Showing 1263 results

Authority record

Dias, Santo

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1942-1979

Santo Dias da Silva era operário metalúrgico e membro da Pastoral Operária de São Paulo. Foi morto pela Polícia Militar quando comandava um piquete de greve, no dia 30 de outubro de 1979. Santo Dias era lavrador, mas foi expulso da terra onde vivia com a família em 1961, após participar de um movimento por melhores condições de trabalho.

Na capital paulista, trabalhou em fábricas e tornou-se um líder operário bastante reconhecido entre os trabalhadores. Em 1978, passou a integrar a Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo e o Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA). Ao comandar um piquete de greve em frente à fábrica Silvânia, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo, foi morto com um tiro na barriga. O movimento era pacífico e contava com a participação de cerca de 50 operários.

Houve grande mobilização dos trabalhadores para protestar contra o assassinato de Santo Dias. O corpo do operário foi retido pela polícia. Só a partir da interferência de sindicalistas e parlamentares, conseguiu-se sua liberação. Foi velado na Igreja da Consolação por milhares de pessoas e, no dia seguinte, houve uma grande marcha até a Praça da Sé para a cerimônia de encomendação do corpo.

Santo Dias se tornou mártir da luta operária. Familiares, amigos e companheiros criaram o Comitê Santo Dias para pressionar pela condenação do soldado Herculano Leonel, acusado de desferir o tiro que matou o operário, e não deixar a história cair no esquecimento. O policial foi condenado em 1982 a seis anos de prisão, mas recorreu e o processo foi arquivado.

O nome de Santo Dias se imortalizou em ruas, parques, pontes e no Centro Santo Dias de Defesa dos Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo. Há também o Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos, promovido pela Assembleia Legislativa de São Paulo. O local de sua morte é visitado anualmente, no dia em que foi morto, por militantes e sindicalistas.

Morena, Roberto

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1902-1978

Roberto Morena foi uma das mais destacadas lideranças do movimento sindical e do Partido Comunista do Brasil. Nasceu no Rio de Janeiro em 1902, filho de imigrantes italianos. Marceneiro, começou sua militância como anarco-sindicalista em 1917. Em 1924 ligou-se ao Partido Comunista do Brasil, devotando-se à causa partidária e revolucionária. Foi preso em 1932, na Ilha Grande. Em 1934 foi libertado e exilou-se no Uruguai. Em 1935 participou do levante da Aliança Nacional Libertadora (ANL), foi preso novamente em 1936 e libertado no ano seguinte.
Em outubro de 1937 foi para a Espanha organizar o envio de voluntários para lutarem, ao lado das forças republicanas, na Guerra Civil Espanhola. Refugiou-se em 1939 na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), tendo regressado ao Brasil em 1943, quando assumiu o trabalho de reorganização do PCB. Dirigiu o partido no Rio de Janeiro e tornou-se secretário geral da recém-fundada Confederação dos Trabalhadores do Brasil.
Em 1947 exilou-se no México e assumiu a secretaria da Confederação dos Trabalhadores da América Latina. Retornou ao Brasil em 1950 elegendo-se deputado federal pela legenda do Partido Republicano Trabalhista, atuando até 1955.
Durante a década de 1960 atuou na vanguarda do movimento sindical brasileiro. Teve seus direitos políticos suspensos pelo AI-1. Passou os últimos anos de sua vida no exílio, envolvido com as questões políticas internacionais do comunismo. Faleceu em Praga no dia 05 de setembro de 1978.

Partido Comunista Brasileiro

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1922

O Partido Comunista Brasileiro foi um partido político de âmbito nacional, fundado em março de 1922 com o nome de Partido Comunista do Brasil e tendo por sigla PCB. seu objetivo, desde a fundação, foi promover a revolução proletária no Brasil e conquistar o poder político para realizar a passagem do sistema capitalista para o sistema socialista. Atuou, durante a maior parte de sua existência, na ilegalidade. sobreviveu a todas as alterações político-institucionais por que passou o Brasil nos anos 60, assim como às crises internas que, em muitos momentos, determinaram a saída ou expulsão de vários de seus integrantes.
A alteração do seu nome para Partido Comunista Brasileiro ocorreu durante a conferência nacional realizada em agosto de 1961, com a finalidade de facilitar o registro eleitoral e a legalização.
Nas décadas de 1980 e 1990, com as transformações da política mundial e a crise por que passou o pensamento socialista, o PCB enfrentou vários debates internos que culminaram no X Congresso do Partido, em 1992, quando modificou vários pontos programáticos e sua denominação para Partido Popular Socialista (PPS).

