Coleção D0 - Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

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Código de referência

D0

Título

Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Data(s)

  • Dado não disponível (Produção)

Nível de descrição

Coleção

Dimensão e suporte

Dado não disponível

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Nome do produtor

(1925 - 2006)

Biografia

Filho de um corretor de seguros endinheirado e jogador, Altman foi educado em escolas jesuítas de Kansas City e diplomou-se em matemática. Serviu na Academia Militar de Wentworth, na vizinha cidade de Lexington. Em 1945, aos 20 anos de idade, participou da Segunda Guerra Mundial como piloto de bombardeiros. Enquanto servia na Força Aérea na Califórnia, teve pela primeira vez o contato com o mundo da produção cinematográfica de Hollywood. No ano seguinte, passou a residir em Los Angeles, enquanto se preparava para lançar-se como diretor.

Seus trabalhos mais conhecidos são o filme MASH, de 1970, uma sátira à Guerra da Coreia que ganhou o Grand Prix no Festival de Cannes e Short Cuts, de 1993. Faleceu em 20 de novembro de 2006, aos 81 anos, em Los Angeles, Califórnia, de falência respiratória provocada por um câncer.

Nome do produtor

(1941 - 1962)

História administrativa

A Atlântida Cinematográfica foi fundada no Rio de Janeiro em 18 de setembro de 1941, por Moacir Fenelon e os irmãos José Carlos e Paulo Burle. O objetivo era bem definido: promover o desenvolvimento industrial do cinema brasileiro. Liderando um grupo de aficionados, incluindo o jornalista Alinor Azevedo, o fotógrafo Edgar Brazil e Arnaldo
Farias, Fenelon e os Burle sonhavam realizar a necessária união de um cinema artístico com o cinema popular. Os filmes da Atlântida representaram a primeira experiência de longa duração na produção cinematográfica brasileira voltada para o mercado, com um esquema industrial auto-sustentado. Em nenhum outro momento de sua história, o cinema nacional teve tanta aceitação popular.
Durante os primeiros dois anos de existência, a Atlântida produziu sobretudo cinejornais, como o Atualidades Atlântida. O primeiro longa-metragem foi um documentário-reportagem sobre o IV Congresso Eucarístico Nacional, realizado em São Paulo em 1942. Apresentado como complemento, o média-metragem Astros em desfile, uma espécie de parada musical com artistas famosos da época, antecipou o caminho que a Atlântida percorreria mais tarde.

A Atlântida produziu um total de 66 filmes até 1962, quando interrompeu suas atividades. Entre outras estrelas, a companhia congregou Anselmo Duarte, Eliana, Cyll Farney e seu irmão, o cantor Dick Farney, os comediantes Oscarito e Grande Otelo e os diretores Watson Macedo o Carlos Manga.
Em 1962, a Atlântida produziu seu último filme, Os apavorados, de Ismar Porto. Mais tarde associou-se a diversas companhias nacionais e estrangeiras, em co-produções. Em 1974, Carlos Manga dirigiu Assim era a Atlântida, coletânea contendo trechos dos principais filmes produzidos pela empresa.

Nome do produtor

(Dado não disponível)

Biografia

Nome do produtor

(1941 -)

Biografia

Roteirista, diretor, diretor de produção, fotógrafo, cineasta, Orlando Bomfim Netto, natural de Minas Gerais, residiu no no Rio de Janeiro, fixando-se, a partir de 1980, no Espírito Santo.
Conhecido pela produção de curtas e médias-metragens, Orlando Bomfim foi um dos fundadores, diretor e presidente da Associação Brasileira de Documentaristas do Rio de Janeiro e também fundador da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas-Metragens do Espírito Santo. Presidiu o Departamento Estadual de Cultura (DEC) do Espírito Santo e foi diretor da TVE capixaba.

Nome do produtor

(1928 -)

Biografia

Cearense, vive desde 1947 na cidade do Rio de Janeiro, tornou-se um dos maiores produtores cinematográficos do Brasil. Como jornalista profissional, foi repórter e fotógrafo da Revista "O Cruzeiro" nos anos 50 até 1963, tendo sido correspondente dessa revista na Europa, durante os anos de 1953 e 1954.

Na profissão de repórter, cobriu importantes acontecimentos nacionais e internacionais e graduou-se em Letras pela Sorbonne, em Paris.

