Mostrando 1263 resultados

Registro de autoridade

Serrano, Jonatas Arcanjo da Silveira

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1885 - 1944

Jonathas Arcanjo da Silveira Serrano nasceu no Rio de Janeiro, em 1885 e faleceu na mesma cidade, em 1944. Diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais (1909) e doutorou-se em 1921. Foi professor catedrático de História da Civilização do Colégio Pedro II (1926), diretor da Escola Normal (1927-1928), subdiretor técnico de instrução do Distrito Federal (1928-1930), juiz do Tribunal Eleitoral do Distrito Federal (1932-1933), membro de conselhos e comissões, como a Comissão Nacional de Censura Cinematográfica (1932), a Comissão Nacional de Educação (1937) e a Comissão Nacional do Livro Didático (1939). Foi professor de História do Brasil e das Américas e membro de vários institutos e academias, como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a "American Academy of Political and Social Sciences" e outras. Foi diretor da "Revista Social" (1908-1927). Colaborou em inúmeras publicações em vários estados e publicou obras como "Evangeliário" (versos-1907) e o "Valor social da castidade" (1935). Leigo atuante, participou de diversas associações e movimentos católicos.

Espinheira, José Antônio d' Andrea

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1943 - 2015

José Antônio d' Andrea Espinheira é produtor de documentários e reside na Bahia.
Conhecido por seu nome artístico Tuna Espinheira, nasceu em Salvador, Bahia, em 26 de dezembro de 1943. Passou a infância na região catingueira do município de Poções, a adolescência em Jequié. Na década de 1960, mudou-se para Salvador, onde fez o colegial, ingressando em seguida na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Ao transferir-se para o Rio de Janeiro em 1965, interrompeu o curso de Teatro. Em 1968, começou a trabalhar como assistente de produção e ator no longa-metragem Sonho de Vampiro, de Iberê Cavalcanti. No final daquele mesmo ano, produziu o seu primeiro documentário, intitulado Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Espinheira foi assistente de direção de filmes de curta-metragem dirigidos por Olney São Paulo. Em 1975, retornou a Salvador, atuando como roteirista e montador. Entre outros trabalhos, foi responsável pela montagem e edição do desenho animado em longa metragem O Boi Aruá, de Chico Liberato.
Em 2010, encontrava-se envolvido na preparação de um documentário de longa-metragem, sobre as atividades políticas de Carlos Marighella.
José Antônio dAndrea Espinheira é produtor de documentários e reside na Bahia.
Conhecido como Tuna Espinheira, nasceu em Salvador, Bahia, em 26 de dezembro de 1943. Passou a infância na região catingueira do município de Poções, a adolescência em Jequié. Na década de 1960, mudou-se para Salvador, onde fez o colegial, ingressando em seguida na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Ao transferir-se para o Rio de Janeiro em 1965, interrompeu o curso de Teatro. Em 1968, começou a trabalhar como assistente de produção e ator no longa-metragem Sonho de Vampiro, de Iberê Cavalcanti. No final daquele mesmo ano, produziu o seu primeiro documentário, intitulado Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Espinheira foi assistente de direção de filmes de curta-metragem dirigidos por Olney São Paulo. Em 1975, retornou a Salvador, atuando como roteirista e montador. Entre outros trabalhos, foi responsável pela montagem e edição do desenho animado em longa metragem O Boi Aruá, de Chico Liberato.
Em 2010, encontrava-se envolvido na preparação de um documentário de longa-metragem, sobre as atividades políticas de Carlos Marighella.

Dentre as suas realizações mais recentes, premiadas, destacam-se:

2009 Leonel Mattos a 24 Quadros por Segundo
Documentário que recebeu o Prêmio Diomedes Gramacho de melhor produção baiana, por ocasião da XXXVI Jornada Internacional de Cinema da Bahia (set. 2009);
2005 Cascalho
Longa-metragem de ficção, realizado entre os anos de 2003 e 2004, premiado como melhor direção no Festival de Cinema de Macapá.