Projeto Memória Sindical de Santos

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1992-

A Fundação Arquivo e Memória de Santos teve início em 1992, quando foi criado o Centro de Memória, então vinculado à Secretaria Municipal de Cultura. Passou a denominar-se Centro de Memória Cultural, em abril de 1993 e a responder à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. No final de 1994, passou à subordinação da Secretaria Municipal de Administração e recebeu o nome de Centro de Memória e Arquivo. Em 1995 a Administração Municipal, atribuiu autonomia administrativa e maior liberdade na busca de recursos humanos, técnicos e financeiros ao Centro de Memória, criando assim a Fundação Arquivo e Memória de Santos - FAMS.
Coleção Memória Sindical – 1930/1964: A história do movimento operário de Santos remete ao último quartel do século XIX, quando a cidade passou por imensas transformações. Nesse período foi construído o cais do Porto de Santos, criado o Centro Socialista de Santos, foi o período de grandes migrações para a cidade, a São Paulo Railway para escoar o café do interior paulista, e a obra de saneamento de Saturnino de Brito. Na década de 20 surge o Partido Comunista Brasileiro (PCB) de grande influência política em Santos e na organização sindical dos trabalhadores. Na década de 30 surgem os sindicatos, que após a ditadura de Vargas adquirem grande desenvoltura. Na década de 50 o movimento sindical amplia sua atuação, sendo no porto destaque os trabalhadores ligados aos sindicatos dos Operários, da Administração (Companhia Docas de Santos) e da Estiva. Nesse período dois partidos se destacam na cidade: O Partido Comunista brasileiro (PCB) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Temos na década de 60 o Fórum Sindical de Debates, e no Rio de Janeiro é criado o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), central única em nível nacional, presidida pelo estivador santista Osvaldo Pacheco da Silva. Esse processo tem uma interrupção violenta como golpe militar de 1964. O Projeto procurou estudar o período de 1930 a 1964 privilegiando os depoimentos dos chamados líderes sindicais, ou seja, dos trabalhadores com militância mais ativa nessa fase. Essa coleção tem valor importante para o Memórias Reveladas pois seus depoimentos relatam a fase dura da repressão pela qual passaram os trabalhadores de Santos na fase logo posterior ao Golpe de 64. Os depoimentos dos trabalhadores relatam as prisões torturas, perseguições, demissões e também as detenções no navio Raul Soares. Esse projeto foi coordenado pela Profª Conceição da Piedade Martins, sob a orientação do Profº Reinaldo Lopes Martins.

Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (1.: 1981, São Paulo). Comissão Executiva Nacional

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1981

A Comissão Executiva Nacional da 1ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora foi constituída durante a Plenária Nacional de Dirigentes Sindicais realizada no dia 21 de março de 1981 no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São Paulo. A Plenária contou com a participação de 183 entidades sindicais de 13 Estados e do Distrito Federal, representando diversas correntes sindicais e políticas. Os participantes decidiram convocar a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT) para o mês de agosto do mesmo ano no Estado de São Paulo. A Comissão Executiva Nacional (CEN) nas suas primeiras reuniões formou três Subcomissões com objetivo de organizar a Conferência:
Subcomissão de Secretaria e Divulgação: Edson Barbeiro Campos – Sindicato dos Bancários de São Paulo; Hugo Martinez Perez – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de São Paulo.
Subcomissão de Organização: Joaquim dos Santos Andrade – Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo; Raimundo Rosa Lima – Sindicato dos Trabalhadores em Panificação de São Paulo.
Subcomissão de Finanças: Arnaldo Gonçalves – Sindicato dos Metalúrgicos de Santos; Luiz Inácio da Silva (Lula) - Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Também integrou essa Subcomissão Rubens Fandino - Sindicato dos Eletricitários de São Paulo.
A CONCLAT ocorreu nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 1981 na cidade de Praia Grande, Estado de São Paulo, e reuniu milhares de trabalhadores da cidade e do campo. A CONCLAT criou a Comissão Nacional Pró-CUT.