Barretão, como é conhecido, começou no cinema em 1961, como co-autor do roteiro e co-produtor do filme Assalto ao Trem Pagador, dirigido por Roberto Farias. Essa película obteve um enorme sucesso, tanto no Brasil, como no exterior. A partir de então começou uma série de grande produções cinematográficas, divididas com uma importante atividade política e cultural. Luiz Carlos Barreto é um dos homens chave do chamado Cinema Novo, revolucionou o Cinema latino Americano.

Como diretor de fotografia em cinema é autor das concepções fotográficas de Vidas Secas e Terra em Transe, que revolucionaram o estilo fotográfico dos filmes brasileiros.

Luiz Carlos Barreto, juntamente com sua mulher Lucy Barreto, detêm a marca da produção de mais setenta filmes brasileiros de curta e longa-metragens. Além dos filmes que marcam sua carreira como produtor, é pai de Bruno Barreto e Fábio Barreto - dois diretores dos mais importantes da geração pós-Cinema Novo - e Paula Barreto, formada em Comunicação Social.

É um dos sócios do Grupo Consórcio Brasil, que junto com a Globosat administra o Canal Brasil.

Nome do produtor

Biografia

Carlos Augusto Dauzacker Brandão, Diretor do CPCB, faleceu no último dia 4 de maio. Pesquisador, jornalista e crítico de cinema, era Diretor da FIPRESCI (Federação Internacional da Crítica Cinematográfica) para História do Cinema e Contatos com Cinematecas.

No CPCB, coordenou a restauração dos filmes Aviso aos Navegantes, Tudo Azul, Menino de Engenho, O País de São Saruê, O Homem que Virou Suco, Rico Ri à Toa e A Hora da Estrela.

Programador do Festival do Rio e membro da Academia Brasileira de Cinema, propôs a criação do “Prêmio Preservação”, aprovado na gestão de Roberto Farias.

Era Conselheiro da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ), tendo sido Presidente em dois mandatos. Desde 2001 era delegado representante da ACCRJ nas assembleias da FIPRESCI. Seu último texto foi sobre o filme “Música e Lágrimas”, de Anthony Mann, para a Mostra O Jazz Vai a Hollywood (Cinemateca do MAM).

Carlos Brandão foi um lutador incansável pela preservação da memória fílmica brasileira. Em suas palestras em festivais nacionais e internacionais sobre cinema, independentemente do tema focado, ele fazia questão de reafirmar a mensagem abaixo:

Nome do produtor

(1931 - 2011)

Biografia

Aos 15 anos de idade, Isabella mudou-se da Bahia para o Rio de Janeiro, onde fez cursos de canto e dança. Aos 20, começou a trabalhar como comissária de bordo na Panair. Fez curso de manequim em Paris e, no início dos anos 1960, desfilou para a Maison Dior. Voltou ao Brasil em 1962, disposta a trabalhar como atriz.

Começou sua carreira pelo Tablado (escola de teatro) e pelo Conservatório Nacional de Teatro. Estreou no cinema na última das chanchadas da Atlântida, Os Apavorados (1962). Em seguida, fez o filme de episódios Cinco Vezes Favela (1962), uma das primeiras produções do Cinema Novo. Logo conheceu o cineasta Paulo César Saraceni, com quem faria dois filmes - O Desafio e Capitu - e se casaria, marcando um período em que foi considerada uma das musas do Cinema Novo.

Nos anos 70, casou-se com Carlos Frederico Rodrigues, seu diretor no filme A Possuída dos Mil Demônios, na comédia Lerfá Mu e no curta-metragem O Mundo a Seus Pés. Nessa época, também trabalhou com Júlio Bressane em Barão Olavo, o Horrível, sendo então considerada musa do "cinema marginal" ou Udigrudi. As Quatro Chaves Mágicas (1971), de Alberto Salvá, lhe renderia o prêmio Coruja de Ouro como melhor atriz coadjuvante.

Em 1980, mudou-se com Carlos Frederico para Visconde de Mauá, no estado do Rio, onde fundaram o "Teatro da Montanha" e, em 1994, voltou a residir no Rio. No ano de 2006, foi chamada por Nelson Pereira dos Santos para uma participação especial em Brasília 18% e, em 2007, participou de um documentário de Marco Altberg sobre a Panair, e foi homenageada no Festival de Brasília, quando da exibição da cópia restaurada de Proezas de Satanás na Vila do Leva-e-Traz. Em 2008, publicou seu livro sobre o Cinema Novo, Uma Câmara na Mão e Amor no Coração.

