Moreno, Antônio do Nascimento

Área de identificação

Tipo de entidade

Pessoa

Forma autorizada do nome

Moreno, Antônio do Nascimento

Forma(s) paralela(s) de nome

Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) de nome

Identificadores para entidades coletivas

Área de descrição

Datas de existência

1949-2021

Histórico

Antonio Moreno nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1949. Veio para o Rio de Janeiro em 1964. No final dos anos de 1970, formou-se em Comunicação Social com as habilitações Cinema e Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Recebeu também o título de Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (1995), com a dissertação \"A personagem homossexual no cinema brasileiro\" que deu origem ao seu livro homônimo, e Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2001) com a tese \"Cinema, ideologia e infância, uma recepção de ideologias em filmes espanhóis infantis e com crianças, 1953-1975\". Foi professor do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF, onde foi responsável pela área de Animação entre 1983 e 2018. Publicou diversos livros sobre cinema.

Em 1972 Moreno fez sua primeira animação, \"A raposa e o passarinho\". Depois disso, foi assistente de direção em \"Ainda agarro essa vizinha\" de Pedro Carlos Rovai (1973), continuísta em \"Costinha e o King Kong\" de Alcino Diniz (1977) e assistente de direção em \"Amor maldito\" de Adélia Sampaio (1983), no qual fez uma ponta como ator. Em 1975, Antonio Moreno produziu \"Ícaro e o labirinto\". Em 1981, Moreno assinou o documentário \"Oxumarê, serpente e arco-íris\", com algumas peças de animação. De 1984, \"Eclipse\" é sua última animação. O filme foi feito através da técnica de pintura diretamente sobre filme (transparente), entrelaçando-se igualmente em uma série de sombras negativas de seu curta Oxumarê (imagens de mapas, de florestas, de cobras, de mares). Em 1985, \"Eclipse\" ganhou prêmio especial do júri em Gramado, por sua qualidade e experimentação. Em 1988, criou \"O olho amarelo do tigre\", que trata de um diálogo entre uma mulher e um Cristo morto, tendo como inspiração a religiosidade das mulheres da família do diretor no Ceará.

Como professor, Moreno dirigiu diversos filmes, alguns frutos dos gabinetes de animação que ministrou durante sua carreira acadêmica. Foi um grande incentivador dos alunos e coordenou por muitos anos a Comissão de Festivais do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF.

Em 2019, a revista do Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da UFF, a C-Legenda, dedicou um dossiê sobre animação, linguagem, hibridismo e novas tecnologias a Antonio Moreno em reconhecimento aos 40 anos dedicados ao cinema e animação no Departamento de Cinema e Vídeo da UFF. Em 2020, seus filmes foram exibidos em festivais de cinema como a Mostra Cine Brasil Experimental do Centro Cultural São Paulo, o 15º CineOP (Ouro Preto, MG) e a Mostra 65 anos MAM-RJ. Faleceu em junho de 2021.

Locais

Estado Legal

Funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas/genealogia

Contexto geral

Área de relacionamento

Área de ponto de acesso

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ocupações

Área de controle

Identificador de autoridade arquivística de documentos

Dado não disponível

Identificador da entidade custodiadora

BR RJANRIO

Regras ou convenções utilizadas

Status

Final

Nível de detalhamento

Completo

Datas de criação, revisão e temporalidade

Idioma(s)

  • português do Brasil

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Adaptado de: https://hi-in.facebook.com/cinevi/posts/4187884964566394/. Acesso em: 25 jan. 2023.

Notas de manutenção

  • Área de Transferência

  • Exportar

  • EAC

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