Federação Espírita Brasileira

Área de identificação

Identificador

RJFEB

Forma autorizada do nome

Federação Espírita Brasileira

Forma(s) paralela(s) de nome

Outra(s) forma(s) de nome

Tipo

  • Religioso

Área de contato

Tipo

Endereço

Endereço

Avenida passos, 30 - 1 andar - Centro

Localidade

Rio de Janeiro

Região

Rio de Janeiro

Nome do país

Brasil

CEP

20051-040

Telefone

55 21 3078-4747

Fax

E-mail

Área de descrição

Histórico

Criada em 2 de janeiro de 1884, por Augusto Elias da Silva, fundador da revista Reformador, que viria a ser seu principal órgão de comunicação e divulgação. Tinha o objetivo de difundir a doutrina espírita através do livro e estimular a prática da caridade, tanto material quanto espiritual, apoiando outros núcleos espíritas. Seu primeiro local de funcionamento foi a casa de seu fundador, situada no 2º andar do nº 120 da rua de São Francisco de Assis (atual rua da Carioca). Desde então, estabeleceu-se em diversos prédios alugados, dos quais via-se obrigada a sair por falta de condições financeiras. Em ordem de ocupação foram: o n. 153 da rua da Alfândega, em 1884; os n. 147 e 102 da rua do Hospício (atual Buenos Aires), em 1886 e 1887; o n. 17 da rua Clube Ginástico (atual Silva Jardim), em 1888; o nº 19 da rua do Regente (atual Gonçalves Ledo), também em 1888; o 2º andar do nº 83 da rua da Imperatriz (atual rua Camerino), em 1891; o n. 56 do Largo do Depósito (atual praça dos Estivadores), ainda em 1891, onde não havia espaço para os móveis e a biblioteca, transferindo-se então para o 2º andar do n. 342 da rua da Alfândega. Seria esta sua fase mais crítica, uma vez que a perda de associados se intensifica, dado o clima de insegurança na cidade provocado pela Revolta da Armada. Em 1895, com as finanças totalmente arruinadas, os poucos remanescentes recorrem a Bezerra da Silva em busca de apoio para evitar a completa dissolução. Ele é eleito presidente, com poderes muito amplos, e reorganiza as finanças, os serviços e os trabalhos realizados na casa. Em 1899 transfere-se para o n. 141 da rua do Rosário e depois, em 1903, para o n. 133 da mesma rua, de onde saiu para ocupar, em 1911, sua sede própria. O prédio, na Av. Passos, n. 28-30, é onde funciona hoje a Seccional da Federação Espírita Brasileira (FEB), que promove atividades doutrinárias (reuniões mediúnicas e de estudo, palestras, passes, serviço de assistência e promoção social) e mantém uma livraria. A partir de 1904, começaram os entrechoques resultantes das curas obtidas pelos médiuns receitistas. Tanto o Código Penal como o Regulamento Sanitário continham dispositivos que foram, e ainda são, interpretados como impeditivos de curas não praticadas por diplomados em medicina. Em junho desse ano, pela primeira vez, a FEB foi intimada a comparecer ao Juízo dos Feitos da Saúde Pública por um auto de infração provocado por ter aos seus cuidados homeopáticos e espíritas uma doente. A esse seguiram outros processos, ora contra a Federação, ora contra médiuns. A FEB participou de diversos congressos internacionais, como o Congresso Espiritualista Internacional, realizado em Londres, em 1898, e o Congresso Espírita e Espiritualista Internacional, em 1900, na França. Atualmente a Federação encontra-se sediada em Brasília, onde se encontra a Biblioteca de Obras Raras, com mais de 10 mil volumes, o Museu Espírita, uma biblioteca (para adultos e crianças) aberta à comunidade e um campo experimental, que elabora e testa os currículos e apostilas da Evangelização Infanto-Juvenil, do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (ESDE) e do Estudo e Educação da Mediunidade.