Bargieri, Beatriz do Vale

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1943-

Beatriz do Valle Bargieri é natural do Rio de Janeiro/RJ. Graduou-se em arquitetura pela então Universidade do Brasilem 1967, onde iniciou sua militância e aproximou-se da Ação Popular. Mudou-se para São Paulo em 1969, onde vive até hoje. Como integrante da direção regional da AP, foi presa em 1973. Libertada em 1975, envolveu-se no movimento de mulheres, tendo integrado o jornal Brasil Mulher. Em 1978 participou da campanha de Geraldo Siqueira, eleito deputado pelo MDB. Integrou o PT e a CUT desde o início. No PT foi fundadora da Comissão de Mulheres e coordenou as candidaturas de Clara Scharf e Rosalina Santa Cruz nas eleições de 1982 e 1986, respectivamente. Nas décadas de1980 e 1990 participou de entidades de assessoria a prefeituras populares, como o Instituto de Políticas Públicas e o Instituto Polis. Graduada em Direito em 1992, integrou a Procuradoria do Município de Jandira no final dos anos 1990,sob gestão petista. Integrou em 2002 a assessoria da Comissão de Indenização pela tortura praticada por agentes doestado de São Paulo contra presos políticos, passando, em 2005, à Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, como representante dos anistiados, onde permaneceu até o início de 2009.

Democracia Socialista - Tendência Interna do PT

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1979-1981 / 1988-

A Democracia Socialista (DS) é uma organização trotskista fundada em 1979 como seção do Secretariado Unificado da IV Internacional, dirigido por Ernest Mandel. Resultou da aproximação dos grupos Peleia e Centelha, atuantes no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, respectivamente, com a Tendência Socialista do Movimento Democrático Brasileiro(MDB) gaúcho, composta por remanescentes do Partido Operário Comunista Combate. Tais setores colaboraram com outros grupos em 1977 no lançamento do jornal Em Tempo, que logo se tornou o órgão porta-voz da DS. A organização aderiu desde o início ao PT, opondo-se à Articulação. Recebeu novas adesões em 1981, quando passou a denominar-se Organização Revolucionária Marxista – Democracia Socialista (ORM-DS). Em 1988, se assumiu como tendência do PT e passou novamente a denominar-se Democracia Socialista (DS). Nos anos 1990, no PT, participou da chapa Opção de Esquerda, integrada também pela Articulação de Esquerda, que conquistou maioria na composição das instâncias nacionais do partido entre 1993 e 1995. A partir de 2004, sofreu dissidências que se somaram à construção do Partido Socialismo e Liberdade (PSol). Atualmente, no PT, a DS integra o campo Mensagem ao Partido.

Abramo, Lélia

  • Dado não disponível.
  • Person
  • 1911-2004

Lélia Abramo nasceu em São Paulo/SP. Integra família que descende de italianos de tradição anarco ssindicalista e que teve forte presença na vida política e cultural em nosso país. Quando jovem, nos anos 1930, juntamente com Mário Pedrosa, aderiu à Oposição de Esquerda e à Frente Única Antifascista, tendo participado dos confrontos de rua ocorridos na Praça da Sé em 1934 envolvendo militantes de esquerda e de extrema direita. Entre 1938 e 1950 viveu na Itália, onde sofreu privações no curso da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Retornando ao Brasil, destacou-se como atriz, tendo participado de dezenas de peças de teatro, filmes e telenovelas Em 1978, em reconhecimento ao seu engajamento político, foi eleita presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo (Sated/SP). A ampla cobertura das eleições pela imprensa, visto que elegera a primeira gestão de esquerda do sindicato desde o golpe de 1964, projetou Lélia politicamente, o que lhe custou a carreira televisiva. Na mesma época participou da fundação do PT, ao qual permaneceu filiada por toda a vida e por meio do qual participou de momentos decisivos da política nacional, como o movimento pelas “Diretas Já” e a campanha presidencial do PT nas eleições de 1989.