Morreu em 2011, aos 80 anos, em decorrência de câncer de mama.[1]

Nome do produtor

(S/D)

História administrativa

Nome do produtor

Nome do produtor

(S/D)

História administrativa

Nome do produtor

(S/D)

Biografia

Nasceu no Rio de Janeiro e trabalhou como técnico em diferentes produções nacionais e internacionais. Em 1978, realizou seu primeiro trabalho como diretor, o curta A Lenda do Quatipuru. Segue na realização de curtas até atingir o mercado internacional com o filme A Resistência da Lua, em 1985. Seu primeiro longa-metragem, Memória Viva, foi lançado em 1987. Dirigiu também Uma Avenida Chamada Brasil (1989) e O Lado Certo da Vida Errada (1996).

Nome do produtor

(S/D)

História administrativa

Nome do produtor

Nome do produtor

(1992 -)

História administrativa

A CINELUZ foi criada em 1992, pela cineasta Sandra Werneck. Desde então a empresa vêm se destacando no meio cinematográfico brasileiro com a produção de documentários e filmes de ficção.
Desde sua criação, a CINELUZ realizou varios documentários, entre eles, Guerra dos Meninos,
premiado no Amsterdan International Documentary Film Festival (IDFA), Festival de Havana, e Festival de Gramado, Meninas, selecionado para mostra Panorama do Festival de Berlin; e Margem, premiado no Forumdoc.bh e no Tekfestival, Os Outros, Mexeu com uma mexeu com todas.
Realizou os filmes de ficção, que se destacaram como sucesso de público e critica. Cazuza, O tempo não para, foi o filme de maior bilheteria brasileira em 2004 e conquistou mais de 30 prêmios em festivais no Brasil e no exterior. Amores Possíveis foi premiado em festivais como Sundance (2001) e Miami film festival (2001). O primeiro projeto de ficção longa-metragem da produtora, Pequeno dicionário Amoroso, foi também premiado em diversos festivais, e conquistou a critica e o público. A CINELUZ sempre teve destacados patrocinadores nacionais e
um pé no mundo, estabelecendo importantes parcerias internacionais. O filme Sonhos Roubados conquistou o Festival do Rio 2009, como melhor filme júri popular. O ultimo filme de ficção lançado foi Pequeno Dicionário Amoroso 2.

Hoje, além dos projetos de Sandra Werneck para cinema, a Cineluz também produz os filmes para a televisão. Além disso, a CINELUZ tem outro objetivo marcante e distintivo: a produtora
pretende ser um polo de elaboração do pensamento cinematográfico e televisivo, aberto a outros projetos e atento às questões do acesso e da formação audiovisual.

A Cineluz está com novos projetos em andamento, para TV em parceria com o Canal Curta!, e para o cinema seguimos em captação para 2 longa metragens.

A Diretora Maya Da-Rin segue com seus projetos, agora pela sua própria produtora

Nome do produtor

(S/D)

História administrativa

Nome do produtor

(s/d)

Biografia

Nome do produtor

(s/d)

Biografia

Nome do produtor

Nome do produtor

(1944 -)

História administrativa

Nome do produtor

Nome do produtor

(s/d)

Biografia

Nome do produtor

(1937 - 2014)

Biografia

Nome do produtor

(1956 - 2017)

Biografia

Nome do produtor

(s/d)

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Nome do produtor

Nome do produtor

(s/d)

História administrativa

Nome do produtor

(1915 - 1990)

Biografia

Jean Manzon inicia sua carreira atuando como repórter fotográfico da revista francesa Paris Soir. Em 1938, integra também a equipe da Match, periódico francês de grande tiragem. Viaja para o Brasil em 1940, fixa-se no Rio de Janeiro, onde atua em publicações dos Diários Associados, principalmente na revista O Cruzeiro, e depois na revista Manchete

Jean Manzon foi o grande responsável pela formação de uma equipe de fotógrafos que, afinal, foram os pioneiros do fotojornalismo moderno no Brasil. Responsável pela organização do Setor de Fotografia do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) do governo de Getúlio Vargas, Manzon tinha a função de produzir material para a divulgação da imagem do Brasil, no país e no exterior. Permaneceu no DIP até 1943, quando se transferiu para O Cruzeiro.

Suas primeiras reportagens seguiam o padrão tradicional da revista, submetendo suas fotografias à diagramação utilizada até então. Não tardou para que Manzon ditasse novos rumos para a imprensa da época. Segundo Helouise Costa, “é como se Jean Manzon tivesse esperado o momento certo para implantar uma fórmula há muito concebida: a das fotorreportagens de Paris Match” (Costa, 1998:141).