Outros trabalhos anteriores foram também premiados, entre eles:

Dr. Heráclito Sobral Pinto, profissão advogado, documentário que recebeu o Grande Prêmio do Júri do VI Festival Brasileiro de Curta-Metragem, concedido pelo Jornal do Brasil;
Cajaíba... lição de coisas... o Fazendeiro do Ar, documentário que recebeu o prêmio de melhor roteiro no IX Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e de Melhor Proposta de Criatividade na IV Jornada Brasileira de Curta-Metragem;
A mulher marginalizada, documentário premiado como melhor direção e melhor filme no VI Rio Cine Festival e troféu de melhor filme concedido pelo Ofício Católico Internacional de Cinema (OCIC);
O cisne também morre, roteiro aprovado pelo Pólo de Cinema da Bahia e pela Embrafilme que recebeu o prêmio de melhor filme de ficção na XII Jornada Brasileira de Curta-Metragem;
Comunidade do Maciel, documentário convidado hors concours para o Festival Internacional de Nyon, na Suíça, e selecionado para o XX Festival Internacional de Oberhausen, na Alemanha, recebeu o prêmio de melhor filme na I Mostra do Filme Documentário, em Curitiba, Paraná.

Gomes, José Antônio de Sousa

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

José Antônio de Sousa Gomes, médico especializado em clínica geral, foi fundador da primeira enfermaria para moléstias de pele na América do Sul.

Guimarães, José Bernardes Monteiro

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • s/d

osé Bernardes Monteiro Guimarães foi tenente da 4ª Companhia do 2º Regimento de Infantaria de Milícias da Corte, com carta patente de 1820. Em 1822, obteve mercê do hábito da Ordem de Cristo, chegando a alcançar grau de comendador. No ano de 1823, foi nomeado guarda de honra do Imperador e em 1825, passou a capitão do 2º esquadrão da mesma guarda. Foi cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro e reposteiro da Comarca do Rio de Janeiro. Obteve a mercê honorária de moço da Imperial Câmara do Guarda Roupa, em 1826. Foi nomeado, em 1830, escrivão da Mantearia das Imperiais Cozinhas e condecorado com o hábito da Ordem da Rosa.

Prado, José Lafayete Silviano

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1932 - 2003

José Lafayete Silviano do Prado nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 8 de abril de 1932. Formado em engenharia civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), iniciou sua carreira profissional como engenheiro residente da Sociedade Construtora Triângulo, desenvolvendo trabalhos de construção rodoviária e ferroviária no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais. Nesse período, uma de suas principais obras foi a construção da rodovia Belo Horizonte-Brasília.
Diretor de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP), entre 1959 e 1960, participou de projetos estratégicos de construção de Brasília, tendo sido, por exemplo, o responsável técnico pela execução da estrutura de concreto armado do corpo principal da Catedral de Brasília, pelas instalações de canteiro e obras complementares à mesma estrutura, sem ônus para a Companhia.
Diretor-geral do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) e do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), entre os anos de 1961 e 1966, foi o primeiro presidente do Grupo Executivo de Integração de Transportes (1966) e idealizador da Consultoria Brasileira de Engenharia de Transportes (TRANSCON S/A), da qual assumiu o cargo de diretor-presidente da empresa.
Participou de missões oficiais no Brasil e no exterior a mando do Governo brasileiro e de organismos internacionais, como o Banco Mundial (BIRD), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Corporación Andina de Fomento (CAF) e a Junta del Acuerdo de Cartagena (JUNAC).
Com vários trabalhos publicados na área de engenharia, transportes e política, participou como conferencista de diversos congressos e workshops e foi condecorado com as medalhas Mérito Tamandaré, concedida pelo ministro da Marinha, e Christiano Otoni, como engenheiro de maior destaque no setor de Transportes, concedida pelo Governo de Minas Gerais.

Lima, José Moreira da Costa

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1832 -

José Moreira da Costa Lima nasceu em 1832, sendo filho do oficial da Marinha José Moreira da Costa Lima. Era casado com Leonor de Oliveira Coelho e pai do tenente José Moreira da Costa Lima Júnior. Tenente da Marinha e professor da Escola Naval, foi também vereador e membro da Comissão de Obras da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Em 1881, celebrou contrato com governo imperial para empreitar as obras de construção de ramal ferroviário da Estrada de Ferro Dom Pedro II.

Araújo, José Paulo de Figueiroa Nabuco

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1796 - 1863

José Paulo de Figueiroa Nabuco de Araújo nasceu em Belém, em 1796, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1863. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi fidalgo da Casa Imperial, conselheiro, ministro do Supremo Tribunal de Justiça (1832), comendador da Ordem da Rosa e do Cruzeiro, sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro etc.. Exerceu vários cargos da magistratura, começando pelo de juiz de fora e, sendo desembargador de Relação da Corte, foi ajudante do conselheiro intendente geral da Polícia. Foi encarregado, em 1828, pelos ministros da Justiça e do Império, de elaborar a coleção das leis referentes a esses ministérios. Escreveu obras como \"Providências\" (1825) e \"Coleção cronológico-sistemática da Fazenda do Império Brasileiro\" (1830-1832).