Comitê de Solidariedade aos Povos da América Latina de Campinas

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • 1984-1993

O Comitê de Solidariedade aos Povos da América Latina de Campinas foi parte de um movimento mais amplo, ocorrido no Brasil, de solidariedade às lutas populares em curso nos países da região. O Comitê de Campinas foi constituído em1984 e permaneceu em atividade até meados dos anos 1990. Ao longo desse período, realizou debates, cursos e seminários e manifestou-se em apoio às lutas populares em diferentes países, sobretudo na Nicarágua, El Salvador, Chile e Argentina. Juntamente com outras instituições, tais como os Comitês de Piracicaba, da região do ABC paulista e de Rio Claro, também colaborou para a realização dos Encontros Nacionais de Solidariedade aos Povos da América, que em 1990 alcançou a sua oitava edição. Durante esse tempo, manteve ainda uma rica biblioteca aberta ao público, constituída não apenas de livros, mas também de publicações periódicas, panfletos e folhetos, editadas por movimentos sociais e organizações políticas no Brasil e no exterior.

Jesus, João Pereira de

  • Dado não disponível.
  • Corporate body
  • 1955 -

João Pereira de Jesus é natural de Agudos/SP. Em 1973 mudou-se para São Paulo, onde iniciou sua militância. Como estudante secundarista, no início dos anos 1980, participou da fundação da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (Umes), época em foi preso pela Delegacia Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops/SP) na condição de integrante do grupo Convergência Socialista. Paralelamente, trabalhava como padeiro, tendo participado das greves da região do ABC paulista em fins dos anos 1970 e início de 1980. Filiou-se ao PT logo no início. Integrou o Comitê dos Desempregados da Bela Vista e o Diretório Zonal do PT na região, tendo participado ativamente da ocupação do Movimento dos Desempregados ocorrida no Parque do Ibirapuera em 1983. Até2001, quando mudou-se em definitivo para Gália/SP, participou do PT também naquela cidade, tendo sido um dos fundadores do partido no município e seu presidente por inúmeros mandatos. Recentemente presidiu a entidade ambientalista Água Viva. Hoje é presidente do PT de Gália e trabalha como vigia patrimonial em obras de terraplanagem.

Bom, Djalma

  • Dado não disponível.
  • Person
  • 1939 -

Djalma de Souza Bom nasceu em Medina/MG em 1939. Migrou para São Paulo nos anos 1960.Trabalhou como metalúrgico na Mercedes-Benz de São Bernardo do Campo, onde iniciou sua militância. Entre 1975 e 1980 integrou a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Participou da fundação do PT, época em que conheceu Marta, com quem veio a se casar anos depois.
Djalma foi também presidente estadual do PT em São Paulo e em São Bernardo até sua eleição como vice-prefeito deste município, em 1988. Djalma concorreu sem sucesso à Prefeitura de São Bernardo do Campo em 1992 e, em 1994, foi eleito deputado estadual, exercendo mandato até 1999.

Silva, Mouzar Benedito da

  • Dado não disponível.
  • Person
  • 1946 -

Mouzar Benedito é natural de Nova Resende/MG. Formou-se em geografia e jornalismo na Universidade de São Paulo(USP) em 1971 e 1977, respectivamente. Atuou como jornalista em inúmeros órgãos da imprensa televisiva e impressa e é autor de vários livros sobre a época da ditadura militar. Iniciou sua militância no movimento estudantil da USP, ainda na década de 1960. Entre as décadas de 1970 e 1980 colaborou com jornais da imprensa alternativa tais como O Pasquim, Brasil Mulher, Versus, Em Tempo, nestes dois últimos como fundador. No Em Tempo, manteve relação com os presos políticos de São Paulo e do Rio de Janeiro, da qual resultaram diversas matérias sobre as prisões e a tortura, publicadas sob pseudônimos. Participou desde o início do PT. Nos anos 1980 colaborou na formação do núcleo do partido no bairro Vila Madalena em São Paulo/SP e integrou a equipe da Secretaria do Bem-Estar Social de Osasco, sob gestão do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em 1994 desligou-se do PT, expondo suas razões em artigo publicado no boletim Linha Aberta, editado pelo partido. Em 2004 integrou a equipe da Secretaria de Cultura do Município de Campinas/SP. Atualmente identifica-se como um “simpatizante crítico” do PT.