Contexto cultural e geográfico

Apontamentos históricos indicam que a FEB após sua fundação em 2 de janeiro de 1884, passou a funcionar na residência de seu fundador, Augusto Elias da Silva, na Rua da Carioca no 120 (então Rua de São Francisco de Assis), para em seguida começar constante mudança de endereço.
Sucessivamente instalou-se na Rua da Alfândega, 153, em 1884; na Rua do Hospício ns. 147 e 102, nos anos de 1886 e 1887; na Rua do Clube Ginástico nº: 17, atualmente Rua Silva Jardim, em 1888. Ainda em 1888 mudou-se para a Rua do Regente, 19, hoje Rua Gonçalves Ledo, mediante módico aluguel; em 1890 passou a ocupar o 2º andar do prédio no 83 da Rua Camerino, então Rua da Imperatriz; com o aviso do senhorio, exigindo a desocupação do prédio, transferiu-se, em 1891, para um pequeno sobrado no Largo do Depósito no. 56, hoje Praça dos Estivadores, local que não comportava os móveis e a biblioteca, sendo encaixotados todo o arquivo e material tipográfico do “Reformador”. Começa então uma fase angustiosa, sob a Presidência do Dr. Dias da Cruz. Muda-se para o 2º andar da Rua da Alfândega nº 342, depois 330, em 1891.
Com a Revolta da Armada, de setembro de 1893 a março de 1894, intensificou-se a deserção e praticamente ficaram suspensas as atividades. Em 1895 a crise chegou ao auge, com a as dificuldade financeiras da Sociedade, quando os poucos remanescentes recorreram a Bezerra de Menezes, como último recurso para evitar a dissolução completa.
Adolfo Bezerra de Menezes assume, então, a presidência, eleito em 3 de agosto de 1895 e começa o trabalho de reconstrução, imprimindo à Instituição a orientação doutrinário-evangélica na qual ela se manteve firmemente até nossos dias. Equilibrou a situação financeira, para atender aos encargos e serviços e reorganizou todos os trabalhos da Casa.
Da Rua da Alfândega, transferiu-se para a Rua do Rosário no. 141, em 1899, e depois para o nº 133, antigo 97 da mesma rua, em 1903, de onde só sairia para sua sede própria, construída na Avenida Passos ns. 28 e 30.
Desde o “Grupo Confúcio”, fundado em 1873, com duração aproximada de seis anos, delineava-se a futura Casa de Ismael. A esse Grupo pertenceram, entre outros, o Dr. Siqueira Dias, Dr. Bittencourt Sampaio, Dr. Antonio da Silva Neto, Dr. Joaquim Carlos Travassos, Prof. Casimir Lieutaud.
Ao “Grupo Confúcio” seguiu-se a Sociedade de Estudos Espíritas “Deus, Cristo e Caridade”, fundada em março de 1876, com programação francamente evangélica estampada em seu próprio nome e cumprida até 1879.
Paulatinamente, todos os grupos afinados com a filiação ideológica Espiritismo-Evangelho foram-se reunindo em torno da Federação Espírita Brasileira, consolidando-se com Bezerra de Menezes, de 1895 em diante, toda a diretriz sintetizada na verdade “Deus,Cristo e Caridade”.
O “Grupo Ismael” (Grupo de Estudos Evangélicos do Anjo Ismael) funciona desde 15 de julho de 1880, fundado por Antonio Luís Sayão e Bittencourt Sampaio. Posteriormente vieram Bezerra de Menezes, Frederico Júnior, Domingos Filgueiras, Pedro Richard, Albano do Couto e outros companheiros vindos de diversos núcleos. Acedendo Bezerra de Menezes em aceitar a Presidência da Federação, em 1895, o “Grupo Ismael” acompanhou o apóstolo, apoiou-o na direção da Casa e integrou-se nela.
A primeira Diretoria da Casa, eleita em 2 de janeiro de 1884, ficou assim constituída: Presidente, Major Francisco Raimundo Ewerton Quadros; Vice-Presidente, Manoel Fernandes Figueira, Secretário, João Francisco da Silveira Pinto; Tesoureiro, Augusto Elias da Silva; e Arquivista, Francisco Antonio Xavier Pinheiro.

Mandatos/Fontes de autoridade

Estrutura administrativa

Conselho Diretor e Diretoria Executiva da FEB
Presidente
Vice- Presidentes
Diretores

Políticas de gestão e entrada de documentos

Prédios

Acervo

Atualmente a Federação encontra-se sediada em Brasília, onde se encontra a Biblioteca de Obras Raras, com mais de 10 mil volumes, o Museu Espírita, uma biblioteca (para adultos e crianças) aberta à comunidade e um campo experimental, que elabora e testa os currículos e apostilas da Evangelização Infanto-Juvenil, do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (ESDE) e do Estudo e Educação da Mediunidade.

Instrumentos de pesquisa, guias e publicações

Área de acesso

Horário de funcionamento

De segunda a sexta feira de 9h às 12h e 14h às 17h

Condição de acesso e uso

Carteira de identidade, comprovante de residência e carta de apresentação da instituição a que pertence

Acessibilidade

Área de serviços

Serviços de pesquisa

Serviços de reprodução

As cópias dos documentos poderão ser obtidas através de fotocópia (xerox) ou por meio digital. Na primeira opção, até um total de 10 unidades, os custos serão absorvidos pela FEB; acima deste quantitativo, estudar-se-á uma forma de compensação.

Áreas públicas

Área de controle

Identificador da descrição

Identificador da entidade custodiadora

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISDIAH: norma internacional para descrição de insituições com acervo arquivístico. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009.
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). CODEARQ: código de entidades custodiadoras de acervos arquivísticos.

Status

Final

Nível de detalhamento

Completo

Datas de criação, revisão e temporalidade

Idioma(s)

  • português do Brasil

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Notas de manutenção

26/3/2009 - criação
28/10/2015 - atualização

Pontos de acesso

Pontos de acesso

  • Associações Cariocas (Thematic area)
  • Cadastro Nacional de Entidades Custodiadoras de Arquivos (CODEARQ) (Thematic area)
  • Área de Transferência

Contato principal

Avenida passos, 30 - 1 andar - Centro
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
BR 20051-040