Durante seu período trabalhando para O Cruzeiro (1943-1951), Manzon produziu 346 fotorreportagens, impressas em 72% dos exemplares publicados ao longo de sua permanência na revista. Grande parte das matérias foram feitas em parceria com David Nasser, que se ocupava dos textos.

Helouise Costa separa sua vasta produção n’O Cruzeiro em quatro vertentes: política, personalidades, religião e realidade brasileira. Deste último tópico fazem parte as inúmeras fotorreportagens que ele publicou sobre índios brasileiros:

Embora esse tema tenha se tornado um forte filão, explorado por vários fotógrafos de O Cruzeiro ao longo das décadas de 1940 e 50, Jean Manzon é o pioneiro dessa ideia que se inicia com sua famosa reportagem intitulada “Enfrentando os chavantes!”. O sobrevôo de uma aldeia xavante, nunca antes contatada, permitiu a Manzon tirar fotos que iriam causar grande sensação, não só no Brasil como no exterior. (Costa, 1998:143)

Manzon passou a visitar com freqüência a terra dos Kalapalo, Kamaiurá e Xavante. Em suas imagens tudo aparenta ser cuidadosamente arquitetado. Com um teor sensacionalista, os personagens congelam-se em gestos significativos e a luz compõe o espaço de forma dramática: os personagens e os elementos da imagem preenchem a totalidade do quadro fotográfico, passando uma idéia de plenitude, de que as situações se completam em si mesmas. As imagens são destituídas de um caráter documental. Antes, revelam um momento ideal, que transcende uma situação específica e torna-se a cristalização de uma proposta.

Dessa forma, Jean Manzon deu concretude visual a um conjunto de idéias pré-concebidas sobre o Brasil, provenientes de várias fontes: o programa do Estado Novo, as diretrizes da arte de cunho social e as idéias engendradas no seio da intelectualidade modernista (Costa, 1998).

Em 1950, ainda em O Cruzeiro, Manzon publicou dois livros: Mergulhos na Aventura, em parceria com David Nasser, composto pelo material publicado na revista; e Flagrantes do Brasil (Ed. Bloch), onde apresenta uma compilação do seu acervo, composto por centenas de imagens preto-e-branco de temáticas diversas, criando uma narrativa de cunho nacionalista e integracionista. São fotografias de povos indígenas, habitantes do sertão, paisagens litorâneas e metropolitanas: uma sociedade múltipla, todavia integrada pela construção de um novo Estado brasileiro.

Neste último livro, algumas legendas revelam um caráter ideológico evidente: “Índios, brancos e negros – três raças fortes – construíram quatro séculos de história brasileira. Irmanados enfrentaram as florestas, ergueram cidades, irmanados vêm lutando…”

Em 1952, funda a Jean Manzon Produções, através da qual chegou a realizar cerca de 900 documentários, a maioria deles sobre o Brasil.

Mas não foi apenas o Brasil que se encantou com o cinema de Jean Manzon. Dos onze prêmios nacionais e internacionais recebidos, alguns alcançaram as telas e críticas internacionais como: “Samba fantástico” - 1955 em Cannes, “Amazônia”- 1958 Leão de Ouro da Bienal Internacional de Veneza – “Uma canção brasileira”- 1980 Medalha de ouro na China, “Brasil terra de contrastes” – 1983 aplaudido no Lincon Center em Nova Iorque, “O novo Brasil” – 1990 “Award Festival Industrial” de Chicago pelo seu último trabalho.

Vale lembrar que o acervo Jean Manzon é um dos maiores patrimônios cinematográficos de preservação da história e da memória no Brasil e em toda América Latina produzido por um só artista.

Colaborou com a agência Magnum e atuou como diretor provisório da revista Paris Match de 1968 a 1972. Faleceu em Monsaraz, Portugal em 1990.

Seu acervo de 8300 negativos 6×6, do período de 1946 a 1990, bem como 752 documentários de sua autoria, encontra-se sob os cuidados da Cepar Cultural, em São Paulo.

[1]Casou-se duas vezes e teve dois filhos, Jean Pierre e Louise Charlotte Aimée.