Juízo da Conservatória Inglesa

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1808 -1844

O Juízo da Conservatória Inglesa foi criado para julgar os crimes realizados pelos ingleses no Brasil - pessoas físicas ou jurídicas. Ela dava à Grã-Bretanha jurisdição extraterritorial no nosso país. Segundo os Relatórios Ministeriais de 1845, ela foi extinta em 1844, por ocasião do fim do tratado entre o Brasil e a Grã-Bretanha.

Juízo de Direito do Comércio - Coleção Processos Comerciais

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • s/d

O Juízo Comercial foi criado pelo Código Comercial do Império do Brasil (lei nº 556, de 25/06/1850), que estabeleceu que as atribuições conferidas aos juízes de Direito do Comércio fossem exercidas pela justiça ordinária, com recurso para as Relações. Segundo o decreto nº 737, de 25/11/1850, competia ao juiz municipal ou do cível, as atribuições dos juízes de Direito do Comércio. Com a lei nº 799, de 16/09/1854, ficou determinado que nas províncias onde existiam Relações, se fosse julgado conveniente pelo governo, seriam estabelecidos Tribunais do Comércio, aos quais competiriam as causas comerciais em segunda instância, sendo as causas comerciais em primeira instância decididas por juízes de Direito especiais. Pelo decreto nº 1597, de 01/05/1855, foram criados juízes especiais do Comércio na capital do Império e nas províncias da Bahia, Pernambuco e Maranhão. O decreto nº 2342, de 06/08/1873, suprimiu a jurisdição contenciosa dos Tribunais do Comércio, confiando as causas comerciais à alçada das Relações. O decreto nº 2662, de 09/10/1875, suprimiu os Tribunais e Conservatórias do Comércio e autorizou a organização de Juntas e Inspetorias Comerciais, que teriam suas atribuições organizadas pelo decreto nº 6384, de 30/11/1876. Em 14/11/1890, pelo decreto nº 1030, foi criado o Tribunal Civil e Criminal, composto de três câmaras: civil, criminal e comercial. Competia à Câmara Comercial julgar em primeira instância as causas superiores a 5:000$ e, em segunda instância, as apelações das decisões dos pretores em matéria comercial.
A lei n. 1338, de 09/01/1905, determinou que os juízes de Direito do Comércio teriam jurisdição em todo o Distrito Federal, tendo sido criadas três varas comerciais. Pelo decreto n. 9263, de 28/12/1911, a Justiça do Distrito Federal foi reorganizada e os três juízes das varas comerciais passaram a servir na 4a., 5a. e 6a. Varas Cíveis.

Juízo de Fora

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • s/d

Juiz de Fora era o magistrado não nascido na terra onde exercia a judicatura e que não tinha parentes nela. Pretendia-se garantir a boa e integral distribuição da justiça por meio de seus órgãos especiais, o que demonstra que o próprio absolutismo, apesar de seu caráter despótico e arbitrário, compreendia já que as decisões dos pleitos judiciais entre partes precisam ser eficazmente amparadas por um certo número de regras e disposições estáveis.
O juiz de fora tinha competência, no crime, para conhecer os processos por injúrias verbais, homicídios, violência carnal, incêndio, moeda falsa, furtos; no cível tinha alçada até 4$000 réis nos imóveis e
até 5$000 réis nos móveis; nas penas até a quantia de 1$000 réis, julgava sem apelação nem agravo. Competia-lhe ainda obrigar o alcaide e os vereadores a darem guarda às localidades, de dia e de noite, e os almotacéis a bem cumprirem suas obrigações e proverem às subsistências da população, estabelecendo preços por que as estalagens e hospedarias deveriam reger-se. Foi extinto pelo Código do Processo Criminal, em 1832.