Silva, Fernando Wanderley Vargas da

  • Dado não disponível
  • Person
  • 1956-

Fernando Wanderley Vargas da Silva é natural de Curvelo/MG. Transferiu-se para Natal/RN em 1975, onde ingressou na universidade e iniciou sua militância. Conhecido também como Mineiro, graduou-se em biologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em 1980. Participou da reconstrução do Diretório Central dos Estudantes daquela instituição. Formado, exerceu atividade docente na rede pública e participou da fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado. Foi membro da então Associação dos Professores do Rio Grande do Norte entre 1985e 1988. Aderiu ao PT desde o início, tendo sido membro de sua Comissão Estadual Provisória. Entre 1988 e 2002exerceu quatro mandatos consecutivos como vereador pelo PT em Natal/RN e, em 2002, elegeu-se deputado estadual. Assumiu a presidência do Diretório do PT do Rio Grande do Norte entre 2002 e 2005. Reeleito em 2006, exerce hoje seu segundo mandato como deputado estadual pelo PT.

Movimento Comunista Revolucionário (jornal Nova Luta)

  • Dado não disponível.
  • Corporate body
  • 1985-1989

O Movimento Comunista Revolucionário (MCR) foi fundado em congresso realizado em 1985. Sua formação resulta da aglutinação de remanescentes do Partido Comunista do Brasil – Ala Vermelha (PCdoB-AV) com a Organização Comunista Democracia Proletária (OCDP), fundada em 1982 reunindo remanescentes da Ação Popular Marxista Leninista (APML) e do Movimento pela Emancipação do Proletariado (MEP), fundado em 1976, coordenado por uma Comissão Política de Unificação (CPU). Implantado nos estados do Pará, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, possuía atuação sobretudo no movimento sindical de educação e no movimento estudantil. Embora caracterizasse o PT como uma frente legal no âmbito da qual se rearticularia a esquerda revolucionária, identificava a partir de 1987 uma aproximação crescente entre as formulações do partido e as suas próprias, o que culminou na sua conversão, em 1989, na Força Socialista – Tendência Interna do PT.

Seção Judiciária do Rio Grande do Sul

  • Dado não disponível
  • Corporate body
  • Dado não disponível

A Justiça Federal foi criada pelo decreto nº 848, de 11 de outubro de 1890. Sua instituição foi confirmada pela Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 1891. Foi mantida pela Carta de 1934. Com o Estado Novo, em 1937, o presidente Getúlio Vargas suprimiu diversas instituições, dentre as quais a Justiça Federal, a Eleitoral, os parlamentos e os partidos políticos. A Constituição de 1946 restabeleceu o Poder Judiciário Federal, por meio do Tribunal Federal de Recursos (2º Grau). Na época, não havia juízes federais de primeiro grau, uma vez que as atribuições de âmbito federal tinham como foro as Justiças Estaduais.
A Justiça Federal de primeira instância só seria reimplantada durante o regime militar, recriada pela lei n° 5.010, de 30 de maio de 1966. No período que mediou entre 1967 e a Constituição de 1988, a Justiça Federal permaneceu sem maiores alterações quanto à sua competência; na maior parte, resolver os casos em que a União e suas autarquias fossem partes interessadas, as causas internacionais e os crimes de interesse federal.
Com a promulgação da Constituição, ocorreram diversas mudanças, desde a crescente interiorização das varas federais até as modificações na segunda instância do Poder Judiciário Federal. Os constituintes extinguiram o Tribunal Federal de Recursos, que tinha sede em Brasília, e julgava todos os recursos originários da Justiça Federal no país, e criaram cinco Tribunais Regionais Federais, com grande autonomia em suas áreas de atuação.
Os primeiros magistrados federais, após a reimplantação, foram nomeados em 09 de maio de 1967. No Rio Grande do Sul, a Justiça foi instalada nos meses de maio e junho de 1967, ocupando algumas salas do “Palacinho da Avenida Cristóvão Colombo” emprestadas pelo Governo do Estado. Não havia móveis, nem outros materiais. Seis ou sete servidores trabalharam naquele prédio. Eles foram recrutados em outros órgãos, já que, para os primeiros cargos, poderiam ser aproveitados servidores estáveis da União. Quando foi reinstalada, a Justiça Federal recebeu mais de 3 mil ações, por redistribuição da Justiça Estadual.
A Justiça Federal é uma das áreas de especialização do Poder Judiciário. Atualmente, em todas as capitais dos estados brasileiros há sedes das Seções Judiciárias, ligadas a um dos cinco Tribunais Regionais Federais existentes no país. As Seções Judiciárias são compostas por um conjunto de varas federais, onde atuam os juízes federais, havendo um titular e um substituto para cada vara. A Seção Judiciária do Rio Grande do Sul vincula-se ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e tem sede em Porto Alegre. É formada, atualmente, por 24 Subseções Judiciárias e 08 Unidades Avançadas de Atendimento. Cada Subseção tem uma Direção do Foro local, que está vinculada à Direção do Foro de Porto Alegre, que, por sua vez, é responsável pela administração geral de todo o Estado.