Nome do produtor

(s/d)

História administrativa

Nome do produtor

(s/d)

Biografia

Nome do produtor

(s/d)

História administrativa

Nome do produtor

(s/d)

História administrativa

Nome do produtor

(s/d)

História administrativa

Nome do produtor

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Biografia

Nome do produtor

Nome do produtor

Nome do produtor

(1993 ?)

História administrativa

Nome do produtor

(s/d)

Biografia

Nome do produtor

(s/d)

Biografia

Nome do produtor

(1989 -)

História administrativa

Nome do produtor

(1976? -)

História administrativa

Empresa com sede no Rio de Janeiro, provavelmente fundada em 1976, teve seu funcionamento interrompido em algum momento, sendo reaberta em 1992.

Nome do produtor

(S/D)

História administrativa

Nome do produtor

(1928 - 2018)

Biografia

Paulista nascido no Bixiga em 1928, filho do alfaiate Antônio Pereira dos Santos (1897-1970) e da dona de casa Angelina Binari dos Santos (1900-1992), teve contato desde cedo com o cinema, já que seu pai tinha o hábito de leva-lo ao Cine Teatro Colombo, não raro passando tardes inteiras de domingo assistindo aos filmes em cartaz. Plantava-se a semente.
Durante a adolescência, Nelson participa de cineclubes e iniciativas de teatro amador. Em 1947, liga-se ao grupo Os Artistas Amadores, do qual fazem parte os atores Paulo Autran (1922-2007) e Madalena Nicol (1917-1996). Simultaneamente, desperta o seu público interesse pela política. Filia-se ao Partido Comunista Brasileiro, de onde sairia apenas em 1956. Ainda em 47, ingressa na carreira jornalística, sendo revisor do Diário da Noite. O dinheiro é utilizado para ajudar em casa e pagar a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, a na época famosa Academia do Largo São Francisco. Mesmo que o estudo na área não tenha o marcado consideravelmente, ficava feliz de frequentar o mesmo espaço acadêmico outrora desfrutado por Castro Alves, um dos escritores que mais o influenciou. Nelson mantém a seara jornalística como atividade mesmo após ingressar no cinema. Atua como redator no Diário Carioca (1956-1958) e no Jornal do Brasil (1958-1969), revelando paixão pelas palavras. Mas, em 1949, empreende uma viagem à França que define os rumos de sua vocação cinematográfica. Frequenta a Cinemateca Francesa, de Henri Langlois, e toma contato com a efervescência cultural pós-guerra em Paris. Foram dois meses imprescindíveis.

Logo ao retornar ao Brasil, realiza seu primeiro filme. Juventude (1950) é um documentário média-metragem em 16mm sobre diversos trabalhadores da cidade de São Paulo, destinado ao Festival da Juventude, encontro de estudantes comunistas na Berlim Oriental. Essa produção teve o negativo perdido, mas, segundo o próprio Nelson, configura um evento vital, pois a partir dela houve a descoberta definitivamente do cinema. Imediatamente após, veio um documentário inacabado, o que encerrou a espécie de prólogo amador de uma carreira que rapidamente se tornaria profissional. Decidido a mergulhar profundamente na experiência cinematográfica, Nelson atua como assistente de direção em Balança, Mas Não Cai (1952), de Paulo Vanderlei, O Saci (1953), de Rodolfo Nanni, e Agulha no Palheiro (1953), de Alex Viany. A partir de 1953, fixa residência no Rio de Janeiro, cidade em que os contrastes sociais gritam cotidianamente, onde Nelson encontra mais correspondência aos seus ideais políticos e artísticos. Bem diferente do cinema realizado em São Paulo, pela Vera Cruz, cuja preocupação com a qualidade era primordial, Nelson quer mostrar na telona as aspirações do povo, suas histórias e a luta de uma gente que pena para viver num país desigual e cheio de contradições.
[...]

A última ficção de Nelson Pereira dos Santos para o cinema é Brasília 18% (2006). Protagonizada por Carlos Alberto Riccelli e Malu Mader, fala sobre os bastidores de uma investigação pericial que pode implicar questões de cunho político. A partir dele, o mestre se dedica aos documentários, primeiro, com Português, a Língua do Brasil (2009), e, segundo, debruçando-se duplamente sobre a obra de outro gênio da raça, o maestro Tom Jobim, com A Música Segundo Tom Jobim (2012) e A Luz do Tom (2012). Em 2006, Nelson se torna o primeiro cineasta a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Era dele o lugar de número sete, que pertencera a Sergio Correia da Costa e cujo patrono era Castro Alves. Durante 49 anos, foi casado com a antropóloga Laurita Andrade Sant’Anna dos Santos, que faleceu em junho de 1999. Internado no Hospital Samaritano, na zona sul carioca, para o tratamento de uma pneumonia, Nelson foi diagnosticado com um câncer agressivo no fígado. Ele morreu aos 89 anos, deixando um legado de valor incalculável ao cinema e à arte do Brasil.

