alguns tentaram resistir na cidade e outros se mobilizaram para voltar à terra, buscando diversas formas de luta. Desta tensão, movimentos locais e regionais se desenvolveram na luta pelo território.

Em 1984, apoiados pela CPT - Comissão Pastoral da Terra, representantes destes movimentos socioterritoriais, sindicatos de trabalhadores rurais e outras organizações reuniram-se em Cascavel, Paraná, no 1º Encontro Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra para fundar o MST. Desde então, o MST tem lutado para ampliar o número de famílias assentadas e territorializar-se por todas as regiões brasileiras. Atualmente o MST está organizado em 24 estados em milhares de assentamentos. Entre 2000 e 2007, o Movimento organizou 65% das ocupações de terras no Brasil.

Cardoso, José Domingos

  • Dado não disponível
  • Persona
  • 1940-2001

José Domingos Cardoso (Ferreirinha) nasceu em Araquari, estado de Santa Catarina, em 12 de dezembro de 1940. O apelido Ferreirinha lhe foi dado quando ainda era criança porque ajudava o avô materno na profissão de ferreiro. O seu primeiro emprego foi aos 14 ou 15 anos numa tecelagem em Joinville. Nessa época iniciou sua militância em movimentos católicos e ingressou na Juventude Operária Católica (JOC). Em 1963, transferiu-se para o Rio de Janeiro onde trabalhou como metalúrgico. No ano de 1964, assumiu o cargo de presidente nacional da JOC, permanecendo na função até 1968. Nesse mesmo ano ingressou na organização política Ação Popular (AP) e passou para a clandestinidade permanecendo nesta condição até 1972, quando buscou asilo político na Bélgica. Antes disso, rompeu com a Ação Popular e ingressou no Movimento Popular de Libertação (MPL). Ferreirinha viveu na Bélgica até 1975, onde atuou na Executiva Internacional da JOC como responsável pelos países de língua portuguesa na África. Depois se transferiu para a França, onde ficou até a anistia política em 1979. Nesse ano regressou ao Brasil e se estabeleceu novamente no Rio de Janeiro, voltando a atuar no movimento sindical e também no Centro de Educação e Ação Comunitária (CEDAC). Participou da fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), sendo membro de sua direção em várias ocasiões. Na Executiva Nacional da CUT foi o responsável por questões relacionadas à tecnologia e automação, participou da Comissão Contra a Discriminação Racial e representou a entidade no Conselho Nacional de Segurança Alimentar. Ainda ocupou cargos no Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro e ajudou a formar o ramo metalúrgico da CUT. Na Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) teve uma atuação relevante na área de relações internacionais por ter tido uma intensa convivência com o sindicalismo europeu. Atuou ainda na construção do Partido dos Trabalhadores (PT), tendo disputado uma eleição para deputado estadual e outra para vereador, no Rio de Janeiro. Faleceu nessa mesma cidade em 21 de fevereiro de 2001, sendo velado na Câmara Municipal.

Central Única dos Trabalhadores

  • Dado não disponível
  • Entidad colectiva
  • 1983

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi fundada em 28 de agosto de 1983, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT). Naquele momento, mais de cinco mil homens e mulheres, vindos de todas as regiões do país, lotavam o galpão da extinta companhia cinematográfica Vera Cruz e imprimiam um capítulo importante da história.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) é uma organização sindical brasileira de massas, em nível máximo, de caráter classista, autônomo e democrático, cujo compromisso é a defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora.

Baseada em princípios de igualdade e solidariedade, seus objetivos são organizar, representar sindicalmente e dirigir a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e inativos, por melhores condições de vida e de trabalho e por uma sociedade justa e democrática.

Presente em todos os ramos de atividade econômica do país, a CUT se consolida como a maior central sindical do Brasil, da América Latina e a 5ª maior do mundo, com 3. 806 entidades filiadas, 7.847.077 trabalhadoras e trabalhadores associados e 23.981.044 trabalhadoras e trabalhadores na base.

Desde sua fundação, a CUT tem atuação fundamental na disputa da hegemonia e nas transformações ocorridas no cenário político, econômico e social ao longo da história brasileira, latino-americana e mundial. Os avanços obtidos na proposta de um Sistema Democrático de Relações de Trabalho e a eleição de um operário à presidência da República em 2002, são fortes exemplos dessas mudanças e resultados diretos das ações da CUT em sua luta incansável pela garantia e ampliação de direitos da classe trabalhadora.