Juízo de Órfãos e Ausentes da Segunda Vara (Rio de Janeiro)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1871 -

O Juízo de Órfãos, criado pelo alvará de 02/05/1731, tinha as atribuições de cuidar dos inventários e partilhas de herdeiros menores ou incapacitados, nomeando, inclusive, tutores e curadores. Durante o Império, a partir especificamente de 1824, passou a conceder cartas de emancipação; conceder licença à mulher menor para vender bens de raiz, consentindo o marido; nomear tutores em todos os casos previstos na lei; suprir o consentimento do pai ou tutor para casamento; entregar os bens de órfãos à sua mãe, avós, tios, etc; entregar os bens de ausentes a seus parentes mais próximos; entregar os bens de órfãos a seus maridos, quando casarem sem licença dos mesmos juízes. Pela Lei de 22/09/1828 passou também a conceder dispensa para os tutores obrigarem seus próprios bens à fiança das tutelas para que foram nomeados, ainda que os bens estejam fora do distrito onde contraírem a obrigação. Já a Lei de 03/11/1830 trouxe para a competência do Juízo de Órfãos a arrecadação e administração dos bens dos ausentes e recolher qualquer quantia ao cofre a Tesouraria da Província; e havendo apenas herdeiros mais remotos ou não os havendo, compete ao Juízo dos Órfãos fazer o inventário e perante ele deverão habilitar-se os herdeiros. A Lei n 2033, de 20/09/1871, alterou diferentes disposições da legislação judiciária, criando no município da corte uma segunda vara de órfãos.

Juízo de Paz da Freguesia de Santa Cruz do Rio de Janeiro

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1827 - 1890

A lei de 15/10/1827 criou o cargo eletivo de juiz de paz em cada uma das freguesias e das capelas filiais curadas existentes no Império. Competiam-lhe atribuições policiais e judiciárias, como julgar pequenas demandas, obrigar a assinar termo de bem viver, fazer corpo de delito, entre outras. Cada juiz de paz tinha um escrivão que servia de tabelião de notas. As freguesias eram circunscrições eclesiásticas, definidas pela área das paróquias, compreendendo a igreja matriz e seu raio de alcance. Os juízes de paz da capital federal foram extintos pelo decreto nº 1030, de 14/11/1890, que atribuiu ao pretor as funções desempenhadas anteriormente por esse juízo e criou vinte e uma pretorias, cada qual com a mesma circunscrição das antigas freguesias, sendo que a freguesia de Santa Cruz passou a constituir a 20ª Pretoria, extinta em 1895 e absorvida pela 15ª Pretoria, juntamente com as freguesias de Campo Grande e Guaratiba.

Juízo dos Feitos da Fazenda Nacional do Rio de Janeiro

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1841 - 1898?

O Juízo dos Feitos da Fazenda Nacional foi criado pela lei n. 242, de 29/11/1841, e extinto em 1890, quando foi criado o Juízo dos Feitos da Fazenda Municipal. Competia-lhe julgar em primeira instância as causas cíveis relacionadas aos bens nacionais, na forma do artigo 115 da constituição, habilitações de herdeiros e cessionários de quaisquer credores da Fazenda e desapropriações de serviços remuneráveis para se requerer alguma mercê.

Juízo dos Feitos da Saúde Pública do Rio de Janeiro

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1904 - 1911

O Juízo dos Feitos da Saúde Pública foi criado pelo decreto nº 1151, em 05/01/1904, como um juízo autônomo e especial, subordinado ao presidente da República. Competia-lhe conhecer todas as ações e processos cíveis e criminais em matéria de higiene e salubridade pública, concernentes à execução das leis além dos regulamentos sanitários atinentes à observância dos mandados e ordens das autoridades sanitárias. Tinha jurisdição privativa em primeira instância para o processo e julgamento das causas que lhe eram próprias. Com o decreto nº 7803, de 06/01/1910, passou a integrar a organização da Justiça no Distrito Federal. O decreto nº 9263, de 28/12/1911, que reorganiza a Justiça no Distrito Federal, extinguiu o Juízo dos Feitos da Saúde Pública, passando as causas de sua competência a serem processadas e julgadas pelos pretores cíveis e criminais e juízes de direito do cível.

Juízo Municipal da Segunda Vara do Rio de Janeiro

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1832 - 1990

Criado pelo código do processo criminal de 1832, o Juízo Municipal do Rio de Janeiro surgiu para substituir no Termo ao juiz de Direito nos seus impedimentos ou faltas, executar as sentenças e mandatos dos juízes de Direito ou tribunais e acumular a jurisdição policial. Ele fortaleceu os poderes locais, tendo sobrevivido durante todo o Império. A partir de 1833, passou a dar a própria sentença nas causas cíveis e assumiu as atribuições criminais e policiais que competiam aos juízes de paz. O decreto n. 131, de 23/02/1842, criou no município da Corte 3 juízes municipais, da 1ª, 2ª e 3ª varas. Após a proclamação da República, com a reorganização da justiça do Rio de Janeiro em moldes republicanos, ele foi extinto.