Nome do produtor

(1938 -)

Biografia

O cineasta brasileiro Walter Lima Junior nasceu na cidade de Niterói em 26 de novembro de 1938. Formou-se em Direito na Universidade Federal Fluminense. Começou sua carreira escrevendo críticas para jornais diários. Em 1963, conheceu Glauber Rocha, que o convidou para fazer assistência de direção em Deus e o Diabo na Terra do Sol. Seu primeiro filme longa-metragem foi Menino de Engenho, em 1965, uma adaptação do romance de José Lins do Rego. Também atuou na direção de diversos documentários para a televisão brasileira, na década de 70, tendo produzido para os programas Globo Shell e Globo Repórter.

Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Lima_Jr; https://tverealidade.facom.ufba.br/coloquio%20textos/Ana%20Claudia%20resende.pdf Acesso em 23/11/2023.

História arquivística

A partir de 2002, parte do acervo foi transferido, em regime de comodato, para as dependências do Arquivo Nacional, que passou a ser responsável pela guarda e conservação não só dos filmes transferidos pela Cinemateca do MAM, mas também de vários outros que não constavam do acervo original dessa Cinemateca.

Em 2008, os filmes atribuídos à Companhia Vale do Rio Doce, ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem e ao Ministério de Exército foram autonomizados, sendo classificados como fundos específicos, recebendo os respectivos códigos de referência (ver especialmente a correspondência e despachos contidos no processo 00320.000256/2002).

Em 2009, foram autonomizados os seguintes registros: Dueto Produções e Publicidade Limitada (proc. 00320.000276/2003), Jorge Ferreira Durán Parra (proc. 00320.000134/2009), Marcelo Ferreira Mega (proc. 00320.000464/2002), Silvio César Coutinho (proc. 00320.000050/2007).

Em 2010, foram autonomizados: Aquarela Produções Culturais Ltda (23/06); Bernardo de Lima Borges Bernardes (14/12); BSB Cinema Produções Ltda (06/03); Cleumo Segond Carvalho Cruz (09/07); Eduardo Vaisman (20/09); Elizabeth Versiani Formaggini (18/06); José Antônio dAndréa Espinheira (23/06); Maria José de SantAnna Alvarez (18/08); Maria Luíza Aboim (16/12); Nevile Duarte Almeida (20/08); Orlando de Salles Senna (13/07); Regina Helena Machado (19/08); Roberval Duarte de Araújo (09/07).
Em 2011: Antonio do Nascimento Moreno (01/08); Arturo Ricardo Uranga Zinny (15/12); Dream Vision Film and Video Production Ltda (01/08); Hilton Kauffmann (23/09); Julio Graber (17/10); Raccord Produções Artísticas e Cinematográficas Limitada (23/09); Ricardo Moniz Barreto de Aragão (02/08); Rosário Produções Cinematográficas e Audiovisuais Limitada (15/08); Toscana Audiovisual Limitada (23/09); VF Produções de Arte Limitada (02/09); Victor Hugo de Almeida (19/12);.
Em 2012: Isabella Cerqueira Campos (25/03);
Em 2014: Moyses Weltman (23/12);
Em 2016: Alfredo Luiz Porto de Britto 2016 (10/03).
Em 2017: Coevos Filmes Limitada (22/08); Orlando Bomfim Netto (03/08); Plantel Teleducação Limitada (03/08).
Em 2018: A e B Produções Limitada (06/03); Adolfo Lachtermacher (09/03); Ana Maria Portinho Magalhães (09/03); Bacuri Produções Limitada (07/03); Brasiliana Produções Artísticas Limitada (12/03); Braz Chediak (12/03); Conceito A em Audiovisual Limitada (09/03); Grupo Novo de Cinema e TV Limitada (06/03); Hubert Hervé Perrin (05/03); Luiz Fernando Carvalho de Almeida (09/03); Mac Comunicação e Produção Limitada (12/03); Made for TV Limitada (07/03); Mapa Filmes Limitada (02/03); Maria Zilda Bethlem (23/01); Meios de Produção e Comunicação Limitada (12/03); MP2 Produções Limitada (23/01); Murilo de Navarro Salles (05/03); Palmares Produções e Jornalismo Limitada (12/03); Paulo Roberto de Souza Martins (06/03); Produções Cinematográficas R. F. Farias Limitada (12/03); Radiante Filmes Limitada (05/03); Silvio Pirôpo Da-Rin (05/03); Sky Light Cinema Foto e Art Limitada (07/03); Sylvio Back (09/03); Taiga Filmes e Vídeo Limitada (09/03); Trópicos Arte e Comunicação Limitada (05/03); TV Zero Produções Audiovisuais Limitada (02/03); Vemver Comunicação e Difusão Limitada (08/03); Vitória Produções Cinematográficas Limitada(05/03); Vladimir Carvalho da Silva (12/03); Ypearts Audiovisual Limitada (06/03).