Princípios

A CUT defende a liberdade e autonomia sindical com o compromisso e o entendimento de que os trabalhadores têm o direito de decidir livremente sobre suas formas de organização, filiação e sustentação financeira, com total independência frente ao Estado, governos, patronato, partidos e agrupamentos políticos, credos e instituições religiosas e a quaisquer organismos de caráter programático ou institucional.

Para a Central, as lutas da classe trabalhadora são sustentadas pela unidade a partir da vontade e da consciência política dos trabalhadores.

Encontro Nacional dos Trabalhadores em Oposição à Estrutura Sindical (Brasil). Comissão Organizadora (Regional São Paulo)

  • Dado não disponível
  • Entidad colectiva
  • 1980

No dia 19 de janeiro de 1980 ocorreu uma reunião em São Paulo com a presença de cerca de 100 sindicalistas, representando 41 categorias profissionais de 10 Estados brasileiros, que aprovou a realização de um encontro nacional de trabalhadores contrários à estrutura sindical vigente. Os participantes decidiram que o encontro nacional seria antecedido de encontros estaduais e por isso os sindicalistas paulistas criaram a Comissão Organizadora do Encontro Nacional dos Trabalhadores em Oposição à Estrutura Sindical – Regional São Paulo. Primeiramente, formaram três Comissões: Finanças, Divulgação e Organização, mas logo em seguida elas se integraram numa única Comissão de Organização. Os sindicalistas paulistas organizaram dois encontros estaduais (junho e agosto) preparatórios ao encontro nacional de setembro de 1980. Esse encontro passou a ser conhecido pela sigla ENTOES.

Comissão Nacional Pró-CUT

  • Dado não disponível
  • Entidad colectiva
  • 1982

A Comissão Pró-CUT do Estado de São Paulo foi constituída no 2º Encontro Estadual da Classe Trabalhadora (ENCLAT), realizado nos dias 30 e 31 de julho e 01 de agosto de 1982. A convocação desse encontro foi feita pela Comissão Sindical Única do Estado de São Paulo. A Comissão Pró-CUT era composta por 25 sindicalistas e funcionou por um período na sede do Sindicato dos Marceneiros de São Paulo. Até o mês de julho de 1983 ela realizou o 3º ENCLAT e ainda mais dois congressos estaduais da classe trabalhadora. Com a cisão do movimento sindical e a fundação da Central Única dos Trabalhadores os membros da Pró-CUT São Paulo que apoiavam a criação da Central organizaram um congresso estadual nos dias 27, 28 e 29 de abril de 1984 e fundaram a Central Única dos Trabalhadores Estadual São Paulo (CUT Estadual SP).