Canova, Sérgio Carlos

  • Dado não disponível.
  • Person
  • 1955-

Sérgio Canova é natural de Lajeado/RS. Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) em 1980. No final dos anos 1970, iniciou sua militância no movimento estudantil. Integrou a Convergência Socialista entre 1977 e 1979, quando participou da formação do PT no Rio Grande do Sul. Entre 1985 e1986 foi um dos editores do Jornal dos Sem Terra, publicado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra(MST), período em que o jornal recebeu o prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, concedido pelo Sindicato dos jornalistas do Estado de São Paulo. Entre 1987 e 1988 foi editor da Gazeta de Pinheiros, tendo em paralelo sido colaborador da Revista da Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária). No PT, integrou a assessoria de imprensa de Lula na campanha presidencial de 1989, quando elaborou a biografia oficial do candidato petista. Fez parte do Governo Paralelo, entidade lançada por Lula após a campanha. Integrou também as assessorias de comunicação da gestão do PT em São Paulo (1989-1992) e do senador Aloízio Mercadante pelo PT/SP nas campanhas eleitorais de1990 e 1994. Desde 1995 é funcionário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), onde presta assessoria a deputados do PT.

Jursys, Vera Lúcia

  • Dado não disponível.
  • Person
  • Dado não disponível.

Vera Jursys é natural de Guarulhos/SP. Graduou-se em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1987, e obteve o mestrado pela mesma instituição em 2006. Iniciou sua militância em 1977 na Casa de Cultura Paulo Pontes – entidade de caráter político-cultural formada em Guarulhos por militantes de esquerda. Envolvida no movimento estudantil desde seu ingresso na PUC em 1981 como membro da tendência Liberdade e Luta, acompanhou mais intensamente o movimento sindical, registrando suas lutas por meio da fotografia. Pouco depois ingressou na Organização Socialista Internacionalista (OSI). Filiada ao PT desde o início, dedicou-se à organização do partido em Guarulhos. Colaborou com o Jornal dos Trabalhadores, do PT, e atuou como fotógrafa do jornal O Trabalho até 1987. Desligada da OSI, atuou junto a diferentes sindicatos até 1991, quando passou a trabalhar no Memorial da América Latina. Desde 2004 integra a gestão do PT em Guarulhos, e em 2007 passou a colaborar no registro das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Recentemente desenvolveu trabalho fotográfico relacionado à fome em São Paulo, já publicado em livro. Permanece até o momento filiada ao PT.

Lima, Sérgio Pereira de Souza

  • Dado não disponível.
  • Person
  • 1933-2004

Sérgio Pereira de Souza Lima nasceu em São Paulo/SP. Graduou-se em arquitetura na Universidade de São Paulo(USP), época em que se aproximou do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Iniciou sua carreira docente na Universidade de Brasília (UnB) em 1963, tendo retornado com sua esposa, Mayumi Watanabe de Souza Lima, para São Paulo em1965, após a invasão da instituição pelos militares. No início dos anos 1970 foi preso pela ditadura militar, exilando-se na Argélia após sua libertação, onde colaborou na criação da Universidade de Constantin. Em meados dos anos 1970retornou ao Brasil e envolveu-se em projetos escolares juntamente com Mayumi. Filiou-se ao PT desde o início, e participou do comitê de arquitetos do partido. Após envolvimento com projetos na área de transportes, Sérgio lecionou em cursos de arquitetura e engenharia nas cidades de São Paulo, Santos/SP, São José dos Campos/SP e São Carlos/SP. Em meados dos anos 1990, ingressou no curso de filosofia da USP e, em 2004, assumiu funções no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No mesmo ano, antes da defesa de seu doutorado, faleceu por complicações resultantes de traumas provocados pelas torturas sofridas quando esteve preso no período da ditadura militar.

Results 901 to 920 of 1263