Procedência

Corisco Filmes Limitada - 2005 - comodato - 44
Coutinho, Silvio César - 2007 - comodato - 10
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 9
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 18
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 26
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 28
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 33
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 38
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 44
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 47
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 49
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 52
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 57
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 58
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 61
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 62
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 63
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 64
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 68
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 69
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 70
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 79
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 80
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 81
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 83
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 85
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 87
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 90
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 92
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 97
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 98
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2002 - comodato - 100
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 12
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 20
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 25
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 28
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 31
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 35
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 36
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 44
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 45
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 51
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 52
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 53
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 55
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 56
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 57
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 58
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 59
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 60
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 61
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 62
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 63
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 64
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 72
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 74
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 75
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 77
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 81
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2003 - comodato - 83
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2004 - comodato - 7
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2004 - comodato - 11
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2004 - comodato - 12
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2004 - comodato - 13
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2004 - comodato - 14
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2004 - comodato - 15
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2004 - comodato - 18
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2004 - comodato - 20
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2004 - comodato - 24
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2004 - comodato - 29
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2005 - comodato - 20
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2005 - comodato - 21
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2005 - comodato - 26
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2005 - comodato - 28
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2005 - comodato - 30
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2005 - comodato - 31
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2005 - comodato - 32
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2005 - comodato - 34
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2005 - comodato - 35
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cinemateca - 2005 - comodato - 36
Niemeyer, Alexandre - 2003 - comodato - 80
Regina Filmes Ltda - 2005 - comodato - 13
Regina Filmes Ltda - 2005 - comodato - 14
Regina Filmes Ltda - 2005 - comodato - 15
Regina Filmes Ltda - 2005 - comodato - 16
Regina Filmes Ltda - 2005 - comodato - 17
Regina Filmes Ltda - 2005 - comodato - 18
Regina Filmes Ltda - 2005 - comodato - 19
Regina Filmes Ltda - 2006 - comodato - 4
Vianna, Bruno Caldas - 2003 - comodato - 54
Vieira, Maria Zilda Bethlem - 2006 - comodato - 17

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Os seguintes acervos, oriundos da Cinemateca do MAM, ainda fazem parte deste conjunto: Atlântida Cinematográfica (Produções Severiano Ribeiro), Antonio Carlos Fontoura (Canto Claro), Breno Kuperman, Carlos Alberto Prates Correia (Sertaneja de Cinema), Carlos Moletta, Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, Eunice Gutman (Cine Qua Non), Fundação Getúlio Vargas,, I. Rozemberg, Júlio Graber, Luis Carlos Barreto (LC Barreto Produções), Luis Carlos Pretti (Grupo Câmera), Murilo Sales, Ney Sroulevich (Caribe), Noilton Nunes (Lente Produções), Octávio Bezerra, Olney São Paulo, Paulo Cesar Seraceni (Shater Produções Artísticas Ltda), Paulo Roberto Martins, Persin Perri Produções, Regina Berardo, Régis Furtado, Roberto Moura (Corisco Filmes), Rosemberg Cariry, Sergio Péoz, Suzana Amaral (Raiz Produções), Tuna Espinheira, Walter Lima Junior, Wanda Weltman.
Além destes, os seguintes acervos privados, que não faziam parte da Cinemateca do MAM, e ainda mantêm-se anexados ao fundo/coleção Cinemateca: Bruno Vianna, Carlos Amaral Fonseca, Edison Plá, Família Frontin-Werneck, Joaquim Vaz de Carvalho,, Luiz Fernando de Carvalho, Mario Lago, Paula Alves, Paulo Potiguara, Ricardo Pinto e Silva, Sergio Santos, Waldo Ferreira da Silva.
Os seguintes acervos públicos também estiveram anexados a este fundo: Banco do Brasil/Carteira de Comércio Exterior (CACEX), Confederação Brasileira de Futebol, Rede Federal de Armazéns Ferroviários S. A. (AGEF) e TV Educativa.