Sousa, José Herbert de

  • Dado não disponível
  • Entidad colectiva
  • 1935-1997

A trajetória de militância de Betinho vem da adolescência, a partir do contato que travou com padres dominicanos que exerceram grande influência na Ação Católica, em Belo Horizonte. Betinho teve grande participação no movimento estudantil. Durante o curso secundário ingressou na Juventude Estudantil Católica (JEC) e depois, durante o período universitário, fez parte da Juventude Universitária Católica (JUC). Nesse momento, começou a viajar pelo Brasil nas caravanas do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fez parte do núcleo que fundou a Ação Popular (AP), organização política fundada no fim de 1962, formada por católicos(as) determinados(as) a construir o socialismo no Brasil. Desde então, ficaram claros os princípios que marcariam seu discurso e suas ações.
Em 1962, formou-se em Sociologia e engajou-se na luta pelas chamadas reformas de base que marcaram o governo João Goulart. Ao mesmo tempo, exerceu funções de coordenação e assessoria no Ministério da Educação e Cultura –onde fez articulações a favor do projeto de alfabetização de pessoas adultas do então jovem professor pernambucano Paulo Freire – e na Superintendência de Reforma Agrária. Além disso, elaborou estudos sobre a estrutura social brasileira para a Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU).
Depois do golpe de 1964, Betinho passou a atuar na resistência à ditadura militar. Perseguido pelo regime, ficou na clandestinidade. Continuou militando na AP e fez parte do movimento operário, passando a morar no ABC paulista. Em1971, quando a repressão intensificou-se, partiu para o exílio.
Morou primeiro no Chile, onde viviam cerca de 5 mil brasileiros e brasileiras articulados em mais de 40 grupos de esquerda. Deu aulas na Faculdad Latinoamericana de Ciencias Sociales, em Santiago, e atuou como assessor do presidente Allende, deposto em 1973 pelo general Augusto Pinochet com apoio da CIA. Conseguiu escapar do sangrento golpe asilando-se na embaixada do Panamá. Em 1974, já vivendo um processo de desengajamento da AP, foi para o Canadá e depois para o México, onde cursou o doutorado e deu novo rumo à sua história pessoal.
Durante o exílio, exerceu cargos de direção e consultoria em organizações como o Conselho Latino-americano de Pesquisa para a Paz (Ipra), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e o Latin American Research Unit (Laru). Ainda no exílio, participou da criação do Centro de Estudos Latino-americanos, que produzia análises sobre a América Latina veiculadas em diversas publicações e até em audiovisuais. Era uma espécie de pré-Ibase, como gostava de dizer, comparando com o instituto que fundaria com os companheiros de exílio Carlos Afonso e Marcos Arruda, dois anos depois de voltar ao Brasil.
No fim da década de 1970, com o aumento das pressões para a abertura política no Brasil, o nome do irmão do Henfil tornou-se um dos símbolos da campanha pelo retorno das pessoas que haviam sido cassadas e exiladas, celebrizado nos versos da canção de Aldir Blanc e João Bosco, "O bêbado e o equilibrista".
Em 1979, com a anistia, voltou ao Brasil. Betinho trouxe do exterior a experiência de um novo modo de organização da sociedade civil que não passava pelos partidos políticos e pelos sindicatos. No início da década de 1980, fundou o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), instituição de caráter suprapartidário e supra-religioso dedicada a democratizar a informação sobre as realidades econômicas, políticas e sociais no Brasil, que presidiria até sua morte.
Betinho desempenhou papel decisivo como articulador da Campanha Nacional pela Reforma Agrária, congregando entidades de trabalhadores(as) rurais em busca de uma solução para a grave questão da distribuição, posse e uso da terra, um dos principais problemas estruturais dos países em desenvolvimento. Na luta pela democratização da terra, organizou, em 1990, o movimento Terra e Democracia, que levou ao Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, milhares de pessoas.
Em 1985, Betinho soube que havia se infectado com o HIV numa das transfusões de sangue que precisava fazer periodicamente, em função da hemofilia. A inevitabilidade da doença sem cura o estimulou a abrir uma nova frente de luta. Em 1986, ajudou a fundar a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), uma das primeiras e mais influentes instituições do país nessa área, da qual foi presidente durante 11 anos.
Em 1992, integrou a liderança do Movimento Pela Ética na Política, que culminou no impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, em setembro do mesmo ano, e serviu de base para a maior mobilização da sociedade brasileira em favor das populações excluídas: a Ação da Cidadania contra a Miséria, a Fome e pela Vida.
Mostrou-se também um especialista no trato com a mídia, deixando suas ideias registradas em inúmeras entrevistas. Não foi por acaso que foi escolhido o Homem de Ideias 1993 pelo suplemento cultural do Jornal do Brasil. Betinho morreu aos 61 anos em sua casa, no bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, em 9 de agosto de 1997, um sábado à noite, cercado por amigos, amigas e parentes.

Gragnanello, Ernani Luiz Donatti

  • Dado não disponível
  • Entidad colectiva
  • 1960 -

Ernani Gragnanello é natural de Mogi-Mirim/SP. Formou-se em direito pela Faculdade Otávio Bastos em 1987,especializando-se em gestão e direito públicos entre 2007 e 2008. Iniciou sua militância em 1977 nas áreas de cultura e esportes. Acompanhou o PT desde o início, época em que também se aproximou da tendência Articulação e ingressou na universidade, passando a atuar no movimento estudantil. Nesse período, presidiu o grêmio de sua faculdade e a União Mogimiriana dos Estudantes. Em 1988 foi eleito vereador pelo PT na cidade e, em 1992, candidatou-se a prefeito. Pouco depois integrou a direção da Macrorregião do PT de Campinas, primeiro como coordenador, depois como tesoureiro. Entre 1994 e 2008 candidatou-se a cargos em diferentes níveis pelo PT, elegendo-se em 1996 como o vereador mais votado da história da cidade. Entre 2001 e 2007 foi Secretário de Assuntos Jurídicos dos municípios de Amparo/SP e Sumaré/SP. Atualmente é assessor jurídico da Câmara dos Vereadores de Santa Bárbara do Oeste/SP e presidente do PT de Mogi-Mirim – função que já havia exercido em gestões anteriores.