Junta da Real Fazenda da Capitania (Pará)

  • Dado não disponível
  • Entidade coletiva
  • 1771 - ?

As juntas de fazenda eram diretamente subordinadas ao Erário português e presididas pelo vice-rei, na capitania sede, e pelos governadores, nas demais capitanias. As folhas civil, militar e eclesiástica passaram a ser formalizadas e pagas pelas juntas, encarregadas de administrar e arrecadar todas as rendas régias, conforme as ordens expedidas pelo Erário.

Dória, Luís Gastão D' Escragnolle

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1869 - 1948

Luís Gastão dEscragnolle Dória nasceu no Rio de Janeiro, em 1869 e faleceu em 1948. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (1890), colaborou em vários jornais e revistas como \"Folha da Tarde\" (1891-1893), \"Gazeta de Notícias\", etc. Foi redator de debates do Senado Federal (1896), dedicou-se ao magistério oficial e particular. Foi professor catedrático de História do Brasil no Colégio Pedro II e pesquisou na Europa documentos relativos a história do Brasil (1910-1917). Foi diretor do Arquivo Nacional (1917 -1922). Ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1912). Escreveu prefácios e traduziu obras. Publicou: \"Semi-virgens\" (1896), \"Dor\" (1904), \"O Museu Histórico do Arquivo Nacional\" (1919), \"Terra fluminense\" (1924), etc.

Silva, Luís Mendes da

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1904 -

Luís Mendes da Silva, filho de Agnello Mendes da Silva e Maria Cacilda Mendes da Silva, nasceu em 13 de novembro de 1904, em Maceió (AL).
Cursou a Escola Militar de Realengo (1923-1927), a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1939), a Escola do Estado Maior do Exército (1941-1943), o Associated Course School of Combined, no Command and Staff College of Fort Lavencoorth, Kansas (U.S.A), e a Escola Superior de Guerra (1956).
Foi instrutor e professor da Escola Militar de Realengo (1933-1934 e 1940-1941), da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1953), da Escola do Estado-Maior do Exército e adjunto da 3ª Seção do Estado-Maior da Força Expedicionária Brasileira (1944-1945).
Comandou o 1º Batalhão de Fronteiras, em Foz do Iguaçu. Chefiou o Estado Maior da 9ª Região Militar de São Paulo (1961-1962), o Estado-Maior das Forças Armadas (CEF), em Manaus (1962-1963). Foi governador do Território Federal do Amapá (1964-1967), assessor do Ministério do Interior (1967-1968), representante do Ministério do Interior junto ao Grupo Nacional de Desenvolvimento de Construções Escolares, coordenador do Grupo Interministerial e do Grupo Especial para Assuntos de Calamidades Públicas (GEACAP). Representou o Brasil na VI Conferência Mundial de Defesa Civil, em Genebra, apresentando tese específica e foi secretário para assuntos interiores da Cruz Vermelha Brasileira.
Recebeu várias condecorações, entre as quais a Medalha de Campanha da Força Expedicionária, Cruz de Combate de 2ª classe, Cruz de Guerra com Palma (França). Ordem de Mérito Militar. Realizou conferências em diversas capitais do Brasil sobre o atendimento às calamidades publicas e sobre a Amazônia, no Curso de Altos Estudos Brasileiros.
Escreveu monografia sobre a República do Paraguai e artigos em revistas e jornais.