Avaliação, selecão e temporalidade

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Identificado

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Com restrição - Necessidade de autorização

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

  • português do Brasil

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de pesquisa

Área de fontes relacionadas

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Área de notas

Nota

História administrativa / biografia
As atividades do Setor Cinematográfico do Museu de Arte Moderna foram iniciadas em 1955, com exibições mensais de filmes no auditório da Associação Brasileira de Imprensa. Em 1957, esse Setor transformou-se em Cinemateca, passando a cuidar também da guarda e preservação de filmes, quando então foi criada uma biblioteca e um Setor de Documentação e Pesquisa, com a decorrente intensificação da sua programação e a edição de um boletim periódico.
Ao longo da sua existência, essa Cinemateca firmou-se como um centro de referência da memória do cinema brasileiro e mundial, não só para o público, como também para pesquisadores do Brasil e do exterior. As sessões realizadas em seu auditório mantêm uma linha de programação voltada para a divulgação das mais variadas obras e dos diversos ciclos da história do cinema e foram fundamentais para a formação e renovação de várias gerações de espectadores e inúmeros críticos e realizadores.
Seu acervo filmográfico, com cerca de 23 mil rolos, constitui-se numa fonte permanente para as mostras de diversos festivais e para as consultas de instituições nacionais e internacionais.
A Cinemateca atua também no campo da conservação de filmes, o que possibilitou a recuperação de inúmeros títulos brasileiros, fundamentais para a construção e manutenção da memória cinematográfica do país. É associada à FIAF (Federação Internacional de Arquivos de Filmes), órgão que congrega as cinematecas de todo o mundo e viabiliza intercâmbios institucionais e internacionais.
Em 1964 foi iniciado um programa de cursos na Cinemateca, realizados no Bloco Escola, essenciais para a formação dos cineastas e técnicos que viriam a integrar a segunda e terceira gerações do Cinema Novo.
Entre 1966 e 1974, a instituição também contou com um estúdio de som e moviolas, que foram utilizados em diversas produções da nossa cinematografia. Entre os filmes que foram montados na Cinemateca, podemos citar \"Macunaima\", de Joaquim Pedro de Andrade, \"O bravo guerreiro\", de Gustavo Dahl, \"O anjo nasceu\", de Julio Bressane e \"Na boca da noite\", de Walter Lima Junior. A Cinemateca também preparou mostras e integrou mostras de diversos festivais nacionais e internacionais de cinema começando com o FIF (Festival Internacional do Filme), em 1965 e seguindo até os dias de hoje, com o FestRio, o Rio Cine, o Festival de Brasília, o Festival de Gramado e o Festival do Rio, entre outros.
Com a extinção da Embrafilme, em 1991, a Cinemateca passou a ser depositária de grande parte das cópias dos filmes produzidos por aquela instituição.

Nota

Responsável da descrição
Cyntia Mendes Aguiar

Nota

Unidade Custodiadora
Coordenação de Documentos Audiovisuais e Cartográficos - CODAC

Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero

Área de controle da descrição

Identificador da entidade custodiadora

BR RJANRIO

Regras ou convenções utilizadas

Status

Final

Nível de detalhamento

Completo

Datas de criação, revisão, eliminação

Idioma(s)

  • português do Brasil

Fontes

Nota do arquivista

Crédito
Imagens em movimento (1982-2008):
Agnaldo Neves Santos (1983 a 1991); Ana Maria de Lima Brandão (1993 a 1996);
Clóvis Molinari Júnior (1982 a 1987 e 1992 a 2007); Elizabeth Trizuzzi (1985 a 1991); José Ivan Calou Filho (1997 a 2001); Marcus Vinicius Pereira Alves (1982 a 1986 e 1993 a 2008); Maria Amélia Gomes Leite (1991 a 1995); Mariana Lambert Passos Rocha (2006 a 2008); Túlio Alexandre Saeta (2001 a 2006).

Nota do arquivista

Agradecimentos
A todos os estagiários e terceirizados que colaboraram na organização e tratamento do acervo ao longo do tempo

Zona da incorporação

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