Centro de Documentação do Movimento Operário Mário Pedrosa1

  • Dado não disponível
  • Entidad colectiva
  • 1981-

O Centro de Documentação do Movimento Operário Mário Pedrosa foi criado em 1981, por um grupo de professores, jornalistas e antigos sindicalistas, visando à preservação de registros documentais da história do movimento operário brasileiro e das organizações de esquerda do Brasil e do exterior, sem discriminar quaisquer das tendências, correntes ou partidos

Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo

  • Dado não disponível
  • Entidad colectiva
  • 1967 - 1980

A Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo tem suas origens ligada a três grupos diferenciados: os católicos da antiga militância em Juventude Operária Católica – JOC e Ação Católica Operária – ACO que mais tarde se unificam na Pastoral Operária – PO, militantes de organizações de esquerda e sindicalistas isolados, em menor peso. Nasce, portanto, trazendo referências diversificadas que constituirão suas propostas centrais, enquanto exemplo de sindicalismo classista, combatendo à estrutura sindical e organizando os operários em seus locais de trabalho. É uma história que teve início na década de 1960 e se estendeu até início dos anos 1990. A história do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, a partir de 1964, é marcada por intervenções e eleições fraudulentas. Desde a sua organização,em 1967, a OSMSP participou de todas as eleições sindicais realizadas de 3 em 3 anos, exceto em 1975, ocasião em que foram presas várias lideranças. Na década de 1980, a OSMSP passou a se chamar de MOSMSP (Movimento de Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo).
Entre 24 e 26 de março de 1979, a Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo realizou seu primeiro congresso, aprovando suas teses,1 sistematizando suas reflexões sobre a situação sindical no Brasil, bem como sua estratégia de atuação sindical junto aos sindicatos e aos trabalhadores metalúrgicos. A Oposição também realizou outros Congressos, em 1980 e 1984.
Na década de 1980, a OSMSP passou a se organizar em setores, com uma coordenação ampliada. Também participou ativamente da fundação do PT e da CUT, criando nesta segunda um movimento chamado CUT pela base, defendendo os princípios sistematizados em seu primeiro Congresso.
No final da década de 80, o movimento de oposição sindical começa a se enfraquecer, resultando no seu desaparecimento após a eleição de 1990, o que pode ser considerado o marco do término de suas atividades.

O Trabalho (tendência interna do PT)

  • Dado não disponível.
  • Entidad colectiva
  • 1976 -

A Organização Socialista Internacionalista (OSI) foi fundada em 1976 como seção brasileira do Comitê Organizativo de Reconstrução da Quarta Internacional (Corqui), referenciada no dirigente francês Pierre Lambert. No movimento estudantil constituiu a tendência “Liberdade e Luta”. No movimento sindical notabilizou-se como o principal grupo impulsionador dos Encontros Nacionais dos Trabalhadores em Oposição à Estrutura Sindical (Entoes), ocorridos em fins dos anos 1970. Crítica à orientação inicial do PT, a OSI foi uma das últimas organizações de esquerda a aderir ao partido, consolidando sua opção somente em meados de 1983, quando passou a denominar-se Fração Quarta Internacional. Em 1986 assumiu integralmente sua condição de tendência do PT e adota a denominação de seu jornal porta-voz, O Trabalho. Cindiu-se entre 1986 e 1987, e parte de seus militantes integrou-se à Articulação; a outra parte manteve-se como “O Trabalho”. Atualmente, reivindica que o governo Lula “cumpra seu mandato” mediante o rompimento da aliança com setores das classes dominantes que integram sua base aliada. Em 2006, sofreu nova cisão que culminou na formação da tendência Esquerda Marxista do PT.