Prestes, Luís Carlos

  • Dado não disponível
  • Pessoa
  • 1898 - 1990

Luís Carlos Prestes, cognominado Cavaleiro da Esperança, nasceu em 1898, em Porto Alegre (RS). Em 1916, ingressou no Exército e tornou-se aluno da Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro, formando-se bacharel em ciências físicas e matemáticas em 1920, ano em que foi promovido a segundo-tenente e, em 1922, a capitão. Em 1924, licenciou-se do Exército, passando a trabalhar como engenheiro na instalação de luz elétrica em cidades gaúchas. Nesse ano, esteve envolvido nos preparativos do levante contra o governo de Artur Bernardes. Liderou a coluna que reuniu revoltosos no Rio Grande do Sul contra as tropas legalistas, formando o núcleo do que se denominaria, mais tarde, Coluna Prestes, e que atravessaria o país entre os anos de 1924 e 1926, dissolvendo-se na Bolívia.
Em 1927, Prestes foi convidado, recusando-se, a ingressar no PCB – então Partido Comunista do Brasil –, época em que tomou contato com o movimento comunista e as notícias da Revolução Russa. Em 1929, Prestes transferiu-se da Bolívia para a Argentina, quando começou a se dedicar ao estudo do marxismo. Nesse ano, foi convidado a candidatar-se à sucessão de Washington Luís pelo PCB, mas recusou a proposta. Negou igualmente apoio a Getúlio Vargas na Revolução de 1930 e fundou a Liga de Ação Revolucionária (LAR), extinta no mesmo ano. Ainda em 1930, Prestes foi preso na Argentina, e libertado sob a condição de abandonar o país, transferindo-se então para o Uruguai, de onde passou a combater o governo de Vargas. Em 1931, transferiu-se para a União Soviética com sua mãe e irmãs, ingressando no PCB em 1934. Em 1935, Prestes retornou ao Brasil, permanecendo na clandestinidade e dedicando-se à preparação de uma revolta armada no país, seguindo orientação da Internacional Comunista. Assumiu então a identidade de Antônio Vilar, português que seria casado com Maria Bergner Vilar– na realidade, Olga Benário, membro do Partido Comunista Alemão que se tornaria sua esposa. Em março de 1935, foi fundada, sob a liderança do PCB e a presidência de honra de Prestes, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) – ilegalizada pelo governo Vargas em julho desse ano. Entretanto, isso não impediu a Intentona Comunista em novembro de 1935, sufocada por Vargas no mesmo mês. Em março de 1936, Prestes e Olga foram presos e ela, grávida, foi entregue ao governo nazista alemão em setembro, morrendo em um campo de concentração em 1942. A filha do casal, Anita, nasceu em novembro de 1936, sendo entregue à avó paterna. Prestes ficou preso até abril de 1945, quando foi assinado o decreto de anistia aos presos políticos.
Em 1943, mesmo preso, Prestes foi eleito secretário-geral do Comitê Central do PCB, cargo que ocuparia até 1980. Nas eleições de dezembro de 1945, elegeu-se senador pelo Distrito Federal, e, em 1946, tornou-se líder da bancada do PCB na Constituinte desse ano. Em maio de 1947, o registro do PCB foi cancelado. Prestes teve então seu mandato de senador cassado, e, em agosto daquele ano, voltou à clandestinidade. Em 1950, foi expedido um mandado de prisão preventiva contra Prestes, que só seria revogado em março de 1958, quando voltou a atuar na legalidade. Nesse período, Prestes conheceu e se envolveu com Maria do Carmo Ribeiro, guardiã de seu esconderijo, unindo-se a ela em 1953. Com o golpe civil-militar de 1964, Prestes teve seus direitos políticos cassados, retornando mais uma vez à clandestinidade. Em junho de 1966, foi condenado a 15 anos de prisão no chamado “processo das Cadernetas”. Pela tentativa de reorganizar o PCB, juntamente com Leonel Brizola e outros, em junho de 1970, foi condenado a 10 anos – essas penas seriam declaradas prescritas em setembro de 1978. Em fevereiro de 1971, Prestes partira para o exílio em Moscou, juntamente com Maria e os nove filhos do casal: Pedro, Paulo Roberto, Antônio João, Rosa, Ermelinda, Luiz Carlos, Mariana, Zóia e Yuri. No exílio, Prestes teve intensa atuação política, visitando países diversos no intuito de denunciar os crimes cometidos pelo governo brasileiro. Retornou ao Brasil em outubro de 1979, com a decretação da Lei de Anistia em agosto daquele ano. Em maio de 1980, afastou-se do cargo de secretário-geral do PCB, tecendo críticas à direção do partido, do qual se desvinculou em janeiro de 1984. Após tentativas não concretizadas de ingressar no Partido dos Trabalhadores (PT), no Partido Democrático Brasileiro (PDT) e no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Prestes acabou por integrar-se às campanhas eleitorais do PDT das eleições de 1982 em diante.
Em 1984, apoiou a campanha Diretas Já, participando de diversos comícios. Na década de 1980, Prestes publicou artigos, proferiu palestras e participou de eventos, produzindo e difundindo análises da conjuntura política nacional e internacional. Foi agraciado com inúmeras homenagens. Faleceu em 7 de março de 1990, no Rio de Janeiro (RJ)

Resultados 1081 até 1100 de 1263