Itioca, Lúcia Eiko

  • Dado não disponível.
  • Persona
  • 1950 -

Lúcia Eiko Itioka é natural de São Paulo. Iniciou sua atuação política junto aos setores progressistas do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) nos anos 1970 no município de Osasco/SP. Entre 1976 e 1977 integrou o Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) existente naquela cidade, do qual foi fundadora e diretora. Paralelamente, participou ativamente do movimento feminista. Entre o final dos anos 1970 e início de 1980, residiu na Itália e França, de onde colaborou com o movimento pela Anistia. Desde seu retorno ao Brasil em 1984 acompanha as atividades do PT, do qual é simpatizante.

Conselho Regional do Trabalho da 4ª Região

  • Dado não disponível
  • Entidad colectiva
  • 1941-1946

Em 1932 foram criadas as Juntas de Concilição e Julgamento (lei:).
Em 1941 foi instalada oficialmente a Justiça do Trabalho, cujo órgão estadual era o Conselho Regional do Trabalho da 4ª Região.

Abramo, Fúlvio

  • Dado não disponível
  • Persona
  • 1909-1993

Militante jornalista revolucionário brasileiro. Neto do anarquista italiano Bortolo Scarmagnan, por parte de mãe, e parte de uma família muito influente na arte, na imprensa e na política brasileira.

Casado com Anna Stefania Lauff, filha do militante comunista húngaro Rudolf Josip Lauff, membro do Exército Vermelho da URSS, que havia atuado no trem blindado de Leon Trótski, durante os primeiros anos da Revolução Russa. Fúlvio Abramo teve dois filhos, Fúlvio Jr. (falecido em 2001) e Marcelo Augusto.

Entrou no movimento de esquerda em 1928, formando um grupo independente com sua irmã Lélia Abramo e mais oito militantes, que se filiou à Oposição de Esquerda organizada por Mário Pedrosa, Aristides Lobo (1905-1968), Lívio Xavier e João da Costa Pimenta. Foi fundador e dirigente da Liga Comunista Internacionalista (Brasil) - seção brasileira da Oposição de Esquerda Internacional impulsionada por Leon Trotsky.

Foi secretário da Frente Única Antifascista (FUA), de 1933 a 1934, organismo operário que reuniu sindicatos e as diversas tendências do movimento operário brasileiro: (anarquistas, socialistas, sindicalistas-revolucionários, trotsquistas e comunistas) na luta contra o fascismo e o integralismo no Brasil. A FUA organizou a contra-manifestação armada de 7 de Outubro de 1934, na Praça da Sé, em São Paulo, quando o movimento operário de São Paulo dispersou uma manifestação da Ação Integralista Brasileira composta por cerca de seis mil militantes integralistas. Neste confronto armado morreram pelo menos seis guardas civis e o militante da juventude comunista, Décio Pinto de Oliveira, ficando ferido o então jornalista Mário Pedrosa. Esta manifestação ficou conhecida como Revoada dos galinhas-verdes.

Durante a ditadura do Estado Novo exilou-se na Bolívia em 1937 onde trabalhou como ajudante e motorista de caminhão, cobrador de impostos. Foi também professor de introdução à Botânica Pura e Aplicada na escola pública de agronomia, que veio a se chamar Escola de Agricultura e Veterinária de Santa Cruz de la Sierra, onde tornou-se diretor. Nesse período colabora na organização do Partido Operário Revolucionário, seção da recém-fundada IV Internacional. Em 1946 foi expulso da Bolívia.

Ao voltar ao Brasil junta-se a um grupo de militantes que pretendem desenvolver um trabalho marxista no interior do Partido Socialista Brasileiro junto com Antônio Candido, Mario Pedrosa, João da Costa Pimenta e Paul Singer, sendo um dos seus fundadores.

Foi fundador do Partido dos Trabalhadores em 1981, colaborador do Jornal O Trabalho e fundador-presidente do Centro de Documentação do Movimento Operário Mário Pedrosa, atualmente sob guarda do Centro de Documentação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" UNESP.

Xavier, Lívio

  • Dado não disponível
  • Persona
  • 1900-1988

Lívio Barreto Xavier foi um jornalista e tradutor brasileiro, sobrinho do maior poeta simbolista do Ceará, Lívio Barreto. Amigo de Aristides Lobo, Fúlvio Abramo, Benjamin Péret e Mário Pedrosa. Fundou a Liga Comunista Internacionalista ligada à Oposição de Esquerda Internacional, dirigida por Leon Trótski.

Azevedo, Luis

  • Dado não disponível
  • Persona
  • Dado não disponível
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